12 research outputs found

    estudos artísticos

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    Da representação renascentista surge e propõe-se a sua vista condicionada dentro dos arranjos óticos da perspetiva. O personagem espectador começa a organizar o plano da representação.Do lado oposto, do seu antagonista, tem-se o autor, o novo narrador visual, o artista que se propõe revisitar. A proposta é de visita gentil e reveladora dos menos conhecidos e porventura mais valiosos. Trata-se de mergulhar na obra e trazer à luz o seu artífice, exercício repetido nos dezasseis artigos que compõem o número 15 da Revista Gama, dedicada ao resgate.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    estudos artísticos

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    A memória precisa dos que a motivam e dos que a visitam. Uns, criadores no seu tempo, escrevem as suas delicadas articulações sem saber o seu destino. Outros, nos tempos vindouros, tentam captar a intentio auctoris sabendo que ela se esconde no tecido da criação, nos processos dos artistas. Estes talvez possam ter um ponto de vista que acrescenta algo de novo á matéria do conhecimento. A cultura, a memória dos outros, é também a nossa memória, aqui considerada em perigo. Para salvaguardar a memória pode-se revisitá-la, registá-la, criticá-la, revivê-la. Os espaços discursivos não são assim tantos, mas decerto que a Revista Gama é um deles: aqui se guardam visitas a criadores, se anotam e registam, aqui se resiste. Assim se convocam os artigos que compõem este número da revista Gama. O objetivo é presente: criar discursos de salvaguarda das propostas artísticas mais ou menos dispersas, mais ou menos em perigo, mais ou menos em desligamento. São reativações, renovações de olhares, releiturasinfo:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Artistas sobre outras obras

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    A revista Estúdio inaugura neste começo do seu sétimo ano de existência uma periodicidade mais exigente: publica-se agora com um ritmo trimestral. No número 12 da Estúdio tinha-se lançado o tema “Identidade”. A muito boa resposta que o tema suscitou levou-nos a desdobrar a publicação dos artigos selecionados em dois números consecutivos da revista. Assim tem-se no presente uma segunda identidade. Fala-se de variabilidade e de identidade, sendo uma condição da outra. Neste ponto é pertinente recorrer a Darwin, que dscreve este olhar dividido, no capítulo 5 de a origem das espécies, no capítulo intitulado “Leis da variação.” Aí Darwin interroga-se sobre a duplicidade disfórica entre um antepassado comum — sinal do idêntico — e os dois tipos de diferenciação: as diferenças antigas e tornadas mais ou menos permanentes, que ocorreram antes de mudanças climáticas ou ambientais, e as diferenças que florescem nas partes mais recentes dos corpos — os caracteres específicos. Na Estúdio não estudamos propriamente seres vivos, mas sim discursos. Mas como as espécies, há troços do discurso que antecedem as mudanças ambientais (por exemplo, idiomas, algumas regras gerais comportamento) e outros, específicos, que sucedem às mudanças ambientais e contextuais. Assim os artigos aqui reunidos dão testemunho de uma referencialidade comum, profunda, antiga, e ao mesmo tempo de uma diversidade discursiva, que corresponde às suas diferenças contextuais. A identidade engana os incautos: o que ela mostra é o que ela esconde. Escondido atrás de ti, estão os que te chamam, os que te interpelam, os que te preenchem o sentido. Este, pleno, parece formar-se no outro. Afinal, os indivíduos podem ser como as palavras: o seu significado depende de todas as outras ausentesinfo:eu-repo/semantics/publishedVersio

    estudos artísticos

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    Como é característica fundadora do projeto CSO – criadores sobre outras obras – os artistas são aqui convidados a comunicar o seu conhecimento sobre outros artistas, dentro de um descentramento que toma os idiomas ibéricos como uma plataforma territorial de emergência, e de resistência, também. É uma área cultural periférica, alternativa, que se afirma em crescente grandeza. Dentro deste dispositivo comunicativo, a revista Croma delimita mais ainda o seu tema, nos artistas que de algum modo fazem incorporar a implicação social, a interação e a criação e formação de novos públicos como um dos componentes estruturantes da sua obra. Surgem na Croma obras intervenientes, que provocam, e que convocam, que estabelecem pontes, ou que as ameaçam. São obras em que a componente relacional (N. Bourriaud) ou formativa e integradora (P. Freire) assumem uma atualidade constante e renovada. Os artigos reunidos neste quinto número da Revista Croma propõem, no seu conjunto uma intenção de proximidade, de confronto com realidades, de inconformismo, de procura e de questionamento identitário. Dos seus múltiplos países e das suas diversificadas abordagens a variadas técnicas, os vinte e cinco artigos aqui apresentados complementam o poder do desassossego e da inquietação poética: os artistas falam connosco, através de outros artistas, que os souberam ver e ouvir.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Práticas artísticas no ensino básico e secundário

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    A matéria-prima de que trata esta revista é base de trabalho para um ensino artístico alargado, estendendo-se fora dos limites da aula, transgredindo os limites formais dos curricula, implicando património e riqueza cultural, sensibilizando para o imaterial, criando públicos apreciadores e também agentes criadores. É toda uma comunidade que se interliga através dos valores imateriais que sempre foram os da arte. A tarefa do educador é muito alargada: exige-se que esteja à altura deste desígnio humanista, que é também um desafio ao destino da humanidade: pela educação artística constroem-se futuros, e sem arte há intolerância, materialismo, indiferença, alienação, morte. Os tempos que se vivem são exigentes. As questões da pós modernidade estão muito acesas, desde as que nos obrigam ao desassossego, como a sustentabilidade e a poluição, como as que nos implicam politicamente, como a justiça, os direitos civis, a desigualdade. Tudo isto é matéria com a qual se amassa um barro que pode ser mais ou menos criativo: trata-se de extrair a matéria-prima com que se pode fazer os blocos que constroem o futuro. Aos profissionais da educação e do ensino, esta consciência, ao mesmo tempo desamparada – os cortes da economia neoliberal transformaram a arte em indústria, e a sua educação em criação de consumidores – e ao mesmo tempo vigilante e interventiva. Os artigos que responderam a esta chamada, respondem, cada um a seu modo, a este desassossego, a este desconforto, a este mal-estar contemporâneo. Dispuseram-se segundo uma sequência que se articula com base em temas afins que se podem descrever sucintamente: Todos os que participaram neste número mostraram a sua matéria-prima, a sua reação à falta que a arte nos faz. A chamada soa, e ressoa, e é necessário que seja por todos ouvida, em todos os países. É simples: as artes estão em perigo. Perigo porque há menos horas, menos professores, menos opções, menos conhecimento. As reduções no horário, a eliminação de disciplinas tão importantes como a história da arte, fazem de cada professor um agente da resistência, um ser mais implicado na sobrevivência da chama da criação. Matéria-prima: matéria para resgatar a verdade humana, a arte, a expressão mais valiosa da sua vaidade. Resgatar o homem que Michel Foucault (1988: 412) vê ameaçado, como um rosto na areia, desenhado à beira-mar.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Global age-sex-specific mortality, life expectancy, and population estimates in 204 countries and territories and 811 subnational locations, 1950–2021, and the impact of the COVID-19 pandemic: a comprehensive demographic analysis for the Global Burden of Disease Study 2021

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    Background: Estimates of demographic metrics are crucial to assess levels and trends of population health outcomes. The profound impact of the COVID-19 pandemic on populations worldwide has underscored the need for timely estimates to understand this unprecedented event within the context of long-term population health trends. The Global Burden of Diseases, Injuries, and Risk Factors Study (GBD) 2021 provides new demographic estimates for 204 countries and territories and 811 additional subnational locations from 1950 to 2021, with a particular emphasis on changes in mortality and life expectancy that occurred during the 2020–21 COVID-19 pandemic period. Methods: 22 223 data sources from vital registration, sample registration, surveys, censuses, and other sources were used to estimate mortality, with a subset of these sources used exclusively to estimate excess mortality due to the COVID-19 pandemic. 2026 data sources were used for population estimation. Additional sources were used to estimate migration; the effects of the HIV epidemic; and demographic discontinuities due to conflicts, famines, natural disasters, and pandemics, which are used as inputs for estimating mortality and population. Spatiotemporal Gaussian process regression (ST-GPR) was used to generate under-5 mortality rates, which synthesised 30 763 location-years of vital registration and sample registration data, 1365 surveys and censuses, and 80 other sources. ST-GPR was also used to estimate adult mortality (between ages 15 and 59 years) based on information from 31 642 location-years of vital registration and sample registration data, 355 surveys and censuses, and 24 other sources. Estimates of child and adult mortality rates were then used to generate life tables with a relational model life table system. For countries with large HIV epidemics, life tables were adjusted using independent estimates of HIV-specific mortality generated via an epidemiological analysis of HIV prevalence surveys, antenatal clinic serosurveillance, and other data sources. Excess mortality due to the COVID-19 pandemic in 2020 and 2021 was determined by subtracting observed all-cause mortality (adjusted for late registration and mortality anomalies) from the mortality expected in the absence of the pandemic. Expected mortality was calculated based on historical trends using an ensemble of models. In location-years where all-cause mortality data were unavailable, we estimated excess mortality rates using a regression model with covariates pertaining to the pandemic. Population size was computed using a Bayesian hierarchical cohort component model. Life expectancy was calculated using age-specific mortality rates and standard demographic methods. Uncertainty intervals (UIs) were calculated for every metric using the 25th and 975th ordered values from a 1000-draw posterior distribution. Findings: Global all-cause mortality followed two distinct patterns over the study period: age-standardised mortality rates declined between 1950 and 2019 (a 62·8% [95% UI 60·5–65·1] decline), and increased during the COVID-19 pandemic period (2020–21; 5·1% [0·9–9·6] increase). In contrast with the overall reverse in mortality trends during the pandemic period, child mortality continued to decline, with 4·66 million (3·98–5·50) global deaths in children younger than 5 years in 2021 compared with 5·21 million (4·50–6·01) in 2019. An estimated 131 million (126–137) people died globally from all causes in 2020 and 2021 combined, of which 15·9 million (14·7–17·2) were due to the COVID-19 pandemic (measured by excess mortality, which includes deaths directly due to SARS-CoV-2 infection and those indirectly due to other social, economic, or behavioural changes associated with the pandemic). Excess mortality rates exceeded 150 deaths per 100 000 population during at least one year of the pandemic in 80 countries and territories, whereas 20 nations had a negative excess mortality rate in 2020 or 2021, indicating that all-cause mortality in these countries was lower during the pandemic than expected based on historical trends. Between 1950 and 2021, global life expectancy at birth increased by 22·7 years (20·8–24·8), from 49·0 years (46·7–51·3) to 71·7 years (70·9–72·5). Global life expectancy at birth declined by 1·6 years (1·0–2·2) between 2019 and 2021, reversing historical trends. An increase in life expectancy was only observed in 32 (15·7%) of 204 countries and territories between 2019 and 2021. The global population reached 7·89 billion (7·67–8·13) people in 2021, by which time 56 of 204 countries and territories had peaked and subsequently populations have declined. The largest proportion of population growth between 2020 and 2021 was in sub-Saharan Africa (39·5% [28·4–52·7]) and south Asia (26·3% [9·0–44·7]). From 2000 to 2021, the ratio of the population aged 65 years and older to the population aged younger than 15 years increased in 188 (92·2%) of 204 nations. Interpretation: Global adult mortality rates markedly increased during the COVID-19 pandemic in 2020 and 2021, reversing past decreasing trends, while child mortality rates continued to decline, albeit more slowly than in earlier years. Although COVID-19 had a substantial impact on many demographic indicators during the first 2 years of the pandemic, overall global health progress over the 72 years evaluated has been profound, with considerable improvements in mortality and life expectancy. Additionally, we observed a deceleration of global population growth since 2017, despite steady or increasing growth in lower-income countries, combined with a continued global shift of population age structures towards older ages. These demographic changes will likely present future challenges to health systems, economies, and societies. The comprehensive demographic estimates reported here will enable researchers, policy makers, health practitioners, and other key stakeholders to better understand and address the profound changes that have occurred in the global health landscape following the first 2 years of the COVID-19 pandemic, and longer-term trends beyond the pandemic

    Global burden of cardiovascular diseases and risk factors, 1990–2019: update from the GBD 2019 study

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    Cardiovascular diseases (CVDs), principally ischemic heart disease (IHD) and stroke, are the leading cause of global mortality and a major contributor to disability. This paper reviews the magnitude of total CVD burden, including 13 underlying causes of cardiovascular death and 9 related risk factors, using estimates from the Global Burden of Disease (GBD) Study 2019. GBD, an ongoing multinational collaboration to provide comparable and consistent estimates of population health over time, used all available population-level data sources on incidence, prevalence, case fatality, mortality, and health risks to produce estimates for 204 countries and territories from 1990 to 2019. Prevalent cases of total CVD nearly doubled from 271 million (95% uncertainty interval [UI]: 257 to 285 million) in 1990 to 523 million (95% UI: 497 to 550 million) in 2019, and the number of CVD deaths steadily increased from 12.1 million (95% UI:11.4 to 12.6 million) in 1990, reaching 18.6 million (95% UI: 17.1 to 19.7 million) in 2019. The global trends for disability-adjusted life years (DALYs) and years of life lost also increased significantly, and years lived with disability doubled from 17.7 million (95% UI: 12.9 to 22.5 million) to 34.4 million (95% UI:24.9 to 43.6 million) over that period. The total number of DALYs due to IHD has risen steadily since 1990, reaching 182 million (95% UI: 170 to 194 million) DALYs, 9.14 million (95% UI: 8.40 to 9.74 million) deaths in the year 2019, and 197 million (95% UI: 178 to 220 million) prevalent cases of IHD in 2019. The total number of DALYs due to stroke has risen steadily since 1990, reaching 143 million (95% UI: 133 to 153 million) DALYs, 6.55 million (95% UI: 6.00 to 7.02 million) deaths in the year 2019, and 101 million (95% UI: 93.2 to 111 million) prevalent cases of stroke in 2019. Cardiovascular diseases remain the leading cause of disease burden in the world. CVD burden continues its decades-long rise for almost all countries outside high-income countries, and alarmingly, the age-standardized rate of CVD has begun to rise in some locations where it was previously declining in high-income countries. There is an urgent need to focus on implementing existing cost-effective policies and interventions if the world is to meet the targets for Sustainable Development Goal 3 and achieve a 30% reduction in premature mortality due to noncommunicable diseases
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