215 research outputs found

    Abrindo a porteira: a relação dos sistemas de produção com a comercialização e a transformação, num enfoque de pesquisa-desenvolvimento.

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    Busca-se apresentar o interesse cientifico para aprofundar a relacao entre sistemas de producao e sistemas de comercializacao e transformacao, com vista a planejar e realizar acoes mais eficientes de pesquisa apra o desenvolvimento rural. A primeira parte do trablaho trata da evolucao dos enfoques ta pesquisa em sistemas de producao, como fundamento para a inclusao das nacoes de sistema de comercializacao e de trasformacao na implementacao da P.D. Na segunda parte, frisam-se os motivos da aplicacao deste enfoque ao caso da agricultura familiar nordestina. Finalmente, na terceira parte, descreve-se em grandes linhas uma metodologia de estudo sobre circuitos de comercializacao e oportunidades de agregacao devalor para os produtos da agricultura familiar, atualmente desenvolvida pela EMBRAPA-CPATSA

    Cadeia produtiva de melĂŁo do Nordeste.

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    O estudo da cadeia produtiva do melao na regiao Nordeste se baseou na metodologia do diagnostico rapito dos circuitos de comercializacao, na metodologia "Dephi", no levantamento de dados estatisticos, em entrevistas com os principais agentes envolvidos, do produtor ate o consumidor, em vistas de campo e as feiras. No Brasil, a producao de melao se concentra na regiao Nordeste, de modo especial nos Estados do RN, BA, CE, PE e PB, os quais, conjuntamente, tem respondido, nos ultimos anos, por mais de 89% da oferta de melao, e em 1996, totalizaram uma area plantada de 9.800 hectares. Dentro da estrutura produtiva, ocorre uma diferenciacao do perfil dos produtores de melao em grandes e medias empresas, pequenas empresas e pequenos e medios produtores. Observou-se que o polo RN/CE se caracteriza pela existencia de grandes e medias empresas com modernas tecnologias, equipamentos importados para irrigacao, fertirrigacao, processamento de embalagem, classificacao de frutos, alta produtividade apresenta alta competitividade, jnto aos mercados interno e externo. As grandes e medias empresas sao responsaveis por mais de 90% da producao do polo RN/CE. Cerca de 80% das pequenas empresas tambem estao situadas neste polo com o custo de producao menor, pois nao apresentam os custos administrativos das grandes e medias empresas. Os pequenos e medios produtores representam a maioria dos envolvidos com a producao do melao no Vale do Sao Francisco. Estes frequentemente plantam em parceria com comerciantes de insumos ou com atravessadores e possuem baixo nivel tecnologico. A producao de melao do Nordeste, basicamente esta voltada, em mais de 50%, para o mercado interno, mesmo nas grandes empresas. Como atributo de mercado, e grande a preferencia por "frutos doces"(alto teor de solidos soluveis, brix). As organizacoes de comercializacao tem acumulado a maior fracao do capital circulante no agronegocio do melao (85%). Ha como excecao o caso das grandes empresas, que dispoem de infra-estrutura de comercializacao. Os principais pontos de estrangulamento no processo produtivo sao: o uso inadequado de tecnologias; a falta de cultivares com boa resistencia as pragas e as doencas e de boa qualidade comercial; a ausencia do manejo integrado de pragas; a ausencia de manejo adequado na pos-colheita; a ausencia de organizacao dos pequenos e medios produtores, principalmente para comercializacao e aquisicao de financiamentos para custeios e investimentos; a instabilidade do mercado; as pessimas condicoes do sistema rodoviario e a falta de padronizacao da producao para o mercado interno. Estes aspectos permitiram a definicao das demandas tecnologias e nao tecnologicas, a serem implementadas a outro, medio e longo prazos

    A cadeia produtiva da uva de mesa do Nordeste do Brasil.

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    Caracterizacao da cadeia produtiva da uva; descricao da cadeia produtiva; analise de desempenho da cadeia produtiva; demandas prioritarias; proximos passos para a analise prognostica

    Cadeia produtiva da uva de mesa no Nordeste.

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    O estudo da cadeia de uva de mesa na regiao Nordeste, visando a identificacao das demandas tecnologias, se baseou na metodologia do diagnostico rapido dos circuitos de comercializacao, no levantamento de dados estatisticos, em entrevistas com os principais agentes envolvidos, do produtor ate o consumidor e em visitas de campo e as feiras. Dentre as tres principais regioes brasileiras de destaque no cultivo de parreiras (Sudeste, Sul e Nordeste), o sertao nordestino se sobressai pela expansao da area cultivada de uva de mesa fina, concentrando-se no submedio do Sao Francisco. Em 1996, 113.013 toneladas foram produzidas nessa regiao, representando 27% da producao nacionial e um volume de negocios acima de 90 milhoes de reais. Observou-se uma diversidade de produtores de uva de mesa representada em cinco categorias: pequenos agricultores nao especializados; pequenas e medias empresas. Essa tipologia permite identificar logicas distintas de manejo, assim como problemas e potencialidades especificas de cada categoria, no tocante a producao e comercializacao. Dos produtores de uva, 70% sao pequenos agricultores, embora detenham apenas 17% da area cultivada. O mercado brasileiro de uva de mesa, marcado nos ultimos anos por um forte crescimento, constitui atualmente o terceiro maior mercado mundial, superando o Japao e paises da Europa. 95% da producao de uva da regiao Nordeste e destinada para o mercado interno. A cadeia de comercializacao de uva envolve atacadistas, cooperativas e outras organizacoes da intermediacao como os supermercados, que estao ganhando importancia na regiao. Os principais pontos de estrangulamento na cadeis produtiva de uva sao: a predominancia de uva Italia, quando a demanda do mercado e por uva sem sementes ou por "compra casada", envolvendo tres variedades de diferentes coloracoes; as pessimas condicoes de conservacao da malha rodoviaria que implicam negativamente sobre os custos de comercializacao e na qualidade da uva; o elevado custo de producao da regiao (em torno de R$ 400,00/ t); a ausencia de barreiras fitossanitarias; a falta de padronizacao da producao; e a ausencia de organizacao dos pequenos e medios produtores, principalmente para comercializacao e aquisicao de financiamentos para custeios e investimentos. Estes aspectos permitiram a definicao das demandas tecnologicas e nao tecnologicas, a serem implementadas a curto, medio e longo prazos

    Nut production in Bertholletia excelsa across a logged forest mosaic: implications for multiple forest use

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    Although many examples of multiple-use forest management may be found in tropical smallholder systems, few studies provide empirical support for the integration of selective timber harvesting with non-timber forest product (NTFP) extraction. Brazil nut (Bertholletia excelsa, Lecythidaceae) is one of the world’s most economically-important NTFP species extracted almost entirely from natural forests across the Amazon Basin. An obligate out-crosser, Brazil nut flowers are pollinated by large-bodied bees, a process resulting in a hard round fruit that takes up to 14 months to mature. As many smallholders turn to the financial security provided by timber, Brazil nut fruits are increasingly being harvested in logged forests. We tested the influence of tree and stand-level covariates (distance to nearest cut stump and local logging intensity) on total nut production at the individual tree level in five recently logged Brazil nut concessions covering about 4000 ha of forest in Madre de Dios, Peru. Our field team accompanied Brazil nut harvesters during the traditional harvest period (January-April 2012 and January-April 2013) in order to collect data on fruit production. Three hundred and ninety-nine (approximately 80%) of the 499 trees included in this study were at least 100 m from the nearest cut stump, suggesting that concessionaires avoid logging near adult Brazil nut trees. Yet even for those trees on the edge of logging gaps, distance to nearest cut stump and local logging intensity did not have a statistically significant influence on Brazil nut production at the applied logging intensities (typically 1–2 timber trees removed per ha). In one concession where at least 4 trees ha-1 were removed, however, the logging intensity covariate resulted in a marginally significant (0.09) P value, highlighting a potential risk for a drop in nut production at higher intensities. While we do not suggest that logging activities should be completely avoided in Brazil nut rich forests, when a buffer zone cannot be observed, low logging intensities should be implemented. The sustainability of this integrated management system will ultimately depend on a complex series of socioeconomic and ecological interactions. Yet we submit that our study provides an important initial step in understanding the compatibility of timber harvesting with a high value NTFP, potentially allowing for diversification of forest use strategies in Amazonian PerĂč

    Mitochondrial Substrate-Level Phosphorylation as Energy Source for Glioblastoma: Review and Hypothesis

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    Glioblastoma multiforme (GBM) is the most common and malignant of the primary adult brain cancers. Ultrastructural and biochemical evidence shows that GBM cells exhibit mitochondrial abnormalities incompatible with energy production through oxidative phosphorylation (OxPhos). Under such conditions, the mitochondrial F0-F1 ATP synthase operates in reverse at the expense of ATP hydrolysis to maintain a moderate membrane potential. Moreover, expression of the dimeric M2 isoform of pyruvate kinase in GBM results in diminished ATP output, precluding a significant ATP production from glycolysis. If ATP synthesis through both glycolysis and OxPhos was impeded, then where would GBM cells obtain high-energy phosphates for growth and invasion? Literature is reviewed suggesting that the succinate-CoA ligase reaction in the tricarboxylic acid cycle can substantiate sufficient ATP through mitochondrial substrate-level phosphorylation (mSLP) to maintain GBM growth when OxPhos is impaired. Production of high-energy phosphates would be supported by glutaminolysis-a hallmark of GBM metabolism-through the sequential conversion of glutamine -> glutamate -> alpha-ketoglutarate -> succinyl CoA -> succinate. Equally important, provision of ATP through mSLP would maintain the adenine nucleotide translocase in forward mode, thus preventing the reverse-operating F0-F1 ATP synthase from depleting cytosolic ATP reserves. Because glucose and glutamine are the primary fuels driving the rapid growth of GBM and most tumors for that matter, simultaneous restriction of these two substrates or inhibition of mSLP should diminish cancer viability, growth, and invasion

    The OpenMolcas Web: A Community-Driven Approach to Advancing Computational Chemistry

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    The developments of the open-source OpenMolcas chemistry software environment since spring 2020 are described, with a focus on novel functionalities accessible in the stable branch of the package or via interfaces with other packages. These developments span a wide range of topics in computational chemistry and are presented in thematic sections: electronic structure theory, electronic spectroscopy simulations, analytic gradients and molecular structure optimizations, ab initio molecular dynamics, and other new features. This report offers an overview of the chemical phenomena and processes OpenMolcas can address, while showing that OpenMolcas is an attractive platform for state-of-the-art atomistic computer simulations

    Studies of a Ring-Cleaving Dioxygenase Illuminate the Role of Cholesterol Metabolism in the Pathogenesis of Mycobacterium tuberculosis

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    Mycobacterium tuberculosis, the etiological agent of TB, possesses a cholesterol catabolic pathway implicated in pathogenesis. This pathway includes an iron-dependent extradiol dioxygenase, HsaC, that cleaves catechols. Immuno-compromised mice infected with a ΔhsaC mutant of M. tuberculosis H37Rv survived 50% longer than mice infected with the wild-type strain. In guinea pigs, the mutant disseminated more slowly to the spleen, persisted less successfully in the lung, and caused little pathology. These data establish that, while cholesterol metabolism by M. tuberculosis appears to be most important during the chronic stage of infection, it begins much earlier and may contribute to the pathogen's dissemination within the host. Purified HsaC efficiently cleaved the catecholic cholesterol metabolite, DHSA (3,4-dihydroxy-9,10-seconandrost-1,3,5(10)-triene-9,17-dione; kcat/Km = 14.4±0.5 ”M−1 s−1), and was inactivated by a halogenated substrate analogue (partition coefficient<50). Remarkably, cholesterol caused loss of viability in the ΔhsaC mutant, consistent with catechol toxicity. Structures of HsaC:DHSA binary complexes at 2.1 Å revealed two catechol-binding modes: bidentate binding to the active site iron, as has been reported in similar enzymes, and, unexpectedly, monodentate binding. The position of the bicyclo-alkanone moiety of DHSA was very similar in the two binding modes, suggesting that this interaction is a determinant in the initial substrate-binding event. These data provide insights into the binding of catechols by extradiol dioxygenases and facilitate inhibitor design

    Mitochondria function associated genes contribute to Parkinson's Disease risk and later age at onset

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    Mitochondrial dysfunction has been implicated in the etiology of monogenic Parkinson’s disease (PD). Yet the role that mitochondrial processes play in the most common form of the disease; sporadic PD, is yet to be fully established. Here, we comprehensively assessed the role of mitochondrial function-associated genes in sporadic PD by leveraging improvements in the scale and analysis of PD GWAS data with recent advances in our understanding of the genetics of mitochondrial disease. We calculated a mitochondrial-specific polygenic risk score (PRS) and showed that cumulative small effect variants within both our primary and secondary gene lists are significantly associated with increased PD risk. We further reported that the PRS of the secondary mitochondrial gene list was significantly associated with later age at onset. Finally, to identify possible functional genomic associations we implemented Mendelian randomization, which showed that 14 of these mitochondrial functionassociated genes showed functional consequence associated with PD risk. Further analysis suggested that the 14 identified genes are not only involved in mitophagy, but implicate new mitochondrial processes. Our data suggests that therapeutics targeting mitochondrial bioenergetics and proteostasis pathways distinct from mitophagy could be beneficial to treating the early stage of PD
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