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    Módulo 3 - Sexualidade e orientação sexual

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    Material em formato .pdf. Parte do material do curso de especialização em Gênero e Diversidade na EscolaCOMFOR - Comitê Gestor Institucional de Formato Inicial e Continuada de Profissionais da Educação Básica / Secretaria de Educação Básica - SEB / Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão - SECADI / Secretaria Estadual de EducaçãoCoordenação do curso: Daniela FincoEquipe de produção (SEAD UNIFESP): Felipe Vieira Pacheco (Coordenador de produção e desenho instrucional) / Mayra Volpato Ramiro (Designer Instrucional) / Mayra Volpato Ramiro (Designer Instrucional)UNIDADE 1 - Sexualidade: Dimensão conceitual, diversidade e discriminação Semana 1 - Apresentação Objetivos: •Discutir os aspectos envolvidos na dimensão conceitual de sexualidade; •Problematizar a forma como sexualidade se articula a gênero. Semana 2 - A noção moderna de sexualidade Objetivo: •Promover a reflexão sobre a trajetória da sexualidade na sociedade ocidental. Semana 3 - Orientação sexual, identidades sexuais e identidade de gênero Objetivos: •Apresentar as concepções de orientação sexual e identidade de gênero conectadas a outros marcadores sociais da diferença; •Discutir como a discriminação se institui a partir de hierarquias e desigualdades que derivam dos marcadores sociais da diferença. UNIDADE 2 - Saúde, sexualidade e reprodução Semana 4 - Apresentação Objetivos: •Identificar e analisar como os conceitos sobre sexualidade, gênero e reprodução são construídos e tratados na escola; •Compreender como sexualidade e reprodução são pensados a partir da intersecção com outros marcadores sociais da diferença. Semana 5 - Sobre sexualidade e direitos: sexuais e reprodutivos Objetivos: •Compreender a concepção de saúde sexual, direitos sexuais e direitos reprodutivos; •Analisar como os discursos normativos persistem na concepção de patologização da homossexualidade; •Compreender a sexualidade e a saúde sexual como um direito construído socialmente pelos sujeitos e, integrante do conjunto dos direitos humanos. Semana 6 - Educação, sexualidade, direitos e saúde Objetivos: •Compreender como a escolarização dos corpos forma mulheres e homens de acordo com a norma para identidade sexual e identidade de gênero vigente na sociedade. •Identificar como se dá a constituição das normas e o resultado dessa normatização sobre os corpos, as identidades e a sexualidade. •Discutir como a efetivação de ações na escola, pode garantir a equidade e levar a compreensão de que a desigualdade entre pessoas e entre distintos grupos sociais se dá também a partir da sexualidade e do gênero. UNIDADE 3 - Sexualidade no cotidiano escolar Semana 7 - Diversidade sexual na escola Objetivos: •Identificar como os temas transversais perpassam a formação do professor e como ele lida, na sala de aula, com as questões relacionadas a sexualidade e gênero. •Identificar como se dá a percepção, por parte do professor, acerca da sexualidade em relação a cada faixa etária. •Analisar as diferentes percepções sobre a sexualidade, levando em consideração as perspectivas do adulto e da criança. Semana 8 - Diferentes fontes de informação sobre sexualidade Objetivos: •Identificar e discutir as diferentes possibilidades de abordar a temática da sexualidade e gênero considerando as diferentes idades; •Discutir as possibilidades dos materiais de apoio, como as literaturas infantis e infanto-juvenis, para tratar da temática da sexualidade na escola.Outr

    A escola, a adolescência e a formação dos enfermeiros dos cuidados de saúde primários portugueses sobre sexualidade

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    A saúde e o bem-estar dos adolescentes são hoje evidenciados como determinantes do desenvolvimento humano, a afetividade, a formação de personalidades moral e socialmente sólidas relativamente à sexualidade, passam por atitudes pedagógicas, particularmente na adolescência, porque podem influenciar a saúde (Moura 1992). Promover a compreensão da sexualidade é tão imperativo, que seria inconcebível deixar ao acaso (Young 1995; Prazeres 1998). Se este processo adolescente decorrer de forma saudável, a sexualidade evoluirá sem grandes receios e ansiedades (Sampaio 2006). Metodologia: Quantitativa, amostra aleatória composta por 1735 enfermeiros que exerciam em 226 centros de saúde de Portugal. Colheita de dados feita por questionário, respeitando as considerações éticas. Resultados: Dos enfermeiros (67,3%), considera que a escola não lhe proporcionou formação sobre sexualidade. Enfermeiros dos Açores (56,1%), Madeira (38,4%) e Sub-regiões Saúde Viana Castelo (48,8%), Porto (41,6%), Lisboa (35,4%), Guarda (34,7%), Castelo Branco (32,7%) apresentam percentagens superiores à média relativamente à formação sobre sexualidade. Análise replicada às Regiões de Saúde, permite inferir que os enfermeiros do Norte (36,3%), Açores (56,1%) e Madeira (38,4%) sugerem ter recebido formação sobre sexualidade. Discussão: Enfermeiros com formação sobre sexualidade, têm idades entre 22-30 anos. Da análise estatística (p<0,01) podemos inferir que a formação sobre sexualidade dos enfermeiros, não é independente da escola frequentada, nem da Sub-região (p<0,001) e Região de Saúde (p<0,001) onde trabalham Enfermeiros com 22-30 anos têm 2,736 vezes mais probabilidades da escola lhes ter proporcionado formação sobre sexualidade que enfermeiros com idades entre 31-68 anos. Enfermeiros de escolas privadas apresentam 1,367 vezes maiores probabilidades de ter recebido formação sobre sexualidade que os das escolas públicas. Educação afectivo-sexual deve entender-se como direito de todos, colaborando a família, a escola e a saúde pelo que é imperativo que as escolas repensem os seus programas nesta área

    Por uma perspectiva social e política de Gênero e sexualidade.

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    Resumo Neste artigo, o sociólogo espanhol Oscar Guasch problematiza as categorias gênero e sexualidade a partir de uma perspectiva social e política. O autor defende que as Ciências Sociais produzam suas próprias ferramentas críticas que possam desmontar e revisar as concepções de gênero e de sexualidade inventadas pelas ciências da saúde (Medicina) e da conduta (Psicologia). Tal abordagem insere-se no campo da Sociologia da Sexualidade na Espanha, no qual Guasch desenvolve suas pesquisas sobre homossexualidade, gênero e masculinidade

    Adult and young women communication on sexuality : a pilot intervention in Maputo-Mozambique

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    Background: Communication on sexuality within the family has been considered a determinant factor for the sexual behaviour of young women, contributing to delaying sexual initiation. Taking into account that young women are increasingly exposed to sexualized messages, they need clear, trustful and open communication on sexuality more than ever. However, in Mozambique, communication about sexuality is hampered by strict social norms. This paper evaluates the case of an intervention aimed at reducing the generational barrier for talking about sexuality and to contribute to better communication within the family context. Methods: The intervention consisted of three weekly one-hour coached sessions in which female adults and young interacted about sexuality. Realist evaluation was used as a framework to assess context, mechanisms, and outcomes of the intervention. Interviews were conducted among 13 participants of the sessions. Result: The interaction sessions were positively appreciated by the participants and contributed to change norms and attitudes towards communication on sexuality within families. Recognition of similarities and awareness of differences were key in the mechanisms leading to these outcomes. This was reinforced by the use of visual materials and the atmosphere of respect and freedom of speech that characterized the interactions. Limiting factors were related to the long-standing taboo on sexuality and existing misconceptions on sexuality education and talks about sex. Conclusion: By elucidating mechanisms and contextual factors our study adds knowledge on strategies to improve transgenerational communication about sexuality

    COMPREENSÃO DE SEXUALIDADE POR HOMENS IDOSOS DE ÁREA RURAL

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    Objetivo: compreender o significado de sexualidade para homens idosos de área rural. Método: pesquisa de abordagem qualitativa, de caráter exploratório e descritivo, realizada com 23 homens idosos de área rural, com idade entre 60-69 anos. A coleta deu-se por meio do preenchimento de questionário de identificação socioeconômica e saúde, além de entrevista semiestruturada única, individual e no domicílio. Os dados foram analisados pela técnica de análise de conteúdo temática de Bardin. Resultados: a compreensão de sexualidade está intimamente ligada à construção da relação sexual e amorosa, com novas conformações na prática da sexualidade, e a fatores de interferência – idade cronológica e condição de saúde alterada. Conclusão: para os participantes deste estudo aparece com ênfase o significado da sexualidade associada à prática sexual em si, ao ato sexual. Entretanto, há também a compreensão mais subjetiva da sexualidade embasada na afetividade e nas relações amorosas, que inclui sentimentos, carinho, carícias e diálogo conjugal.Descritores: Sexualidade. Saúde do Homem. Saúde do Idoso. Área Rural. Estratégia de Saúde da Família

    Sexualidade na Educação Infantil

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    TCC(graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciências da Educação. Pedagogia.Essa pesquisa busca apresentar uma reflexão sobre as concepções de sexualidade na visão das professoras, que atuam em duas instituições públicas de Educação Infantil do município de Florianópolis. O trabalho apresentará três concepções de sexualidade: a concepção biológica da sexualidade, a sexualidade enquanto uma construção social, cultural e histórica, e a concepção religiosa. Utilizamos como procedimento metodológico questionários realizados a professoras/es de Educação Infantil. Discutiremos também a importância da temática estar inserida dentro do currículo escolar, e, portanto, no trabalho pedagógico, em todos os níveis de ensino, em especial o da Educação Infantil foco desta pesquisa

    Representações sobre sexualidade dos estudantes do 1º ano do Curso de Enfermagem: Um estudo exploratório

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    Objetivo: identificar o universo semântico do conceito de sexualidade na representação social dos estudantes do 1.º ano do curso de licenciatura em enfermagem. Método: estudo exploratório e descritivo desenvolvido numa Escola Superior de Saúde com 180 estudantes com utilização da técnica de associação livre de palavras. O tratamento e análise dos dados seguiu a análise descritiva e de conteúdo. Resultados: emergiram três dimensões que compõem o universo semântico da representação social da sexualidade: psicológica, biológica e sociocultural. Conclusões: identifica-se uma representação social da sexualidade com um significado tendencialmente conservador ou normativo, sobretudo no que se relaciona com o papel de género atribuído ao feminino. Esboça-se também, um significado mais aberto da sexualidade que se estrutura em torno do corpo, do prazer e na menor expressividade da função procriativa

    A escola, a adolescência e a formação dos enfermeiros dos cuidados de saúde primários sobre sexualidade!

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    A saúde e o bem-estar dos adolescentes são, hoje ividenciados como derteminantes do desenvolvimento humano. A afetividade, a formação de personalidades moral e socialmente sólidas relativamente à sexualidade, passam por atitudes pedagógicas particularmente relevantes na adolescencia, porque podem influenciar a saúde (Moura, 1992). Promover a compreensão da sexualidade constitui um aspeto da vida tão importante, que seria inconcebível de deixar ao acaso (Young, 1995; Prazeres, 1998). Se este processo educativo- formativo decorrer de forma saudável, a sexualidade evoluirá sem grandes reboliços (Vilar, 2000; Sampaio, 2006)

    Atitudes face à sexualidade dos alunos do 3º ciclo do ensino básico

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    Enquadramento: Numa sociedade em crescente transformação de valores e padrões culturais, são inúmeros os desafios que se colocam aos adolescentes, em particular na área da sexualidade, e estes podem levar a adopção de atitudes e condutas sexuais com implicações na sua saúde. Objectivos: Identificar as atitudes face à sexualidade; analisar as relações existentes entre as atitudes face à sexualidade e as variáveis sócio-demográficas e as vivências da sexualidade e ainda identificar os factores determinantes que influenciam as atitudes face à sexualidade dos alunos do 3º ciclo das escolas do Concelho de Tabuaço e Fundão. Métodos: Trata-se de um estudo quantitativo, descritivo-correlacional, explicativo e transversal, com uma amostra não probabilística por conveniência de 545 alunos (262 rapazes e 283 raparigas), idade média de 13,95 anos. O protocolo de avaliação inclui um questionário que permite fazer a caracterização sócio-demográfica e as vivências da sexualidade e ainda a Escala de atitudes face à sexualidade em adolescentes (Nelas, Silva, Ferreira, Duarte e Chaves, 2010). Resultados: Os principais interlocutores da sexualidade são os amigos (59,8%), secundado pela mãe (40,9%). Na amostra, 12,7% já teve relações sexuais, sendo que 43,1% iniciou-as aos 14 anos, com os rapazes a começarem mais cedo a prática sexual. A maioria (46,6%) apresenta atitudes favoráveis face à sexualidade e 40,4% atitudes desfavoráveis. Os alunos do sexo feminino, com 14 anos, que frequentam o 8º e 9º ano, residentes na cidade, que falam com a mãe sobre sexualidade e que ainda não iniciaram a actividade sexual apresentam atitudes mais favoráveis face à sexualidade. São factores determinantes das atitudes face à sexualidade o concelho, o sexo, a mãe, os amigos e o ano de escolaridade. Conclusão: Face aos resultados obtidos é essencial que os factores que influenciam as atitudes face à sexualidade sejam tidos em conta na implementação de programas de educação sexual no 3º ciclo do ensino básico. Palavras-chave: Alunos, Atitudes, Sexualidade, Educação sexual.ABSTRACT Framework: In a society in increasing transformation of values and cultural standards, the adolescents have many challenges to deal with, in particular in the sexuality’s area, and these could lead to an adoption of attitudes and sexual behaviours with impact in its health. Objectives: To identify the attitudes regarding to the sexuality; to analyse the relations between the attitudes regarding to the sexuality and the socio-demographic variations and the experiences of the sexuality and also to identify the determinative factors that influence the attitudes regarding to the sexuality of the pupils in the 3rd school year in the schools of the town hall of Tabuaço and Fundão. Methods: It handles about a quantitative study, descriptive-correlational, explicative and transversal with a non-probabilistic sample by convenience of 545 pupils (262 boys and 283 girls), on average age of 13,95 years old. The evaluation’s protocol includes a questionary, which allows to do the sociodemographic characterization and the experiences of the sexuality and also the attitudes’scale regarding to the sexuality in adolescents (Nelas, Silva, Ferreira, Duarte and Chaves, 2010). Results: The main interlocutors of the sexuality are friends (59,8%), in the second place is the mother (40,9%). In the sample, 12,7% have already had sexual relations, being that 43,1% began at the age of 14 years old, in which the boys started earlier their sexual relations. The majority (46,6%) presents favorable attitudes regarding to the sexuality and 40,4% disfavorable attitudes. The female pupils, with 14 years old, who attend the 8th and 9th school year, living in the city, who talk with their mother about sexuality and that they have not started yet the sexual activity, present more favorable attitudes according to the sexuality. The council, the sex, the mother, the friends and the school year are determinative factors of the attitudes according to the sexuality. Conclusion: According to the final results, it is important that the factors, wich influence the attitudes regarding to the sexuality, must be taken into account on the implementation of the sexual educational programs in the third cycle of basic education. Key words: Pupils, Attitudes, Sexuality, Sexual education

    (In)visibilidade do género na sexualidade juvenil: propostas para uma nova concepção sobre a educação sexual e a prevenção de comportamentos sexuais de risco

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    Neste artigo pretendemos mostrar como o género é um conceito determinante e imprescindível quando se trabalham as questões da sexualidade juvenil, particularmente quando se aborda a sexualidade das jovens adolescentes. A literatura feminista tem alertado para a continuidade dos discursos de vitimização, de medo e de moralidade que continuam a servir, em muitos casos e em muitos países, para justificar conteúdos de programa de educação sexual nas escolas e de campanhas de prevenção de doenças sexualmente transmissíveis, essencialmente sobre o HIV. Contudo, depois de analisar esses discursos, nota-se claramente a ausência de um discurso emancipador sobre a sexualidade feminina adolescente. Apesar da epidemia do HIV e de o número crescente de mulheres heterossexuais (de todas as faixas etárias, das mais jovens às mais idosas) a serem infectadas implicar a necessidade de uma atenção redobrada, esse problema não pode justificar discursos reguladores e tradicionais da sexualidade feminina. São necessários novos discursos emancipadores e de empowerment das jovens adolescentes, de responsabilização de jovens do sexo masculino pelas questões da reprodução e da construção de um projecto igualitário e, ao mesmo tempo, de programas e de campanhas informadas pelo conhecimento existente relativamente às questões do género e à assimetria entre os sexos na vivência da sexualidade
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