35 research outputs found
Gaguejar, ruidosamente, outros trânsitos: Migrações territoriais, sexuais e de gênero
A migração converte-se em um dos temas mais presentes nos noticiários (inter)nacionais - além de configurar-se em importante objeto para as ciências humanas, sociais e também para as artes. É possível reconhecer uma generalização presente na maioria dos estudos migratórios que, segundo Marcelo Teixeira (2015), estão baseados em pressupostos heterossexistas. Esses, frequentemente, reduzem a figura do migrante ao do trabalhador que se desloca por razões econômicas, ignorando outros importantes elementos que compõem o desejo pela movência.[...
Violência obstétrica na sala de parto: tipos de violência e perfil das vítimas / Obstetric violence in birth room: types of violences and profile of victims
A violência obstétrica é um conceito pouco conhecido pelas parturientes, porém é um ato muito vivenciado nas salas de parto, sendo experienciados atos desde assédio verbal até procedimentos realizados sem seu consentimento. O objetivo é observar as ocorrências da violência obstétrica durante o trabalho de parto, mais precisamente na da sala de parto, bem como o perfil das vítimas no Brasil (idade, estado civil, escolaridade). A metodologia do estudo consiste em uma revisão bibliográfica integrativa, com a utilização de 20 artigos publicados entre 2011 e 2020, selecionando os relacionados à questão norteadora “Quais os tipos de violência obstétrica vivenciados na sala de parto e qual o perfil das vítimas?”, a partir da combinação dos seguintes termos: violência obstétrica (obstetric violence), obstetrícia (obstetrics), mulheres (women) e violência (violence). Os resultados foram divididos em 3 categorias: tipo de violência sofrida pela gestante, visão do médico e da instituição sobre a violência obstétrica, o conhecimento da mulher a respeito da violência e a violência em multíparas e primíparas e perfil das mulheres que sofreram violência obstétrica na sala de parto durante o trabalho de parto ou no pós-parto. No estudo, ao analisar o perfil das parturientes observou-se que eram as jovens, de baixa renda e escolaridade que sofriam com práticas violentas e manobras que vão contra as normas de Boas Práticas propostas pela Organização Mundial da Saúde (OMS), como a manobra de Kristeller, episiotomia e uso de ocitocina, as quais são prejudiciais para a saúde do bebê e da parturiente. Além disso, notou-se a falta de comunicação entre profissional de saúde e parturiente, favorecendo a ocorrência de procedimentos desnecessários e invasivos. Desta forma, conclui-se que a conscientização dos profissionais é fundamental quanto a realização desses procedimentos e a falta de comunicação
Oxigenoterapia Hiperbárica em Pacientes Submetidos ao Transplante Hepático: Uma Revisão Integrativa
Introdução: Pacientes hepatopatas, geralmente, apresentam um quadro clínico grave que pode se intensificar rapidamente fazendo com que a espera até o transplante de fígado ou o pós-cirúrgico tenha má prognósticos. Com isso, a oxigenoterapia hiperbárica é descrita em alguns estudos como uma alternativa nesses casos por mitigar os efeitos das doenças e do transplante hepático. Objetivo: Descrever os efeitos da oxigenoterapia hiperbárica no pré e no pós-operatório de pacientes submetidos ao transplante hepático. Métodos: Trata-se de uma Revisão Integrativa na base de dados PubMed e Web Of Science. Foi utilizado os descritores: “Hyperbaric oxygenation”, “Liver transplantation” e “Hyperbaric oxygen therapy” com o operador booleano “AND”, e selecionados artigos de relevância para o tema. Inicialmente, foram selecionados 49 artigos, todos publicados nos últimos 20 anos, em português e/ou inglês. Após análise, 6 artigos corresponderam ao objetivo proposto. Resultados: Pode-se verificar que o conteúdo intraoperatório de O2 sistêmico afeta a recuperação pós-operatória em pacientes submetidos ao transplante de fígado. A oxigenoterapia hiperbárica precoce atua como protetor na redução da gravidade da lesão de isquemia/reperfusão dos hepatócitos. A oxigenoterapia hiperbárica também influencia na resposta imune do paciente submetido ao transplante de fígado, reduzindo a incompatibilidade. Ainda sobre os efeitos imunomodulatórios da oxigenoterapia hiperbárica, essa terapia se mostrou eficaz no auxílio da prevenção de infecções pós-operatórias por melhorar a atividade antibacteriana das células imunes e aumentar o efeito bactericida dos antibióticos. Tratando-se de pacientes em lista de espera para transplante de fígado, foi observado após tratamento com a oxigenoterapia a diminuição no número e na intensidade dos episódios de encefalopatia, melhora do prurido e sentimento de bem-estar. No quesito disfunção precoce do aloenxerto, foi demonstrado que pacientes com disfunção apresentaram valores mais baixos de O2 nas fases anepática e neo-hepática, quando comparado com os pacientes sem disfunção no período pósoperatório. Além disso, durante a fase anepática, o conteúdo do nível de SatO2 também foi menor no grupo com disfunção do que nos sem disfunção. Conclusão: A oxigenoterapia hiperbárica é benéfica na preservação do fígado, uma vez que ajuda a manter a função hepática, a prolongar o tempo de preservação do fígado e melhorar o resultado do transplante hepático
Pervasive gaps in Amazonian ecological research
Biodiversity loss is one of the main challenges of our time,1,2 and attempts to address it require a clear un derstanding of how ecological communities respond to environmental change across time and space.3,4
While the increasing availability of global databases on ecological communities has advanced our knowledge
of biodiversity sensitivity to environmental changes,5–7 vast areas of the tropics remain understudied.8–11 In
the American tropics, Amazonia stands out as the world’s most diverse rainforest and the primary source of
Neotropical biodiversity,12 but it remains among the least known forests in America and is often underrepre sented in biodiversity databases.13–15 To worsen this situation, human-induced modifications16,17 may elim inate pieces of the Amazon’s biodiversity puzzle before we can use them to understand how ecological com munities are responding. To increase generalization and applicability of biodiversity knowledge,18,19 it is thus
crucial to reduce biases in ecological research, particularly in regions projected to face the most pronounced
environmental changes. We integrate ecological community metadata of 7,694 sampling sites for multiple or ganism groups in a machine learning model framework to map the research probability across the Brazilian
Amazonia, while identifying the region’s vulnerability to environmental change. 15%–18% of the most ne glected areas in ecological research are expected to experience severe climate or land use changes by
2050. This means that unless we take immediate action, we will not be able to establish their current status,
much less monitor how it is changing and what is being lostinfo:eu-repo/semantics/publishedVersio
Recommended from our members
A social and ecological assessment of tropical land uses at multiple scales: the Sustainable Amazon Network
Science has a critical role to play in guiding more sustainable development trajectories. Here, we present the Sustainable Amazon Network (Rede Amazonia Sustentavel, RAS): a multidisciplinary research initiative involving more than 30 partner organizations working to assess both social and ecological dimensions of land-use sustainability in eastern Brazilian Amazonia. The research approach adopted by RAS offers three advantages for addressing land-use sustainability problems: (i) the collection of synchronized and co-located ecological and socioeconomic data across broad gradients of past and present human use; (ii) a nested sampling design to aid comparison of ecological and socioeconomic conditions associated with different land uses across local, landscape and regional scales; and (iii) a strong engagement with a wide variety of actors and non-research institutions. Here, we elaborate on these key features, and identify the ways in which RAS can help in highlighting those problems in most urgent need of attention, and in guiding improvements in land-use sustainability in Amazonia and elsewhere in the tropics. We also discuss some of the practical lessons, limitations and realities faced during the development of the RAS initiative so far.Keywords: Social–ecological systems, Tropical forests, Land use, Interdisciplinary research, Sustainability, Trade-off
Pervasive gaps in Amazonian ecological research
Biodiversity loss is one of the main challenges of our time,1,2 and attempts to address it require a clear understanding of how ecological communities respond to environmental change across time and space.3,4 While the increasing availability of global databases on ecological communities has advanced our knowledge of biodiversity sensitivity to environmental changes,5,6,7 vast areas of the tropics remain understudied.8,9,10,11 In the American tropics, Amazonia stands out as the world's most diverse rainforest and the primary source of Neotropical biodiversity,12 but it remains among the least known forests in America and is often underrepresented in biodiversity databases.13,14,15 To worsen this situation, human-induced modifications16,17 may eliminate pieces of the Amazon's biodiversity puzzle before we can use them to understand how ecological communities are responding. To increase generalization and applicability of biodiversity knowledge,18,19 it is thus crucial to reduce biases in ecological research, particularly in regions projected to face the most pronounced environmental changes. We integrate ecological community metadata of 7,694 sampling sites for multiple organism groups in a machine learning model framework to map the research probability across the Brazilian Amazonia, while identifying the region's vulnerability to environmental change. 15%–18% of the most neglected areas in ecological research are expected to experience severe climate or land use changes by 2050. This means that unless we take immediate action, we will not be able to establish their current status, much less monitor how it is changing and what is being lost
Pervasive gaps in Amazonian ecological research
Biodiversity loss is one of the main challenges of our time,1,2 and attempts to address it require a clear understanding of how ecological communities respond to environmental change across time and space.3,4 While the increasing availability of global databases on ecological communities has advanced our knowledge of biodiversity sensitivity to environmental changes,5,6,7 vast areas of the tropics remain understudied.8,9,10,11 In the American tropics, Amazonia stands out as the world's most diverse rainforest and the primary source of Neotropical biodiversity,12 but it remains among the least known forests in America and is often underrepresented in biodiversity databases.13,14,15 To worsen this situation, human-induced modifications16,17 may eliminate pieces of the Amazon's biodiversity puzzle before we can use them to understand how ecological communities are responding. To increase generalization and applicability of biodiversity knowledge,18,19 it is thus crucial to reduce biases in ecological research, particularly in regions projected to face the most pronounced environmental changes. We integrate ecological community metadata of 7,694 sampling sites for multiple organism groups in a machine learning model framework to map the research probability across the Brazilian Amazonia, while identifying the region's vulnerability to environmental change. 15%–18% of the most neglected areas in ecological research are expected to experience severe climate or land use changes by 2050. This means that unless we take immediate action, we will not be able to establish their current status, much less monitor how it is changing and what is being lost
O que nos ensinam Claudia Wonder e Alfredo Sternheim em “Sexo dos anormais”?
Este artigo tem o objetivo de promover a discussão sobre as especificidades de “Sexo dos anormais”, de Alfredo Sternheim, filme do período hardcore da pornochanchada brasileira, desde um ponto de vista da educação e da teoria queer, relacionando-o à história deste movimento no cinema e à vidobra de Claudia Wonder, sua protagonista, pessoa transgênero, multiartista e que tem participação decisiva na construção da narrativa deste filme
Infarto agudo do miocárdio: análise da ocorrência e de seus fatores de risco nos casos registrados no hospital evangélico goiano (HEG)
O infarto agudo do miocárdio (IAM) é a principal causa de morte no Brasil. Com as mudanças de hábitos de vida e de condições socioeconômicas, houve uma curva ascendente de casos de doenças cardiovasculares, com destaque para o IAM, que é subdividido em 5 tipos, de acordo com a apresentação clínica. Ele acomete principalmente homens, acima dos 60 anos de idade, com fatores de risco e comorbidades. A dor anginosa típica é caracteriza como uma dor retroesternal, que irradia para o membro superior esquerdo, de forte intensidade e longa duração. O estudo tem como objetivo identificar a ocorrência dos diferentes tipos de infarto agudo do miocárdio (IAM) entre os pacientes atendidos em ambiente hospitalar. Trata-se de um estudo documental, descritivo e retrospectivo, através da análise de prontuários de pacientes com IAM em um hospital de referência para atendimento emergencial, utilizando os diagnosticados no período entre 2020 e 2021. Espera-se identificar os tipos de infarto. Acredita-se que o IAM tipo I e II ocorram com maior frequência e os protocolos de dor torácica no atendimento de pacientes com suspeitas de IAM sejam realizados corretamente pela instituição, obedecendo a um fluxo de trabalho adequado