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    Parâmetros para Avaliação de Habilidades Matemáticas dos Alunos em Iniciativas de Alfabetização de Jovens e Adultos

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    A partir de consideraciones sobre la movilización de habilidades y conocimientos matemáticos en el atendimiento de las demandas de lectura y escrita de la sociedad actual brasileña, este trabajo discute los presupuestos teóricos y los principios que orientaron la elaboración de la matriz de evaluación de las habilidades matemáticas de los jóvenes y adultos, alumnos de proyectos desarrollados en el ámbito del Programa Brasil Alfabetizado. Con base en estudios sobre Numeramiento y resultados de investigaciones como la del INAF-Indicador Nacional de Alfabetismo Funcional, se justifica la elección de las competencias matemáticas relativas a los bloques de conocimientos de Números y Operaciones para ser evaluadas en el proceso inicial de adquisición de la lectura y de la escrita. Se presentan, de modo general, las competencias contempladas en la matriz y las indicaciones para la construcción de los ítemes del test a ser aplicado a los alumnos ingresantes y concluyentes de los proyectos del Programa. Se analisan brevemente los resultados del pre-test aplicado en 2005

    Apropriação de práticas de numeramento na EJA: valores e discursos em disputa

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    This article discusses issues concerning the appropriation of numeracy practices by young and adult students of primary and secondary schools. We consider these social practices that involve mathematical ideas, criteria and representations to be literacy practices, constituted by ways of using written language and informed by the relations that they establish with the values and knowledge of written culture. We analyze the discursive positions taken by subjects in classroom interactions during the correction of a mathematics activity in which students were requested to indicate the order of magnitude of some objects and the expression of their approximate measurements using the decimal metric system. While the school proposal required the production of estimates at the expense of reference in specific situations, students produced responses referenced in contextual situations and tried to be precise. Our analysis suggests that the learning processes of school numeracy practices are not restricted to a technical dimension, and are related to the ways subjects learn the values linked to them. In the educational discursive interplay, students take various positions, which sometimes sympathize with the school's ways of knowing, and sometimes question them. Thus, students act as subjects of learning in several ways of knowing and relating to the world.Este artigo contempla questões da apropriação de práticas de numeramento no contexto escolar por estudantes jovens e adultos da educação básica. Consideramos essas práticas sociais que envolvem ideias, critérios e representações matemáticas como práticas de letramento, constituídas por modos de uso da língua escrita e informadas pelas relações que estabelecem com valores e conhecimentos relativos à cultura letrada. No âmbito do estudo aqui apresentado, analisamos as posições discursivas assumidas pelos sujeitos em interações em sala de aula ocorridas durante a correção de uma atividade de matemática em que se solicitava que os alunos indicassem a ordem de grandeza de alguns objetos e a expressão das medidas aproximadas no sistema métrico decimal. Enquanto a proposta escolar requeria a produção de estimativas em detrimento da referência em situações específicas, os estudantes produziram respostas que se apoiam em situações contextuais e buscam a precisão. A análise sugere que os processos de apropriação das práticas de numeramento escolares não se restringem a uma dimensão técnica, estando relacionados às maneiras de os sujeitos se apropriarem dos valores a elas vinculados. No jogo discursivo escolar, alunos e alunas assumem posições diversas, que ora se solidarizam com os modos de conhecer escolares, ora os questionam, colocando-se como sujeitos de aprendizagem, nos diversos modos de conhecer e se relacionar com o mundo

    “Escrever explicando é mais difícil”: hipóteses de estudantes adultos sobre a produção de textos escritos

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    This article reflects on the ways in which youths and adults who are students of basic education (EJA) appropriate school literacy practices that require the production of certain genres and how they participate in those practices. Investigations in this field have reiterated the need to consider the sociocultural dimension of school practices in order to understand the teaching and learning processes of reading and writing. EJA students construct ways of dealing with language that sometimes get close to and sometimes move away from school forms. In the study presented here, the positions taken by students in a situation of text production enabled us to compare their ways of communicating – that occur mainly through informal oral texts which are produced daily – with the forms of written communication from the school context – that often operate with hypothetical situations and are seen as governed by principles and procedures that are different and distant from oral practices. The research project indicates that becoming familiar with the students’ literacy practices and their relations with school practices helps us to understand the teaching process of reading and writing in its sociocultural dimension and to have a better dialogue with the learning processes that students experience. Key words: literacy, appropriation, youth and adult education.Este artigo discute modos como pessoas jovens e adultas estudantes da Educação Básica se apropriam das práticas de letramento escolares que demandam a produção de determinados gêneros textuais. Apoia-se, do ponto de vista teórico, em investigações que têm reiterado a necessidade de se considerar a dimensão sociocultural das práticas escolares para a compreensão dos processos de ensino e de aprendizagem da leitura e da escrita. Tais investigações mostram, ademais, que estudantes da EJA constroem modos de lidar com a língua que ora se aproximam, ora se distanciam das formas escolares. No âmbito do estudo aqui apresentado, as posições assumidas pelas estudantes participantes da pesquisa, em uma situação de produção de texto, permitiram-nos confrontar seus modos de se comunicar – que ocorrem, de forma privilegiada, por gêneros textuais orais informais produzidos cotidianamente – com os modos de comunicação escrita do contexto escolar – que, frequentemente, operam com situações hipotéticas e são vistos como regidos por princípios e procedimentos diferentes e distantes das práticas orais. O trabalho investigativo mostrou que o conhecimento das práticas de letramento de estudantes e de suas relações com as práticas escolares auxilia o professor a compreender o ensino da leitura e da escrita em sua dimensão sociocultural e a dialogar melhor com os processos de aprender que os educandos vivenciam. Palavras-chave: letramento, apropriação, Educação de Jovens e Adultos

    Aldeia, Matemática e Escola Indígena: apropriação de práticas discursivas por estudantes Pataxó

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    O estudo que aqui apresentamos analisa como apropriação de práticas discursivas de e sobre matemática os posicionamentos de licenciandos e de licenciandas da etnia Pataxó de um Curso de Formação Intercultural para Educadores Indígenas, configurados em jogos discursivos que contemplam relações entre matemática tradicional (das aldeias) e a matemática escolar, e entre a educação escolar e a educação escolar indígena. Esses posicionamentos são tomados como disposição metacognitiva de natureza não apenas semântica, mas pragmática. O material empírico deste estudo foi produzido no acompanhamento de uma turma de licenciatura em matemática de um Curso Intercultural, em que foram adotados procedimentos etnográficos. Na seleção e no tratamento desse material, recorremos a referências da análise dialógica do discurso. Os posicionamentos assumidos pelos(as) licenciandos(as) indígenas nos obrigam a refletir sobre as possibilidades de uma Educação Escolar Indígena na qual sejam contemplados, para além das habilidades matemáticas individuais, os diferentes modos culturais de significar e construir formas próprias de participar de práticas sociais que envolvem matemática

    Aldeia, matemática e escola indígena: apropriação de práticas discursivas por estudantes pataxó

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    O estudo que aqui apresentamos analisa como apropriação de práticas discursivas de e sobre matemática os posicionamentos de licenciandos e de licenciandas da etnia pataxó de um curso de formação intercultural para educadores indígenas, configurados em jogos discursivos que contemplam relações entre matemática tradicional (das aldeias) e a matemática escolar, e entre a educação escolar e a educação escolar indígena. Esses posicionamentos são tomados como disposição metacognitiva de natureza não apenas semântica, mas pragmática. O material empírico deste estudo foi produzido no acompanhamento de uma turma de licenciatura em matemática de um curso intercultural, em que foram adotados procedimentos etnográficos. Na seleção e no tratamento desse material, recorremos a referências da análise dialógica do discurso. Os posicionamentos assumidos pelos(as) licenciandos(as) indígenas nos obrigam a refletir sobre as possibilidades de uma educação escolar indígena na qual sejam contemplados, para além das habilidades matemáticas individuais, os diferentes modos culturais de significar e construir formas próprias de participar de práticas sociais que envolvem matemática

    Relações de Gênero e Matemáticas: entre fios e tramas discursivas

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     Neste artigo experimentamos teorizações foucaultianas na análise do material empírico de uma investigação sobre configurações das relações de gênero nas práticas matemáticas de catadoras e catadores de materiais recicláveis, com idades compreendidas entre 18 e 76 anos, pertencentes a uma Associação de Catadores, e que participavam de um projeto de Educação de Pessoas Jovens e Adultas (EJA). Operando com a noção de discurso, interpelamos a razão de matriz cartesiana e o sujeito da razão para mostrar como, em meio a tensões discursivas, relações de gênero e matemática são produzidas e encontram-se implicadas na constituição das subjetividades daquelas mulheres e daqueles homens, catadoras e catadores, alunas e alunos da EJA, e na naturalização de desigualdades de gênero
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