358 research outputs found

    A new Erica lusitanica Rudolphi heathland association to the Iberian south-west

    Get PDF
    As result of several field trips following doctoral research in Marianic-Monchiquensean Sector, we describe a new heathland named Lavandulo viridis-Ericetum lusitanici ass nova hoc loco (Genistion micrantho-anglicae, Rivas- Martínez 1979) as a thermomediterranean to lower mesomediterranean, upper dry to humid, schistose association. The analysis of 11 relevés, following Braun-Blanquet methodology shows the floristic identity of this new association as well as the chorological segregation of its area of occurrence. Finally, despite these communities already being relatively well known and although they are poor in species number, such heathlands show floristic singularity and own sinecology, with a large and distinct geographical area of distribution, so we emphasized its integration within Atlantic wet heaths priority habitat (⁄4020 – Annex B-I from Council Directive 92/43/EEC of 21 May 1992)

    Diagnóstico em Saúde Mental: por uma concepção não objetivista das representações da loucura

    Get PDF
    The present article intends to discuss the question of language used in the classifications in mental health and the implications regarding the positions taken by the different streams of linguistic thought. We will start the discussion of this text with two ways of understanding the world through language; logical positivism and the pragmatic. The statute of the concepts defines the way a concept is understood by the society. From this perspective, it seems appropriateto question which vision of mental illness the society adopts and its possible consequences in the clinical field. Also it seeks to interrogate the circumstantial, conventional and political nature of the diagnostic criteria for mental health. Finally, we try to demonstrate the need for a non-representational view of language as a condition for psychoanalytic clinic. Key words: diagnosis, language, psychoanalysis.O presente artigo pretende discutir a questão da linguagem utilizada nas classificações em saúde mental e as implicações em relação às tomadas de posição entre as diferentes correntes do pensamento linguístico. Iniciaremos a discussão deste texto com duas formas de concepção do mundo através da linguagem; o positivismo lógico e a pragmática. O estatuto dos conceitos define a maneira como determinado conceito passa a ser entendido pela sociedade. Nessa perspectiva, nos parece pertinente questionar qual a visão de doença mental que a sociedade adota e suas possíveis consequências no campo da clínica. Buscamos interrogar o caráter circunstancial, convencional e político dos critérios diagnósticos em saúde mental. E por fim tentamos demonstrar a necessidade de uma concepção não representacional de linguagem como condição para a clínica psicanalítica. Palavras-chave: diagnóstico, linguagem, psicanálise

    DO MANICÔMIO AO CAPS. DA CONTENÇÃO (IM)PIEDOSA À RESPONSABILIZAÇÃO

    Get PDF
    O presente trabalho é uma reflexão sobre a clínica nos serviços substitutivos em saúde mental, como possibilidade de reabilitação e resgate da cidadania dos pacientes portadores de transtornos mentais, bem como de valorização do sujeito. O texto faz uma análise do ambiente institucional, desde a Reforma Psiquiátrica até a situação atual dos CAPS (Centro de Atenção Psicossocial); o processo de criação dos serviços, seu estabelecimento enquanto prática privilegiada pelo governo, sua heterogeneidade e suas contradições. Examina algumas ações tomadas pelas equipes de trabalho em um CAPS da região central de Goiânia e sua aproximação com os ideais da Reforma. Aponta as questões que têm maior impacto nas dinâmicas entre paciente e profissional, questionando os pressupostos da clínica na assistência, sua relação com a prática social e o valor da singularidade nos atendimentos

    The medicalization of childbirth: the appropriation of female reproductive process as a cause of obstetric violence

    Get PDF
    A discussão proposta neste artigo é fruto de uma pesquisa qualitativa feita a partir de uma revisão bibliográfica com objetivo de traçar um perfil histórico do processo de medicalização do parto, verificar a sua influência na apropriação dos processos reprodutivos femininos e a consequente redução da autonomia da mulher sobre seu corpo, e constatar as violações de direitos humanos das mulheres ocorridas nesse processo que devem ser reconhecidas como violência obstétrica. O parto, até meados do século XVI, conduzido na sociedade ocidental exclusivamente por parteiras tornou-se medicalizado e institucionalizado a partir da segunda metade do século XX. A medicalização do parto, fruto da medicalização social que atribui caráter médico e patológico a aspectos naturais da vida, foi marcada pelo afastamento das parteiras do manejo do trabalho de parto, constituindo- se em saber predominantemente masculino, dada a proibição do ensino formal às mulheres. O machismo e os aspectos morais e religiosos determinantes na sociedade ocasionaram a objetificação do corpo feminino como artifício de aprendizado médico e meio de exercício do controle populacional. O processo medicalizante deu margem a uma forma de violência decorrente da apropriação dos processos reprodutivos femininos pelas equipes de saúde, nominada violência obstétrica que se caracteriza pelo uso de práticas obstetrícias danosas e desprovidas de evidência científica acerca de sua eficácia, mas permeia-se por fatores de discriminação por gênero, classe social e pelo racismo estrutural. Esses aspectos estão entre os principais obstáculos ao enfrentamento à violência obstétrica, que precisa ser analisada de maneira interseccional, com vistas a resgatar a autonomia das mulheres quanto à decisão sobre seus corpos, levando-se em conta as diferentes formas de opressão a que estão submetidas.Palavras-chave: Medicalização do Parto; Apropriação dos Processos Reprodutivos; Violência Obstétrica; Direitos Humanos das MulheresThe discussion proposed in this article is the result of a qualitative research based on a bibliographic review, with the objective of uncovering the historical outline of the process of medicalization of childbirth, verifying its influence in the appropriation of female reproductive systems and the consequent reduction of women’s autonomy over their own bodies, and of pointing out women’s humans rights violations that have occurred since then that must be recognized as obstetric violence. Childbirth, conducted in western societies exclusively by midwives until mid-16th century, became medicalized and institutionalized in the second half of the 20th century. The medicalization of childbirth, as a result of social medicalization that attributes medical and pathological characteristics to natural aspects of life, was marked by the removal of midwives from the management of labor, which then became a predominantly male knowledge, given the prohibition of formal education for women. Misoginy and the determinant moral and religious aspects in society led to the objectification of the female body as an artifice of medical learning and a means of practicing population control. The medicalization process gave rise to a form of violence resulting from the appropriation of female reproductive processes by health teams called obstetric violence, characterized by the use of harmful obstetric practices that lack scientific evidence of its effectiveness, which are permeated gender and social class prejudices and institutional racism. These aspects are among the main obstacles to dealing with obstetric violence, which needs to be looked at in an intersectional manner, with a focus on women’s autonomy regarding their bodies, taking into account the different forms of oppression to which they are subjected.Key-words: medicalization of childbirth; appropriation of female reproductive processes;obstetric violence; human rights of women

    O Ensino em Saúde do Trabalhador: uma revisão sistemática

    Get PDF
    O ensino em saúde do trabalhador é uma das estratégias voltadas à prevenção e cuidado no contexto laboral, proporcionando o desenvolvimento de ações que visem não só à prevenção do adoecimento, mas também à promoção da qualidade de vida do sujeito. O presente artigo realizou uma revisão sistemática sobre o tema supracitado, utilizando como base de dados o Portal de Periódicos CAPES, com objetivo de realizar um compilado de estratégias voltadas ao ensino em saúde no contexto laboral. A partir da aplicação dos critérios metodológicos foi possível reunir uma amostra de 32 produções científicas voltadas à temática proposta, que foram subdivididas de acordo com seu público alvo de intervenção (profissionais da saúde, profissionais da educação, acadêmicos e outros profissionais). Concluiu-se que, embora a abordagem sobre os riscos em saúde no ambiente laboral seja recorrente, existem poucas produções científicas voltadas ao desenvolvimento de estratégias de ensino em saúde, limitando-se a intervenções, muitas vezes, descontextualizadas, verticalizadas e esporádicas, com pouco ou nenhum planejamento prévio e análise de impactos

    INFÂNCIA E SOFRIMENTO PSÍQUICO: MEDICALIZAÇÃO, MERCANTILIZAÇÃO E JUDICIALIZAÇÃO

    Get PDF
    Quais discursos vêm sendo produzidos sobre a(as) infância(as) na contemporaneidade? Realizar esse questionamento, à luz da psicanálise, é o objetivo principal deste artigo que também incita reflexões a respeito dos processos de judicialização, medicalização e mercantilização dos primeiros estágios da vida. Compreende-se que os momentos iniciais do desenvolvimento repercutem no modo de funcionamento do sujeito. De modo que as maneiras com as quais os grupos sociais lidam com suas diferentes crianças exercerão influências no projeto de futuro de cada sociedade. Assim, confirma-se a relevância de pensar sobre o tema “sofrimento psíquico na infância e seus desdobramentos”

    GOTHAM É AQUI. UMA ANÁLISE POSSÍVEL DO FILME JOKER

    Get PDF
    A presente resenha crítica versa sobre a obra cinematográfica “The Joker”, do diretor Todd Phillips, apresentado ao público em 2019. O texto busca refletir sobre o quão perto da realidade brasileira estão as condições impostas ao protagonista Arthur Fleck, o quanto estas são invisíveis aos expectadores do filme e em que medida essa invisibilidade faz parte de um programa de manutenção de um modelo explorador e desigual; que viola direitos humanos e se mantém, exclusivamente, pela efetividade das políticas de Estado e de mercado em esconder tais objetivos nas irreais estruturas de abstração, de impessoalidade e mérito. A análise crítica parte das relações de trabalho apresentadas no filme e se desenvolve em torno dos afetos mobilizados pela película e pelo atual momento social e político brasileiro

    The medicalization of childbirth: the appropriation of female reproductive process as a cause of obstetric violence

    Get PDF
    A discussão proposta neste artigo é fruto de uma pesquisa qualitativa feita a partir de uma revisão bibliográfica com objetivo de traçar um perfil histórico do processo de medicalização do parto, verificar a sua influência na apropriação dos processos reprodutivos femininos e a consequente redução da autonomia da mulher sobre seu corpo, e constatar as violações de direitos humanos das mulheres ocorridas nesse processo que devem ser reconhecidas como violência obstétrica. O parto, até meados do século XVI, conduzido na sociedade ocidental exclusivamente por parteiras tornou-se medicalizado e institucionalizado a partir da segunda metade do século XX. A medicalização do parto, fruto da medicalização social que atribui caráter médico e patológico a aspectos naturais da vida, foi marcada pelo afastamento das parteiras do manejo do trabalho de parto, constituindo- se em saber predominantemente masculino, dada a proibição do ensino formal às mulheres. O machismo e os aspectos morais e religiosos determinantes na sociedade ocasionaram a objetificação do corpo feminino como artifício de aprendizado médico e meio de exercício do controle populacional. O processo medicalizante deu margem a uma forma de violência decorrente da apropriação dos processos reprodutivos femininos pelas equipes de saúde, nominada violência obstétrica que se caracteriza pelo uso de práticas obstetrícias danosas e desprovidas de evidência científica acerca de sua eficácia, mas permeia-se por fatores de discriminação por gênero, classe social e pelo racismo estrutural. Esses aspectos estão entre os principais obstáculos ao enfrentamento à violência obstétrica, que precisa ser analisada de maneira interseccional, com vistas a resgatar a autonomia das mulheres quanto à decisão sobre seus corpos, levando-se em conta as diferentes formas de opressão a que estão submetidas.Palavras-chave: Medicalização do Parto; Apropriação dos Processos Reprodutivos; Violência Obstétrica; Direitos Humanos das MulheresThe discussion proposed in this article is the result of a qualitative research based on a bibliographic review, with the objective of uncovering the historical outline of the process of medicalization of childbirth, verifying its influence in the appropriation of female reproductive systems and the consequent reduction of women’s autonomy over their own bodies, and of pointing out women’s humans rights violations that have occurred since then that must be recognized as obstetric violence. Childbirth, conducted in western societies exclusively by midwives until mid-16th century, became medicalized and institutionalized in the second half of the 20th century. The medicalization of childbirth, as a result of social medicalization that attributes medical and pathological characteristics to natural aspects of life, was marked by the removal of midwives from the management of labor, which then became a predominantly male knowledge, given the prohibition of formal education for women. Misoginy and the determinant moral and religious aspects in society led to the objectification of the female body as an artifice of medical learning and a means of practicing population control. The medicalization process gave rise to a form of violence resulting from the appropriation of female reproductive processes by health teams called obstetric violence, characterized by the use of harmful obstetric practices that lack scientific evidence of its effectiveness, which are permeated gender and social class prejudices and institutional racism. These aspects are among the main obstacles to dealing with obstetric violence, which needs to be looked at in an intersectional manner, with a focus on women’s autonomy regarding their bodies, taking into account the different forms of oppression to which they are subjected.Key-words: medicalization of childbirth; appropriation of female reproductive processes;obstetric violence; human rights of women

    Representações de Gênero no Tribunal de Justiça do Tocantins e o (re)conhecimento de direitos humanos: análise de um voto

    Get PDF
    Este artigo visa a analisar o discurso de um voto do Tribunal de Justiça do Estado do Tocantins sobre gênero, "ideologia de gênero" e o pânico moral que foram elementos basilares para declarar válida a Lei Municipal que proibiu qualquer discussão sobre gênero e sexualidade nas escolas de ensino fundamental de Palmas. Para tanto, discute o direito à educação como um direito humano fundamental, fazendo uma análise histórico-dialética sobre o Plano Nacional de Educação em vigor desde 2014, assim como desenvolve noções básicas sobre gênero, "ideologia de gênero" e pânico moral, entendendo estes últimos como fomentadores de discurso de discriminação e violência

    Mycobacterium caprae: a disregarded zoonotic agent of human tuberculosis

    Get PDF
    A Organização Mundial de Saúde define tuberculose zoonótica como a forma de tuberculose no Homem causada predominantemente por M. bovis, um membro do Complexo Mycobacterium tuberculosis. Contudo, outros membros daquele complexo, como M. caprae, apresentam tam- bém potencial zoonótico. Este trabalho incide sobre a tuberculose zoonótica por infeção Mycobacterium caprae na Europa e em Portugal, entre 2017 e 2023, com base em revisão preliminar da literatura. Embora a in- cidência global daquela infeção seja baixa, em certos países europeus, como Alemanha, Áustria, Espanha e França, apresenta maior relevância. Em Portugal, estão identificados casos em bovinos e caprinos. Contudo, ao contrário dos bovinos, os caprinos apenas são testados quando em coabitação com bovinos infetados, pelo que apenas nesta situação, ou após achado de lesões suspeitas na inspeção sanitária ao abate, esta in- feção naquela espécie é diagnosticada. No setor da saúde pública, após obtenção de resultado positivo para o Complexo Mycobacterium tuber- culosis, a identificação ao nível de espécie é feita apenas em situações particulares, pelo que poderá existir uma situação de subdiagnóstico. A propagação da doença ocorre na interface Homem-Animal-Ambien- te, envolvendo fatores como contaminação ambiental, circulação de M. caprae em pequenos ruminantes e espécies selvagens, e vias de trans- missão para os humanos, nomeadamente o consumo de produtos con- taminados e a exposição direta a animais infetados. Enfatiza-se assim a necessidade de uma abordagem One Health para monitorizar e pre- venir eficazmente a tuberculose zoonótica, sugerindo-se a criação de um grupo de trabalho One Health, o desenvolvimento de políticas de prevenção e vigilância intersetoriais, a análise genómica sistemática dos casos de tuberculose humana e de animais epidemiologicamen- te relacionados, e a sensibilização das populações com maior risco.The World Health Organization defines zoonotic tuberculosis as a form of tuberculosis in humans caused predominantly by M. bovis, a member of the Mycobacterium tuberculosis Complex. However, other members of the complex, such as M. caprae, also have zoonotic potential. This work focuses on zoonotic tuberculosis caused by Mycobacterium caprae infection in Europe and Portugal, between 2017 and 2023, based on a preliminary literature review. Although a low global incidence of that infection, in certain European countries, such as Germany, Austria, Spain and France, it is more relevant. In Portugal, cases were identified in cattle and goats. However, unlike cattle, goats are only tested when in cohabitation with infected cattle, so only in this situation, or after finding suspected lesions in the health inspection at slaughter, this infection in that species is diagnosed. In the Public Health sector, after obtaining a positive result for the Mycobacterium tuberculosis Complex, the identification to the species level is done only in particular situations, meaning that there may be a situation of underdiagnosis. The spread of this zoonoses occurs at the Human-Animal-Environment in- terface, involving factors such as environmental contamination, circulation of M. caprae in small ruminants and wild species, and transmission routes to humans, including consumption of contaminated products and direct exposure to infected animals. All these factors highlight the importance of a One Health approach to effectively monitor and prevent zoonotic tuber- culosis, with the creation of a One Health working group, the development of intersectoral prevention and surveillance policies, a systematic genomic analysis of epidemiologically related human and animal tuberculosis cases, and raising awareness of occupational risk in high-risk groups.info:eu-repo/semantics/publishedVersio
    corecore