11 research outputs found

    estudos artísticos

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    Da representação renascentista surge e propõe-se a sua vista condicionada dentro dos arranjos óticos da perspetiva. O personagem espectador começa a organizar o plano da representação.Do lado oposto, do seu antagonista, tem-se o autor, o novo narrador visual, o artista que se propõe revisitar. A proposta é de visita gentil e reveladora dos menos conhecidos e porventura mais valiosos. Trata-se de mergulhar na obra e trazer à luz o seu artífice, exercício repetido nos dezasseis artigos que compõem o número 15 da Revista Gama, dedicada ao resgate.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    estudos artísticos

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    A memória precisa dos que a motivam e dos que a visitam. Uns, criadores no seu tempo, escrevem as suas delicadas articulações sem saber o seu destino. Outros, nos tempos vindouros, tentam captar a intentio auctoris sabendo que ela se esconde no tecido da criação, nos processos dos artistas. Estes talvez possam ter um ponto de vista que acrescenta algo de novo á matéria do conhecimento. A cultura, a memória dos outros, é também a nossa memória, aqui considerada em perigo. Para salvaguardar a memória pode-se revisitá-la, registá-la, criticá-la, revivê-la. Os espaços discursivos não são assim tantos, mas decerto que a Revista Gama é um deles: aqui se guardam visitas a criadores, se anotam e registam, aqui se resiste. Assim se convocam os artigos que compõem este número da revista Gama. O objetivo é presente: criar discursos de salvaguarda das propostas artísticas mais ou menos dispersas, mais ou menos em perigo, mais ou menos em desligamento. São reativações, renovações de olhares, releiturasinfo:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Artistas sobre outras obras

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    A revista Estúdio inaugura neste começo do seu sétimo ano de existência uma periodicidade mais exigente: publica-se agora com um ritmo trimestral. No número 12 da Estúdio tinha-se lançado o tema “Identidade”. A muito boa resposta que o tema suscitou levou-nos a desdobrar a publicação dos artigos selecionados em dois números consecutivos da revista. Assim tem-se no presente uma segunda identidade. Fala-se de variabilidade e de identidade, sendo uma condição da outra. Neste ponto é pertinente recorrer a Darwin, que dscreve este olhar dividido, no capítulo 5 de a origem das espécies, no capítulo intitulado “Leis da variação.” Aí Darwin interroga-se sobre a duplicidade disfórica entre um antepassado comum — sinal do idêntico — e os dois tipos de diferenciação: as diferenças antigas e tornadas mais ou menos permanentes, que ocorreram antes de mudanças climáticas ou ambientais, e as diferenças que florescem nas partes mais recentes dos corpos — os caracteres específicos. Na Estúdio não estudamos propriamente seres vivos, mas sim discursos. Mas como as espécies, há troços do discurso que antecedem as mudanças ambientais (por exemplo, idiomas, algumas regras gerais comportamento) e outros, específicos, que sucedem às mudanças ambientais e contextuais. Assim os artigos aqui reunidos dão testemunho de uma referencialidade comum, profunda, antiga, e ao mesmo tempo de uma diversidade discursiva, que corresponde às suas diferenças contextuais. A identidade engana os incautos: o que ela mostra é o que ela esconde. Escondido atrás de ti, estão os que te chamam, os que te interpelam, os que te preenchem o sentido. Este, pleno, parece formar-se no outro. Afinal, os indivíduos podem ser como as palavras: o seu significado depende de todas as outras ausentesinfo:eu-repo/semantics/publishedVersio

    estudos artísticos

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    Como é característica fundadora do projeto CSO – criadores sobre outras obras – os artistas são aqui convidados a comunicar o seu conhecimento sobre outros artistas, dentro de um descentramento que toma os idiomas ibéricos como uma plataforma territorial de emergência, e de resistência, também. É uma área cultural periférica, alternativa, que se afirma em crescente grandeza. Dentro deste dispositivo comunicativo, a revista Croma delimita mais ainda o seu tema, nos artistas que de algum modo fazem incorporar a implicação social, a interação e a criação e formação de novos públicos como um dos componentes estruturantes da sua obra. Surgem na Croma obras intervenientes, que provocam, e que convocam, que estabelecem pontes, ou que as ameaçam. São obras em que a componente relacional (N. Bourriaud) ou formativa e integradora (P. Freire) assumem uma atualidade constante e renovada. Os artigos reunidos neste quinto número da Revista Croma propõem, no seu conjunto uma intenção de proximidade, de confronto com realidades, de inconformismo, de procura e de questionamento identitário. Dos seus múltiplos países e das suas diversificadas abordagens a variadas técnicas, os vinte e cinco artigos aqui apresentados complementam o poder do desassossego e da inquietação poética: os artistas falam connosco, através de outros artistas, que os souberam ver e ouvir.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Práticas artísticas no ensino básico e secundário

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    A matéria-prima de que trata esta revista é base de trabalho para um ensino artístico alargado, estendendo-se fora dos limites da aula, transgredindo os limites formais dos curricula, implicando património e riqueza cultural, sensibilizando para o imaterial, criando públicos apreciadores e também agentes criadores. É toda uma comunidade que se interliga através dos valores imateriais que sempre foram os da arte. A tarefa do educador é muito alargada: exige-se que esteja à altura deste desígnio humanista, que é também um desafio ao destino da humanidade: pela educação artística constroem-se futuros, e sem arte há intolerância, materialismo, indiferença, alienação, morte. Os tempos que se vivem são exigentes. As questões da pós modernidade estão muito acesas, desde as que nos obrigam ao desassossego, como a sustentabilidade e a poluição, como as que nos implicam politicamente, como a justiça, os direitos civis, a desigualdade. Tudo isto é matéria com a qual se amassa um barro que pode ser mais ou menos criativo: trata-se de extrair a matéria-prima com que se pode fazer os blocos que constroem o futuro. Aos profissionais da educação e do ensino, esta consciência, ao mesmo tempo desamparada – os cortes da economia neoliberal transformaram a arte em indústria, e a sua educação em criação de consumidores – e ao mesmo tempo vigilante e interventiva. Os artigos que responderam a esta chamada, respondem, cada um a seu modo, a este desassossego, a este desconforto, a este mal-estar contemporâneo. Dispuseram-se segundo uma sequência que se articula com base em temas afins que se podem descrever sucintamente: Todos os que participaram neste número mostraram a sua matéria-prima, a sua reação à falta que a arte nos faz. A chamada soa, e ressoa, e é necessário que seja por todos ouvida, em todos os países. É simples: as artes estão em perigo. Perigo porque há menos horas, menos professores, menos opções, menos conhecimento. As reduções no horário, a eliminação de disciplinas tão importantes como a história da arte, fazem de cada professor um agente da resistência, um ser mais implicado na sobrevivência da chama da criação. Matéria-prima: matéria para resgatar a verdade humana, a arte, a expressão mais valiosa da sua vaidade. Resgatar o homem que Michel Foucault (1988: 412) vê ameaçado, como um rosto na areia, desenhado à beira-mar.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Global burden of cardiovascular diseases and risk factors, 1990–2019: update from the GBD 2019 study

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    Cardiovascular diseases (CVDs), principally ischemic heart disease (IHD) and stroke, are the leading cause of global mortality and a major contributor to disability. This paper reviews the magnitude of total CVD burden, including 13 underlying causes of cardiovascular death and 9 related risk factors, using estimates from the Global Burden of Disease (GBD) Study 2019. GBD, an ongoing multinational collaboration to provide comparable and consistent estimates of population health over time, used all available population-level data sources on incidence, prevalence, case fatality, mortality, and health risks to produce estimates for 204 countries and territories from 1990 to 2019. Prevalent cases of total CVD nearly doubled from 271 million (95% uncertainty interval [UI]: 257 to 285 million) in 1990 to 523 million (95% UI: 497 to 550 million) in 2019, and the number of CVD deaths steadily increased from 12.1 million (95% UI:11.4 to 12.6 million) in 1990, reaching 18.6 million (95% UI: 17.1 to 19.7 million) in 2019. The global trends for disability-adjusted life years (DALYs) and years of life lost also increased significantly, and years lived with disability doubled from 17.7 million (95% UI: 12.9 to 22.5 million) to 34.4 million (95% UI:24.9 to 43.6 million) over that period. The total number of DALYs due to IHD has risen steadily since 1990, reaching 182 million (95% UI: 170 to 194 million) DALYs, 9.14 million (95% UI: 8.40 to 9.74 million) deaths in the year 2019, and 197 million (95% UI: 178 to 220 million) prevalent cases of IHD in 2019. The total number of DALYs due to stroke has risen steadily since 1990, reaching 143 million (95% UI: 133 to 153 million) DALYs, 6.55 million (95% UI: 6.00 to 7.02 million) deaths in the year 2019, and 101 million (95% UI: 93.2 to 111 million) prevalent cases of stroke in 2019. Cardiovascular diseases remain the leading cause of disease burden in the world. CVD burden continues its decades-long rise for almost all countries outside high-income countries, and alarmingly, the age-standardized rate of CVD has begun to rise in some locations where it was previously declining in high-income countries. There is an urgent need to focus on implementing existing cost-effective policies and interventions if the world is to meet the targets for Sustainable Development Goal 3 and achieve a 30% reduction in premature mortality due to noncommunicable diseases

    Global Burden of Cardiovascular Diseases and Risk Factors, 1990-2019: Update From the GBD 2019 Study

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    Cardiovascular diseases (CVDs), principally ischemic heart disease (IHD) and stroke, are the leading cause of global mortality and a major contributor to disability. This paper reviews the magnitude of total CVD burden, including 13 underlying causes of cardiovascular death and 9 related risk factors, using estimates from the Global Burden of Disease (GBD) Study 2019. GBD, an ongoing multinational collaboration to provide comparable and consistent estimates of population health over time, used all available population-level data sources on incidence, prevalence, case fatality, mortality, and health risks to produce estimates for 204 countries and territories from 1990 to 2019. Prevalent cases of total CVD nearly doubled from 271 million (95% uncertainty interval [UI]: 257 to 285 million) in 1990 to 523 million (95% UI: 497 to 550 million) in 2019, and the number of CVD deaths steadily increased from 12.1 million (95% UI:11.4 to 12.6 million) in 1990, reaching 18.6 million (95% UI: 17.1 to 19.7 million) in 2019. The global trends for disability-adjusted life years (DALYs) and years of life lost also increased significantly, and years lived with disability doubled from 17.7 million (95% UI: 12.9 to 22.5 million) to 34.4 million (95% UI:24.9 to 43.6 million) over that period. The total number of DALYs due to IHD has risen steadily since 1990, reaching 182 million (95% UI: 170 to 194 million) DALYs, 9.14 million (95% UI: 8.40 to 9.74 million) deaths in the year 2019, and 197 million (95% UI: 178 to 220 million) prevalent cases of IHD in 2019. The total number of DALYs due to stroke has risen steadily since 1990, reaching 143 million (95% UI: 133 to 153 million) DALYs, 6.55 million (95% UI: 6.00 to 7.02 million) deaths in the year 2019, and 101 million (95% UI: 93.2 to 111 million) prevalent cases of stroke in 2019. Cardiovascular diseases remain the leading cause of disease burden in the world. CVD burden continues its decades-long rise for almost all countries outside high-income countries, and alarmingly, the age-standardized rate of CVD has begun to rise in some locations where it was previously declining in high-income countries. There is an urgent need to focus on implementing existing cost-effective policies and interventions if the world is to meet the targets for Sustainable Development Goal 3 and achieve a 30% reduction in premature mortality due to noncommunicable diseases
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