11 research outputs found

    music to fall asleep in the construction of the domestic space

    Get PDF
    UID/EAT/00693/2019 SFRH/BD/136264/2018In order to celebrate World Sleep Day (March 15) in 2019, IKEA carried out several acts to raise people's awareness of the benefits of good sleep habits, and how their products can contribute effectively for the quality of sleep. In that context, Ikea Portugal shared on its Facebook page four playlists considered to be adequate to sleep "that 20-minute nap", have a quiet night's sleep or "a boost of morning energy to start the day". On YouTube, besides user-made playlists with the same purpose, original compositions are also produced and shared with the intent of provoking sleepiness/relaxation with the aim of a good night's sleep. In this paper, I propose to examine both the playlists created by IKEA Portugal and the compositions created and shared by users on YouTube with the intent to make you fall asleep, while analyzing the role of these compositions in the construction of the domestic space and a suitable environment for sleeping. For this, I take into account the everyday life seen as an element of culture production (Certeau 1998), built from a set of routines that unfold between objects and materials that construct the scenario where this staging of daily life occurs (Goffman 2002). Thus, I consider domestic spaces and their multisensorial dimension (Pink 2009) in which elements such as light, temperature, objects design and music collaborate in the construction of the desired environment (DeNora 2004). In methodological terms, I analyze the comments of YouTube users to the compositions in question, and the data obtained through surveys on the subject, broadcasted online.publishersversionpublishe

    o ambiente sonoro doméstico como património cultural familiar

    Get PDF
    UID/EAT/00693/2019 SFRH/BD/136264/2018Nesta comunicação abordo a forma como o ambiente sonoro doméstico, pode ser visto como um elemento do património familiar. Tenho como campo de estudo o quotidiano doméstico visto como um elemento de produção de cultura (Certeau 1998), construído a partir de um conjunto de rotinas, que se desenrolam entre objetos e materiais que constroem o cenário onde ocorre a encenação desse mesmo quotidiano (Goffman 2002). A luz, a temperatura, o design dos objetos e a música são alguns dos elementos que colaboram na construção do ambiente de um espaço (DeNora 2004) e são manipulados de acordo com aquilo que consideramos ser a nossa identidade (Bauman 2005; Cozier 1997; Goffman 2002; Hall 2003). O recurso à difusão de música para manipular o ambiente sonoro doméstico é comum, porém o reportório que escolhemos, bem como a forma e os instrumentos de mediação utilizados são diferentes. A principal hipótese desta comunicação é a de que as práticas, os objetos e os materiais que utilizamos na manipulação do nosso ambiente sonoro doméstico são adquiridos e aprendidos com os nossos progenitores (DeNora 2004; Nowak 2016; Porfírio 2017), acabando estas práticas, tal como os bens materiais que herdamos, por fazer parte do nosso património familiar. Para este fim, tenho como base a ideia de património cultural como um veículo de expressão e construção da identidade cultural de um grupo (Blake 2000; Brandallero et al. 2014; Cohen et al. 2015; Graham e Howard 2008), neste caso a família. Em termos metodológicos, a partir de uma abordagem que se inscreve nas premissas da etnografia sensorial, experienciei de forma crítica o quotidiano doméstico de quatro pessoas, tendo o som como fio condutor. Analiso estes quatro estudos de caso para demonstrar como a manipulação do seu ambiente sonoro doméstico pode ser visto como parte do património cultural familiar.publishersversionpublishe

    música para dormir na construção do espaço doméstico

    Get PDF
    UID/EAT/00693/2019 SFRH/BD/136264/2018Em 2019, como forma de comemorar o dia mundial do sono (15 de março), a empresa Ikea levou a cabo uma série de ações para sensibilizar as pessoas para os benefícios de dormir bem, e como os seus produtos podem contribuir, de forma eficaz, para a qualidade do sono. Nesse âmbito, a Ikea Portugal, partilhou na sua página de Facebook quatro playlists consideradas adequadas para dormir “aquela sesta de 20 minutos”, ter uma noite de sono tranquila ou “um boost de energia matinal para começar bem o dia”. Na plataforma YouTube, além de playlists construídas pelos utilizadores com o mesmo propósito, são também partilhadas composições originais, compostas com a finalidade de causar sonolência/relaxamento e consequentemente uma boa noite de sono. Nesta comunicação pretendo analisar tanto as playlists criadas pela Ikea Portugal, como também as composições criadas com o propósito de fazer dormir e partilhadas no YouTube, percebendo de que forma estas composições podem colaborar na construção do espaço doméstico e de um ambiente propício para dormir. Para isso tenho em conta o quotidiano visto como um elemento de produção de cultura (Certeau 1998), construído a partir de um conjunto de rotinas, que se desenrolam entre objetos e materiais que constroem o cenário onde ocorre a encenação desse mesmo quotidiano (Goffman 2002). Assim, considero os espaços domésticos e a sua dimensão multissensorial (Pink 2009) em que elementos como a luz, a temperatura, o design dos objetos e a música colaboram na construção do ambiente pretendido (DeNora 2004). Em termos metodológicos analiso os comentários dos utilizadores do YouTube às composições em causa, e os dados obtidos através de inquéritos sobre o assunto, difundidos online.publishersversionpublishe

    a venda de compilações musicais em lojas de artigos de decoração para o lar

    Get PDF
    UIDB/00693/2020 UIDP/00693/2020A loja Zara Home – que se dedica à comercialização de artigos de decoração e fornece pistas sobre a forma como configuramos o espaço doméstico –, disponibiliza aos seus clientes compilações musicais, em formato CD, especificamente concebidas para serem utilizadas em casa, na construção do quotidiano doméstico e do espaço privado. Este artigo é o resultado de uma análise, ainda em fase inicial, destes produtos, identificando as estruturas musicais que são utilizadas e o modo como se articulam com os discursos presentes nos títulos e nas descrições destas compilações, para colaborarem na construção multissensorial do espaço doméstico.publishersversionpublishe

    os sons da cozinha na construção de modelos de comunicação audiovisual

    Get PDF
    UID/EAT/00693/2019 SFRH/BD/136264/2018Todos os anos a empresa Ikea lança um catálogo onde divulga os seus produtos para o espaço doméstico. Em 2016, esse catálogo, foi construído em torno da comida e da cozinha como o centro de qualquer casa (Ikea 2016). Sarah Pink defende que as práticas quotidianas convergem todas nesta divisão e que esta é um espaço multissensorial e um cenário para a construção da identidade, por estar associada a um conjunto de atividades que envolvem destreza, saberes, moral, desejos, sociabilidades e sensações (Pink 2012). Na plataforma YouTube são partilhados vídeos que se inscrevem num modelo de comunicação audiovisual conhecido como ASMR (Autonomous Sensory Meridian Response). Estes vídeos podem passar-se nos mais diversos cenários, mas, para que sejam considerados vídeos de ASMR, é preciso que tenham um trigger (gatilho): som que provoca a resposta sensorial pretendida - prazer, relaxamento, calma, sonolência. Os triggers mais comuns são sussurros, falar com voz suave, bater com as unhas numa mesa, sons de respiração ou sons de mastigação (Young e Blansert 2015). No entanto, alguns destes vídeos são construídos com recurso a sons produzidos na cozinha, desencadeados pelas tarefas domésticas associadas a este espaço. Proponho nesta comunicação, além de mostrar exemplos deste modelo de comunicação, explorar a forma como estes produtos audiovisuais, construídos a partir do universo sonoro da cozinha, são utilizados no quotidiano doméstico.publishersversionpublishe

    YouTube, Video Games and Library Music in Everyday Life During the Pandemic

    Get PDF
    UIDB/00693/2020 UIDP/00693/2020 SFRH/BD/139120/2018 SFRH/BD/136264/2018One of the main impacts of the Covid-19 pandemic was the sudden change of routines and daily life on a global scale. The day-to-day activities that were once spread across several spaces – cars, cities, public transport, offices and other workplaces, schools, restaurants and bars – became, for many, confined to the domestic space, often shared between several people. The transposition of these activities to a domestic context eroded the distinction between places dedicated to leisure, and those dedicated to work and study. This shift also stimulated the creation of new sound and audiovisual content tailored for audiences in quarantine who accessed this content predominantly online. Musicians were also required to adapt, with the majority of their professional activity moving to digital mediums. In this paper, departing from three different online contexts - a video game, a YouTube channel and library music websites - we analyse and discuss some of the ways in which the pandemic motivated the creation and circulation of new digital and sound content, in addition to the impact of this content in day-to-day life during Covid-19. publishersversionpublishe

    Online Culture and Everyday Life

    No full text
    UIDB/00693/2020 UIDP/00693/2020The first of two volumes on YouTube and music focuses on how sonic cyberculture has become embedded within everyday life. As the main platform for video sharing since its launch back in 2005, YouTube has amassed unquantifiable amounts of audiovisual content that have been produced, shared, transformed, downloaded and consumed by billions of users worldwide, making YouTube as a central hub for contemporary media. As an online space that provides new formats for content production and sharing, the platform operates as a portal into the social, political and cultural spectra of everyday life, creating new work logics and forms of labour (from DIY to self-made YouTube celebrities), creative communities and social bubbles in cyberspace. Music and sound have played a vital role within this emergent and democratised space. In this volume, 13 authors from several different countries examine how music has been created and used by YouTube users to establish and a promote a narrative for their daily lives. The digital platform has been used to create and disseminate sonic and emotional soundscapes, to stage performances and build artistic (cyber)identity, to engage in producing and circulating aural content for composing and teaching, and even to customize listening habits. This volume mixes long and short essays to explore these interactions from a variety of angles, from YouTube users’ comments to online collaborations between composers and listeners and virtual stages for real and imagined performances.publishersversionpublishe

    The curious case of the Mesolithic Iberian dogs: An archaeogenetic study

    Get PDF
    We investigated the genetic composition of six Canis remains from western Iberia, directly radiocarbon dated to 7,903-7,570 years (cal BP). They were identified as dogs via their archaeological and depositional context, osteometry, and a high percentage of aquatic diet shared with humans. For comparison, genetic data were obtained from an additional 37 Iberian dog remains from the Neolithic to Late Antiquity, as well as two Palaeolithic and a Chalcolithic Canis identified as wolves. Previous data indicated that dog mtDNA haplogroup A (HgA) is prevalent in extant European dogs ( > 50%), in the Near East and Asia, but rare or absent ( < 10%) in European Canis older than 3,000 years (cal BP). We found a high frequency (83%) of dog HgA in Mesolithic Iberian dog remains. This is the first report of a high frequency of dog HgA in pre-Neolithic Europe. We show that, contrary to the current view, Canis with HgA did not necessarily arrive in Europe from East-Asia. This phylogeographical difference in HgA frequency demonstrates that genetic differentiation was high prior to, or as a consequence of, domestication which may be linked with pre-Neolithic local processes for Iberian wolf domestication. Our results emphasize that knowledge of both ancient wolves' and early dogs' genetic profiles from the European periphery should improve our understanding of the evolution of the European dog.Portuguese Science Foundation FCTPortuguese Foundation for Science and Technology [PTDC/HIS-ARQ/100225/2008, PTDC/HAR-ARQ/29545/2017]Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional throughout COMPETE - POCI - Programa Operacional Competividade e Internacionalizacao [POCI-01-0145-FEDER-029545]FCTPortuguese Foundation for Science and Technology [PTDC/HIS-ARQ/112156/2009, PTDC/HAH/64184/2006, UID/BIA/00329/2013]Spanish Ministry of Economy and Competitiveness (National Plan for R + D) [HAR2011-29907-C03-01, HAR2014-51830-P][BD/5016/95][SFRH/BPD/102804/2014][SFRH/BPD/20806/2004][SFRH/BPD/112653/2015][SFRH/BD/6456/2001][SFRH/BPD/43911/2008][SFRH/BPD/108236/2015][IF/00866/2014][SFRH/BPD/84268/2012]info:eu-repo/semantics/publishedVersio
    corecore