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    Ação do tacrolimus na pancreatite aguda experimental induzida pela arginina

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    OBJETIVO: verificar se o tacrolimus administrado em ratos, em vigência de pancreatite induzida pela L-Arginina, interfere nos níveis séricos da amilase e glicose e no padrão histológico do parênquima pancreático. MÉTODOS: quarenta ratos Wistar foram distribuídos em quatro grupos com 10 ratos cada. Grupo controle (C), grupo tacrolimus (T), grupo pancreatite (P) e grupo pancreatite-tacrolimus (PT). Foram avaliados os níveis séricos de amilase, glicose e tacrolimus e feitas avaliações histológicas do pâncreas, A indução de pancreatite foi feita pela inoculação de L-Arginina na dose de 500mg/100g de peso corporal por via intraperitoneal e o tratamento com tacrolimus na dose de 1ìg/kg por via subcutânea durante quatro dias. RESULTADOS: a amilasemia estava mais elevada (p=0,0000) nos grupos PT, T e P do que no grupo controle. A média do grupo PT foi maior (p=0,0009) que a do grupo T, mas não diferiu (p=0,6802) da média do grupo P. Entre os grupos P e T não houve diferença (p=0,2568). Não houve diferença nas médias de glicemia entre os grupos (p=0,4920) e os níveis séricos de tacrolimus foram similares nos grupos PT e T (p=0,7112). Não ocorreram alterações histológicas nos grupos T e C e não ocorreu hemorragia no pâncreas dos ratos dos grupos P e PT. No grupo P, em 30% não se observou edema, em 20% observou-se a forma leve e em 50%, a moderada; quanto à infiltração inflamatória, em 80% moderada e em 20% não ocorreu, e a atrofia do parênquima foi de 60% moderada e 40% acentuada. No grupo PT, houve ocorrência de edema, infiltração inflamatória e atrofia do pâncreas em todos os ratos. CONCLUSÃO: o tratamento pelo tacrolimus induziu aumento nos níveis séricos de amilase em ratos normais, não alterou a glicemia nem o padrão histológico do parênquima pancreático. Na vigência de pancreatite induzida pela L-Arginina o tacrolimus induziu edema, infiltração inflamatória e atrofia com maior gravidade no parênquima pancreático

    Immunosuppressive drugs and the gastrointestinal tract in renal transplant patients

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    Item does not contain fulltextGastrointestinal (GI) discomfort is common after renal transplantation and can be caused by the use of various immunosuppressive drugs. GI symptoms affect the quality of life, lead to an impaired graft survival and an increased mortality. Moreover, diseases and disturbances of the GI tract also affect the pharmacokinetics of immunosuppressive drugs. This review addresses the interaction between immunosuppressive agents and GI disorders. The GI tract is involved in the metabolism of several immunosuppressive drugs. Calcineurin inhibitors, mTor inhibitors, and corticosteroids are subjected to metabolism by the intestinal cytochrome P450 (CYP3A) and by the drug efflux pump ABCB1. Mycophenolate is partly metabolized in the stomach and intestine and undergoes enterohepatic recirculation. Gastrointestinal disturbances can lead to a modified exposure to immunosuppressive drugs. In the first and second part of this review, we focus on the role of the GI tract in the pharmacokinetics of the immunosuppressive drugs and how to adjust immunosuppressive therapy in patients with vomiting, need for tube feeding, delayed gastric emptying, intestinal resection, and diarrhea. In the third part, we review the GI adverse effects of the various immunosuppressive drugs, with special attention for diarrhea and dyspepsia. Finally, we discuss the effects of drugs used for relief of GI complaints on the exposure to immunosuppressive agents
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