1,016 research outputs found

    Hierarchical Modeling of IEEE 802.11 Multi-hop Wireless Networks

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    International audienceIEEE 802.11 is implemented in many wireless networks, including multi-hop networks where communications between nodes are conveyed along a chain. We present a modeling framework to evaluate the performance of flows conveyed through such a chain. Our framework is based on a hierarchical modeling composed of two levels. The lower level is dedicated to the modeling of each node, while the upper level matches the actual topology of the chain. Our approach can handle different topologies, takes into account Bit Error Rate and can be applied to multi-hop flows with rates ranging from light to heavy workloads. We assess the ability of our model to evaluate loss rate, throughput, and end-to-end delay experienced by flows on a simple scenario, where the number of nodes is limited to three. Numerical results show that our model accurately approximates the performance of flows with a relative error typically less than 10%

    Reprodução humana assistida: O destino dos embriões criopreservados excedentários frente a dissolução da sociedade conjugal

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    Este estudo busca identificar e conhecer os principais impasses do destino dos embriões criopreservados excedentários, tendo como principal perspectiva, um olhar sobre a dissolução da sociedade conjugal. Além disso, busca apresentar sugestões para atenuação deste problema, demonstrando o quão necessário se faz a criação de uma legislação clara e eficiente, a fim de tutelar o tema aqui apresentado

    Perfil epidemiológico dos pacientes com complicações gastrointestinais após cirurgias cardiovasculares em um hospital da rede privada do Distrito Federal (DF)

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    As doenças cardiovasculares apresentam frequência elevada, o que resulta, muitas vezes, na realização de procedimentos corretivos passíveis de complicações no pós-operatório, como as complicações gastrointestinais, que apesar de menos frequentes, são responsáveis por alta mortalidade, e sua detecção precoce se torna mandatória para recuperação favorável. Assim, o objetivo foi analisar o perfil epidemiológico dos pacientes com complicações gastrointestinais no pós-operatório de cirurgias cardiovasculares no Hospital Daher, bem como descrever a frequência de parâmetros relacionados, como dados sociodemográficos, uso de Circulação extracorpórea, dias de internação, manejo e desfecho dos quadros. Para isso, foi realizada pesquisa descritiva, observacional, retrospectiva e transversal, do tipo série de casos, por meio da análise dos prontuários do sistema de informação SoulMV no período de 2018 a 2022, e os dados foram analisados estatisticamente através do software Epi Info 7.25. Por amostragem, 242 pacientes foram submetidos a procedimentos cardiovasculares, sendo a angioplastia e a revascularização do miocárdio as mais realizadas, com 88,42% e 6,61%, respectivamente. Diante disso, 7 pacientes evoluíram com complicações gastrointestinais, representando 2,8% da amostra. Em relação ao pré operatório, 42,86% apresentavam-se entre 60 e 69 anos, sendo o sexo masculino mais afetado, com 57,14% dos casos. Além disso, 57,1% dos pacientes eram tabagistas, e 42,86% apresentaram IMC adequado. Em relação às comorbidades prévias, a Hipertensão Arterial Sistêmica e Diabetes Mellitus ocuparam local de destaque, apresentando frequências de 71,42% e 42,86%. Diante disso, os anti-hipertensivos, foram os principais medicamentos utilizados previamente, representando 71,42%, seguido pelos psicotrópicos (42,85%). Já no tangente ao suporte no intraoperatório, 28,57% dos pacientes foram submetidos a CEC, e o mesmo percentual já realizava uso de drogas vasopressoras no período anterior à cirurgia. Além disso, 42,86% apresentaram as complicações menores, sendo a diarreia a mais comum, descrita em 28,57% dos pacientes. A hemorragia digestiva foi observada em 28,57% dos pacientes, sendo traduzida em melena e hematêmese, e demandando a realização de EDA. Em adição, colecistite foi verificada em 14,29%, sendo realizada ultrassonografia com achados característicos. O íleo paralítico, também foi observado com frequência de 14,29%, apresentando distensão abdominal e achados tomográficos, e demandando nova intervenção cirúrgica. Em relação ao tempo transcorrido desde o procedimento até o surgimento de sintomas, foi encontrada igual frequência para os períodos de 0 a 4 dias, e de 5 a 9 dias, com valor de 42,86% para ambas. Já no pós operatório, foram utilizadas ventilação mecânica e drogas vasoativas em 42,86%, e 42,86% apresentaram insuficiência renal concomitante às complicações gastrointestinais. Por fim, 28,57% foram a óbito. Diante dos resultados, verifica-se que, apesar de ser uma complicação pouco usual, está relacionada com desfechos negativos, que impactam na mortalidade e na qualidade de vida dos pacientes. Assim, a análise do perfil desses pacientes permite a elaboração de hipóteses para estudos futuros que estabeleçam relação de risco entre os fatores pré, intra e pós operatórios com acometimento gastrointestinal, viabilizando medidas precoces e direcionadas no manejo dessas complicações

    Análise do conhecimento de profissionais de saúde acerca da Profilaxia Pós-Exposição (PEP) para HIV em um hospital da rede pública do Distrito Federal (DF)

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    A profilaxia pós-exposição (PEP) ao HIV é uma estratégia adotada pelo Ministério da Saúde que consiste na administração da terapia anti-retroviral (TARV) por 28 dias após eventos com risco de transmissão de HIV, apresentando extrema importância no contexto de acidentes ocupacionais com materiais biológicos, frequentes principalmente na rotina de profissionais de saúde. Tendo em vista a importância do assunto no contexto desses trabalhadores, o objetivo do presente estudo foi avaliar o conhecimento acerca da PEP ao HIV e suas especificidades por profissionais de saúde do Hospital Regional da Asa Norte (HRAN), bem como demonstrar a frequência de ocorrência de acidentes ocupacionais e condutas relacionadas à PEP no contexto desses profissionais. Para isso, foi realizada uma pesquisa do tipo descritiva, transversal e de levantamento no período de 1º de setembro de 2021 a 30 de julho de 2022. Por amostragem de conveniência, foram selecionados 82 profissionais da saúde que responderam a questões referentes à ocupação, treinamento em relação a PEP, além de suas particularidades. Ademais, foram questionados em relação a acidentes ocupacionais e uso prévio da PEP. Com isso, observou-se médicos e enfermeiros como os principais profissionais entrevistados, representando 28% (23) e 26,8% (22) da amostra, respectivamente. 82,9% (68) dos participantes afirmaram já terem ouvido falar sobre a PEP, porém apenas 54,9% (45) afirmaram conhecer a diretriz do Ministério da Saúde sobre o assunto e 50% (41) tiveram treinamento específico. Em relação às peculiaridades do tema, 74,4% (61) responderam corretamente pelo menos uma situação de indicação da PEP. Entretanto, em relação ao atraso máximo para tomar a PEP, apenas 46,3% (38) sabiam o tempo correto. 39% (32) dos profissionais sabiam quantos e quais os medicamentos do esquema preferencial, porém 29,3% (24) não sabiam responder ambas as questões. A duração do esquema foi respondida apropriadamente por 53,7% (44) dos participantes. Apesar do conhecimento escasso em relação ao tema por alguma parte dos profissionais, 82,9% (68) se consideram em risco de contrair HIV em seu local de trabalho e 54,9% (45) referem ter apresentado pelo menos uma exposição ocupacional, sendo os acidentes os mais relatados, correspondendo a 86,6% (39) dos casos. Desses, os imprevistos com picadas de agulhas e respingos de sangue/fluidos foram os mais frequentes, com 71,1% (32) e 62,2% (28), respectivamente. Dos profissionais que sofreram acidentes, apenas 57,7% (26) realizaram teste para detecção de HIV e 51,1% (23) não receberam o esquema, sendo o principal motivo para tal fato do paciente-fonte ter teste negativo para HIV, relatado por 47,8% (11) da amostra. Portanto, apesar do desempenho satisfatório nas respostas relacionadas a algumas especificidades, ainda existe uma lacuna no conhecimento acerca do tema. Ainda, condutas de extrema importância como testagem e adesão ao esquema apresentaram frequência baixa, reforçando a necessidade de fixação do conhecimento acerca do assunto, visando a adoção das medidas apropriadas frente a essas situações. Para que isso seja alcançado, reforça-se a necessidade de treinamentos periódicos e equipe de suporte para essas situações

    Análise do conhecimento de profissionais de saúde acerca da profilaxia pós-exposição (pep) para HIV em um hospital da rede pública do Distrito Federal (DF)

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    A profilaxia pós-exposição (PEP) ao HIV é uma estratégia adotada pelo Ministério da Saúdeque consiste na administração da terapia anti-retroviral (TARV) por 28 dias após eventos comrisco de transmissão de HIV, apresentando extrema importância no contexto de acidentesocupacionais com materiais biológicos, frequentes principalmente na rotina de profissionaisde saúde. Tendo em vista a importância do assunto no contexto desses trabalhadores, oobjetivo do presente estudo foi avaliar o conhecimento acerca da PEP ao HIV e suasespecificidades por profissionais de saúde do Hospital Regional da Asa Norte (HRAN), bemcomo demonstrar a frequência de ocorrência de acidentes ocupacionais e condutasrelacionadas à PEP no contexto desses profissionais. Para isso, foi realizada uma pesquisa dotipo descritiva, transversal e de levantamento no período de 1º de setembro de 2021 a 30 dejulho de 2022. Por amostragem de conveniência, foram selecionados 82 profissionais dasaúde que responderam a questões referentes à ocupação, treinamento em relação a PEP,além de suas particularidades. Ademais, foram questionados em relação a acidentesocupacionais e uso prévio da PEP. Com isso, observou-se médicos e enfermeiros como osprincipais profissionais entrevistados, representando 28% (23) e 26,8% (22) da amostra,respectivamente. 82,9% (68) dos participantes afirmaram já terem ouvido falar sobre a PEP,porém apenas 54,9% (45) afirmaram conhecer a diretriz do Ministério da Saúde sobre oassunto e 50% (41) tiveram treinamento específico. Em relação às peculiaridades do tema,74,4% (61) responderam corretamente pelo menos uma situação de indicação da PEP.Entretanto, em relação ao atraso máximo para tomar a PEP, apenas 46,3% (38) sabiam otempo correto. 39% (32) dos profissionais sabiam quantos e quais os medicamentos doesquema preferencial, porém 29,3% (24) não sabiam responder ambas as questões. Aduração do esquema foi respondida apropriadamente por 53,7% (44) dos participantes.Apesar do conhecimento escasso em relação ao tema por alguma parte dos profissionais,82,9% (68) se consideram em risco de contrair HIV em seu local de trabalho e 54,9% (45)referem ter apresentado pelo menos uma exposição ocupacional, sendo os acidentes osmais relatados, correspondendo a 86,6% (39) dos casos. Desses, os imprevistos com picadasde agulhas e respingos de sangue/fluidos foram os mais frequentes, com 71,1% (32) e 62,2%(28), respectivamente. Dos profissionais que sofreram acidentes, apenas 57,7% (26)realizaram teste para detecção de HIV e 51,1% (23) não receberam o esquema, sendo oprincipal motivo para tal fato do paciente-fonte ter teste negativo para HIV, relatado por47,8% (11) da amostra. Portanto, apesar do desempenho satisfatório nas respostasrelacionadas a algumas especificidades, ainda existe uma lacuna no conhecimento acerca dotema. Ainda, condutas de extrema importância como testagem e adesão ao esquemaapresentaram frequência baixa, reforçando a necessidade de fixação do conhecimentoacerca do assunto, visando a adoção das medidas apropriadas frente a essas situações. Paraque isso seja alcançado, reforça-se a necessidade de treinamentos periódicos e equipe desuporte para essas situaçõe

    Sistema Embarcado para transferência de sinais vitais usando o padrão Health Level 7 (HL7) / Embedded System for transferring vital signs using the Health Level 7 (HL7) standard

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    Aplicações pervasivas na assistência domiciliar à saúde são importantes e crescentes, contudo, em geral, são desenvolvidos sem seguir um padrão de comunicação com clínicas e hospitais, além de demandar uma infraestrutura especializada de hardware e software. Nesse contexto, coletar, transmitir e processar os dados do paciente remotamente se torna um desafio considerando o monitoramento remoto de saúde. Tomando como base o uso de tecnologia embarcada, o presente trabalho visa apresentar por meio de uma plataforma embarcada capaz de realizar o monitoramento de sinais vitais de aparelhos distintos a possibilidade de empacotar esses dados no protocolo HL7 (Health Level 7), que é um padrão internacionalmente utilizado em equipamentos de saúde para permitir a troca de informações através de mensagens mesmo entre aplicações distintas.  Nesse cenário o sistema viabiliza a transmissão de dados para uma aplicação servidora ou mesmo monitores multiparamétricos, oferecendo assim segurança e usabilidade, assim como a transmissão de dados clínicos que possibilitará um monitoramento que permita avaliar os sinais vitais do paciente

    O risco de contrair ISTs frente à carência da educação sexual

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    The aim was to analyze a compilation of scientific articles that address a lack of knowledge regarding Sexually Transmitted Infections (STIs), which is caused by the neglect of sex education. An integrative literature review was carried out based on the data contained in the Virtual Health Library, where the following descriptors were used: “sex education, Sexually Transmitted Diseases, Adolescent”. In all, after selecting the filters, 5,253 journals were found and following the inclusion and exclusion criteria, 9 were selected. It was observed that educational actions are fundamental for the promotion of sexual and reproductive health of adolescents, since they avoid the risk of contracting STIs. The school should consider sex education as a cross-cutting theme in school curricula, as well as engage in dialogue with parents and family members, seeking to establish a social support network.Objetivou-se analisar um compilado de artigos científicos que abordam sobre uma carência de conhecimento referente a Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs), que se faz pela negligência da educação sexual.  Foi realizada uma revisão integrativa da literatura com base nos dados contidos na Biblioteca Virtual de Saúde, onde foram utilizados os seguintes descritores: “educação sexual, Doenças Sexualmente Transmissíveis, Adolescente”. Ao todo, após a seleção dos filtros, foram encontrados 5.253 periódicos e seguindo os critérios de inclusão e exclusão, 9 foram selecionados. Foi observado que ações educativas são fundamentais para a promoção da saúde sexual e reprodutiva dos adolescentes, uma vez que, evitam o risco de contrair ISTs. A escola deveria contemplar a educação sexual enquanto tema transversal nos currículos escolares, bem como realizarem a interlocução com pais e familiares, buscando o estabelecimento de uma rede de apoio social

    O risco de contrair ISTs frente à carência da educação sexual

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    The aim was to analyze a compilation of scientific articles that address a lack of knowledge regarding Sexually Transmitted Infections (STIs), which is caused by the neglect of sex education. An integrative literature review was carried out based on the data contained in the Virtual Health Library, where the following descriptors were used: “sex education, Sexually Transmitted Diseases, Adolescent”. In all, after selecting the filters, 5,253 journals were found and following the inclusion and exclusion criteria, 9 were selected. It was observed that educational actions are fundamental for the promotion of sexual and reproductive health of adolescents, since they avoid the risk of contracting STIs. The school should consider sex education as a cross-cutting theme in school curricula, as well as engage in dialogue with parents and family members, seeking to establish a social support network.Objetivou-se analisar um compilado de artigos científicos que abordam sobre uma carência de conhecimento referente a Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs), que se faz pela negligência da educação sexual.  Foi realizada uma revisão integrativa da literatura com base nos dados contidos na Biblioteca Virtual de Saúde, onde foram utilizados os seguintes descritores: “educação sexual, Doenças Sexualmente Transmissíveis, Adolescente”. Ao todo, após a seleção dos filtros, foram encontrados 5.253 periódicos e seguindo os critérios de inclusão e exclusão, 9 foram selecionados. Foi observado que ações educativas são fundamentais para a promoção da saúde sexual e reprodutiva dos adolescentes, uma vez que, evitam o risco de contrair ISTs. A escola deveria contemplar a educação sexual enquanto tema transversal nos currículos escolares, bem como realizarem a interlocução com pais e familiares, buscando o estabelecimento de uma rede de apoio social

    Anestesia pré-hospitalar em pacientes traumatizados

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    A anestesia pré-clínica de emergência é arriscada mesmo para médicos experientes e reserva não apenas desafios, como impacto no prognóstico dos pacientes. Os profissionais que a operam nem sempre fazem os procedimentos de acordo com as recomendações farmacológicas e estudos mostram consequências na morbimortalidade nesse cenário. As divergências nas recomendações, devido à disponibilidade diferente de equipamentos de resgate, nos conceitos do ensino ou na disciplina dos profissionais, tornam a educação e o treinamento atualizado diferenciais para uma boa abordagem. Conhecer a eficácia da anestesia pré-hospitalar em pacientes com trauma no cenário emergencial. Revisão de literatura integrativa, com buscas nas bases de dados Pubmed e Lilacs. Foram utilizados como descritores: anestesia pré-clínica, trauma e emergência. Definiu-se como critério de inclusão a relevância temática, artigos com o qualis Capes na plataforma Sucupira superior a B2 e/ou fator de impacto superior a três e publicação a partir do ano de 2016. Dentre os desafios para a implementação efetiva da anestesia pré-clínica de emergência (PHEA), a falta de protocolos é o que mais promove impacto direto na morbimortalidade dos pacientes. Isso porque a tomada de decisão e conduta do médico baseia-se, majoritariamente, em sua experiência e análise de benefícios e malefícios. Em termos práticos, há a dicotomia entre a utilização de sedação geral e a anestesia regional. Os dados evidenciam que o uso de anestesia geral, com indução rápida ultrapassou 85% dos casos analisados, apresentando o Tiopental como o agente hipnótico mais usado - essa técnica promove maiores prejuízos sucedidos de óbito, precoce ou tardio. Quanto à anestesia regional em pacientes traumáticos, o uso de bloqueio de nervo periférico (PNB) é cada dia mais ampliado. Isso porque além do controle da dor mais rápido e efetivo, o perfil de efeito colateral é mais favorável que o das técnicas convencionais (opioides sistêmicos), um benefício essencial para o procedimento de anestesia pré-clínica emergencial. Além disso, possibilita a outros profissionais, além dos médicos anestesiologistas, a realização da técnica. Ademais, a velocidade da conduta influencia na morbimortalidade dos pacientes com quadro de trauma. Nesse sentido, a triagem e estratificação de risco mostrou-se essencial pois diminui os riscos de resultados adversos, promove uma utilização de recursos eficaz e diminui os custos. Os estudos apontaram ainda que presença de um médico anestesiologista em ambiente de atendimento a traumas aumentou, comprovadamente, a probabilidade de bom prognóstico. Ainda que sob divergências, a PHEA é eficaz, desde que usada nos casos mais adequados e direcionados por protocolos pré-estabelecidos, em detrimento da experiência profissional. Nesse sentido há necessidade de treinamento e padronização de ferramentas para a realização de condutas mais eficazes

    A doença celíaca como fator de risco na fertilidade da mulher / Celiac disease as a risk factor in women's fertility

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    Introdução:    A doença celíaca (DC) é uma patologia imunomediada da mucosa intestinal, na qual há intolerância ao glúten em pacientes geneticamente suscetíveis. A relação da doença com a fertilidade existe, porém sua fisiopatologia é controversa e observa-se a influência principalmente em pacientes não tratadas.Metodologia: Realizou-se uma revisão de literatura nas bases de dados da PubMed, SciELO. Como descritores utilizou-se ‘’doença celíaca’’, ‘’fertilidade’’, ‘’inflamação’’, sendo encontrados artigos entre os anos de 2006 e 2020. Foram selecionados para esse estudo 7 artigos nos idiomas inglês, espanhol e português que descreviam a relação da doença celíaca e a fertilidade.Discussão: A doença celíaca (DC) é caracterizada por uma inflamação crônica devido a ativação exacerbada do sistema imune, gerada pela exposição aos peptídeos do glúten. Possui uma variedade de manifestações, decorrente de alterações na histologia das vilosidades da mucosa intestinal, podendo resultar na síndrome de má absorção e gerar manifestações extraintestinais, inclusive no sistema reprodutor.No que tange a fertilidade, estudos demonstram que em mulheres celíacas não tratadas há um aumento na taxa de abortos espontâneos, menarca tardia, tempo de reprodução menor, dificuldade na concepção do primeiro filho, parto prematuro e retardo de crescimento intrauterino. Quanto ao gênero, alterações na fertilidade em homens celíacos também podem ocorrer, porém em uma menor proporção.No geral, acredita-se que as manifestações são decorrentes de mecanismos imunomediados além da deficiência de nutrientes. Os autoanticorpos para DC materna são capazes de se ligar à transglutaminase placentária e mutações genéticas facilitariam a formação de microtrombos. Por outro lado, a gravidez com a exposição materna a antígenos fetais pode suscitar o desenvolvimento da DC.Estudos afirmam que o não diagnóstico da DC seria um facilitador para a infertilidade, contudo, após o tratamento com uma dieta sem glúten e melhora no estado nutricional, resultados desfavoráveis como taxas de abortamento podem ser corrigidos.Conclusão:    A DC não tratada é um fator de risco para a fertilidade das mulheres, devido a alterações imunológicas que repercutem no sistema reprodutor. Com o tratamento da doença subjacente é possível perceber melhores resultados reprodutivos. Assim, por ser uma doença que pode gerar um risco a fertilidade e por vezes se manifestar como uma doença silenciosa, deve-se considerar o rastreamento e pesquisa da doença celíaca. Ainda, é necessário a realização de mais estudos sobre a fisiopatologia e custo efetividade do rastreamento em pacientes inférteis
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