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The medieval university : a memory
In this article, we intend to analyze in general, the origins of the medieval university, considering it as a new place, favorable to the knowledge that participated with the community interests and it was legitimally knew as a fundamental space by the laic and ecclesiastic government. In this study we have based in some studious writers who held good position studying about the medieval university as SAVIGNY (1844), VERGER (1973), STEENBERGHEN (198?) e NARDI (1996). We believe that the questions treated by the medieval theoretical and what these studying people try to put in relief don’t express only the individual worries, but inquietudes and questions that the society asked in this historic epoch. Through these questions, we look for the origins of University that in other ways is a meaning of asking for the reasons for its existence. But we see in this study a further reach, not only just a look over the medieval. Doing this, we judge to be referring questions concerned to the future too, not thinking that there are the same problems, but because we are talking about the same Institution. In this way, we will be able, at least, to verify how the wise men of that epoch built these spaces that continue being a proper and opportune space for the knowledge. With that when we study the origens of the medieval universities using the historiography and the medieval documents, we are, in the same manner, creating a new memory and a new space of knowledge, established by our problems and our daily relations
A universidade medieval : uma memória
Neste artigo pretendemos analisar, em linhas gerais, as origens da Universidade medieval, considerando-a como local novo, próprio do saber, que comungava com os interesses da comunidade e era, legitimamente, reconhecida como um espaço fundamental pelo governo laico e eclesiástico. Neste estudo nos basearemos em alguns estudiosos que se ocuparam das Universidades na Idade Média, como SAVIGNY (1844), VERGER (1973), STEENBERGHEN (198?) e NARDI (1996). Acreditamos que as questões tratadas pelos teóricos medievais e que esses estudiosos destacam não expressam preocupações individuais, mas inquietações e indagações que a sociedade fazia nessa época histórica. Por meio dessas questões, buscamos as origens da Universidade, o que é uma forma de indagar pela razão da sua existência. Mas, vemos nesse estudo um alcance maior do que um debruçar sobre as medievais. Ao assim fazermos, julgamos estar tangenciando questões que as perpassam hoje, não por achar que os problemas sejam os mesmos, mas por se tratar da mesma Instituição. Desse modo poderemos, ao menos, verificar como os homens de saberes daquela época construíram esse espaço que continua sendo um espaço próprio e oportuno para o conhecimento. Com isso, ao estudarmos as origens das Universidades medievais por meio da historiografia e de documentos medievais estamos, igualmente, criando uma nova memória e um novo espaço de saber estabelecido pelos nossos problemas e pelas nossas relações cotidianas.In this article, we intend to analyze in general, the origins of the medieval university, considering it as a new place, favorable to the knowledge that participated with the community interests and it was legitimally knew as a fundamental space by the laic and ecclesiastic government. In this study we have based in some studious writers who held good position studying about the medieval university as SAVIGNY (1844), VERGER (1973), STEENBERGHEN (198?) e NARDI (1996). We believe that the questions treated by the medieval theoretical and what these studying people try to put in relief don't express only the individual worries, but inquietudes and questions that the society asked in this historic epoch. Through these questions, we look for the origins of University that in other ways is a meaning of asking for the reasons for its existence. But we see in this study a further reach, not only just a look over the medieval. Doing this, we judge to be referring questions concerned to the future too, not thinking that there are the same problems, but because we are talking about the same Institution. In this way, we will be able, at least, to verify how the wise men of that epoch built these spaces that continue being a proper and opportune space for the knowledge. With that when we study the origens of the medieval universities using the historiography and the medieval documents, we are, in the same manner, creating a new memory and a new space of knowledge, established by our problems and our daily relations
Leis e sociedade : o bem-comum na alta idade média = Laws and society : the common property in high middle age
Analisa a relação existente ente a elaboração de leis e a construção de uma sociedade voltada para o bem comum, reportando-se ao período histórico da Alta Idade Média. Mostra que a identidade de uma sociedade também se constitui quando as leis são elaboradas e igualmente respeitadas e seguidas com eqüidade. Verifica de que maneira os indivíduos constroem suas relações de poder, governo e leis, elaborando seus laços sociais e suas características individuais e sociais
O conceito de contemplação na educação monástica medieval : reflexões sobre Bernardo de Claraval
Este artigo reflete sobre o pensamento de Bernardo de Claraval (1090-1153) a fim de compreender a dinâmica da educação monacal cisterciense e sua influência no processo educacional do século XII. À luz da história social, na primeira parte, apresenta alguns aspectos das estruturas sociais da cristandandade medieval ocidental, relacionando o contexto mais amplo com a proposta de reforma monacal cisterciense que encaminhou a Igreja para um momento importante frente ao poder temporal, com o papa Inocêncio III (1198-1216). Bernardo de Claraval tornou-se uma peça chave da reforma eclesial que estava em curso na sua época. Seus sermões revelam a dinâmica entre ação e contemplação e, por meio delas, podemos perceber a influência do autor na direção da sociedade, propondo valores como fé e amor autênticos, consciência de si, gosto pela pureza espiritual e a reafirmação da figura humana como imagem e semelhança de Deus. Essa visão humanista cristã e a valorização do conhecimento interior, como consciência de si, foram os fundamentos para o movimento místico desenvolvido pelos cistercienses. Por fim, o texto apresenta reflexões a respeito do Sermão sobre a Vigília do Natal para explicitar a devoção à humanidade de Jesus como uma das bases teológicas para a aprendizagem do itinerário de ascese para a contemplação, entendida como capacidade psíquica desenvolvida pelos monges para alcançar a unidade entre afetividade e razão.This article reflects on the thought of Bernard of Clairvaux (1090-1153) in order to understand the dynamics of the Cistercian monastic education and its influence in the educational process in century XII. In light of social history, the first part presents some aspects of the social structures of medieval christian west, relating the broader context with the Cistercian monastic reform proposal that forwarded the Church for an important moment against the temporal power, with Pope Innocent III (1198-1216). Bernardo of Clairvaux became a part key of the church reform that was in course, from the gregorian reform and has in contact with all the importants points of the conflicts politicians of its time. Its letters and its writhings disclose the dynamics between action and contemplation that if became its life and, by means of them, we can perceive the influence in the direction of the society, that if wants guided in the values of the authenticity of the love, conscience of itself, taste for the pureness spiritual and the affirmation of the dignity of the man as image and similarity of God. This vision Christian humanist and the valuation of the knowledge as conscience of itself, were the basis for the mystical movement developed by the Cistercians. Finally, the text presents reflections on the Sermon on the Vigil of Christmas to explain the devotion to the humanity of Jesus as one of the theological basis for learning the route of ascent to contemplation, as understood by the monks developed psychic ability to achieve affection and unity between reason
The concept of contemplation in medieval monastic education: reflections on Bernard of Clairvaux
Resum disponible en anglèsThis article reflects on the thought of Bernard of Clairvaux (1090-1153) in order to understand the dynamics of the Cistercian monastic education and its influence in the educational process in century XII. In light of social history, the first part presents some aspects of the social structures of medieval christian west, relating the broader context with the Cistercian monastic reform proposal that forwarded the Church for an important moment against the temporal power, with Pope Innocent III (1198-1216). Bernardo of Clairvaux became a part key of the church reform that was in course, from the gregorian reform and has in contact with all the importants points of the conflicts politicians of its time. Its letters and its writhings disclose the dynamics between action and contemplation that if became its life and, by means of them, we can perceive the influence in the direction of the society, that if wants guided in the values of the authenticity of the love, conscience of itself, taste for the pureness spiritual and the affirmation of the dignity of the man as image and similarity of God. This vision Christian humanist and the valuation of the knowledge as conscience of itself, were the basis for the mystical movement developed by the Cistercians. Finally, the text presents reflections on the Sermon on the Vigil of Christmas to explain the devotion to the humanity of Jesus as one of the theological basis for learning the route of ascent to contemplation, as understood by the monks developed psychic ability to achieve affection and unity between reason
APOGEU E CRISE DE UMA ÉPOCA: AS UNIVERSIDADES MEDIEVAIS
Neste artigo pretendemos analisar o surgimento das Universidades medievais no século XIII, sob dois aspectos bastante expressivos seja para a história e filosofia da Educação, seja para a compreensão da história do nascimento da sociedade burguesa. Com efeito, o estudo das origens dessa instituição permite-nos refletir sobre um movimento novo no processo educativo, bem como, dependendo do olhar com que se dirige a ele, verificar que esse novo também espelha o nascimento de novas relações sociais. Assim, nossa discussão procura apontar esses dois aspectos acerca do surgimento dessa instituição: a universidade como um novo espaço do saber, mas também, contemporânea e agente de uma nova relação social
A Educação de Luíza e Celestina para Influenciar os Homens
RESUMO: Este estudo tem por objetivo compreender e identificar como se desenvolve o processo educacional da mulher francesa no período de 1815 a 1848, bem como os agentes envolvidos, os valores assimilados e a amplitude da influência feminina na sociedade francesa no século XIX, através dos romances Memórias de Duas Jovens Esposas e Os Funcionários, de Honoré de Balzac. A educação das protagonistas Luíza de Chaulieu e Celestina Rabourdin revela que a mulher aprende, no convívio familiar e social, a realçar a beleza com uma toalete impecável, a utilizar o vestuário da última moda, a recepcionar convidados em seu salão, a freqüentar outros salões e a articular encontros com pessoas influentes e importantes com o intuito de alcançar os objetivos que almeja.ABSTRACT: The goal of this article is to comprehend and identify the educational developmental process of the French woman in the time frame between 1815 through 1848. Other objectives of this study include the feminine amplitude and influence in XIX century French society through two romantic works, The Memoirs of Two Young Wives and The Employees of Honoré de Balzac. The education of the protagonists, Luíza de Chaulieu and Celestina Rabourdin, reveals that through the family and social order the women learn to: accentuate beauty with an impeccable style of dress, utilize the latest fashions, entertain guests, visit others within appropriate protocol, and meet important and influencial people with the intention of reaching personal objectives
Preservação e difusão do conhecimento no medievo: aproximações entre Cassiodoro e D. Pedro
O objetivo deste artigo é analisar duas propostas formativas em períodos limiares do medievo ocidental. A primeira é a proposta de Cassiodoro (490-591), que teve importância fundamental no desenvolvimento do projeto de formação monástica. A segunda é do Infante D. Pedro (1392-1449), personagem chave na formação do rei D. Duarte. Com base nos princípios da História Social, especialmente no que concerne à longa duração, a reflexão incide sobre a relevância do conhecimento passado como condição de conservação da sociedade no presente. Ressalte-se que, embora a finalidade dos projetos educacionais dos autores se distancie quanto a pessoa a ser formada, é possível estabelecer aproximações entre ambas no que se refere modo como os autores fizeram uso do conhecimento do passado, da história e da memória para apresentar projetos sociais e políticos que assegurassem a organização e a preservação da cultura em seus respectivos tempos históricos
Cícero e Boécio: educadores e intelectuais
Neste texto apresentamos um estudo das obras Do sumo bem e do sumo mal de Cícero (106 – 46 a. C.) e A consolação da Filosofia de Boécio (480 – 524 d. C.). Essas obras representaram, cada qual em seu tempo, a percepção desses educadores em relação à formação do indivíduo. Foram autores utilizados como referência em períodos posteriores e, ainda atualmente, é possível compreender porque são considerados clássicos. Em Cícero, a retórica está associada à sua concepção de bem supremo e virtude. Boécio indica a Filosofia como fonte de sabedoria e principia o vínculo entre razão e fé que caracterizará a escolástica no medievo. Por meio do estudo destes dois clássicos pretendemos, no âmbito da história da educação, abordar valores sociais essenciais e atemporais – reconhecer necessidades e valores humanos que perpassam as diferentes circunstâncias históricas. Ressaltamos, também, a necessidade do estudo das obras clássicas na formação docente como forma de estender o pensamento e o conhecimento para além daquilo que é imediato e utilitário no campo educacional
Leis e Sociedade: o bem-comum na Alta Idade Média
Neste artigo pretendemos analisar a estreita relação existente ente a elaboração de leis e a construção de uma sociedade voltada para o bem comum. Para analisarmos essa relação, reportamonos ao período histórico da Alta Idade Média. Procuramos mostrar que a identidade de uma sociedade também se constitui quando as leis são elaboradas e igualmente respeitadas e seguidas com eqüidade. Desse modo, por meio da história podemos verificar de que maneira os indivíduos constroem suas relações de poder, governo e leis, elaborando seus laços sociais e suas características individuais e sociais. Em última instância, a história, ao nos permitir conhecer a nós mesmos, possibilita que criemos o que acreditamos ser os interesses comuns, as leis gerais e governo para o bem comum. O contrário, ou seja, o desconhecimento de nossas leis, de nossas identidades, implica tanto no desconhecimento das condições que criam o bem comum como, necessariamente, em sua destruição. É exatamente esse caminho que procuraremos apontar ao analisarmos alguns costumes e leis da Alta Idade Média
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