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Avaliação da potência anaeróbia antes e após o período competitivo em atletas profissionais de futebol
O objetivo deste estudo foi avaliar a potência anaeróbia antes e após o período competitivo em atletas profissionais de futebol. Participaram do estudo 25 atletas do gênero masculino avaliados antes e após o período competitivo. A potência anaeróbia foi avaliada através do teste de corridas de velocidade repetidas (RAST), com o qual foram determinadas a potência máxima (PMAX), potência média (PMED), potência mínima (PMIN) e o índice de fadiga (IF). O teste foi realizado na primeira (PRE) e na ultima (POS) sessão de treinamento do período competitivo, que teve a duração de 20 semanas. Não houve diferença significativa (p>0,05) entre PRE e POS em nenhum dos parâmetros analisados, PMAX (10,70 ± 0,95 vs 10,83 ± 0,87), PMIN (8,48 ± 0,92 vs 8,28 ± 0,76), PMED (9,52 ± 0,83 vs 9,41 ± 0,61) e IF (22,73 ± 7,48 vs 25,53 ± 8,79). Não há alteração significativa na potência anaeróbia após um período competitivo de 20 semanas em atletas profissionais de futebol
Relação dos saltos vertical, horizontal e sêxtuplo com a agilidade e velocidade em crianças
The aim of the present study were: 1) To verify the relationship of vertical, horizontal and sextuple jumps with agility and velocity of 5, 10 and 25 m; 2) To verify the capacity of these jumps to predict the agility and 5, 10 and 25 m velocity performance in children. Twenty eight boys (9.47 ± 0.64 years) and thirty girls (9.69 ± 0.70 years) were evaluated. The correlation values between agility and velocity on 5, 10 and 25 m velocity were, respectively, r = 0.63, 0.51, 0.44 and 0.64 with vertical jump, r = 0.68, 0.62, 0.28 and 0.62 with sextuple jump, and r = 0.60, 0.50, 0.26 and 0.57 with horizontal jump. The vertical and sextuple jumps were able to predict the agility and 25 m velocity performance (p < 0.05). Furthermore, they demonstrated capacity to predict 5 and 10 m velocity, respectively (p < 0.05). The vertical and sextuple jump tests may be used for assessment and control of training with children practicing activities that require agility and velocity, since both jumps predicted the agility and velocity performance, which did not occur with the horizontal jump.Os objetivos do presente estudo foram: 1) verificar a relação dos saltos vertical, horizontal e sêxtuplo com a agilidade e velocidade de 5, 10 e 25 m; 2) verificar a capacidade desses saltos em predizer o desempenho da agilidade e velocidade de 5, 10 e 25 m em crianças. Vinte e oito meninos (9,47 ± 0,64 anos) e 30 meninas (9,69 ± 0,70 anos) foram avaliados. Os valores de correlação entre a agilidade, velocidade de 5, 10 e 25 m foram, respectivamente, r = 0,63, 0,51, 0,44 e 0,64 com o salto vertical, r = 0,68, 0,62, 0,28 e 0,62 com o salto sêxtuplo, e r = 0,60, 0,50, 0,26 e 0,57 com o salto horizontal. O salto vertical e o salto sêxtuplo foram capazes de predizer o desempenho da agilidade e da velocidade de 25 m (p < 0,05). Além disso, demonstraram capacidade de predizer a velocidade de 5 e 10 m, respectivamente (p < 0,05). Os testes de salto vertical e sêxtuplo podem ser utilizados para avaliação e controle do treinamento com crianças praticantes de atividades que demandam agilidade e velocidade, uma vez que ambos os saltos predisseram o desempenho da agilidade e velocidade, o que não ocorreu com o salto horizontal
Intrathoracic Acute Cholecystitis
The authors present the case of a 51-year-old woman with no history of surgical or traumatic injury or accident, who presented with right hypochondrium and epigastric discomfort, malaise, nausea, loss of appetite and episodes of dark urine and greenish stools. Initial laboratory work-up revealed elevated inflammatory markers including leucocytosis with left shift and C-reactive protein, and a slight elevation of gamma-glutamyltransferase and alkaline phosphatase, with no other significant alterations. Computed tomography (CT) showed intrathoracic acute cholecystitis with a large diaphragmatic hernia. A literature search revealed only one other case of acute cholecystitis complicated by intrathoracic gallbladder due to a non-traumatic diaphragmatic hernia. Symptoms are uncharacteristic and the absence of pain or fever, explained by the altered location of the gallbladder, makes the diagnosis a challenge
Vitamin D-related polymorphisms and vitamin D levels as risk biomarkers of COVID-19 disease severity
© The Author(s) 2021. Open Access This article is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License, which permits use, sharing, adaptation, distribution and reproduction in any medium or format, as long as you give appropriate credit to the original author(s) and the source, provide a link to the Creative Commons licence, and indicate if changes were made. The images or other third party material in this article are included in the article's Creative Commons licence, unless indicated otherwise in a credit line to the material. If material is not included in the article's Creative Commons licence and your intended use is not permitted by statutory regulation or exceeds the permitted use, you will need to obtain permission directly from the copyright holder. To view a copy of this licence, visit http://creativecommons.org/licenses/by/4.0/.Vitamin D is a fundamental regulator of host defences by activating genes related to innate and adaptive immunity. Previous research shows a correlation between the levels of vitamin D in patients infected with SARS-CoV-2 and the degree of disease severity. This work investigates the impact of the genetic background related to vitamin D pathways on COVID-19 severity. For the first time, the Portuguese population was characterized regarding the prevalence of high impact variants in genes associated with the vitamin D pathways. This study enrolled 517 patients admitted to two tertiary Portuguese hospitals. The serum concentration of 25 (OH)D, was measured in the hospital at the time of patient admission. Genetic variants, 18 variants, in the genes AMDHD1, CYP2R1, CYP24A1, DHCR7, GC, SEC23A, and VDR were analysed. The results show that polymorphisms in the vitamin D binding protein encoded by the GC gene are related to the infection severity (p = 0.005). There is an association between vitamin D polygenic risk score and the serum concentration of 25 (OH)D (p = 0.04). There is an association between 25 (OH)D levels and the survival and fatal outcomes (p = 1.5e-4). The Portuguese population has a higher prevalence of the DHCR7 RS12785878 variant when compared with its prevalence in the European population (19% versus 10%). This study shows a genetic susceptibility for vitamin D deficiency that might explain higher severity degrees in COVID-19 patients. These results reinforce the relevance of personalized strategies in the context of viral diseases.This project was supported by the “Fundação para a Ciência e Tecnologia”, program “Research 4 Covid-19 Apoio especial a projetos de implementação rápida para soluções inovadoras de resposta à pandemia de COVID-19”. It was also partially supported by each institution.info:eu-repo/semantics/publishedVersio
Formar bem as mães para criar e educar boas crianças: as revistas portuguesas de educação familiar e a difusão da maternidade científica (1945-1958)
Este artigo tem como principal objetivo contribuir para a compreensão do processo de construção da maternidade científica em Portugal. Neste sentido, foi analisado um conjunto de artigos (n=628), publicados em revistas de educação familiar, entre 1945 e 1958. A análise realizada permitiu compreender que as revistas analisadas contribuem para a difusão da maternidade científica, ou seja, da ideia de que a aquisição de conhecimento científico sobre a criação e educação das crianças é elemento indispensável ao adequado exercício da função maternal. Observou-se, ainda, a existência de diferentes estratégias de educação para a maternidade, às quais está subjacente um elemento de classe, assim como diferentes níveis de adesão, por parte das mulheres, à concepção de maternidade científica
Ressecção hepática em centro não académico em Portugal: que resultados?
Objectivo: O crescimento do conhecimento médico produziu necessidades profundas de remodelação no funcionamento das Especialidades Médicas. Nesse contexto surgiram disciplinas dentro da Cirurgia Geral que, não sendo ainda subespecialidades, têm vindo a ser praticadas de forma cada vez mais independente, sobretudo nos hospitais de maiores dimensões. Em 2010 foi criado o grupo de estudo e tratamento de patologia Hepato-Bilio-Pancreática cirúrgica de um dos Serviços de Cirurgia Geral do Hospital dos Autores, que tem vindo a desenvolver actividade cirúrgica no âmbito da ressecção hepática. Decorridos cinco anos, os Autores pretendem avaliar os resultados da sua actividade e compará-los com os da literatura, nomeadamente com os resultados de centros de elevado volume. Material e Métodos: Foram analisados os registos efectuados em Base de Dados prospectiva que inclui todos os doentes submetidos a ressecção hepática electiva, no Serviço, entre Janeiro 2010 e Fevereiro de 2015. Resultados: A taxa de morbilidade global foi de 25,2%, metade da qual é relativa a complicações hepato-específicas. A taxa de complicações graves (Clavien-Dindo III e IV) foi de 11,7%. A mortalidade foi de 0,9%. Quatro vírgula nove porcento dos doentes necessitaram de re-intervenção. Conclusões: Os resultados obtidos são sobreponíveis aos publicados na literatura de centros de elevado volume. Mais do que o volume, a qualidade de cuidados é reflectida pela forma global como o doente é avaliado, tratado e seguido. Se utilizados os recursos e a metodologia apropriada, os doentes que necessitem de cirurgia de ressecção hepática podem ser operados com segurança fora de centros académicos
Dynamic exercise versus tag game warm up: the acute effect on agility and vertical jump in children
Although dynamic and stretching exercises have been widely investigated, there is little information about warm up performed by tag games. Thus, the purpose of the present study was to verify the acute effect of dynamic exercises compared to a tag game warm up on agility and vertical jump in children. 25 boys and 24 girls participated in this study and performed the agility and vertical jump tests after warm up based on dynamic exercises or as a tag game lasting 10 min each in two different days randomly. Dynamic exercises warm up consisted in a run lasting 2.5 min followed by 2 series of 8 dynamic exercises lasting 10 seconds each interspersed with 20s of light run to recovery. Tag game warm up was performed by a tag game with two variations lasting 5 min each. The first variation there was a single cather, which aimed to get the other participants by touching hands. In the second part of the game, the rules were the same except that the participant that was caught had to help the catcher forming a team of catchers. Warm up intensity was monitored by OMNI perceived exertion scale. ANOVA 2x2 for repeated measures (Warm up x Sex) demonstrated no significant differences between dynamic exercises and tag game for agility and vertical jump (P>0.05) for boys and girls. Perceived exertion was significantly higher in tag game compared to dynamic exercises on girls (P<0.05). Both warm up models showed similar acute effects on agility and vertical jump in children