317 research outputs found

    What wants the will that wants technology?

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    A Revista Ítaca adota o Creative Commons Atribuição - Não Comercial - Compartilha Igual 4.0 Internacional (CC BY-NC-SA 4.0). Disponível em: . Disponível em: 25 mai 2018.Este artigo pretende entender o envio no qual a tecnologia se estrutura. A partir do pensamento de Nietzsche e Heidegger, sustentamos que a era da técnica é a saturação da modernidade e seu projeto de domínio, controle, previsão, correção e até mesmo substituição do mundo em que vivemos. Sendo assim, a tecnologia é apresentada como consanguínea à metafísica e ainda como promotora de desvelamento do mundo desde com-posição (Gestell).This paper aims to understand the deployment that structures technology. Drawing from Nietzsche and Heidegger, we argue that the era of technique is a saturation of the modernity and its project of domination, control, prediction, correction and even replacement of the world in which we live. Thus, technology is presented as consanguineous to metaphysics and as a promoter of the unveiling the world since composition (Gestell)

    The danger of technology

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    Os diversos dispositivos e ferramentas tecnológicas estão tão perto e tão presentes em nosso dia-a-dia que é muito fácil se perder em análises que se limitam a defender ou condenar o uso desses instrumentos. Heidegger procura superar essa falsa dicotomia ao determinar filosoficamente a Essência [Wesen] da técnica moderna. Para o filósofo, a tecnologia é um modo de ser que pré-põe o real, na perspectiva do controle, do apoderamento e da previsão dos resultados. Nesse sentido, o autor denuncia um risco na crescente onipresença da tecnologia na experiência contemporânea. O perigo é que o modo de ser da técnica moderna tende a ser concebido, não apenas como uma das possibilidades de desencobrimento do real, mas como a única maneira necessária ou mesmo possível de desvelamento dos entes e de produção da verdade.The many apparatus and technological tools are so close and so present in our everyday lives that it becomes easy to get lost in analysis that merely support or condemn the use of such instruments. Heidegger aims to overcome such fake dichotomy by philosophically determining the Being [Wesen] of modern technique. To the philosopher, technology is a mode of being that pre-poses the real, in the perspective of control, of empowerment, and of predicting results. In that sense, the author denounces a threat behind the growing omnipresence of technology in contemporary experience: that of the mode of being of modern technique being conceived not only as one among many possibilities of uncovering the real, but rather as the only necessary or even possible way of unveiling the being and of production of the truth

    Para quem e com que estratégias falam essas reportagens?

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    Este artigo pretende decompor e analisar metodologicamente duas reportagens do Balanço Geral, telejornal da TV Vitória, afiliada Rede Record de Televisão no Espírito Santo. De forma articulada, vamos utilizar operadores de análise construídos pelo Grupo de Pesquisa em Análise de Telejornalismo, da Universidade Federal da Bahia (GPAT-Ufba): o mediador, o texto verbal, o contexto comunicativo e o pacto sobre o papel do jornalismo. O objetivo é atender a um pedido de parecer técnico encaminhado pela Procuradoria da República ao Observatório da Mídia, grupo de pesquisa ligado ao Departamento de Comunicação Social, da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes)

    Poder e resistência: o estado e as rádios pirata

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    Este artigo tem o objetivo de fazer uma breve análise das relações de força que se enfrentam no uso e na organização do espectro eletromagnético radiofônico. Queremos apontar alguns mecanismos pelos quais o poder é exercido, suas aplicações e estratégias. Só que vamos investigar o poder, não a partir dele mesmo, como se ele fosse dotado de uma essência que devesse ser revelada pela investigação, mas sim desde traços e marcas da atualidade. Por isso, a análise vai partir do principal elemento de afrontamento, contestação e resistência aos dispositivos de controle e regulação do estado na área de comunicação: as rádios pirata

    Robert Park, Genro Filho e a questão do diploma em Jornalismo

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    Passado o calor dos primeiros momentos, queremos discutir, à luz de algumas contribuições de pesquisadores do Jornalismo, a questão da obrigatoriedade do diploma. Mas vamos cumprir a tarefa a partir do que realmente interessa: a atividade é uma forma particular de produção do conhecimento? Apresentamos e avaliamos criticamente o trabalho de Robert Park e de Adelmo Genro Filho. Concluimos que o Jornalismo não é uma ciência, mas nem por isso deixa de realizar uma operação que dá sentido ao real, na medida em que seleciona, interpreta e ordena os fatos classificados como de interesse jornalístico. Dessa maneira, alguma formação específica que dê conta de analisar, pormenorizadamente, essa operação particular de seleção e tratamento do real pode ser fundamental para o exercício da atividade de maneira mais autônoma e emancipadora

    Technology and Overcoming of Metaphysics in Heidegger

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    A técnica moderna deve ser compreendida, como uma espécie de acabamento, como o ápice do projeto metafísico. Só que nem todo o real cabe na concepção tecnometafísica do mundo e, assim, muitas outras possibilidades de realização da realidade ficam de fora. Por isso a necessidade de se superar a metafísica no sentido de ganhar a sua verdadeira dimensão. Nessa tarefa, é preciso ultrapassar o entendimento de homem e mundo como sendo dois substratos autônomos e independentes; faz-se necessária a compreensão da origem e do encaminhamento que tudo divide, na perspectiva do apoderamento e do controle da realidade, pelo homem. O esforço deve ser o de retirar a significação prévia de tudo o que se realiza, isto é, significa perder um mundo – o mundo tecnometafísico – para ganhar o mundo. E o que Heidegger aponta como sendo o pensamento é justamente uma atividade que põe em funcionamento um modo mais originário e inaugural de relacionamento com a realidade, que se orienta desde a verdade como desencobrimento

    Press and human rights : the policy of 'the less stir, the better'

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    Os debates em torno do tema direitos humanos chegaram a uma complexidade tal que tornaram-se tema tabu no Brasil. E a imprensa, que também rejeita qualquer tipo de debate sobre si mesma, faz coro em deixar as reflexões e as práticas dos direitos humanos à margem. No caso tratado por este artigo, além do papel dos meios de comunicação, é analisado como o Governo do Estado do Espírito Santo adotou a política da não-política em pontos consensoados pela sociedade civil na elaboração do Programa Estadual de Direitos Humanos e do Plano Estadual de Educação em Direitos Humanos. Mostrando as exclusões, o texto também lança possibilidades de avanços na temática

    O problema da objetividade jornalística: duas perspectivas

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    As a fundamental value of the activity, journalistic objectivity has already been conceptually investigated by several academic studies whose results, although published in books and magazines in the area, did not change the way information consumers, journalists and even journalism teachers philosophically understand objectivity and, consequently, its application in the routines and procedures of journalistic practice. This article aims to carry out the bibliographic review of two important works by Brazilian authors that investigated the notion of objectivity. We will discuss Luiz Amaral’s work "The Objectivity of Journalism" and Wilson Gomes's work "Journalism, Facts and Interests", inventing his ways of understanding and discussing this fundamental notion of the activity philosophically.Como valor fundamental da atividade, a objetividade jornalística já foi investigada conceitualmente por diversos estudos acadêmicos cujos resultados, apesar de publicados em livros e revistas da área, não alteraram a maneira como consumidores de informação, jornalistas e até mesmo professores de jornalismo entendem filosoficamente a objetividade e, consequentemente, a sua aplicação nas rotinas e procedimentos da prática jornalística. Este artigo tem o objetivo de realizar a revisão bibliográfica de dois importantes trabalhos de autores brasileiros que investigaram a noção de objetividade. Vamos discutir as obras “A objetividade jornalística”, de Luiz Amaral e “Jornalismo, fatos e interesses”, de Wilson Gomes, inventariando as suas maneiras de compreender e também debater filosoficamente essa noção fundamental para a atividade

    O lado de lá da Comunicação. Leitura dos livros organizados por José Carlos Abrantes, A Construção do Olhar (Lisboa, Livros Horizonte: 2005) e Ecrãs em mudança – Dos jovens na Internet ao Provedor de Televisão (Lisboa, Livros Horizonte: 2006)

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    A investigação no campo das Ciências da Comunicação pode se ocupar de muitos aspectos do complexo fenómeno comunicacional: os media, seus códigos e seus públicos..
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