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    Baixo peso ao nascer e fatores associados em gestantes em acompanhamento pré-natal no Sistema Único de Saúde

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    Orientadora: Profª Drª Doroteia A. HöfelmannDissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Alimentação e Nutrição. Defesa : Curitiba, 02/09/2021Inclui referênciasResumo: O peso ao nascer interfere na sobrevida, no período neonatal e pós-neonatal, além de influenciar no crescimento e desenvolvimento da criança, bem como apresentar reflexos na vida adulta. Crianças nascidas abaixo de 2.500g são consideradas com baixo peso pela Organização Mundial de Saúde (OMS), sendo esse um indicador relevante de saúde materno-infantil. Outro critério importante é considerar o peso ao nascer em relação à duração da gestação, o que permite identificar nascidos pequenos para idade gestacional (PIG). Objetivou-se analisar a prevalência de baixo peso ao nascer (BPN) e PIG e associação com características maternas e infantis, em gestantes usuárias do sistema público de saúde, de Colombo/PR. Inicialmente, as gestantes em acompanhamento pré-natal no Sistema Único de Saúde (SUS) foram entrevistadas no período de março de 2018 a novembro de 2019. Posteriormente, informação relativas ao parto foram extraídas das declarações de nascido vivo ou dos prontuários eletrônicos, entre setembro 2020 a janeiro de 2021. O BPN foi classificado para os nascidos com menos de 2.500g, e o PIG por meio do padrão de referência Intergrowth 21st. E as variáveis independentes foram: condições demográficas e socioeconômicas (idade, companheiro, cor/raça, escolaridade, trabalho remunerado, renda familiar e insegurança alimentar (IA)), perfil antropométrico (índice de massa corporal pré-gestacional, ganho de peso gestacional), antecedentes obstétricos (paridade), comportamento relacionado à saúde (tabagismo) e informações de nascimento (sexo do nascido vivo, prematuridade e gemelaridade). Foram estimadas razões de prevalência (RP) e respectivos intervalos de confiança 95% (IC95%) da associação entre os dois desfechos - BPN e PIG - e as variáveis de exposição, por meio de modelos multiníveis lineares generalizados de efeitos mistos, considerando família Poisson e link log. Participaram do estudo 604 gestantes, sendo que 557 (92,2%) tiveram informações relativas ao parto, resultando em 564 recém-nascidos, dos quais 14 gemelares. A maioria das gestantes tinha entre 20 e 34 anos (74,0%) com média de idade de 26 anos (±6,1). A prevalência de BPN (n=36) e de PIG (n=36) foi a mesma: 6,4% (IC95% 4,6-8,7). O BPN esteve associado: à IA moderada/grave na gestação (RP 4,89 IC95% 2,18-10,94); à gemelaridade (RP 6,06 IC95% 2,70-13,59) e a prematuridade (RP 37,50 IC95% 16,25-86,55). Após análise ajustada o BPN permaneceu associado à IA moderada/grave na gestação (RP 5,22 IC95% 2,24-12,21), a eutrofia pré-gestacional (RP 0,24 IC95% 0,07-0,80), e à prematuridade (RP 37,74 IC95% 15,02-94,87). A prevalência de PIG foi maior entre as gestantes com maior escolaridade (RP 1,60 IC95% 1,08-2,37), gemelaridade (RP 8,16 IC 95% 3,62-18,38) e prematuridade (RP 7,48 IC95% 3,84-14,58). Após análise ajustada a escolaridade (RP 1,65 IC95% 1,02;2,66), a insegurança alimentar moderada/grave (RP 2,84 IC95% 1,16;6,98) e a prematuridade (RP 5,86 IC95% 2,31;14,89) estiveram associadas ao PIG. Por fim, os resultados permitiram identificar grupos de risco prioritários para ações relacionadas ao BPN e PIG, especialmente as mulheres em IA moderada/grave, e em gestações múltiplas ou prematuras.Abstract: Birth weight affects survival in neonatal and post-neonatal period, in addition to influencing the growth and development of the child and effects on adult life. Children born below 2,500g are considered underweight by the World Health Organization (WHO), which is a relevant indicator of maternal and child health. Another important criterion is to consider birth weight in relation to gestational age, which identifies born small for gestational age (SGA). This study aimed to analyze the prevalence of low birth weight (LBW) and (SGA) in association with maternal and child characteristics, in pregnant women using the public health service in the city of Colombo/PR. Initially, pregnant women in prenatal care in the Unified Health System (SUS) were interviewed from March 2018 to November 2019. Subsequently, information about the birth was extracted from live birth declarations or electronic medical records, among September 2020 to January 2021. The LBW was classified for those born with less than 2,500g and SGA through Intergrowth 21st reference standard. And the independent variables were: demographic and socioeconomic conditions (age, race, partner, education, work, family income and food insecurity (FI)), anthropometric profile (pre-pregnancy body mass index, gestational weight gain and parity), health-related behaviors (smoking) and birth information (baby gender, prematurity, twin pregnancy and newborns weight). Prevalence ratios (PR) and 95% confidence intervals (CI 95%) of the association between the two outcomes and exposure variables were through generalized multilevel linear mixed effects models, as Poisson family and link log. A total of 604 pregnant participated in the study, with 557 (92.2%) considered eligible, resulting in 564 babies, of which 14 were twins. Most pregnant women were between 20 and 34 years (74.0%) with a mean age of 26 years (±6.1). The prevalence of FI was 43.8%, and 7.1% had moderate/severe FI. The prevalence of LBW (n=36) and SGA (n=36) was the same: 6.4% (CI95% 4.6-8.7). Newborns whose mothers had moderate/severe FI (PR 4.89 CI95% 2.18-10.94); twins (PR 6.06 CI95% 2.70-13.59) or premature (PR 373.50 CI95% 16.25-86.55) there are a higher prevalence of LBW. After adjusted analysis, LBW remained associated with moderate/severe FI (PR 5.22 CI95% 2.24-12.21) and prematurity (PR 37.74 CI95% 15,02-94.87). The prevalence of SGA was higher among pregnant women with moderate/severe FI (PR 2.41 CI95% 0.85-6.78), twins (PR 8.16 CI95% 3.62-18.38); and premature (RP 7.481 CI95% 3.84-14.58) and education (PR 1.60 CI95% 1.00-3.29). The prevalence of SGA in adjusted analysis left to be significant for education, food security and twinning, therefore it was associated with prematurity (PR 5.86 CI95% 2.31-14.89). Priority risk groups were identified for actions related to LBW and SGA, especially women in moderate/severe FI, and in multiple or premature pregnancies

    Os fins da pena

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    Orientador: Juarez Cirino dos SantosMonografia (especialização) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Jurídicas, Curso de Especialização em Direito Penal e CriminologiaO presente traballho tem por objetivo demonstrar que os fins declarados da pena criminal não são cumpridos, ou seja, o fundamento para sua aplicação não é encontrado na realidade, talvez nunca tenha sido. Analizaram-se, primeiramente cada teoria individualmente, apontando os seus percurssores, elementos principais bem como as principais críticas geralmente feitas pelos estudiosos. As Teorias são: teoria absoluta; teoria utilitarista, nas suas duas finalidades: teoria da prevnção geral (positiva e negativa) e teoria da prevenção especial (positiva e negativa); teoria eclética. A partir desta assunto, constatou-se que os fins propostos pela pena, como a ressocialização do condenado, não são encontrados na realidade, o que pode ser observado pelos altos índice de criminalidade, bem pelo clamor constante da sociedade por segurança. Por sua vez os legisladores e políticos utilizam-se desse pedido deseperado da sociedade para propor projetos incoerentes com a realidade e com os estudos científicos, a constução de mais penitenciárias, aumento nos limites das penas já existentes e a cirminalização de novas condutas, criando uma ilusão na sociedade de que algo está sendo feito em seu favor. Ocorre que tais medidas não reduzem a criminalidade, asm ao contrário, afetam outros elementos com o aumento do controle social e violação à dignidade da pessoa humana, entre outros. Na verdade, a pena persiste da maneira que se vislumbra atualmente, com o objetivo não declarado e bem antigo, que é a preservação do modo de produção capitalista, com a proteção daqueles integrados ao sistema e coma neutralização da massa excluída, ou seja, mantém e reproduz a desigualdade social

    Heike Monogatari como exemplar do gênero épico e suas influências na cultura japonesa

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    Monografia (graduação)—Universidade de Brasília, 2013.O presente trabalho é um estudo comparado entre a Ilíada e o Heike Monogatari. Espera-se, com tal comparação, traçar semelhanças entre o épico grego e a narrativa japonesa a fim de melhor compreender sua origem, temas e influências. O ponto de partida é a classificação do “épico” como gênero literário, desde sua definição clássica ocidental até um conceito amplo de gênero do qual o Heike Monogatari faria parte. Para tanto, foi feita uma análise das diferenças e similaridades entre as obras grega e japonesa, tais como difusão oral, fundo histórico e influência na sociedades – com destaque para o impacto sociocultural da Ilíada na Grécia e a contribuição do Heike Monogatari para a formação do Bushidō no Japão. ___________________________________________________________________________ ABSTRACTThe present work is a comparative study between the Iliad and the Heike Monogatari. The goal of such comparison is to draw similarities between the Greek epic and the Japanese narrative in order to better understand its origins, themes and influences. The starting point is the classification of “epic” as a literary genre, from its classical Western definition to a broader concept of genre, one which the Heike Monogatari would be a part of. Therefore, it was made an analysis of the differences and similarities between the Greek and Japanese works, such as oral transmission, historical background and influence in society – especially the sociocultural impact of the Iliad in Greece and the Heike Monogatari's role in the formation of Bushidō in Japan

    Susceptibility Patterns of Staphylococcus Aureus Biofilms in Diabetic Foot Infections

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    BACKGROUND: Foot infections are a major cause of morbidity in people with diabetes and the most common cause of diabetes-related hospitalization and lower extremity amputation. Staphylococcus aureus is by far the most frequent species isolated from these infections. In particular, methicillin-resistant S. aureus (MRSA) has emerged as a major clinical and epidemiological problem in hospitals. MRSA strains have the ability to be resistant to most β-lactam antibiotics, but also to a wide range of other antimicrobials, making infections difficult to manage and very costly to treat. To date, there are two fifth-generation cephalosporins generally efficacious against MRSA, ceftaroline and ceftobripole, sharing a similar spectrum. Biofilm formation is one of the most important virulence traits of S. aureus. Biofilm growth plays an important role during infection by providing defence against several antagonistic mechanisms. In this study, we analysed the antimicrobial susceptibility patterns of biofilm-producing S. aureus strains isolated from diabetic foot infections. The antibiotic minimum inhibitory concentration (MIC) was determined for ten antimicrobial compounds, along with the minimum biofilm inhibitory concentration (MBIC) and minimum biofilm eradication concentration (MBEC), followed by PCR identification of genetic determinants of biofilm production and antimicrobial resistance. RESULTS: Results demonstrate that very high concentrations of the most used antibiotics in treating diabetic foot infections (DFI) are required to inhibit S. aureus biofilms in vitro, which may explain why monotherapy with these agents frequently fails to eradicate biofilm infections. In fact, biofilms were resistant to antibiotics at concentrations 10-1000 times greater than the ones required to kill free-living or planktonic cells. The only antibiotics able to inhibit biofilm eradication on 50 % of isolates were ceftaroline and gentamicin. CONCLUSIONS: The results suggest that the antibiotic susceptibility patterns cannot be applied to biofilm established infections. Selection of antimicrobial therapy is a critical step in DFI and should aim at overcoming biofilm disease in order to optimize the outcomes of this complex pathology

    A OBRIGAÇÃO ALIMENTÍCIA EM ÉPOCA DE CORONAVÍRUS – A REDUÇÃO DA PRESTAÇÃO ALIMENTÍCIA EM DECORRÊNCIA DA COVID-19

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    Analisar e compreender como a pandemia do novo coronavírus (COVID-19) interfere nas ações de família e, especificamente, na obrigação de prestar alimentos, devido a queda na economia que assola o país, sendo recorrente a falta de trabalho e a diminuição da renda. Diante disso, os alimentandos passaram a recorrer ao poder judiciário para alegar parcial ou total possibilidade de prestar a devida obrigação. Entretanto, tais fatos não justificam o não cumprimento da obrigação, sem uma ação judicial de Revisional de Alimentos, através desta o judiciário irá analisar possíveis alterações que ocorreram na vida das partes, para uma decisão favorável ou não. Vale ressaltar que em tempos de pandemia a necessidade de alimentos é ainda maior do que outrora, sendo necessário que as partes usem do bom senso para não prejudicar o outro lado, chegando a um acordo amigável sem prejuízo para nenhum dos lados. Apesar de ser uma ação de alimentos, esta não tem como finalidade apenas alimentação, mais também tudo aquilo que um indivíduo necessita para uma vida digna, desde suas necessidades básicas e outros direitos elencados na nossa Constituição Federal. Trazendo ênfase também à prisão domiciliar daqueles que não cumpram com sua obrigação e permaneçam em mora. À vista disso, as possibilidades e necessidades passaram, com mais exatidão, a ser pauta para definição de um valor mais justo para todas as partes, já que trata-se de uma situação preocupante e provisória. Por fim, assimilar o entendimento e a laboração do poder judiciário antes e depois do isolamento social

    Molecular Typing, Virulence Traits and Antimicrobial Resistance of Diabetic Foot Staphylococci

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    Diabetes mellitus is a major chronic disease that continues to increase significantly. One of the most important and costly complications of diabetes are foot infections that may be colonized by pathogenic and antimicrobial resistant bacteria, harboring several virulence factors, that could impair its successful treatment. Staphylococcus aureus is one of the most prevalent isolate in diabetic foot infections, together with aerobes and anaerobes

    APRENDIZAGEM, MENTORIA E CULTURA ORGANIZACIONAL DE APRENDIZAGEM: O ESTUDO DE CASO DA PERFORMANCE CONSULTORIA E AUDITORIA

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    Na literatura sobre aprendizagem organizacional, alguns autores (DONALDSON; ENSHER; GRANT-VALLONE, 2000; BOZEMAN; FEENEY, 2007) sinalizam para o fato de que existem ambientes organizacionais que são mais propícios do que outros em relação ao desenvolvimento de processos de aprendizagem. Outros pesquisadores (JOO; LIM, 2009) afirmam que os valores e crenças presentes numa cultura organizacional afetam como as pessoas reagem e se comportam em relação ao processo de aprendizagem organizacional. Ora, sendo a mentoria marcadamente uma modalidade de aprendizagem organizacional, pode-se presumir que a cultura organizacional é um forte elemento influenciador para que um contexto organizacional seja mais ou menos propício ao desenvolvimento da mentoria. Assim, o artigo tem como propósito investigar como a cultura organizacional influencia o processo de mentoria em uma organização de consultoria e auditoria. A abordagem da pesquisa empírica foi fundamentalmente qualitativa, tendo sido adotado o estudo de caso simples e a análise do discurso do sujeito coletivo (DSC), visando à interpretação dos achados empíricos. Como resultado e resposta ao problema dessa investigação constataram-se, na organização estudada, três categorias de valores que exercem forte influência no surgimento e desenvolvimento de mentorias, a saber: Valores ligados à valorização do desenvolvimento técnico-profissional, à valorização da interação social e à valorização do ser humano.  

    Continued vaccine breakthrough cases of serotype 3 complicated pneumonia in vaccinated children, Portugal (2016–2019)

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    Copyright © 2022 Silva-Costa et al. This is an open-access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution 4.0 International license.We previously reported that despite the use of pneumococcal conjugate vaccines (PCVs), vaccine serotypes remained important causes of pneumonia with pleural effusion and empyema (pediatric complicated pneumococcal pneumonia [PCPP]). We cultured and performed PCR on 174 pleural fluid samples recovered from pediatric patients in Portugal from 2016 to 2019 to identify and serotype Streptococcus pneumoniae. Most PCPP cases (n = 87/98) were identified by PCR only. Serotypes 3 (67%), 14, and 8 (5% each) were the most frequent. Vaccine breakthrough cases were seen among age-appropriately, 13-valent, PCV vaccinated children (median: 3 years, range: 17 months to 7 years), mostly with serotype 3 (n = 27) but also with serotypes 14 and 19A (n = 2 each). One breakthrough was seen with serotype 14 in an age-appropriately, 10-valent, PCV-vaccinated child and another with serotype 3 in a child to whom the 23-valent polysaccharide vaccine was administered. While the relative risk of serotype 1 PCPP decreased almost 10-fold from the period of 2010 to 2015 to the period of 2016 to 2019 (relative risk [RR] = 0.106), that of serotype 3 PCPP almost doubled (RR = 1.835). Our data highlight the importance of molecular diagnostics in identifying PCPP and document the continued importance of serotype 3 PCPP, even when PCV13 use with almost universal coverage could be expected to reduce exposure to this serotype. IMPORTANCE The use of conjugate vaccines against Streptococcus pneumoniae in children has led to substantial reductions in pneumococcal invasive disease. However, the reductions seen in each of the 13 serotypes currently included in the highest-valency vaccine approved for use in children (PCV13), were not the same. It is becoming clear that most vaccine breakthroughs worldwide involve serotype 3 and are frequently associated with complicated pneumonia cases, often with empyema or pleural effusion. Here, we show that despite almost universal PCV13 use, which would be expected to reduce vaccine serotype circulation and further reinforce vaccine direct protection, pneumococci and serotype 3 remain the major causes of pediatric complicated pneumonia. Molecular methods are essential to identify and serotype pneumococci in these cases, which frequently reflect vaccine breakthroughs. A broader use of molecular diagnostics will be essential to determine the role of this important serotype in the context of PCV13 use in different geographic regions.Partial support was received from the Fundação para a Ciência e a Tecnologia (PTDC/DTP-EPI/1555/2014) and from an investigator-initiated grant from Pfizer.info:eu-repo/semantics/publishedVersio
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