31 research outputs found

    Educação na modernidade líquida

    Get PDF
    O presente trabalho buscou, por meio de uma pesquisa qualitativa, de cunho exploratório, fazer uma reflexão acerca da produção de narrativas digitais como uso de uma diferente forma de linguagem na formação inicial de professores e na construção de seu currículo. Vivemos a modernidade líquida, na qual tudo é fugaz; nesse contexto, é importante que os futuros professores saibam utilizar-se de meios que atraiam esses jovens do século 21. Na busca do inédito viável, as narrativas digitais surgem como uma forma diferente de comunicação. Para isso, foi desenvolvida uma prática com alunos de um Curso de Pedagogia de uma Instituição Pública brasileira, na qual foram criadas Narrativas Digitais sobre ambientes informais e não formais de aprendizagem. A construção das narrativas levou os alunos a perceberem a utilidade de seu uso em sala de aula e compreender que existem diferentes formas e linguagens de trabalhar com o conhecimento e auxiliar na aprendizagem de seu aluno

    Alexitimia: um Estudo Sobre os Impactos Sociais da Desordem Neurológica em Meio às Emoções

    Get PDF
    Objetivo: O objetivo deste artigo é revisar o conceito de Alexitimia e o que pode ser o causador dessa condição, além de compreender quais são as possíveis causas para a desordem no processamento de assimilação das emoções e a dificuldade para expressar suas emoções   Referencial teórico: A estrutura teórica do estudo incluía revisão teórica de vários artigos sobre a temática predominando a escolha de journals com boa qualificação.   Método: Utilizou-se como metodologia na escrita deste trabalho uma pesquisa bibliográfica analítica e comparativa utilizando artigos científicos sobre a etimologia sobre Alexitimia, bem como, sobre como a doença se desenvolve, quais são os sintomas, como o indivíduo com alexitimia pode se desenvolver tendo como dificuldade assimilar e expressar suas emoções.   Resultados e conclusão: Este estudo busca trazer à luz a importância dos estudos científicos já existentes, bem como, a continuação dessas pesquisas com intuito de esclarecer de forma mais completa a natureza as várias perspectivas sobre essa condição e compreender qual teoria é mais adequada.     Implicações da pesquisa: Sociedade e comportamento são temas sempre atuais, por vezes a interpretação em relação a condição de frieza e apatia pode ser vista como um desajuste comportamental, o que na verdade seria uma dificuldade no processamento de assimilação das emoções e a dificuldade para expressar suas emoções, direcionar nossa atenção para tal questão fornecerá elementos que colaborarão com as futuras pesquisas.   Originalidade/valor: O estudo explora um tema já em evidência, mas que carece de contextualização, revisando o conceito de Alexitimia e compreendendo como o indivíduo alexitímico se desenvolve nas relações pessoais, interpessoais e intrapessoais dentro do âmbito psicanalista e psicológico. Explorar e ampliar esta temática é fundamental. &nbsp

    Neurociência e educação: propostas e contribuições para a aprendizagem contemporânea

    Get PDF
    Com o avanço da neurociência, nos últimos anos, faz-se importante refletir sobre as aplicações em sala de aula e contrapor as interpretações rasas de estudos científicos. Sendo assim, este estudo procura acentuar a interface existente entre neurociência e educação, visando aprimorar o processo de ensino-aprendizagem, sob visões e panoramas interdisciplinares, e, sobretudo, evitar a proliferação dos chamados neuromitos arraigados na educação. O objetivo é promover subsídios para professores e profissionais da área da educação na apropriação de conhecimentos da neurociência a fim de incorporá-los na práxis de sala de aula. O problema norteou-se pelo questionamento de quais contribuições do campo neurocientífico incidem diretamente na prática pedagógica e na aprendizagem. A metodologia deu-se pela revisão de literatura com pesquisa qualitativa de cunho bibliográfico. Dos 88 artigos encontrados por meio das palavras-chave, “neurociência”, “educação” e “sala de aula”, apenas 6 atenderam aos requisitos baseados no objetivo previamente descrito. No que tange subsidiar pesquisas futuras, considerando-se os desafios educacionais atuais, os resultados evidenciam que a interrelação neurociência/educação pode refletir no contexto da sala de aula, contribuir na formação de professores e cientistas mutuamente, no conhecimento do cérebro, na evolução de estratégias e intervenções bem-sucedidas no cotidiano educativo e contextos neurocientíficos

    Resíduos de serviços de saúde – RSS, o caso da região norte / Waste from health services - RSS, the case of the northern region

    Get PDF
    Na atualidade, o manejo deficiente dos RSS é um problema de saúde pública, acarretando complicações tanto para a saúde ambiental como para a saúde da população. Neste contexto elaborou-se esta pesquisa na Região Norte, com objetivo de diagnosticar os índices de produção e descarte de RSS e verificar a influência político ambiental entre os anos de 2014 a 2018 na gestão/gerenciamento desses resíduos. A coleta dos dados secundários foi efetuada a partir de acesso a plataforma de dados livres do Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil publicado pela Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais – ABRELPE. Foi efetuada uma análise quantiqualitativa dos RSS e da geração per capta na região norte entre os anos de 2014 a 2018, além de analisar os tipos de disposição final dada a estes resíduos. Os dados obtidos também indicaram que 2015 e 2017 foram os anos que corresponderam a maiores produções de RSS e em 2018 esse valor foi o menor dos cinco anos em questão. Além disso, a média da produção destes resíduos foi decrescente desde 2014 até 2018 de 2014 e 2018, todos os Estado objetos desta pesquisa apresentaram queda na produção percapta destes resíduos, com destaque para Roraima (-0,100 kg). A destinação ou disposição final do RSS ainda continua sendo um desafio na Região Norte, uma vez que entre 2014 e 2018 a maior proporção desses resíduos receberam outras formas de disposição final além de Incineração e Autoclave, o que induz ainda a práticas irregulares deste processo. Dessa forma, é necessária a mobilização dos gestores públicos municipais de saúde juntamente com os gestores dos serviços e demais profissionais atuantes em órgãos ambientais para que seja efetivada políticas públicas voltadas a sensibilização dos profissionais na prática eficiente nos planos de gerenciamento desses resíduos

    Fatores socioculturais que podem interferir na realização do exame citológico / Sociocultural factors that can interfere with the performance of the cytological examination

    Get PDF
    O câncer de colo de útero é o terceiro tumor que mais acomete a população feminina no mundo, atrás do câncer de mama e do colorretal, é também, a quarta causa de morte de mulheres por câncer no Brasil. Este câncer é causado pela infecção persistente por alguns tipos (chamados ontogênicos) do Papiloma Vírus Humano – HPV.  Estas alterações celulares, que podem evoluir para um câncer, são descobertas facilmente no exame de prevenção (conhecido também como Papanicolau e Citológico), e são curáveis na quase totalidade dos casos quando diagnosticado precocemente. Mesmo com sua importância comprovada para a saúde da mulher e os esforços investidos em transformar o exame ginecológico em uma experiência educativa, ainda se observa que muitas mulheres não o consideram como um procedimento rotineiro. Com isso, este estudo teve como objetivo pesquisar na literatura brasileira quais os aspectos socioculturais que podem interferir tanto positivamente quanto negativamente na realização do exame citológico. O presente estudo trata de uma revisão bibliográfica a partir do método de revisão integrativa da literatura, realizado entre os meses de novembro de 2020 a janeiro de 2021. Apesar de ser uma doença de fácil prevenção, constitui-se um problema de saúde pública em países em desenvolvimento, pois alcança altas taxas de prevalência e mortalidade em mulheres de estratos sociais e econômicos mais baixos e que se encontram em plena fase reprodutiva, dessa forma, ressalta-se a importância de se manter o vínculo paciente-enfermeiro e a realização das atividades educativas que abordem a prevenção do câncer de colo uterino, pois muitas mulheres ainda têm medo do exame, medo do resultado final do exame e vergonha por mostrar seu corpo

    Pervasive gaps in Amazonian ecological research

    Get PDF

    Pervasive gaps in Amazonian ecological research

    Get PDF
    Biodiversity loss is one of the main challenges of our time,1,2 and attempts to address it require a clear un derstanding of how ecological communities respond to environmental change across time and space.3,4 While the increasing availability of global databases on ecological communities has advanced our knowledge of biodiversity sensitivity to environmental changes,5–7 vast areas of the tropics remain understudied.8–11 In the American tropics, Amazonia stands out as the world’s most diverse rainforest and the primary source of Neotropical biodiversity,12 but it remains among the least known forests in America and is often underrepre sented in biodiversity databases.13–15 To worsen this situation, human-induced modifications16,17 may elim inate pieces of the Amazon’s biodiversity puzzle before we can use them to understand how ecological com munities are responding. To increase generalization and applicability of biodiversity knowledge,18,19 it is thus crucial to reduce biases in ecological research, particularly in regions projected to face the most pronounced environmental changes. We integrate ecological community metadata of 7,694 sampling sites for multiple or ganism groups in a machine learning model framework to map the research probability across the Brazilian Amazonia, while identifying the region’s vulnerability to environmental change. 15%–18% of the most ne glected areas in ecological research are expected to experience severe climate or land use changes by 2050. This means that unless we take immediate action, we will not be able to establish their current status, much less monitor how it is changing and what is being lostinfo:eu-repo/semantics/publishedVersio

    ATLANTIC EPIPHYTES: a data set of vascular and non-vascular epiphyte plants and lichens from the Atlantic Forest

    Get PDF
    Epiphytes are hyper-diverse and one of the frequently undervalued life forms in plant surveys and biodiversity inventories. Epiphytes of the Atlantic Forest, one of the most endangered ecosystems in the world, have high endemism and radiated recently in the Pliocene. We aimed to (1) compile an extensive Atlantic Forest data set on vascular, non-vascular plants (including hemiepiphytes), and lichen epiphyte species occurrence and abundance; (2) describe the epiphyte distribution in the Atlantic Forest, in order to indicate future sampling efforts. Our work presents the first epiphyte data set with information on abundance and occurrence of epiphyte phorophyte species. All data compiled here come from three main sources provided by the authors: published sources (comprising peer-reviewed articles, books, and theses), unpublished data, and herbarium data. We compiled a data set composed of 2,095 species, from 89,270 holo/hemiepiphyte records, in the Atlantic Forest of Brazil, Argentina, Paraguay, and Uruguay, recorded from 1824 to early 2018. Most of the records were from qualitative data (occurrence only, 88%), well distributed throughout the Atlantic Forest. For quantitative records, the most common sampling method was individual trees (71%), followed by plot sampling (19%), and transect sampling (10%). Angiosperms (81%) were the most frequently registered group, and Bromeliaceae and Orchidaceae were the families with the greatest number of records (27,272 and 21,945, respectively). Ferns and Lycophytes presented fewer records than Angiosperms, and Polypodiaceae were the most recorded family, and more concentrated in the Southern and Southeastern regions. Data on non-vascular plants and lichens were scarce, with a few disjunct records concentrated in the Northeastern region of the Atlantic Forest. For all non-vascular plant records, Lejeuneaceae, a family of liverworts, was the most recorded family. We hope that our effort to organize scattered epiphyte data help advance the knowledge of epiphyte ecology, as well as our understanding of macroecological and biogeographical patterns in the Atlantic Forest. No copyright restrictions are associated with the data set. Please cite this Ecology Data Paper if the data are used in publication and teaching events. © 2019 The Authors. Ecology © 2019 The Ecological Society of Americ

    Pervasive gaps in Amazonian ecological research

    Get PDF
    Biodiversity loss is one of the main challenges of our time,1,2 and attempts to address it require a clear understanding of how ecological communities respond to environmental change across time and space.3,4 While the increasing availability of global databases on ecological communities has advanced our knowledge of biodiversity sensitivity to environmental changes,5,6,7 vast areas of the tropics remain understudied.8,9,10,11 In the American tropics, Amazonia stands out as the world's most diverse rainforest and the primary source of Neotropical biodiversity,12 but it remains among the least known forests in America and is often underrepresented in biodiversity databases.13,14,15 To worsen this situation, human-induced modifications16,17 may eliminate pieces of the Amazon's biodiversity puzzle before we can use them to understand how ecological communities are responding. To increase generalization and applicability of biodiversity knowledge,18,19 it is thus crucial to reduce biases in ecological research, particularly in regions projected to face the most pronounced environmental changes. We integrate ecological community metadata of 7,694 sampling sites for multiple organism groups in a machine learning model framework to map the research probability across the Brazilian Amazonia, while identifying the region's vulnerability to environmental change. 15%–18% of the most neglected areas in ecological research are expected to experience severe climate or land use changes by 2050. This means that unless we take immediate action, we will not be able to establish their current status, much less monitor how it is changing and what is being lost

    Mortality from gastrointestinal congenital anomalies at 264 hospitals in 74 low-income, middle-income, and high-income countries: a multicentre, international, prospective cohort study

    Get PDF
    Summary Background Congenital anomalies are the fifth leading cause of mortality in children younger than 5 years globally. Many gastrointestinal congenital anomalies are fatal without timely access to neonatal surgical care, but few studies have been done on these conditions in low-income and middle-income countries (LMICs). We compared outcomes of the seven most common gastrointestinal congenital anomalies in low-income, middle-income, and high-income countries globally, and identified factors associated with mortality. Methods We did a multicentre, international prospective cohort study of patients younger than 16 years, presenting to hospital for the first time with oesophageal atresia, congenital diaphragmatic hernia, intestinal atresia, gastroschisis, exomphalos, anorectal malformation, and Hirschsprung’s disease. Recruitment was of consecutive patients for a minimum of 1 month between October, 2018, and April, 2019. We collected data on patient demographics, clinical status, interventions, and outcomes using the REDCap platform. Patients were followed up for 30 days after primary intervention, or 30 days after admission if they did not receive an intervention. The primary outcome was all-cause, in-hospital mortality for all conditions combined and each condition individually, stratified by country income status. We did a complete case analysis. Findings We included 3849 patients with 3975 study conditions (560 with oesophageal atresia, 448 with congenital diaphragmatic hernia, 681 with intestinal atresia, 453 with gastroschisis, 325 with exomphalos, 991 with anorectal malformation, and 517 with Hirschsprung’s disease) from 264 hospitals (89 in high-income countries, 166 in middleincome countries, and nine in low-income countries) in 74 countries. Of the 3849 patients, 2231 (58·0%) were male. Median gestational age at birth was 38 weeks (IQR 36–39) and median bodyweight at presentation was 2·8 kg (2·3–3·3). Mortality among all patients was 37 (39·8%) of 93 in low-income countries, 583 (20·4%) of 2860 in middle-income countries, and 50 (5·6%) of 896 in high-income countries (p<0·0001 between all country income groups). Gastroschisis had the greatest difference in mortality between country income strata (nine [90·0%] of ten in lowincome countries, 97 [31·9%] of 304 in middle-income countries, and two [1·4%] of 139 in high-income countries; p≤0·0001 between all country income groups). Factors significantly associated with higher mortality for all patients combined included country income status (low-income vs high-income countries, risk ratio 2·78 [95% CI 1·88–4·11], p<0·0001; middle-income vs high-income countries, 2·11 [1·59–2·79], p<0·0001), sepsis at presentation (1·20 [1·04–1·40], p=0·016), higher American Society of Anesthesiologists (ASA) score at primary intervention (ASA 4–5 vs ASA 1–2, 1·82 [1·40–2·35], p<0·0001; ASA 3 vs ASA 1–2, 1·58, [1·30–1·92], p<0·0001]), surgical safety checklist not used (1·39 [1·02–1·90], p=0·035), and ventilation or parenteral nutrition unavailable when needed (ventilation 1·96, [1·41–2·71], p=0·0001; parenteral nutrition 1·35, [1·05–1·74], p=0·018). Administration of parenteral nutrition (0·61, [0·47–0·79], p=0·0002) and use of a peripherally inserted central catheter (0·65 [0·50–0·86], p=0·0024) or percutaneous central line (0·69 [0·48–1·00], p=0·049) were associated with lower mortality. Interpretation Unacceptable differences in mortality exist for gastrointestinal congenital anomalies between lowincome, middle-income, and high-income countries. Improving access to quality neonatal surgical care in LMICs will be vital to achieve Sustainable Development Goal 3.2 of ending preventable deaths in neonates and children younger than 5 years by 2030
    corecore