20 research outputs found
Uma visão normal do diferente: uma revisão integrativa sobre estigmas na enfermagem / A normal view of the different:: an integrative review about stigma in nursing
Introdução: Frequentemente vemos e tratamos aqueles que se diferem de nós com preconceito, tratando-os de formas desiguais, menosprezando-os e estigmatizando-os, fazendo com que sejam deixados de lado em uma sociedade que considera apenas os semelhantes como normais. Objetivo: Analisar a produção científica sobre como é tratado o tema estigma na enfermagem nos anos de 2014 a 2021. Método: Revisão integrativa utilizando as bases de dados Scielo, LILACS e Portal Regional da BVS, com os descritores “estigma or stigma” AND “enfermagem or nursing”. Resultados: Foram encontrados 372 artigos, e, após os critérios de inclusão e exclusão, foram utilizados 15 artigos. Os resultados mostram que a maior parte dos estudos é recente e trata, na maior parte, do ciclo vital adolescente. Conclusão: Constatou-se a falta de estudos que tratam sobre estigma, evidenciando que produções que tratam sobre o assunto merecem novas abordagens e maior divulgação quanto a temática
Tipologia da abordagem da morte e morrer em cursos de graduação de enfermagem brasileiros
Introdução: os profissionais da saúde são providos de técnicas e de conhecimento científico durante sua formação e percebidos como pessoas preparadas para atuar em qualquer situação relacionada à saúde. Em sua maioria fadados ao sentimento de culpa e impotência pelo fracasso, ao enfrentarem o processo de morte-morrer de seus pacientes. As evidências apontam para a necessidade de preparar os futuros profissionais durante a graduação pois estes serão expostos ao sofrimento dos pacientes que se encontram neste processo como uma intervenção capaz de mitigar estes sentimentos. Objetivo: identificar e tipificar a presença da temática morte e morrer/tanatologia nos cursos de enfermagem brasileiros reconhecidos pelo mec. Método: estudo transversal de natureza quantitativa que investigou a presença do ensino sobre a morte e o morrer nas instituições públicas e privadas brasileiras que oferecem cursos de graduação em enfermagem com notas 5, 4 e 3, no enade. Resultados: participaram do estudo 7272 instituições de ensino, destas, 37 concordaram em participar, 5 foram excluídas por enviarem o instrumento em duplicidade, 7 excluídas por responderem somente a primeira pergunta de forma afirmativa, 1 deixou o formulário em branco, 1 instituição não concordou com os termos de consentimento do estudo, restaram 23 registros válidos. Das 23 instituições participantes, apenas 4 (1.87%) são privadas, as outras 19 (87,3%) são públicas. Conclusão: As Instituições de Ensino Superior (IES) apresentam uma deficiência no ensino desta temática, pois capacitar os alunos não trata apenas de passar conhecimento teórico-prático, mas fornecer-lhes ferramentas para lidar com os entraves psicológicos que terão de vivenciar na sua vida profissional, com relação a morte dos pacientes
Uso de fotobiomodulação para cicatrização de feridas em um paciente portador de Diabetes Mellitus: relato de experiência
Introdução: O diabete mellitus tipo 2 (DM2) é uma das doenças crônicas que mais cresce no mundo, sendo uma das maiores causas de amputações, lesões de difícil cicatrização e mortes em pacientes idosos. A fotobiomodulação é uma opção de tratamento que pode aumentar a velocidade de cicatrização de lesões e proporcionar maior qualidade de vida a esses pacientes. Objetivo: Apresentar os resultados obtidos no tratamento com fotobiomodulação em lesão por deiscência de sutura em paciente idoso com DM2. Demonstrar que a fotobiomodulação é um importante método de tratamento de baixo custo que pode ser utilizado em pacientes idosos com lesões de difícil cicatrização por diabete mellitus tipo 2, reduzindo o tempo de tratamento e proporcionando maior qualidade de vida aos pacientes. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo exploratório de relato de experiência de um homem, 92 anos, com comorbidades entre elas diabetes mellitus, tipo 2, que após queda e lesão corto contusa na mão E, apresentou deiscência de sutura. Na abordagem inicial, preconizou-se o protocolo com aplicação semanal de fotobiomodulação (12 pontos de Infravermelho (IR) na borda da ferida com uma energia de 2J e 15 pontos de Vermelho (R) no leito da ferida com uma energia de 2J, até a sessão final que utilizou 5 pontos de (R) a 2J). A análise dos efeitos do tratamento foi realizada por meio de registro fotográfico com câmera digital de 32 megapixels, a uma distância de 20 centímetros. As imagens foram examinadas por meio do software ImageJ®. Resultados: O fechamento da lesão ocorreu após 15 dias do início do tratamento. A reparação tecidual apresentou ótima cicatrização após tratamento diário com laser, sem prejuízo da área adjacente à lesão. Não foram observados eventos adversos locais ou sistêmicos durante o período de estudo da lesão. Os resultados permitem constatar que a fotobiomodulação em lesões do tipo deiscência contribuiu para acelerar a cicatrização, melhorou a evolução da lesão e o resultado estético no caso estudado. Conclusão: É possível inferir que a fotobiomodulação pode ser indicada como recurso importante para potencializar os processos biológicos envolvidos com a recuperação de lesões tipo deiscência
Novos hábitos e novos acessórios: a Covid-19 e o uso correto de máscaras para crianças e adolescentes, uma revisão narrativa/ New habits and new accessories: Covid-19 and the correct use of masks for children and adolescents, a narrative review
A humanidade tem experimentado em alguns períodos a convivência com situações de adoecimento causadas por microrganismos que as levam a um novo processo civilizatório. Em meio a pandemia de COVID-19, torna-se necessário o entendimento acerca dos equipamentos de proteção individual (EPI), tanto para profissionais da saúde, quanto para a população em geral. Para isso, este estudo visa conhecer “Quais as evidências que podem colaborar para a educação em saúde sobre o uso correto de máscaras em crianças e adolescentes”. Sua realização foi necessária a busca de artigos nas bases de dados PubMed, SciELO e Scopus, entretanto, pela escassez de estudos relacionados à temática, necessitou-se uma busca ativa nas principais revistas e fontes de notícia vinculadas ao COVID-19. No que diz respeito ao uso de máscaras para a população pediátrica, observou-se que há um consenso que crianças menores de dois anos não devem usar máscaras pela falta de entendimento de sua manipulação. Entretanto, nota-se uma falta de aderência da população jovem quanto ao uso de máscaras. Seja pela falta de materiais lúdicos ou educacionais, ou pela falta de informações concretas sobre este assunto, torna-se necessária a construção de estudos que elucidem este conhecimento.
Utilização da abordagem Near Miss para avaliação do cuidado em saúde materno: revisão de escopo: Use of the Near Miss approach to assess maternal health care: scope review
Objetivo: Identificar como a abordagem Near Miss proposta pela Organização Mundial de Saúde é aplicada na avaliação do cuidado materno nos serviços de saúde em nível global, e quais os resultados de sua utilização. Método: Revisão de escopo conduzida pelos moldes do Joanna Brigs Institute. Busca realizada em cinco bases de dados e na literatura cinzenta por estudos em português, inglês ou espanhol, publicados entre 2010 a 2020, disponibilizados na íntegra. Resultados: Todas as publicações utilizaram a abordagem, sendo que 50% utilizou a ferramenta original e 44,1% uma adaptação. Os principais motivos para a adaptação da ferramenta foram a falta de recursos laboratoriais e de derivados sanguíneos, destacando a importância da avaliação do contexto local em que se pretende aplicar a ferramenta. Conclusão: Identificou-se que a abordagem é utilizada globalmente para identificar indicadores locais como as taxas de casos Near Miss, de mortalidade materna e também as fragilidades dos processos de cuidado em saúde. Destaca-se que, além dos esforços para identificar os indicadores de morbimortalidade materna locais, as auditorias dos casos de Near Miss materno necessitam de incentivo por meio de condições de trabalho favoráveis e de profissionais de saúde qualificados
Pervasive gaps in Amazonian ecological research
Biodiversity loss is one of the main challenges of our time,1,2 and attempts to address it require a clear un derstanding of how ecological communities respond to environmental change across time and space.3,4
While the increasing availability of global databases on ecological communities has advanced our knowledge
of biodiversity sensitivity to environmental changes,5–7 vast areas of the tropics remain understudied.8–11 In
the American tropics, Amazonia stands out as the world’s most diverse rainforest and the primary source of
Neotropical biodiversity,12 but it remains among the least known forests in America and is often underrepre sented in biodiversity databases.13–15 To worsen this situation, human-induced modifications16,17 may elim inate pieces of the Amazon’s biodiversity puzzle before we can use them to understand how ecological com munities are responding. To increase generalization and applicability of biodiversity knowledge,18,19 it is thus
crucial to reduce biases in ecological research, particularly in regions projected to face the most pronounced
environmental changes. We integrate ecological community metadata of 7,694 sampling sites for multiple or ganism groups in a machine learning model framework to map the research probability across the Brazilian
Amazonia, while identifying the region’s vulnerability to environmental change. 15%–18% of the most ne glected areas in ecological research are expected to experience severe climate or land use changes by
2050. This means that unless we take immediate action, we will not be able to establish their current status,
much less monitor how it is changing and what is being lostinfo:eu-repo/semantics/publishedVersio
ATLANTIC EPIPHYTES: a data set of vascular and non-vascular epiphyte plants and lichens from the Atlantic Forest
Epiphytes are hyper-diverse and one of the frequently undervalued life forms in plant surveys and biodiversity inventories. Epiphytes of the Atlantic Forest, one of the most endangered ecosystems in the world, have high endemism and radiated recently in the Pliocene. We aimed to (1) compile an extensive Atlantic Forest data set on vascular, non-vascular plants (including hemiepiphytes), and lichen epiphyte species occurrence and abundance; (2) describe the epiphyte distribution in the Atlantic Forest, in order to indicate future sampling efforts. Our work presents the first epiphyte data set with information on abundance and occurrence of epiphyte phorophyte species. All data compiled here come from three main sources provided by the authors: published sources (comprising peer-reviewed articles, books, and theses), unpublished data, and herbarium data. We compiled a data set composed of 2,095 species, from 89,270 holo/hemiepiphyte records, in the Atlantic Forest of Brazil, Argentina, Paraguay, and Uruguay, recorded from 1824 to early 2018. Most of the records were from qualitative data (occurrence only, 88%), well distributed throughout the Atlantic Forest. For quantitative records, the most common sampling method was individual trees (71%), followed by plot sampling (19%), and transect sampling (10%). Angiosperms (81%) were the most frequently registered group, and Bromeliaceae and Orchidaceae were the families with the greatest number of records (27,272 and 21,945, respectively). Ferns and Lycophytes presented fewer records than Angiosperms, and Polypodiaceae were the most recorded family, and more concentrated in the Southern and Southeastern regions. Data on non-vascular plants and lichens were scarce, with a few disjunct records concentrated in the Northeastern region of the Atlantic Forest. For all non-vascular plant records, Lejeuneaceae, a family of liverworts, was the most recorded family. We hope that our effort to organize scattered epiphyte data help advance the knowledge of epiphyte ecology, as well as our understanding of macroecological and biogeographical patterns in the Atlantic Forest. No copyright restrictions are associated with the data set. Please cite this Ecology Data Paper if the data are used in publication and teaching events. © 2019 The Authors. Ecology © 2019 The Ecological Society of Americ
Pervasive gaps in Amazonian ecological research
Biodiversity loss is one of the main challenges of our time,1,2 and attempts to address it require a clear understanding of how ecological communities respond to environmental change across time and space.3,4 While the increasing availability of global databases on ecological communities has advanced our knowledge of biodiversity sensitivity to environmental changes,5,6,7 vast areas of the tropics remain understudied.8,9,10,11 In the American tropics, Amazonia stands out as the world's most diverse rainforest and the primary source of Neotropical biodiversity,12 but it remains among the least known forests in America and is often underrepresented in biodiversity databases.13,14,15 To worsen this situation, human-induced modifications16,17 may eliminate pieces of the Amazon's biodiversity puzzle before we can use them to understand how ecological communities are responding. To increase generalization and applicability of biodiversity knowledge,18,19 it is thus crucial to reduce biases in ecological research, particularly in regions projected to face the most pronounced environmental changes. We integrate ecological community metadata of 7,694 sampling sites for multiple organism groups in a machine learning model framework to map the research probability across the Brazilian Amazonia, while identifying the region's vulnerability to environmental change. 15%–18% of the most neglected areas in ecological research are expected to experience severe climate or land use changes by 2050. This means that unless we take immediate action, we will not be able to establish their current status, much less monitor how it is changing and what is being lost
Pervasive gaps in Amazonian ecological research
Biodiversity loss is one of the main challenges of our time,1,2 and attempts to address it require a clear understanding of how ecological communities respond to environmental change across time and space.3,4 While the increasing availability of global databases on ecological communities has advanced our knowledge of biodiversity sensitivity to environmental changes,5,6,7 vast areas of the tropics remain understudied.8,9,10,11 In the American tropics, Amazonia stands out as the world's most diverse rainforest and the primary source of Neotropical biodiversity,12 but it remains among the least known forests in America and is often underrepresented in biodiversity databases.13,14,15 To worsen this situation, human-induced modifications16,17 may eliminate pieces of the Amazon's biodiversity puzzle before we can use them to understand how ecological communities are responding. To increase generalization and applicability of biodiversity knowledge,18,19 it is thus crucial to reduce biases in ecological research, particularly in regions projected to face the most pronounced environmental changes. We integrate ecological community metadata of 7,694 sampling sites for multiple organism groups in a machine learning model framework to map the research probability across the Brazilian Amazonia, while identifying the region's vulnerability to environmental change. 15%–18% of the most neglected areas in ecological research are expected to experience severe climate or land use changes by 2050. This means that unless we take immediate action, we will not be able to establish their current status, much less monitor how it is changing and what is being lost