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    Planejamento urbano e participação

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    As definições de planejamento urbano vão desde as que incidem sobre a forma física até as mais holísticas. Também variam amplamente as definições de participação. Algumas permitem a distinção entre situações de participação e de não participação associadas ao modelo tradicional de governo. Alternativamente, as tecnologias digitais suportam o que pode ser considerado um novo tipo de participação "auto-organizada”. Diferentes visões são consequências das teorias e práticas subjacentes. A busca por definições exige uma análise mais aprofundada, tanto ao longo da história, quanto em relação às tendências futuras. Assim, com o intuito de investigar como a participação pública se revela nos processos de planejamento urbano, o artigo apresenta uma rápida perspectiva histórica da participação no planejamento urbano no Brasil, e explora algumas das principais abordagens para a questão, desde o modelo racional até novas abordagens contemporâneas.Urban planning definitions range from those relating to the physical form until the more holistic ones. The participation definitions also vary widely. Some allow the distinction between situations of participation and non-participation associated with the traditional model of government. Alternatively, digital technologies support what can be considered a new type of participation "self-organized". Different views are consequences of the theories and practices underlying. The search for definitions requires further analysis, both throughout history and in relation to future trends. Thus, in order to investigate how public participation is revealed in urban planning processes, the article gives a brief historical perspective of participation in urban planning in Brazil, and explores some of the main approaches to the issue, from the rational model to the new contemporary approaches

    Políticas públicas e participação infantil

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    As políticas públicas têm efeitos geracionais diferenciados. Não obstante, a avaliação dos impactos geracionais das políticas não é geralmente tida em conta. Similarmente, a intervenção dos vários grupos e categorias populacionais na construção do espaço público é atravessada por factores de mobilização, por sistemas de crenças e representações sociais e por dispositivos institucionais e políticos que diferenciam os direitos formais e as possibilidades reais de contribuição na decisão política. A infância é especialmente prejudicada, entre todos os grupos e categorias sociais excluídas, quer pela relativa invisibilidade face às políticas públicas e aos seus efeitos, quer por que é geralmente excluída do processo de decisão na vida colectiva. A partir da análise de vários projectos de intervenção e de investigação sobre a participação das crianças, em curso no Norte de Portugal, este texto pretende confrontar o sentido das políticas públicas com a efectiva presença das crianças como destinatárias e como intérpretes da construção do espaço público. Os resultados da participação infantil são interpretados a partir de um quadro teórico ancorado na Sociologia da Infância e incidem em três domínios fundamentais: a construção dos direitos da criança no espaço urbano; a participação na acção pedagógica e a organização colectiva de crianças. Esses resultados são apresentados e analisados numa perspectiva crítica, tendo em vista a demarcação da diferença operada pela participação infantil na decisão sobre a vida colectiva e as implicações na configuração das políticas públicas.CIFPEC/CIEC - Centro de Investigação em Estudos da Criança, UM (UI 644 e 317 da FCT

    Uso de rede social e participação social

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    Existem inúmeros estudos recentes que descrevem a penetração do uso de redes sociais entre os cidadãos mais jovens e os não tão jovens. Estes meios são caracterizados como tendo um grande potencial para promover a socialização e o sentimento de pertencimento a uma comunidade; no entanto, existem resultados de pesquisas relativas ao contrário, ou seja, que as redes não estão influenciando o desenvolvimento de uma maior participação cívica de forma real. Neste trabalho, esta questão foi analisada à luz dos desafios educacionais que são apresentados por redes sociais como promotoras da participação social. Segundo um estudo da consultoria Experian Hitwise, a rede social Facebook foi o site mais visitado nos EUA, entre 6 e 13 de março de 2010; anteriormente, esta posição tinha sido usualmente ocupada pelo motor de busca Google, ainda segundo dados da Experian Hitwise. O Facebook capturou 7,07% do tráfego de Internet, enquanto o Google recebeu apenas 7,03%. O referido estudo comparou apenas o Facebook.com e o Google.com, sem levar em conta outros sites pertencentes ao Google, como Gmail, Google Maps e YouTube. Se estes sites fossem levados em conta, o tráfego para o Google teria atingido 11,03%. De acordo com Matt Tatham, diretor de comunicações da Hitwise, esses dados mostram que “a partilha de conteúdos tornou-se uma força enorme na Internet”

    Rappers Cabo-Verdianos e Participação Política Juvenil

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    Numa altura em que os jovens cabo-verdianos parecem estar desinteressados da vida política do país, levando alguns políticos a defender publicamente o voto obrigatório, o rap, quer seja na vertente pan-africanista quer seja na vertente gangsta, surge como forma de expressão política por excelência de uma juventude periférica em busca de afirmação pessoal, social e identitária, numa sociedade marcadamente partida, em que a politica partidária é entendida como o principal recurso de ascensão social

    Prática pedagógica e participação infantil: um diálogo possivel

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    Ser professor é uma profissão pautada pela exigência, rigor e actualização constante. Dos mais variados contextos sócio-educativos surgem e solicitações que apelam por respostas educacionais de qualidade e de sucesso. Importa pois, que no sistema progressivo e reflexivo da sua Objectivos formação inicial, o futuro professor, tome consciência do seu papel primordial na mudança e na renovação do processo de ensino e aprendizagem. A valorização da sua prática pedagógica poderá produzir efeitos muito positivos, no que concerne à construção de mais saberes profissionais, no que toca à qualidade formativa e no que diz respeito ao desenvolvimento de competências relevantes em relação à profissão. A questão da prática pedagógica na construção de aprendizagens significativas, activas e diversificadas, leva-nos a colocar no centro do debate formativo a participação da criança no acto pedagógico. Concomitantemente, falar em participação da criança na escola (Oliveira- Formosinho, 2007), para além de possibilitar dar um significado efectivo à aprendizagem, requer uma análise concreta da criança e exige considerar a complexidade da sua acção, bem como as suas representações como um sujeito de direitos. Partindo do pressuposto que “a construção de realidades organizacionais escolares fundadas na lógica dos direitos das crianças constitui neste final do século, uma das mais interessantes propostas reabilitadoras da missão cívica da escola pública” (Sarmento, 2002:696) é nossa intenção (re) lançar um olhar sobre a prática pedagógica do futuro professor em contexto educativo, procurando evidências de participação efectiva que possibilitem à criança o diálogo, o respeito, a socialização, a descoberta e o desenvolvimento das suas capacidades construtivas

    Cidadania e Participação: de utente-consumidor a cidadão corresponsável

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    Este pretende ser um contributo para a discussão da mudança sustentada do sistema de saúde enquanto estrutura essencial ao bem-estar e desenvolvimento de qualquer sociedade moderna. Apresenta-se uma análise crítica relativa à participação dos cidadãos no sistema de saúde. Propõe-se, de forma sumária, uma evolução paradigmática de utente-consumidor a cidadão corresponsável, através da conjugação do conceito de coprodução, das estratégias locais de saúde e da incorporação das tecnologias de informação e comunicaçã

    GESTÃO DO TRABALHO E PARTICIPAÇÃO: CHEGA DE OBA-OBA?

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    This article aims at investigating the work management in the advertising agencies in the city of Belo Horizonte. The scope for the analysis was the work developed by Meir (2005) in the book “End of the fun”. The repercussion aroused by the considerations in the book was the reason to choose this author, because she proposes a return to the old fashion way of managing the work. The authors discusses that the forms of managing work are not suitable for the advertisement agencies and the professional that work for them. She believes that the office cannot be an extension of the home and the leisure. The qualitative research developed for this investigation presents data related to the ways of working of these organizations and corroborates with the author’s statements. It was observed that the employees of the agencies fall into two categories of workers: a rigid group, that works under strict and well definite rules, and the other group that performs the tasks in accordance with the demands of the client’s advertising campaign. The results point out to other issues such as “the lack of creativity toward the administrative procedures” and the clear division of the work relations in only one organization

    Poder e participação

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    O presente artigo tem por objetivo realizar uma reflexão teórica acerca do poder, apresentando a problemática envolvida nas discussões do tema e três categorias fundamentais que pretendem abarcar as distintas concepções do poder: participação, dominação e autogestão. A partir de um aprofundamento das posições de Michel Foucault e Tomás Ibáñez, que concebem o poder como assimetria nas relações de força, propõem-se um modelo teórico e um método de análise que consideram a dominação e a autogestão como tipos ideais e extremos de um eixo da participação, o que permite refletir e tipificar as relações e os modelos de poder. Utilizado o modelo proposto, analisam-se o capitalismo, as classes sociais, a luta de classes e a natureza do Estado. Ao partir dos elementos teóricos explicitados, reflete-se sobre possíveis estratégias para a mudança e a transformação social, evidenciando problemáticas que envolvem os movimentos sociai

    Escola e participação

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    A escola é uma organização social que ao longo do tempo passou por algumas transformações, uma delas aconteceu na forma de geri-la, anteriormente a gestão ficava única e exclusivamente nas mãos do gestor, que era responsável por todas decisões pertinentes ao ambiente escolar, atualmente opta-se pela gestão democrática, onde a participação dos membros que compõem a comunidade escolar. Neste sentido refletir sobre como as escolas tem colocado este modelo de gestão em prática é significativo, uma vez que auxilia na compreensão das relações que se desenvolvem neste espaço. O trabalho tem como objetivo geral analisar as práticas participativas no interior do colégio Cintra, no município São Luís capital do estado do Maranhão. E como objetivos específicos: conhecer o processo de organização da escola pesquisada; identificar como as práticas participativas contribuem com a democratização dos segmentos da escola nas discussões e encaminhamento das decisões da escola; verificar com os discentes e os docentes avaliam a contribuição da prática participativa na unidade estudada; analisar as dificuldades do gestor e a equipe escolar na realização de ações voltadas para participação coletiva da comunidade escolar. A escolha deste tema se justifica por considerar que a participação é um mecanismo que auxilia o bom andamento do trabalho pedagógico, uma vez que sozinho ninguém consegue fazer nada, a escola tem buscado formas de trazer para si a comunidade, os alunos, os professores e demais profissionais que estão inseridos nesse contexto. Para subsidiar este trabalho foram utilizados autores como Lima (1998, 2001); Luck (2000a, 2000b, 2005, 2006, 2008); Savianni (1997, 2000, 2008, 2010), Libâneo (2001, 2004, 2008). A pesquisa se constitui em um estudo de caso concreto com abordagem qualitativa e quantitativa, como instrumentos de coleta de dados foram utilizados entrevistas, questionários e a observação direta. Conclui-se que a participação é um dos elementos que efetivam a gestão democrática na escola.The school is a social organization that over time has undergone some transformations, one of them happened in the way of managing it, previously the management was only and exclusively in the hands of the manager, who was responsible for all decisions pertinent to the school environment, currently we opted for democratic management, where the participation of the members that make up the school community. In this sense, reflecting on how schools have put this model of management into practice is significant, since it helps in understanding the relationships that develop in this space. The objective of this study is to analyze the participatory practices inside Cintra College, in the city of São Luís, capital of the state of Maranhão. And as specific objectives: to know the process of organization of the researched school; identify how participatory practices contribute to the democratization of school segments in the discussions and referral of school decisions; verify with the students and teachers evaluate the contribution of participatory practice in the unit studied; analyze the difficulties of the manager and the school team in carrying out actions aimed at collective participation of the school community. The choice of this theme is justified by considering that participation is a mechanism that helps the good progress of the pedagogical work, since nobody can do anything alone, the school has looked for ways to bring the community, students, teachers and other professionals that are included in this context. To support this work, authors such as Lima (1998, 2001) were used; Luck (2000, 2005, 2006, 2008); Savianni (1997, 2000, 2008, 2010), Libâneo (2001, 2004, 2008). The research consisted of a concrete case study with a qualitative and quantitative approach, as instruments of data collection were used interviews, questionnaires and direct observation. It is concluded that participation is one of the elements that make democratic management in school

    Fahrenheit 451 ou “a new café”? Velhas e novas questões sobre participação política

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    A e-participação promove, ou não, a participação política dos cidadãos? Dar uma resposta a esta questão implica identificar contextos de mudança e/ou de reprodução social e, no caso de existir mudança, identificar que direção toma. Quando se trata da e-participação é necessário destacar se há elementos de continuidade em relação à participação política offline e se novos aspetos associados a esta participação desafiam as sociedades democráticas. Rompendo com o otimismo e o pessimismo no campo da e-participação, neste artigo, o nosso objetivo é apresentar uma reflexão sobre questões cruciais que têm consequências na participação política digital: as desigualdades sociais na participação política; a vigilância e a ameaça que se coloca a escolhas políticas livres; o modo como a participação política (informada) dos cidadãos e a esfera pública podem ser desafiadas através do uso de algoritmos, do aumento de notícias falsas e da propaganda e manipulação políticas sem escrutínio público.info:eu-repo/semantics/publishedVersio
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