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Políticas de educação para a igualdade de género: Analisando as respostas do estado
The implementation of non-discriminatory sex legislation provides theoretical and empirical grounds to examine responses by the state to gender equality. Tracing the trajectory of one such law in the U.S.—Title IX—over a period of 40 years, this study analyzes the extent to which the state: (1) acted as a unitary body, and (2) functioned to dismantle its own oppressive gender features. By examining the federal government’s three core branches (executive, legislative, and judicial), the study finds differential responses by branch, with the greatest variability expressed by the executive branch, revealing the state to be less than a coherent institution. The study also shows only modest efforts to enforce the law, raising doubts about the commitment of the state to transform the social relations of gender. The state’s framing of gender equality exclusively in terms of non-discriminatory practices falls short of fostering changes in gender mentalities and identities in U.S. educational institutions—an outcome reflected in the persistent gender clustering of fields of study at the university level.La aplicación de una ley educativa contra la discriminación proporciona fundamentos teóricos y empíricos para examinar las respuestas del Estado a la igualdad de género. El seguimiento de la trayectoria de una de esas leyes en los Estados Unidos, Título IX, durante un período de 40 años, permite analizar el grado en que el Estado: (1) actúa como un cuerpo unitario, y (2) funciona para desmantelar sus propias características opresivas de género. Mediante el examen de los tres poderes principales del gobierno federal (legislativo, ejecutivo y judicial), el estudio encuentra diferentes respuestas según el tipo de poder, con la mayor variabilidad expresada por el poder ejecutivo, revelando que el Estado no se comporta como una entidad coherente. El estudio también muestra sólo modestos esfuerzos para hacer cumplir la ley, lo cual plantea dudas sobre el compromiso del Estado en cuanto a la transformación de las relaciones sociales de género. Al enmarcar la igualdad de género exclusivamente en términos de prácticas no discriminatorias no se ha llegado a fomentar cambios en las mentalidades y las identidades de género en las instituciones educativas de los Estados Unidos, un resultado se refleja en la persistencia de la segregación por género en varios campos de estudio a nivel universitario.A aplicação da uma lei educativa contra discriminação fornece fundamentos teóricos e empíricos para analisar as respostas por parte do Estado para a igualdade de gênero. Analizando a trajetória de uma tal lei nos Estados Unidos, o Título IX, durante um período de 40 anos, permete analisar a medida em que o Estado: (1) pode agir como um corpo unitário, e (2) funciona para desmantelar o suas próprias características oppresivas de gênero. Ao examinar os três poderes principais do governo federal (legislativo, executivo e judicial), o estudo encontra respostas diferenciadas segun o poder, com a maior variabilidade expressa pelo poder executivo, revelando que o estado não se comporta como uma instituição coerente. O estudo também constata apenas modestos esforços para fazer cumprir a lei, levantando dúvidas sobre o compromisso do Estado para transformar as relações sociais de gênero. O enquadramento da igualdade de género exclusivamente em termos de práticas não discriminatórias não consegue promover mudanças nas mentalidades e identidades de gênero em instituições de ensino dos Estados Unidos -- um resultado refletido na segregação por gênero persistente em varios campos de estudo a nível universitário
Convergência e divergência na conexão entre gênero e letramento: novos avanços
This article examines the theoretical assumptions and empirical findings of three discrete perspectives guiding research on adult literacy. These perspectives are: literacy as a decontextualized basic skill, literacy as a social practice embedded in local conditions, and literacy as a tool for individual and collective empowerment, especially for the empowerment of women. Divergence exists along several lines: the conception of literacy, the imputed potential of literacy to contribute to national development and modifying social conditions, the potential for a valid standardized measurement of literacy skills, the role of mediators in the processing of print literacy, and to the power of context to determine the possibility of literacy to becoming a stable practice. Convergence exists when considering literacy programs difficult to implement and in great need of long-term political commitment, adequate teacher training, and financial resources appropriate for the expressed literacy objectives. From the perspective of womens empowerment, the content of literacy messages and participatory learning methodologies in literacy programs, as well as the need for multisectoral support, is crucial. Iliteracy rates are slowly decreasing throughout the world, but the absolute number of those unable to read or write is increasing. Persistently, women comprise two-thirds of the illiterates. Current poverty conditions and the mechanisms in place to counter their manifestations work against the participation of learners in literacy programs and their subsequent application of literacy skills to everyday life. The article is based on a review of the recent literature on adult literacy, most of which has appeared in books and journals in English.Este artigo examina as hipóteses teóricas e os resultados empíricos de três perspectivas distintas que orientam a pesquisa em alfabetização de adultos. É baseado em uma revisão da literatura recente sobre o tema, cuja maior parte apareceu em livros e periódicos em língua inglesa. As perspectivas são: alfabetização como uma habilidade básica descontextualizada; alfabetização como prática social imersa em condições locais (letramento); e alfabetização (letramento) como ferramenta para o empowerment individual e coletivo, especialmente de mulheres. As divergências encontradas referem-se: ao conceito de alfabetização/letramento, ao potencial atribuído à alfabetização para o desenvolvimento nacional e melhoria das condições sociais, à possibilidade de uma medida padronizada válida das habilidades de alfabetização, ao papel dos mediadores no processo de alfabetização e ao poder do contexto na determinação do letramento como uma prática estável. As convergências existem ao se considerar os programas de alfabetização como de difícil implementação e carentes de comprometimento político a longo prazo, de capacitação adequada de professores e de recursos financeiros apropriados aos objetivos declarados de alfabetização. Da perspectiva do empowerment de mulheres, o conteúdo das mensagens letradas e a necessidade de suporte multissetorial são cruciais. Taxas de analfabetismo estão decaindo lentamente em todo o mundo, mas o número absoluto daqueles incapazes de ler ou escrever está aumentando. Mulheres continuam a representar dois terços dos analfabetos. Condições atuais de pobreza e os mecanismos implantados para conter suas manifestações trabalham contra a participação dos alunos de programas de alfabetização e contra a subsequente aplicação das habilidades de alfabetização à vida cotidiana
Educational quality and gender in contemporary educational policies in Latin America
This article examines the concept of educational quality in the context of major global and regional policies proposed by international financial agencies such as the World Bank and the Inter-American Development Bank, world-wide agreements such as those envisioned by Education for All and the Millennium Development goals, and global civil society as the World Social Forum and the World Education Forum. Content analysis of the discourse of these distinct and influential groups reveals that quality is defined and measured exclusively in cognitive terms and reduced to two basic skills: math and reading. Quality, therefore, is dissociated from processes of social change to which education should be a key contributor. Major global policies such as Education for All and the Millennium Development Goals do not consider the importance of inserting gender awareness in the provision of an education of high quality and their objectives see gender only as it relates to equal access to school by girls and boys. It is argued that leaving the treatment of gender out of the curriculum and failing to retrain teachers to recognize gender issues in the everyday practices of the school and classroom contributes to the persistence of values and practices that reaffirm arbitrary and asymmetric distinctions between women and men. The author proposes that from a feminist perspective quality must go well beyond access to include equal treatment of girls and boys in the classroom; a curriculum content that depolarizes gender identities' knowledge that affects people's lives such as sex education, domestic violence, and citizenship; and school practices to develop assertive and confident personalities in girls as well as in boys.Este artigo examina o conceito de qualidade de ensino no contexto das principais políticas globais e regionais propostas por agências financiadoras internacionais - como o Banco Mundial e o Banco Interamericano de Desenvolvimento -, por acordos internacionais - como, por exemplo, as políticas previstas pelo Educação para todos e os Objetivos de desenvolvimento do milênio - e também pela sociedade civil global - como o Fórum Social Mundial e o Fórum Mundial de Educação. A análise do conteúdo dos discursos desses grupos distintos e influentes revela que a qualidade é definida e avaliada exclusivamente em termos cognitivos e reduzida a duas habilidades básicas: matemática e leitura. A qualidade, portanto, está dissociada de processos de transformação social, aos quais a educação deveria prestar uma contribuição essencial. Políticas globais de grande vulto, como o Educação para todos e os Objetivos de desenvolvimento do milênio, não consideram a importância da introdução da conscientização de gênero na concepção de uma educação de qualidade. Seus objetivos contemplam o gênero somente no que se refere ao acesso igualitário de meninas e meninos à escola. A autora argumenta que a não-inclusão do gênero no currículo e a não-formação de professores para reconhecer as questões de gênero nas práticas cotidianas da escola e da sala de aula contribuem para a persistência de valores e práticas que reafirmam distinções arbitrárias e assimétricas entre homens e mulheres. Numa perspectiva feminista, a autora enfatiza que é necessário que a qualidade ultrapasse a questão do acesso e inclua o tratamento igualitário de meninas e meninos na sala de aula, bem como um conteúdo curricular que despolarize o conhecimento das identidades de gênero que afetam o cotidiano das pessoas, tais como educação sexual, violência doméstica e cidadania. Além disso, é necessária a inclusão de práticas escolares que desenvolvam personalidades positivas e seguras, tanto nas meninas como nos meninos
Educação Latino-Americana em Tempos Globalizados
Este artigo oferece um panorama abrangente do impacto da globalização sobre os sistemas de educação, destacando as mudanças – bem como as continuidades– em todos os níveis educacionais, da escola fundamental à universidade. A educação superior tem sido a mais afetada pela globalização, que se refleteno persistente discurso sobre a “sociedade do conhecimento” do século XXI. A América Latina, assim como outras regiões, tem experimentado uma importante expansão na educação superior, principalmente através da oferta do ensino privado,de qualidade irregular. Se, por um lado, a região dá mostras de aumentar aparticipação na educação, por outro, as condições adversas a que estão sujeitas as crianças pobres, indígenas ou afro-descendentes, tanto meninos como meninas,provenientes de zonas rurais, não melhoraram substancialmente com a globalização. Os países do leste asiático estão respondendo de com entusiasmo às possibilidades oferecidas pelas novas forças globalizantes; entretanto, os países da América Latina não têm exibido a mesma determinação para investir em educação pública e, se essa situação não mudar, eles provavelmente perderão terreno na disputa por desenvolver uma população com conhecimentos avançados
Políticas educativas, diferencia y equidad
Las memorias que se presentan en este libro recogen, de una parte, la conferencia inaugural dictada por Nelly P. Stromquist y, de otra, las cuatro intervenciones de los investigadores del Instituto de Estudios Sociales Contemporáneos (Iesco), de la Universidad Central, en el panel Políticas Educativas, Diferencia y Equidad. Este panel formó parte de las actividades que se llevaron a cabo entre los días 8 y 12 de agosto, durante la Temporada del Arte 2011: Ciencia, Arte y Equidad, evento liderado por Fernando Cuevas y Marta Emilia Rueda, de la Secretaría Académica de la Facultad de Ciencias Sociales, Humanidades y Arte de la Universidad Central. La conferencia y el panel fueron organizados por el equipo de docentes del Iesco, bajo la coordinación de Lya Yaneth Fuentes, en el marco del proyecto Fortalecimiento de la Equidad de Género en la Educación Superior (Feges)
Poder y empoderamiento de las mujeres
El empoderamiento representa un desafío a las relaciones de poder existentes y busca obtener mayor control sobre las fuentes de poder. Conduce a lograr autonomía individual, a estimular la resistencia, la organización colectiva y la protesta mediante la movilización. En suma, los procesos de empoderamiento son, para las mujeres, un desafío a la ideología patriarcal con miras a transformar las estructuras que refuerzan la discriminación de género y la desigualdad social. El empoderamiento, por lo tanto, se entiende como un proceso de superación de la desigualdad de género. El empoderamiento no un es proceso lineal con un inicio y un fin definidos de manera igual para las diferentes mujeres o grupos de mujeres. El empoderamiento es diferente para cada individuo o grupo según su vida, contexto e historia y según la localización de la subordinación en lo personal, familiar comunitario, nacional, regional y global. En este libro se privilegia el uso de los términos empoderamiento y empoderar, porque ellos señalan la acción, y porque empoderamiento implica que el sujeto se convierte en agente activo como resultado de un accionar, que varía de acuerdo con cada situación concreta
Empoderamiento y feminismo comunitario en la conservación del maíz en México
Articulo científico para revista indizada.El objetivo es analizar, desde una perspectiva basada en el feminismo comunitario, el proceso de empoderamiento de las mujeres que conforman un grupo de ocho integrantes matlatzincas de la comunidad de San Francisco Oxtotilpan, México, a través de prácticas productivas, alimentarias y culturales en torno al maíz nativo. Los datos fueron recogidos durante 2014 y 2015 con técnicas etnográficas que incluyen: observación participante, historias de vida, grupos focales, entrevistas semiestructuradas y a profundidad. Son mujeres que muestran cinco dimensiones de poder (social, corporal, material, simbólico y cognitivo) que repercuten en la preservación del maíz nativo, al generar la masa crítica necesaria para incorporar a otras mujeres en acciones favorables para la soberanía alimentaria
Creating a space for young women's voices: Using participatory 'video drama' in Uganda
This article draws upon research that explored the experiences of young women in relation to sexual health in Uganda with a view to enhancing gender-sensitive strategies. We have coined the phrase ‘participatory video drama’ to describe the exploratory methodology that the young women participants in our research used to present stories about their lives. The aim of this article is to suggest that ‘participatory video’ (PV) and ‘participatory video drama’ (PVD) are innovative methodological tools to utilise when working with participants who experience voicelessness in their everyday lives. We contribute to an emerging body of work around this methodology by suggesting that the process of PV provides a novel and engaging platform for participants to express their experiences. PVD further creates spaces for the performative exploration of embedded power relations and is therefore informative and has the potential to be transformatory and empowering
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