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    Melatonina : receptores de membrana e ação na expressão gênica das citocinas inflamatórias no útero de éguas

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    A melatonina apresenta a capacidade de minimizar ou de até atenuar a atividade das vias inflamatórias responsáveis pela persistência do processo inflamatório. Apesar das éguas serem influenciadas pelo fotoperíodo, ainda é desconhecida a ação da melatonina no útero de éguas. Os objetivos desse estudo consistem: i) verificar a expressão gênica dos receptores MT1 e MT2 de melatonina no endométrio de éguas, e se a inflamação interfere na expressão de cada receptor. ii) citotoxicidade da melatonina em células endometriais nas concentrações de 0,5 mMol.L-1, 1 mMol.L-1, 2 mMol.L-1, 4 mMol.L-1 e 8 mMol.L-1. iii) verificar a influência da melatonina na expressão gênica das citocinas IL1-β, IL-6, IL-8, IL-10 e TNF-alfa em explantes uterinos de éguas em 6, 12 e 24 horas de cultivo. Cada objetivo foi dividido em três experimentos, sendo, o primeiro, realizado com 12 biópsias uterinas, metade derivada de uma infusão com 109 de espermatozoides vivos/mortos. O segundo experimento foi verificado a toxicidade da melatonina em células endometriais. O terceiro, com o uso das concentrações menos citotóxicas de melatonina, 54 explantes uterinos de três úteros foram cultivados por 6, 12 e 24 horas, expostos a uma suspensão espermática com 10 milhões de espermatozoides vivos/mortos por mililitro. Foi observado a expressão gênica dos receptores de membrana MT1 e MT2 no endométrio de éguas, porém o processo inflamatório com espermatozoides não foi capaz de interferir na síntese de RNAm. As concentrações menos citotóxicas foram as de 0,5 mMol.L-1 e 1 mMol.L-1. No experimento 3, não foi possível de se verificar a ação concreta da melatonina na expressão gênica relativa das citocinas inflamatórias, apesar de a IL1-β ter apresentado uma diferença nas 24 horas de cultivo. Provavelmente se o tempo de cultivo fosse de até 48 horas com o uso de espermatozoides poderia se ter certificado uma melhor dinâmica na expressão entre os tratamentos.Melatonin can minimize or even attenuate the activity of inflammatory pathways responsible for the persistence of the inflammatory process. Although mares are affected by photoperiod, the effect of melatonin in the uterus of mares is still unknown. The objectives of this study are: i) to examine the gene expression of the melatonina receptors MT1 and MT2 in the endometrium of mares and determine whether inflammation affects the expression of each receptor. ii) cytotoxicity of melatonin in endometrial cells at concentrations of 0.5 mMol.L-1, 1 mMol.L-1, 2 mMol.L-1, 4 mMol.L- 1 and 8 mMol.L-1. (iii) To examine the effect of melatonin on gene expression of the cytokines IL1-β, IL-6, IL-8, IL-10, and TNF-alfa in uterine explants from mares after 6, 12, and 24 hours of culture. Each objective was divided into three experiments, the first using 12 uterine biopsies, half of which were derived from an infusion of 109 live/dead sperm. The second experiment checked the toxicity of melatonin in endometrial cells. In the third experiment, using the least cytotoxic concentrations of melatonin, 54 uterine explants from three uterine were cultured for 6, 12, and 24 hours and exposed to a sperm suspension containing 107 live/dead sperm per milliliter. Gene expression of the membrane receptors MT1 and MT2 was observed in the endometrium of mares, but the inflammatory process with the sperm was not able to affect the mRNA synthesis of the receptors. The least cytotoxic concentrations were 0.5 mMol.L-1 and 1 mMol.L-1. In experiment 3, it was not possible to verify the specific effect of melatonin

    Viability of Pony Stallion Semen in Different Temperature and Dilution

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    Background: Artificial insemination and transport of cooled semen has been routinely used in equine industry in the past 20 years. However, more investigations are needed regarding the methods for long time storage in pony stallion semen. The effect of dilution and cooling temperature on pH, sperm motility, membrane integrity and mitochondrial activity were investigated before and after cooling of stallion semen.Materials, Methods & Results: Two ejaculates each from nine Brazilian ponies were diluted in a nonbuffered powder milk extender cooled at 5°C or 15°C for 48 h using three different dilutions (1:1, 1:2 or 1:3). Data were assessed by analysis of variance and the rate comparison was performed using the Duncan test. Samples diluted 1:1 at 5oC or 15°C showed higher pH values (7.63 ± 0.34 e 7.57 ± 0.27) and lower progressive motility (10.3 ± 11.05, 17.08 ± 9.95). All samples cooled at 15°C also showed lower incidence of morphologically altered spermatozoa (1:1 = 55.84%; 1:2 = 51.84%; 1:3 = 49.95%) [P < 0.01]. Mitochondrial activity was higher on the 1:3 dilution (0.86 ± 0.19 nm) at 5°C and on the 1:1 (0.89 ± 0.23 nm), 1:2 (0.93 ± 0.2 nm) and 1:3 (0.92 ± 0.2 nm) dilutions at 15°C. Progressive motility was higher when semen was diluted 1:3 and cooled at 15°C (42.22 ± 12.38; P < 0.05). Considering mitochondrial activity, similar results were observed when different dilutions of semen were used (P > 0.05) despite time and temperature. The pH, progressive motility, mitochondrial activity and membrane integrity remained similar (P > 0.05) on fresh semen samples independent of the dilution grade used. The best results were obtained when semen was diluted 1:3 and cooled at 15°C. All dilution grades were safe for fresh semen and pH wasincreased when semen was diluted and cooled for 48 h.Discussion: The methodology used to collect and process equine semen and semen from ponies is practically the same. Equine semen when sent for artificial insemination is usually cooled to 5°C. Our results showed that cooling reduces sperm viability, which has also been demonstrated by other studies. In contrast, the best cooling temperature was at 15°C. However, it is easier to keep the temperature at 5°C during transport, due to the large temperature oscillation that may occur during transportation. The semen of ponies can tolerate cooling at both 5 and 15°C. The 1:3 dilution cooled to 15°C provided better viability of pony sperm, and more stable pH during 48 h of cooling. Dilution 1:1 should not be used for cooling in powdered skim milk extender

    Rituximab as adjuvant therapy for thrombotic thrombocytopenic purpura refractory to treatment with plasmapheresis: Case report

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    The treatment of choice for thrombotic thrombocytopenic purpura, a disorder in platelet aggregation with inordinate hemolysis and microvascular occlusion, consists of plasmapheresis and corticosteroids. However, there are cases refractory to this therapy and Rituximab, a monoclonal anti-CD20 antibody appears to be an alternative. We report a case of a 35-year-old woman with signs of bleeding and neurological impairment, who underwent plasmapheresis, and after developed hemodynamic instability. After trying plasmapheresis without success, Rituximab was administered 375mg / m², associated with plasmapheresis. She evolved with clinical and laboratory improvement. Rituximab appears to be an option in cases of refractory TTP, but randomized controlled trials are still needed to better establish its role.O tratamento de escolha para a púrpura trombocitopênica trombótica, um transtorno na agregação plaquetária com hemólise desordenada e oclusão de microvasculatura, consiste em plasmaférese e uso de corticosteroides. No entanto, há casos refratários a essa terapêutica, e o Rituximab, um anticorpo monoclonal anti-CD20, parece ser uma alternativa. Relatamos o caso de uma paciente de 35 anos, com quadro de sangramento e comprometimento neurológico, que foi submetida a plasmaférese e evoluiu com instabilidade hemodinâmica. Após tentativa sem sucesso e piora do quadro, foi administrado Rituximab 375mg/m², associado a plasmaférese. Evoluiu com melhora clinica e laboratorial. O Rituximab parece ser uma opção aos casos de PTT refratária, porém estudos randomizados e controlados ainda são ne-cessários para estabelecer melhor seu papel.

    A abordagem da população em situação de rua no sistema único de saúde: uma realidade que precisa ser mudada / The approach to homeless people in the unified health system: a reality that needs to be changed

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    Introdução: Os Consulto?rios na Rua (CR) buscam efetivar a equidade e o acesso a ac?o?es e servic?os de sau?de para uma populac?a?o em situaçãode rua (PSR). Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa de literatura guiada pela questão: quais são as barreiras enfrentadas pela PSR no acesso aos serviços de saúde? A busca de dados foi realizada nas bases LILACS, EBSCO Information Services, PubMed, MEDLINE, Biblioteca Eletrônica Scientific Eletronic Library Online (SciELO), BVS - Biblioteca Virtual em Saúde, com os descritores de saúde moradores de rua, população em situação de rua, SUS, ESF e saúde, em artigos publicados entre os anos de 2009 a 2019. Resultados: Percebe-se que a maioria dos artigos apontam para as dificuldades que a PSR enfrenta como situações de relativas à estigmatização, relacionada a ausência de higienização destes, preconceito por parte dos profissionais do SUS que afastam esse público dos serviços públicos de saúde. Em contrapartida, alguns artigos afirmam que o SUS apresentou grandes avanços no cuidado a PSR e que os profissionais dos CR estão aproximando cuidando de forma humanizada desta população. Conclusão: Portanto, o preconceito social devido ao modo de vida das pessoas em condição de rua, culmina na atual situação de invisibilidade dessa população. Dessa forma, foi constatado que os profissionais do SUS, encarregados pelo cuidado integral de todos os cidadãos, são os principais responsáveis pela discriminação e pelo afastamento da PSR do SUS. Além disso, mostra-se necessária uma ação interdisciplinar entre os profissionais de saúde, principalmente da Atenção Básica, para garantir um atendimento integral e igualitário à PSR

    DIAGNÓSTICO E PREVENÇÃO DA DENGUE EM UMA ÁREA DE COBERTURA DA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA

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    O objetivo deste artigo é descrever e discutir a aplicação do Planejamento e Programação Local em Saúde (PPLS) para o diagnóstico de problemas em população da área de abrangência de uma Unidade de Saúde da Família (USF) de dado município do nordeste brasileiro, situada no entorno de uma universidade, como parte de uma atividade de aquisição de habilidades e competências médicas na graduação. Diagnosticada como um dos principais problemas de saúde pública, a Dengue foi priorizada na elaboração de um projeto de intervenção para sua prevenção composto por atividades de sensibilização e educação, que foram executadas no espaço de um ano, em parceria com a USF, o Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF) de referência e entidades da comunidade alvo, como a Associação de Catadores de Material Reciclável. Constatou-se que, mesmo sendo a Dengue um agravo muito veiculado pela mídia e com amplas formas de enfrentamento já praticadas pelo próprio sistema de saúde, ainda se mantinha mal dimensionada, enquanto problema, em face da resistência da população em modificar seus hábitos. O uso do PPLS se mostrou útil não apenas no sentido de organizar, executar e avaliar as intervenções propostas, mas como método que pode ser incorporado às práticas das equipes do Estratégia Saúde da Família (ESF). Experiências de transformação de realidades complexas, realizadas por alunos de medicina, poderão repercutir não apenas na sua formação, mas no processo de trabalho de equipes da ESF

    A ocorrência de eventos adversos com uso de Ceftriaxona

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    Cada vez mais as substâncias sintéticas têm ganhado espaço como antimicrobiano e consequentemente tem sido lançado na indústria farmacêutica, o que inclui a ceftriaxona. A alta utilização desses medicamentos tem constituído um problema de saúde pública global, visto que, também são considerados substâncias químicas que mais causam eventos adversos. O principal objetivo do presente estudo é abordar através da presente revisão sistematizada os principais eventos adversos decorrentes do uso de ceftriaxona na prática clínica. Trata-se de uma revisão sistemática, dos quais, foram realizadas buscas na PubMed, Periódico Capes e na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), com os principais Descritores e palavras-chave: “Ceftriaxone” AND “Drug-Related Side Effects and Adverse” AND Reactions, contanto com uma totalidade de 8 estudos para análise. Logo, os estudos abordam que os eventos adversos relacionados a utilização da ceftriaxona em sua maioria das vezes, foram ocasionados pelo uso não apropriado do medicamento pelos profissionais de saúde, além de condições médicas não apropriadas, tendo como menores abordagens a baixa qualidade do medicamento. Assim, é fundamental o compreendimento que mesmo a ceftriaxona apresentando eventos adversos, desde leves até mesmo raros, os riscos podem ser de alguma forma evitados, sobretudo, no que diz respeito a um protocolo e administração do medicamento adequadamente

    Pervasive gaps in Amazonian ecological research

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    Pervasive gaps in Amazonian ecological research

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    Biodiversity loss is one of the main challenges of our time,1,2 and attempts to address it require a clear un derstanding of how ecological communities respond to environmental change across time and space.3,4 While the increasing availability of global databases on ecological communities has advanced our knowledge of biodiversity sensitivity to environmental changes,5–7 vast areas of the tropics remain understudied.8–11 In the American tropics, Amazonia stands out as the world’s most diverse rainforest and the primary source of Neotropical biodiversity,12 but it remains among the least known forests in America and is often underrepre sented in biodiversity databases.13–15 To worsen this situation, human-induced modifications16,17 may elim inate pieces of the Amazon’s biodiversity puzzle before we can use them to understand how ecological com munities are responding. To increase generalization and applicability of biodiversity knowledge,18,19 it is thus crucial to reduce biases in ecological research, particularly in regions projected to face the most pronounced environmental changes. We integrate ecological community metadata of 7,694 sampling sites for multiple or ganism groups in a machine learning model framework to map the research probability across the Brazilian Amazonia, while identifying the region’s vulnerability to environmental change. 15%–18% of the most ne glected areas in ecological research are expected to experience severe climate or land use changes by 2050. This means that unless we take immediate action, we will not be able to establish their current status, much less monitor how it is changing and what is being lostinfo:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Pervasive gaps in Amazonian ecological research

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    Biodiversity loss is one of the main challenges of our time,1,2 and attempts to address it require a clear understanding of how ecological communities respond to environmental change across time and space.3,4 While the increasing availability of global databases on ecological communities has advanced our knowledge of biodiversity sensitivity to environmental changes,5,6,7 vast areas of the tropics remain understudied.8,9,10,11 In the American tropics, Amazonia stands out as the world's most diverse rainforest and the primary source of Neotropical biodiversity,12 but it remains among the least known forests in America and is often underrepresented in biodiversity databases.13,14,15 To worsen this situation, human-induced modifications16,17 may eliminate pieces of the Amazon's biodiversity puzzle before we can use them to understand how ecological communities are responding. To increase generalization and applicability of biodiversity knowledge,18,19 it is thus crucial to reduce biases in ecological research, particularly in regions projected to face the most pronounced environmental changes. We integrate ecological community metadata of 7,694 sampling sites for multiple organism groups in a machine learning model framework to map the research probability across the Brazilian Amazonia, while identifying the region's vulnerability to environmental change. 15%–18% of the most neglected areas in ecological research are expected to experience severe climate or land use changes by 2050. This means that unless we take immediate action, we will not be able to establish their current status, much less monitor how it is changing and what is being lost
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