43 research outputs found

    Are worry and rumination specific pathways linking neuroticism and symptoms of anxiety and depression in patients with generalized anxiety disorder, major depressive disorder and mixed anxiety-depressive disorder?

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    This study examines the relationships between neuroticism (higher-order vulnerability factor), the cognitive styles of worry, brooding and reflection (second-order vulnerability factors) and symptoms of anxiety and depression in three groups of patients: patients with Generalized Anxiety Disorder (GAD), with Major Depressive Disorder (MDD) and with Mixed Anxiety-Depressive Disorder (MADD). One hundred and thirty four patients completed a battery of questionnaires including measures of neuroticism, worry, rumination (brooding and reflection), anxiety and depression. Multiple mediation analyses indicate that worry may act as a mediating mechanism linking neuroticism and anxiety symptoms in the three diagnostic groups, whereas brooding-rumination may play a mediating role between neuroticism and depressive symptoms in patients with MDD and MADD and, with less certainty, in patients with GAD. Overall, our findings suggest that neuroticism may increase the risk of anxious and depressive symptoms via specific links involving either worry or brooding, respectively, and that both worry and brooding may operate in the three groups examined, irrespectively of whether anxiety or depression are the main emotions or whether they coexist without any clear predominance; consequently, we hypothesize the existence of "specific transdiagnostic" mechanismsS

    Papéis e competências dos responsáveis pelos recursos humanos nos cuidados de saúde primários

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    Mestrado em Gestão de Recursos HumanosUma das novidades da Reforma dos Cuidados de Saúde Primários foi a criação de Agrupamentos de Centros de Saúde (ACES), com unidades funcionais, que agrupam um ou mais Centros de Saúde com a missão de garantir Cuidados de Saúde Primários à população de determinada área geográfica. Com base nos papéis e competências que a literatura reconhece fundamentais num gestor de Recursos Humanos procura-se para o ACES em estudo, e como objetivos, especificar e descrever: o modelo organizacional que enquadra o modelo de gestão de recursos humanos (GRH); o modelo de produção; os papéis e competências de GRH que os responsáveis pelos RH desenvolvem; o modelo de GRH, as suas forças e fraquezas e o seu posicionamento estratégico e/ou operacional. Optou-se por um estudo de caso único inclusivo (o modelo de GRH) com uma única unidade de análise embutida (um dos ACES da Região de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo). Foi realizado um grupo focal conduzido por uma facilitadora e uma co-facilitadora que contou com a participação de cinco dirigentes do ACES. A discussão, gravada depois de obtida a autorização verbal de todos os presentes, foi orientada por um guião. A gravação foi transcrita e o texto foi sujeito a análise de conteúdo segundo uma abordagem qualitativa categorial, garantindo-se o anonimato dos intervenientes. Estes foram informados dos objetivos da investigação e deram verbalmente autorização para gravar a entrevista. Os resultados apontam para um modelo organizacional em que o principal mecanismo de coordenação é o ajustamento mútuo, a tomada de decisão está centrada nos gestores intermédios e os postos de trabalho estão tendencialmente organizados numa esoecialização horizontal, em ambiente complexo mas estável. A organização do trabalho é feita através de uma divisão vertical do trabalho flexível, trabalho em grupo, rotação de tarefas e polivalência limitada; predominam os trabalhadores qualificados com uma baixa proporção do trabalhador indirecto; o sistema de informação/comunicação é multidireccional. Os RH participam e relacionam-se através da participação direta e de relações de trabalho de cooperação. No ACES não existe um gestor de RH. A função gestora de RH é partilhada entre a Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS), a ARS e os vários dirigentes no ACES. No modelo de GRH na ACES, a principal função pessoal reflecte-se no alargamento e enriquecimento de tarefas e no ajustamento às previsíveis necessidades; o âmbito da ação da GRH conge-se à aplicação da regulamentação jurídica e de normas internas, garantindo as operações administrativas necessárias ao funcionamento da organização. O posdicionamento da GRH no ACES é essencialmente operacional e centrado nos processos. Estes resultados reforçam a perceção de que a gestão e o desenvolvimento dos recursos humanos, aqui, como noutras reformas, são uma área negligenciada. Os responsáveis pelos RH nos ACES não estão claramente identificados e os papéis, competências e técnicas de GRH ou não são conhecidos ou, se conhecidos, estão dispersos por diversos atores, não só nos ACES mas até em organismos da ACSS - uma conclusão surpreendente se considerarmos que a reforma nasceu muito centrada em questões de GRH, de um conjunto de experiências que, ao longo de duas décadas, foi procurando novas formas de organizar e remunerar o trabalho dos médicos de família.N/

    Os grupos Alfa e a adesão ao Regime Remuneratório experimental

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    Em 1996 surgiu, na Região de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, o «Projecto Alfa». Visava estimular soluções organizativas, a partir da iniciativa dos profissionais, que aproveitassem melhor a capacidade e os meios existentes nos centros de saúde do Serviço Nacional de Saúde, permitindo argumentar, a partir daí, a captação de mais recursos para o sistema, de acordo com as necessidades existentes. Na sequência das avaliações dos grupos Alfa surgiu o Regime Remuneratório Experimental (RRE) dos Médicos de Clínica Geral (Decreto-lei n.º 117/98, de 5 de Maio) ao mesmo tempo que se faziam esforços por alargar esta reflexão a outras profissões da saúde. Objectivos: Este estudo procura identificar as razões que levaram os grupos Alfa a aderir, ou não, ao Regime Remuneratório Experimental dos médicos de clínica geral, descrever o trajecto de cada grupo e recolher os respectivos testemunhos sobre o que consideram lições aprendidas com todo o processo de constituição, funcionamento e evolução do grupo. População e Métodos: Foram solicitadas entrevistas à pessoa de contacto ou a alguém por ela indicado, dos 13 grupos em estudo. Houve três recusas em participar no estudo. O principal instrumento de colheita de dados utilizado foi a entrevista semi-estruturada. Foi feita análise de conteúdo das entrevistas transcritas. Resultados: Dos 10 grupos entrevistados, quatro haviam aderido ao RRE, cinco não aderiram e um dissolveu-se antes do aparecimento do RRE. As razões apresentadas para não adesão ao RRE incluem o facto do RRE não contemplar todos os profissionais da equipa, quer por não serem todos médicos, quer por alguns médicos não terem vínculo à função pública, não cumprindo o requisito necessário de estar integrado na carreira médica de clínica geral. Outra das razões apontadas foi o facto de, feitas as contas, o vencimento não ser muito diferente. A falta de pessoal foi referida como um dos motivos para não se ter avançado para o regime organizacional proposto pelo RRE. Também foi referido algum receio de acréscimo de trabalho administrativo. A evolução para RRE pareceu natural aos quatro grupos Alfa que aderiram a este novo regime, permitindo dar cobertura legal a experiências existentes. A inovação na forma de remuneração, associada ao desempenho, na Administração Pública, foi valorizada, assim como a expectativa de ver o seu trabalho avaliado e provavelmente reconhecido. A expectativa sobre o aumento de autonomia também foi referida. Conclusões: Trata-se de um trabalho com carácter eminentemente qualitativo e descritivo. Os projectos Alfa constituíram uma novidade na organização e gestão de cuidados de saúde familiares com base na iniciativa de quem conhece as especificidades locais. A história dos grupos Alfa, aqui apresentada, mostra que existem oportunidades de inovação, com bons resultados, que não dependem de instrumentos legislativos. Pelo menos para um segmento de profissionais, o desenvolvimento, no sector público, de sistemas de «discriminação positiva» ou de «incentivos» é desejado. No entanto, estes sistemas terão de envolver todos os profissionais do grupo e evoluir, eventualmente, para componentes remuneratórias individuais e de grupo. O facto de este segmento de profissionais parecer um grupo com uma capacidade de iniciativa, de inovação, de resolução de problemas e dedicação elevados chama a atenção para a necessidade de desenvolver sistemas de avaliação, contrapartidas ao esforço desenvolvido e reconhecimento, sob pena de se perder a iniciativa destes profissionais para o desenvolvimento do sistema público de prestação de cuidados de saúde

    Reliability and validity of the international physical activity questionnaire short-form (IPAQ-sf) in COPD

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    Physical activity (PA) may improve COPD prognosis, thus its assessment and promotion are crucial. The International Physical Activity Questionnaire Short-Form (IPAQ-sf) is widely used for assessing PA but there is limited evidence on its clinimetric properties in COPD. We assessed the test-retest reliability and validity of the IPAQ-sf in patients with COPD. Fifty-five participants (68.6±7.8yrs, 48 males, FEV1 52.3±22.5%pred) completed the IPAQ-sf, wore an accelerometer for 7 days and completed a second IPAQ-sf. Test-retest reliability/agreement was assessed with: Intraclass Correlation (ICC, 95%CI), 95% Limits of Agreement (LoA), standard error of measurement (SEM) and minimal detectable change (MDC95) for continuous variables; %agreement for categories (“active” vs “inactive”). Validity was assessed with Spearman’s correlations (ρ) between the IPAQ-sf (METs-min/week, time in vigorous [VPA] and moderate PA [MPA] per week) and accelerometry [time in MVPA, VPA and MPA per week] for continuous variables; %agreement, Cohen’s kappa, sensitivity and specificity (95%CI) for categories. Reliability was acceptable (ICC=0.738, 0.629→0.873) but with wide LoA (-5713→4793.3 METs-min/week). SEM and MDC95 were 1844.7 and 5113.3 METs-min/week, respectively. %agreement of the two IPAQ-sf was 85.5% (kappa=0.660, 0.444→0.876). Significant correlations were found between METsmin/week and accelerometry (0.515≤ρ≤0.596), except for VPA (p>0.05). %agreement between tools was 67.3% (kappa=0.350, 0.279→0.571) with high sensitivity (0.89, 0.887→0.891) but low specificity (0.46, 0.46→0.47). The IPAQ-sf could be used as PA measurement tool in COPD although caution is needed to avoid misclassification.publishe

    Test-retest reliability, agreement and construct validity of the International Physical Activity Questionnaire short-form (IPAQ-sf) in people with COPD

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    Artigo 107027. In Press, Journal Pre-proof. YRMED 107087. PII S0954-6111(22)00352-3.Introduction This study assessed the test-retest reliability/agreement and construct validity of the International Physical Activity Questionnaire short-form (IPAQ-sf) in patients with chronic obstructive pulmonary disease (COPD). It also explored differences in its validity according to age, sex and GOLD airflow obstruction levels. Methods 62 participants (68 ± 8 years, 53 males, FEV1 51 ± 23%pred) completed the Portuguese IPAQ-sf, wore an accelerometer for 7 days and completed a second IPAQ-sf. Test-retest reliability/agreement was assessed with Intraclass Correlation Coefficient (ICC2,1), 95% Limits of Agreement (LoA), standard error of measurement (SEM) and minimal detectable change (MDC95) for continuous variables, and percentage of agreement (%agreement) for categories (“active”/“inactive”). Validity was assessed with 95% LoA and Spearman's correlations (ρ) between IPAQ-sf 2 (METs-min/week, time in vigorous [VPA], moderate PA [MPA] and walking) and accelerometry (time in MVPA, VPA, MPA and step counts) for continuous variables; %agreement, Cohen's kappa, and sensitivity specificity and±predictive values for categories. Correlations were also performed for age, sex and GOLD airflow obstruction grades. Results Reliability was good (ICC2,1 = 0.707) with wide LoA (-6446—6409 METs-min/week). SEM and MDC95 were 1840 and 4971 METs-min/week, respectively. %agreement between the two IPAQ-sf was 84% (kappa = 0.660). Positive, moderate and significant correlations were found between IPAQ-sf and accelerometry (0.396 ≤ ρ ≤ 0.527, p  0.05). The strongest correlations were found in age (<65 years) and male (0.466 ≤ ρ ≤ 0.653, p < 0.05). %agreement between tools was 65% (kappa = 0.313), with high sensitivity (0.830) but low specificity (0.500). Conclusions The IPAQ-sf seems valid to be used in COPD but caution on its widespread use is recommended as its accuracy may be limited.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    EFEITO RESIDUAL DA ADUBAÇÃO FOSFATADA APLICADA NA CULTURA QUE ANTECEDE O CULTIVO DA SOJA

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    Tanto em experimento com milho doce quanto nos experimentos implantados após algodão, milho, arroz e, a própria soja, no norte do Estado de São Paulo, observou-se a capacidade da soja em aproveitar o efeito residual do fósforo (P). Além disso, o nitrogênio (N) fixado biologicamente pela soja pode ser aproveitado pelo milho cultivado em sucessão. Desta maneira, há diminuição no uso dos fertilizantes aplicados, diminuindo os custos nesse sistema de cultivo

    O chumbo dos sistemas hidráulicos romanos no Ocidente Peninsular: proveniência e processos metalúrgicos

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    No presente trabalho foram estudadas 77 amostras constituídas por 44 fragmentos de canalizações de chumbo de Conimbriga, 21 de Augusta Emerita, seis de Mirobriga, e três amostras recolhidas em Arucci/Turobriga, uma em Fuente Seca e duas em Cortalago, sendo este último local de amostragem localizado nas proximidades da Faixa Piritosa Ibérica na província da Baetica. O estudo comparativo com os dados publicados dos depósitos mineiros da Península Ibérica mostra uma elevada sobreposição entre a assinatura isotópica do Pb das diversas canalizações de chumbo estudadas e o chumbo metálico proveniente de ocorrências mineiras da Zona da Ossa Morena e da Serra Morena ou com uma mistura deste chumbo com o chumbo proveniente da Faixa Piritosa Ibérica.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Caracterização dos profissionais de saúde em Portugal - parte I - Quantos somos e quem somos

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    No período de 1985-1999, o número de efectivos do Serviço Nacional de Saúde, na sua totalidade, cresceu 36,6%. Por grupos profissionais, o pessoal médico cresceu 32%, o pessoal de enfermagem 60,9% e os técnicos de diagnóstico e de terapêutica 74,8%

    Caracterização dos profissionais de saúde em Portugal - parte II - como estamos, onde estamos e como nos sentimos

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    Dos 23.934 médicos referidos, 66,9% estão vinculados aos hospitais, 31,2% aos centros de saúde e os restantes 1,9% a outros serviços
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