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    Espaços sociopedagógicos dos mediadores socioeducativos : reflexões a partir de um estudo realizado em Portugal

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    As práticas de mediação, nomeadamente no domínio socioeducativo, são muito diversificadas incidindo em diferentes domínios pedagógicos e contextos sócio-institucionais. Um estudo realizado em Portugal, em 2008, junto de mediadores socioeducativos (N=216), permite-nos identificar distintas áreas de intervenção dos mediadores e modos diferentes de percepcionar os objectivos e os conteúdos da prática de mediação. A nossa comunicação incidirá sobre a contextualização da mediação no domínio socioeducativo, bem como numa caracterização e reflexão sobre os diferentes modos de perspectivar e concretizar as práticas do mediador em contextos específicos. Neste sentido, a partir dos dados do estudo realizado podemos identificar distintos espaços organizacionais de intervenção, distintas áreas pedagógicas de incidência das práticas e distintos perfis formativos dos profissionais em causa que podem contribuir para a diversidade de percepções e de práticas de mediação

    A intervenção do enfermeiro especialista em enfermagem de reabilitação na capacitação do cuidador informal da pessoa com lesão vertebro medular no regresso a casa

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    As Lesões Vertebro Medulares (LVM) são eventos extremamente disruptivos no projeto de vida das pessoas que as sofrem, mas também da família que as rodeia e especialmente daqueles que se assumem enquanto cuidadores. Apesar do impacto de uma LVM depender muito do nível motor e sensitivo da mesma, a verdade é que a maioria das pessoas necessita de algum tipo de ajuda no desempenho das suas atividades básicas de vida diária no futuro. Os avanços da medicina e da tecnologia têm permitido diminuir a taxa de mortalidade e aumentar a esperança média de vida das pessoas com LVM. Contudo, em Portugal, são diminutas as respostas sociais adequadas e a longo prazo para a manutenção dos cuidados a estas pessoas, o que implica a presença de um cuidador informal (CI). Esta pessoa assume-se assim como responsável pelos cuidados da pessoa com LVM, às vezes durante décadas, o que implica a sua capacitação de modo a que os cuidados prestados promovam a saúde da pessoa cuidada e evite a sobrecarga do CI devido à exigência física e psicológica dos cuidados que presta. Aqui, o Enfermeiro Especialista em Enfermagem de Reabilitação (EEER) tem um papel fulcral na avaliação e negociação de um plano de reabilitação, não só com a pessoa com LVM, mas também com o seu CI. Para isso é importante que o EEER torne o CI também como foco dos seus cuidados e não apenas como um recurso nos cuidados da pessoa com LVM. Este relatório descreve o percurso desenvolvido em contexto de Ensino Clínico (EC), com o objetivo de analisar e refletir nas atividades realizadas com o intuito de alcançar as competências definidas pela Ordem dos Enfermeiros (OE) para a obtenção do título de EEER e as competências preconizadas nos descritores de Dublin para a obtenção do grau académico de Mestre. O fio condutor para a sua elaboração foi a problemática da intervenção do EEER na capacitação do CI da pessoa com LVM no regresso a casa, sendo a capacitação da pessoa e do cuidador uma das competências específicas do EEER.Spinal Cord Injuries are extremely disruptive events in the life of not only the people who suffer from them, but also of the family that surrounds them and especially of those who take on the role of caregivers. Although the impact of a Spinal Cord Injury depends very much on its motor and sensory level, the truth is that most people need some kind of help in performing their basic daily living activities in the future. Advances in medicine and technology have led to a decrease in the mortality rate and an increase in the average life expectancy of people with spinal cord injuries. However, in Portugal, there are few adequate long-term social responses for the maintenance of care for these people, which then require the presence of an informal caregiver. This person thus assumes responsibility for the care of the person with spinal cord injury, sometimes for decades, which necessitates their empowerment so that the care provided promotes the health of the person being cared for and avoids increasing caregiver burden due to the physical and psychological demands of the care provided. Here, the Rehabilitation Nurse plays a key role in assessing and negotiating a rehabilitation plan, not only with the person with the spinal cord injury, but also with their informal caregiver. To this end, it is important that the Rehabilitation Nurse also makes the informal caregiver one of the focuses of their care and not just a resource in the care of the person with spinal cord injury. This report describes the journey developed in a clinical teaching context, with the purpose of analysing and reflecting on the activities carried out with the objective of achieving the competencies defined by the Ordem dos Enfermeiros for the attainment of the title of Rehabilitation Nurse and the competencies recommended in the Dublin descriptors for obtaining the academic degree of Master. The main thread that led to its development was the issue of the rehabilitation nurse intervention in empowering the informal caregiver of spinal cord injury patients returning home, being that empowering the person and the caregiver is one of the specific competencies of the rehabilitation nurse

    Effect of salinity and feed sterilization in interactions between gut and water microbial communities in Nile tilapia (Oreochromis niloticus) larvae

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    Dissertação de mest., Aquacultura e Pescas, Faculdade de Ciências e Tecnologia, Univ. do Algarve, 2010Some tilapia species, including Oreochromis niloticus, are good candidates for brackish water culture due to salinity tolerance and good growth performances. In this report, the effect of salinity on the bacterial dominance in fish gut, as well as their relation with water and feed microbial communities, were tested. The effect of a regular diet versus a sterile diet on the microbial community composition in the fish gut was also evaluated. This resulted in 4 treatments, randomly assigned to 12 aquaria active suspension systems. The experiment was had the duration of 42 days, from the moment of first feeding. The effects of these two factors (salinity (fresh water and salt water) and feed sterilization (non-sterile feed and sterile feed)) on the microbial composition in water and fish guts were evaluated in a 2x2 factorial design. Ten fish guts per aquaria and 1 water sample per aquarium were sampled on days 0, 7, 14, 28 and 42. Bacterial DNA was extracted and amplified by Polymerase Chain Reaction. Bacterial DNA profiles were obtained through Denaturing Gradient Gel Electrophoresis. All the samples were clustered based on band position and intensity (Pearson correlation) and the similarity values among sample profiles were obtained. The gut microbial communities were different between fishes from fresh and salt water systems on day 7 (88.2±9.52% vs 63.7±28.14%) and 28 (76.9±8.28% vs 70.2±17.58%). A significant increase of similarity between system water bacterial communities and fish gut over the different sampling days was observed. Feed also had a significant increase of similarity with fish gut over time, starting with 0.4±10.2% for fresh water and 3.5±2.94% for salt water, and ending with a significantly higher value of 21.7±11.09% for fresh water and 30.4±14.12% for salt water. On the other hand, feed sterilization presented significant differences in all sampling days between fresh and saltwater bacteria populations. However, gut microbiota from fish fed with sterile feed suffered less the effect of water and feed than the fish fed with regular feed. Clearly, this study is a starting point for the complete understanding of how microbial communities are established and what the goals of future research should be.Algumas espécies de Tilápia, como Oreochromis niloticus, são consideradas boas candidatas à cultura em água salobra devido à sua tolerância à salinidade e às suas boas performances de crescimento. Neste relatório, foi testado o efeito da salinidade na dominância bacteriana no intestino de peixe, assim como a sua relação com as comunidades microbiológicas presentes na água e no alimento. O efeito de uma dieta livre de bactérias foi comparado ao de uma dieta regular, com objectivo de verificar a influência da esterilização do alimento nas populações bacterianas no intestino. Para atingir o objectivo principal, foi montado um conjunto de doze tanques de active suspension. A experiência teve a duração de 42 dias. Puderam ser distintos dois factores, salinidade (água doce e salgada) e esterilização de alimento (alimento não-estéril e alimento estéril). Foi amostrada água por aquário, assim como 10 intestinos de peixe por aquário em 5 pontos de amostragem distintos (dia 0, 7, 14, 28 e 42). O DNA bacteriano foi extraído e amplificado por Polymerase Chain Reaction. Os perfis de DNA bacteriano foram obtidos por Denaturing Gradient Gel Electrophoresis. Todas as amostras foram agrupadas com base na intensidade de banda (Pearson correlation) e assim os valores de similaridade entre estes perfis foram obtidos. A dominância bacteriana no intestino de peixe de água doce e salgada é significativamente diferente no ponto de amostragem 7 (88.2±9.52% vs 63.7±28.14%) e 28 (76.9±8.28% vs 70.2±17.58%). Observou-se um aumento significativo de similaridade entre as comunidades bacterianas da água do sistema e os intestinos de peixe, ao longo dos diferentes pontos de amostragem. O alimento também teve um aumento significativo de similaridade com o intestino de peixe ao longo do tempo, começando com 0.4±10.2% para a água doce e 3.5±2.94% para água salgada e acabando com um valor significativamente alto 21.7±11.09% para água doce e 30.4±14.12% para água salgada. Por outro lado, a esterilização de alimento apresentou diferenças significativas em todos os pontos de amostragem, entre populações bacterianas de água doce e salgada. No entanto, a microflora dos peixes alimentados com alimento estéril sofreu um efeito da água reduzido, quando comparado com os peixes alimentados com alimento regular. Claramente, este estudo revela-se um ponto de partida para o conhecimento completo de como as comunidade bacterianas são estabelecidas e quais serão os objectivos para futuras investigaçõe

    Comprometimento organizacional : um estudo na área de IT

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    Mestrado em Gestão de Recursos HumanosO mercado de trabalho das TIC é um dos setores que apresentam maiores taxas de rotatividade. A dificuldade em manter os colaboradores na organização tem-se traduzido em muita instabilidade e está associada a elevados custos. Assim sendo, o presente estudo visa conhecer o mercado das TIC e o que estes profissionais mais valorizam para que as empresas se consigam desenvolver internamente de forma a promover o comprometimento organizacional. Numa primeira etapa, através da revisão de literatura, são clarificados os conceitos de compromisso organizacional e outros conceitos associados como a satisfação laboral, a motivação e a confiança. Em seguida, através da análise dos dados, procura-se conhecer os fatores que os profissionais das TIC mais valorizam numa organização. O fator com maior impacto é o ambiente organizacional com uma média de 5,4 (numa escala de 0 a 6). Em seguida encontremos fatores como a possibilidade de evolução de carreira e uma avaliação de desempenho justa, com uma média de 5,3 e 5,2, respetivamente. Para irmos mais longe e para que se perceba a que tipo de comprometimento os colaboradores estão associados, foi feita uma análise com base no Modelo das 3 Dimensões de Meyer e Allen (1991) tendo-se concluído que os colaboradores da IT People estão mais comprometidos afetivamente em comparação com o comprometimento normativo e instrumental. Com este estudo, pretende-se que futuramente as empresas tecnológicas tenham em conta todos os aspetos/políticas mencionadas no presente estudo para que a taxa de turnover baixe e consequentemente o comprometimento para com a organização aumente.The IT market is one of the business sectors with the highest turnover rates. The difficulty in keeping employees in the organization has resulted in a lot of instability and is normally associated with high costs. Therefore, this study aims to better understand the IT market and what these professionals value most, so that in return companies can investigate internally ways to promote organizational commitment. The factor with the most impact is the organizations environment with a mean of 5,4 (on a scale of 0 to 6). Furthermore we encountered factores such as the possibility of career development and a just performance evaluation, with a mean between 5,3 and 5,2 respectively To further understand what kind of commitment employees are associated with, an analysis was made based on the 3-Dimension Model by Meyer and Allen (1991) and it was concluded that IT People's employees are more emotionally committed compared with normative and instrumental commitment. With this study, it is intended that future technology companies take into account all aspects / policies mentioned in this study so that the turnover rate is reduced and, consequently, the commitment to the organization increases.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Bone mineralization in preterm neonates receiving different parenteral intake of calcium and phosphorus: preliminary results

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    Introdução: Os recém-nascidos pré-termo estão em risco acrescido de desenvolver osteopénia, pela dificuldade no suprimento parentérico de aporte mineral suficiente. Existe uma grande amplitude de doses de cálcio e fósforo recomendadas para estes recém-nascidos por via parentérica, havendo também um elevado risco de precipitação mineral nestas soluções. A ultrassonografia quantitativa é um método recentemente utilizado para avaliação da mineralização óssea em recém-nascidos pré-termo. Objectivo: Medir a mineralização óssea a recém-nascidos pré-termo submetidos a nutrição parentérica com duas doses diferentes doses de cálcio e fósforo. Métodos: Foram incluídos recém-nascidos pré-termo (IGd<33semanas) consecutivos, com necessidade de aporte nutricional parentérico, que foram aleatorizados para receber um aporte parentérico diário de cálcio de 40-50mg.kg-1 (1,00-1,25 mmol.kg-1) (grupo Convencional) ou 70-80mg.kg-1 (1,75-2,00mmol.dl-1) (grupo Alta). Foi mantida a razão mássica Ca:P de 1,7:1 nos dois grupos. Foram efectuadas medições semanais por ultrassonografia quantitativa no ponto médio da tíbia, até serem atingidas as 40 semanas de idade de gestação corrigida. Estabeleceu-se um outro grupo (Controlo) referente apenas à mineralização óssea na primeira semana de vida de recém-nascidos (IGd<40 semanas), para reflectir a mineralização intrauterina. Resultados: Foram incluídos 19 recém-nascidos (grupo Convencional=7, grupo Alta=12), com (média±DP) IG 30,4±1.9 semanas e peso à nascença 1360±400g. Os recém-nascidos inclídos no grupo convencional apresentaram uma mineralização óssea significativamente inferior à dos controlos, o que não ocorreu quando comparados os grupos alta e controlo (para as 32 semanas de idade de gestação corrigida). Os recém-nascidos do grupo Convencional apresentaram ainda mineralização óssea significativamente mais baixa na terceira semana pós-natal, comparativamente com o grupo Alta (p=0,030). Conclusões: A manter-se a tendência, talvez haja um efeito benéfico de uma dose parentérica mais elevada de cálcio e fósforo na mineralização óssea de RNs pré-termo sem o risco de nefrocalcinose. A mineralização óssea intrauterina parece ser superior à do recém-nascido submetido a nutrição parentérica sem manipulação do seu aporte mineral; no entanto, a utilização de soluções parentéricas enriquecidas em minerais ósseos parece provocar uma mineralização óssea semelhante à adquirida no útero

    Condicionantes do atendimento do saneamento nas regiões hidrográficas brasileiras

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    Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Humanas, Departamento de Geografia, 2013.A ausência dos serviços de saneamento ambiental gera externalidades sobre o meio ambiente, a saúde e o desenvolvimento econômico. Considerando a importância de se examinar os serviços de saneamento sob a ótica da bacia hidrográfica, o objetivo principal da dissertação foi compreender os fatores que influenciam a desigualdade do atendimento dos serviços de abastecimento de água e coleta de esgoto nas Regiões Hidrográficas brasileiras. Inicialmente, foi apresentado um histórico do setor de saneamento no Brasil e elaborado um panorama dos serviços de saneamento. Após isso, foi realizada uma caracterização da cobertura de saneamento, por meio de análises descritivas das seguintes variáveis: a) demográficas (tamanho da população, taxa de urbanização, localização da sede); b) socioeconômicas (taxa de analfabetismo, porcentagem de pobres, renda domiciliar média) e c) de gestão (modelo de gestão dos prestadores de serviços e existência de instrumento regulador). E ainda, nas bacias Amazônica e do Paraná foi avaliado o efeito dessas variáveis no atendimento dos serviços de saneamento, por meio de modelos de regressão linear múltiplo. Os resultados das análises descritivas mostraram que, principalmente no que se refere ao esgotamento sanitário, as variáveis estudadas influenciam a cobertura de atendimento. Com os resultados da modelagem estatística, na Região Hidrográfica do Paraná, observou-se que, em relação ao esgotamento sanitário, as variáveis taxa de urbanização, taxa de analfabetismo e existência de instrumento regulador se mostraram altamente importantes na explicação do grau de cobertura da rede de esgoto. Na bacia Amazônica, verificou-se que as variáveis que se mostraram significativas explicavam apenas 10% e 26% da cobertura de rede de água e rede coletora de esgoto, respectivamente. Isso indica que o atendimento de saneamento na região é também explicado por outros fatores, entre eles, históricos, institucionais, políticos, culturais que não foram trabalhados neste estudo. As diferenças existentes entre as distintas unidades territoriais são fruto de sua formação, de como ocorreu seu povoamento e da história socioeconômica e política vivenciada por cada uma delas. Tais distinções refletem, consideravelmente, na situação atual do saneamento básico no Brasil. _______________________________________________________________________________________ ABSTRACTThe absence of water and wastewater services generates environmental health and economic development externalities. Due to the importance of discussing water and wastewater (W and WW) services under the river basin perspective, the dissertation’s main goal was to comprehend the factors that influence the inequality between the services of water supply and wastewater collection in the brazilian hydrographic regions. Initially, it is presented the history of the water and wastewater sector in Brazil, followed by a panorama of the services. Then, a characterization of the W and WW service coverage was introduced, by means of descriptive analysis of the following variables: a) demographic (population size, urbanization rate, city location); b) socioeconomic (illiteracy rate, poverty percentage, average household income) and c) management (management model service providers and regulatory instrument existence). Moreover, in Amazonic and Paraná basins the effect of these variables on the W and WW services was evaluated by multiple linear regression models. The results of the descriptive analysis showed that, especially regarding wastewater, studied variables affect the servicing coverage. From the statistical modeling results, in the Paraná hydrographic region, it was observed that concerning the wastewater services, the urbanization rate, the illiteracy rate and the regulatory instrument existence variables were highly significant to explain the wastewater service coverage. In the Amazonic basin, it was found that the significant variables explained only 10% and 26% of water and the wastewater services coverage, respectively. It indicates that the wastewater service coverage in the region can be also explained by other factors, such as historical, institutional, political, cultural ones wich weren’t discussed in this study. The existing difference among the distinct territorial units are due to their constitution, to the way they were populated and to the way each one of them experienced its socioeconomic and politics history. Such distinctions reflect, considerably, in the current water and wastewater service situation in Brazil

    Sarcopenia as a risk factor of morbimortality in colorectal cancer surgery

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    Background: Colorectal cancer (CRC) surgery is associated with high rates of postoperative morbimortality. Sarcopenia has been identified as an independent predictor of these surgical outcomes. Methods: A sample of 272 patients who underwent CRC surgery between January 2005 and May 2010 at Braga Hospital, was selected. Sarcopenia was defined by the skeletal muscle mass index, measured by preoperative computed tomography (CT), at L3 level, using ImageJ® software. Associations between sarcopenia and qualitative variables were analyzed by Chi-Square Test (χ2) or Fisher’s Exact Test and, for quantitative variables, by Mann-Whitney Test. A multivariate logistic regression was performed to assess if sarcopenia was an independent predictor of major morbidity. The overall and recurrence-free survivals were analyzed by Kaplan-Meier method and multivariate Cox regression was performed for recurrence-free survival. Results: The prevalence of sarcopenia was 19.1%. Sarcopenia was associated with male gender, no CRC family history and colon tumour (p p = 0.029 and p = 0.017, respectively). The presence of sarcopenia was associated with postoperative morbidity Clavien–Dindo classification (p = 0.003), and sarcopenia was an independent predictor for major complications (grade ≥ III) (p = 0.003). Conclusions: The evaluation of sarcopenia in patients undergoing CRC surgical resection allows to predict a higher probability of major postoperative morbimortality.This research received no external funding

    Studies on the biodegradation of atrazine in soils contamined with a commercial formulation containing atrazine and s-metolachlor

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    Tese de mestrado em Biologia (Biologia Celular e Biotecnologia), apresentada à Universidade de Lisboa, através da Faculdade de Ciências, 2008Atrazine has been used worldwide since 1952 and is frequently detected above the levels established by regulatory authorities in consumption waters. Therefore, and because of its ecotoxicological properties, its use has been forbidden in most European countries, including Portugal. However, atrazine is still used in many countries worldwide. The main purpose of the present work was to examine the efficacy of the atrazinedegrading bacteria Pseudomonas sp. ADP (P. ADP) as bioaugmentation agent in soils contaminated with high doses (~20x and ~50xRD; RD Recommended dose) of the commercial formulation, Primextra S-Gold, that contains atrazine, and also S-metolachlor and benoxacor as main active ingredients. It was also tested the effect of combining bioaugmentation and biostimulation using soil amendment with trisodium citrate in open soil microcosms, with the purpose of scaling-up this bioremediation tool. Therefore, the effects of S-metolachlor and of benoxacor on P. ADP growth and activity were tested. Benoxacor was found to be innocuous to this bacterial strain and S-metolachlor to exert a slight to moderate inhibitory effect, especially for high concentrations in the soil (60 to 120 :g g-1 of soil). Subsequently, in mineralization experiments of 14C-UL-ring-atrazine in the presence of the high doses (~20x and ~50xRD) of Primextra S-Gold, lower levels of 14CO2 were liberated for higher doses of the commercial formulation. Soil amendment with trisodium citrate (Cs:Natz~50) allowed a slight augment in atrazine mineralization. These bioremediation treatments were also carried out in larger open soil microcosms proving to be efficient for the removal of atrazine from contaminated soils in only 5 days independent of citrate amendment. In parallel, we made an in silico comparative study between Atz proteins from Pseudomonas sp. ADP and the respective orthologues from other soil bacteria, in order to try to get indications about the organization and evolution of atrazine catabolism in soilA atrazina tem sido utilizada mundialmente, desde 1952, sendo frequentemente detectada acima dos níveis estabelecidos pelas entidades reguladoras em águas de consumo. Devido à sua toxicidade, o seu uso foi proibido na maioria dos países europeus, incluindo Portugal. No entanto, este herbicida continua a ser amplamente usado em todo o mundo. O principal objectivo deste trabalho era a avaliação da eficiência da bactéria degradadora de atrazina Pseudomonas sp. ADP (P. ADP) como agente de bioaumento em solos contaminados com doses elevadas de Primextra S-Gold (~20x ou ~50xDR; DR Dose recomendada), que contém atrazina, S-metolacloro e benoxacor como substâncias activas. Foi igualmente testado o efeito da bioadição juntamente com a biostimulação com citrato trisódico em experiências em microcosmos de solo aberto, tendo em vista o aumento da escala desta ferramenta de biorremediação. Assim, o efeito do S-metolacloro e benoxacor sobre o crescimento e actividade da P. ADP foi avaliado, sugerindo inocuidade do benoxacor para a bactéria e efeito inibitório de fraco a moderado por parte do S-metolacloro, como substância pura ou na formulação comercial. Em experiências de mineraliza鈬o de 14C-UL-anel-atrazine na presença de Primextra S-Gold, ocorreu o abaixamento da quantidade de 14CO2 libertado para concentrações crescentes da formulação comercial. Estudos em solo suplementado com citrato trissódico (Cs:Nazt~50) mostraram um ligeiro aumento dos níveis de 14CO2 libertado. A uma escala maior, em microcosmos de solo aberto, verificou-se que esta ferramenta de biorremediação é eficiente na remoção de atrazina dos solos contaminados, em cerca de 5 dias, mesmo em solos não suplementados com citrato. Paralelamente, foi realizado um estudo comparativo, in silico, entre as proteínas Atz de Pseudomonas sp. ADP e os respectivos ortólogos de outras bactérias do solo, de modo a tentar obter indicações acerca da organização e evolução do catabolismo da atrazina no sol

    Perfil imunológico de grávidas atópicas versus grávidas saudáveis

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    RESUMO: A prevalência das doenças atópicas tem vindo a aumentar, em especial ao nível dos países ocidentalizados. Vários fatores têm sido apontados para justificar este aumento de prevalência,destacando-se o reduzido tamanho das famílias, o elevado uso de antibióticos, a melhoria das condições sanitárias, bem como a diminuição quer das infeções de helmintas, quer da contaminação orofecal. Alguns estudos têm também avaliado a influência do ambiente pré-natal no desenvolvimento de atopia e asma. Da análise da literatura, parece inegável a importância deste período para o desenvolvimento do sistema imunitário. Neste âmbito, a transmissão de atopia à descendência em mulheres atópicas, e concretamente com asma alérgica, poderá ser moldada desde este período. A possibilidade de identificar marcadores de risco precoces para o desenvolvimento de atopia poderá ser o primeiro passo para o desenvolvimento de estratégias de prevenção para os indivíduos em risco. Este trabalho pretendeu abordar o sistema imunitário materno de forma a enriquecer a sua caraterização desde o terceiro trimestre da gravidez até ao fim do puerpério. Para além da exploração de perfis celulares e citocínicos maternos (nos quais se incluiu sobretudo a avaliação de diferentes populações de células T e B, com funções efetoras e reguladoras), foi também considerada a sua eventual relação com o desenvolvimento de atopia nas crianças. Foram recrutadas 135 mulheres com critérios para serem incluídas num dos 4 grupos do estudo: grávidas atópicas – GA (n=24), não grávidas atópicas – NGA (n=32), grávidas saudáveis – GS (n=44) e não grávidas saudáveis – NGS (n=35). Foram caraterizadas por Citometria de Fluxo populações de leucócitos e linfócitos, com particular interesse nos perfis maturativos de linfócitos T e B, bem como nas subpopulações de células T e B reguladoras. Foi ainda efetuada uma análise funcional, para avaliar a capacidade de produção de citocinas pelos linfócitos T e B. Foram igualmente avaliadas as concentrações de citocinas séricas por ensaios imunoenzimáticos. Estes parâmetros imunológicos maternos foram acompanhados desde o terceiro trimestre de gestação, até depois do puerpério (primeiras 6 semanas pós parto), e aos seis meses de idade, foi efetuada uma avaliação clínica das crianças. As mulheres não grávidas atópicas apresentaram contagens celulares mais elevadas para a generalidade das populações leucocitárias e linfocitárias (em relação a mulheres não grávidas saudáveis). Destaca-se ainda uma maior presença de eosinófilos nas mulheres NGA (p=0,0009; teste de Mann-Whitney U), que tinham igualmente os seus compartimentos linfocitários T e B mais ricos em células de memória, em relação às mulheres NGS. Para os perfis de regulação, verificou-se que as células T reguladoras se encontravam percentualmente aumentadas (p≤0,003; teste de Mann-Whitney U), tal omo as células T produtoras de IL10 após estimulação (p≤0,03; teste de Mann-Whitney U) em mulheres NGA. Também se observou uma maior expressão de Foxp3 (p=0,0002; teste de Mann-Whitney U), e ainda a diminuição dos níveis séricos de IFN-γ nas mulheres NGA (p=0,0019; teste de Mann-Whitney U), em relação a mulheres NGS. De um modo geral, as alterações verificadas nos parâmetros imunológicos de mulheres grávidas atópicas no terceiro trimestre da gravidez foram semelhantes às observadas em mulheres grávidas saudáveis. Comparadas com mulheres NGA, nas mulheres grávidas atópicas ocorreu uma alteração substancial da fórmula leucocitária, com um importante incremento de neutrófilos (p<0,0001; teste de Mann-Whitney U) e diminuição dos valores das restantes populações leucocitárias. A diminuição nas contagens de linfócitos totais estendeu-se a grande parte das subpopulações linfocitárias caraterizadas. Nos compartimentos linfocitários T e B foi possível observar uma diminuição das subpopulações de células de memória. Verificou-se igualmente na gravidez uma menor expressão de Foxp3 em mulheres GA (p<0,0001; teste de Mann-Whitney U) e ainda menos células B CD24HiCD38Hi circulantes (p=0,0012; teste de Mann-Whitney U). Ocrreu ainda uma diminuição relativa das células T CD4 produtoras de IFN-γ em mulheres GA (p≤0,024; teste de Mann-Whitney U), e uma maior presença de células T CD8 produtoras de IL17 (p=0,0172; teste de Mann-Whitney U), em relação ao observado em mulheres NGA. Depois do puerpério, no compartimento T de mulheres do grupo GA, verificou-se um aumento das populações de células de memória. Em comparação com a gravidez, após o puerpério o compartimento B, apresentou nas mulheres GA um aumento significativo da subpopulação de células B de transição (p<0,0001; teste de Wilcoxon). Verificou-se, igualmente em mulheres GA após o puerpério, uma maior expressão de Foxp3 nas células T reguladoras (p<0,0001; teste de Wilcoxon) e o aumento das populações de células T circulantes produtoras de IFN-γ (p≤0,0234; teste de Wilcoxon). As modulações das populações T e B desde a gravidez até depois do puerpério ocorreram de forma semelhante nas mulheres dos grupos GA e GS. Apesar de as mulheres GA manterem um perfil imunológico próximo do das mulheres GS depois do puerpério, aconteceu também neste período um processo de reaproximação ao perfil observado nas mulheres NGA. As mulheres GA com manifestações de risco para atopia na descendência (comparadas com mulheres GA sem manifestações de risco para atopia na descendência até aos 6 meses de vida) apresentaram uma maior proporção de células T e menor proporção de células B, percentagens mais elevadas de células T CD8 de memória efetoras, de células B de transição e de células B CD24HiCD38Hi, e contagens mais baixas de células B de memória. Na avaliação destes parâmetros como marcadores de risco para o desenvolvimento de atopia verificou-se que o parâmetro com melhor desempenho foi a percentagem de células B de transição, com uma Odds-Ratio de 54,0 [IC 95%: 4,2-692,9; (p=0,0005)], sensibilidade de 90,0% [IC 95%: 55,5 – 99,8] e especificidade de 85,7% [IC 95%: 57,2 – 98,2]. Este estudo foi pioneiro em Portugal, e no mundo, no que se refere ao acompanhamento do compartimento linfocitário B circulante, abordando o seu perfil de maturação, e em particular as células B com funções reguladoras, desde a gravidez até ao fim do puerpério, em mulheres atópicas e não atópicas. A este nível, encontram-se estudos na literatura a documentar a alteração do compartimento B durante a gravidez. O presente trabalho reporta agora que alterações, como a diminuição do número de células B em circulação, são impostas também na mulher atópica. Em suma, demonstrou-se a existência de um perfil imunológico caraterístico em mulheres atópicas, que sofre alterações significativas durante a gravidez, tendendo os parâmetros imunológicos a normalizar após o puerpério. O compartimento T, para o qual a literatura é mais rica em estudos e abordagens, demonstrou também neste trabalho oscilações caraterísticas entre o período pré e pós-natal. Verificaram-se sobretudo variações nos compartimentos de células T de memória, sem grandes alterações ao nível das células Treg no que se refere à sua presença em circulação. Apenas a registar a menor expressão de Foxp3 nas células Treg durante a gestação observada em mulheres atópicas, tal como em mulheres saudáveis (como também já foi relatado em estudos anteriores). Apesar de muitos dos dados se encontrarem em concordância com a literatura, quer no que se refere às subpopulações de células de memória, quer no que se refere às células Treg, também se encontram resultados discordantes, por exemplo documentando variações numéricas nas células Treg em circulação em mulheres atópicas e mulheres atópicas grávidas. A importância de harmonizar protocolos e fenótipos, parece crucial na abordagem de estudos futuros. Ao nível do risco para a atopia na descendência de mulheres atópicas, acrescentou-se ainda a possibilidade de definir marcadores não invasivos para a criança, em particular as células B de transição. Estas células, cuja maior presença em circulação no recém-nascido foi recentemente associada com manifestações alérgicas subsequentes, são agora apontadas já na mulher atópica, grávida do terceiro trimestre, como um elemento de risco para o desenvolvimento de atopia. Os marcadores de risco descritos, para além de facilmente poderem vir a ser englobados no âmbito dos normais rastreios maternos durante a gravidez, apresentam ainda a vantagem da precocidade do diagnóstico, permitindo não só a possibilidade de prevenção pós-natal, mas estendendo esta possibilidade ao período gestacional.----------------------------ABSTRACT: The prevalence of atopic diseases has been increasing, especially in Westernized countries. Several factors have been suggested to justify this increase in prevalence, as the small size of families, the high use of antibiotics, the improvement in sanitation conditions, as well as the reduction of both helminth infections, and orofecal contamination. A few studies have adressed the influence of prenatal environment on the development of atopy and asthma. From literature, it seems undeniable the importance of the prenatal period for the development of the immune system. In this context, the transmission of atopy to the progeny in atopic women, and specifically in women with allergic asthma, can be modulated from this period on. The ability to detect early risk markers for the development of atopic diseases may be the first step in the development of prevention strategies for individuals at risk. This study aimed to approach the maternal immune system in order to enrich its characterization from the third trimester of pregnancy until the end of the puerperium period. In addition to the evaluation of the maternal cellular profiles (in which, mostly, diferente populations of T and B cells with effector and regulatory functions were included) and citokines, the relation between these profiles and the development of atopy in the progeny was also assessed. 135 women were recruited for this study, and fullfiled the inclusion criteria necessary to be included in one of the four groups preset: atopic pregnant women - GA (n = 24), atopic nonpregnant women - NGA (n = 32), healthy pregnant women - GS (n = 44) and healthy nonpregnant women - NGS (n = 35). Populations of leukocytes and lymphocytes, and particularty maturation profiles of T and B lymphocytes, as well as subpopulations of T and B cells with regulatory functions, were characterized by flow cytometry. Functional assays were also performed, to assess the ability of cytokine production by T and B lymphocytes. Serum cytokine concentrations were assessed as well by enzymatic immunoassays. These maternal imune parameters were monitored since the third trimester of pregnancy until the end of the puerperium period (first six weeks after delivery). A clinical evaluation of all the newborn children was performed at the age of six months. Non-atopic pregnant women presented higher cell counts for most leukocyte and lymphocyte populations (compared to healthy non-pregnant women). We should also highlight the increased presence of eosinophils in NGA women (p = 0,0009; Mann-Whitney U test). Again compared to NGS women, NGA women showed increased memory cells within the circulating T and B lymphocyte compartments. Considering the regulatory profiles, NGA women presented higher percentages of regulatory T cells (p≤0,003; Mann-Whitney U test) and IL10 producing T cells after stimulation (p≤0,03; Mann Whitney U), as well as increased expression of Foxp3 (p = 0,0002; Mann-Whitney U test), and also decreased serum levels of IFN-γ (p = 0,0019; test Mann-Whitney U test) compared to NGS women. In general, the changes observed in immune parameters of atopic pregnant women in the third trimester of gestation were similar to those observed in healthy pregnant women. Comparing pregnant and non-pregnant atopic women, an important change in leukocyte subsets was observed, with a significant increase of neutrophils (p <0,0001; Mann-Whitney U test) and the consequent diminution of the remaining leukocyte populations in the GA group. The decrease in total lymphocyte counts was extended to most of the lymphocyte subsets characterized. It was possible to detect a decrease in memory cell subsets within the T and B lymphocyte compartments, also. During pregnancy, a lower expression of Foxp3 was reported in GA women (p <0,0001; Mann-Whitney U test) and, besides, lesser CD24HiCD38Hi B cells were present in circulation in these women, compared to NGA women (p = 0,0012; Mann-Whitney U test). There was still a decrease in the percentages of IFN-γ-producing CD4 T cells in GA women (p≤0,024; Mann-Whitney U test) and a greater presence of IL17-producing CD8 T cells (p = 0,0172; Mann-Whitney U test), compared to the levels observed in NGA women. At the end of the puerperium, there was an increase in memory cell subpopulations within the T cell compartment of GA women. Compared with the pregnancy evaluation, after puerperium, the B cell compartment showed a significant increase in the transitional subpopulation (p<0,0001; Wilcoxon test), in GA women. Moreover, after puerperium, GA women exhibited a greater expression of Foxp3 in Treg cells (p <0,0001; Wilcoxon test) and there was an increase in circulating IFN-γ-producing T cells (p≤0,0234; Test Wilcoxon). The modulations of T and B cell subpopulations from pregnancy until the end of puerperium were similar in women of GA and GS groups. Although at the end of puerperium, GA women still kept an immune profile close the one observed in GS women, at this time point, there were also signs of rapprochement between the immune profiles observed in women of GA and NGA groups. GA women with atopic manifestations in the offspring (compared to GA women without atopic manifestations in the offspring at the age of 6 months) presented higher proportions of T cells and lower proportions of B cells, higher percentages of effector memory CD8 T cells, transitional B cells and CD24HiCD38Hi B cells, and, finally, lower absolute counts of memory B cells. In the evaluation of these parameters as risk markers for the development of atopy, the parameter which presented the best performance was the percentage of transitional B cells, with an Oddsratio of 54,0 [95% CI: 4,2 to 692,9; (p = 0,0005)], sensitivity of 90,0% [95% CI: 55,5 to 99,8] and a specificity of 85,7% [95% CI: 57,2 to 98,2]. This study was a pioneer in Portugal, and in the world, in what concerns the monitoring of the circulating B cell compartment, addressing not only the maturation profile, but, in particular, B cells with regulatory functions, from pregnancy untill after puerperium, in atopic and non-atopic women. Literature presents evidence of a typical change in circulating B cells during pregnancy. This study now reports that changes, such as the decrease in the number of circulating B cells,/ are also imposed by pregnancy in atopic woman. In brief, it demonstrated the existence of a characteristic immune profile in atopic women, which undergoes significant alterations during pregnancy, tending to normalize after the puerperium. As for the T cell compartment, for which the literature is richer in studies and approaches, this study also showed characteristic fluctuations between the pre- and postnatal periods. There were variations mostly in the memory subsets within the T cell compartment, without major changes in regulatory T cells regarding their presence in circulation. Only the expression of Foxp3 in Treg cells presented lower levels during pregnancy, in both atopic and healthy women (as previously reported in other studies). Although much of the data now reported are in agreement with literature, regarding either memory cell subsets or regulatory T cells, there are also conflicting results, for example documenting changes in the numbers of regulatory T cells circulating in atopic pregnant and atopic non-pregnant women. The importance of harmonizing protocols and phenotypes seems crucial for the establishement of future studies. Considering the risk for atopy in the offspring of atopic women, this study added the possibility to define non-invasive markers for the child, in particular transitional B cells. These cells, whose greater presence in circulation in newborns has recently been associated with subsequent allergy development, are here identified in atopic pregnant women in the third trimester of gestation as a risk factor in the development of atopy in their progeny. The risk factors described, besides having the capacity to easily become integrated within the normal maternal screening protocols during pregnancy, also have the advantage of an early diagnosis, allowing not only the possibility of postnatal prevention but extending this possibility to the prenatal period
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