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    A teoria do desenvolvimento político e a questão da ordem e da estabilidade

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    O tema do artigo são teorias sobre o desenvolvimento político dos países pobres produzidas nos Estados Unidos que baseiam suas práticas científicas (a investigação, a classificação e a seleção de temas) em uma determinada representação do que definiria esses países. O artigo possui como questão de fundo a compreensão da passagem de uma representação desenvolvimentista e econômica para uma visão mais centrada na estabilidade e na ordem durante a década de 1960. Para tanto, debruça-se, primeiramente, sobre a série Studies in Political Development, do Committe on Comparative Politics. Com esse objeto é possível abarcar de forma privilegiada as transformações pela qual a teoria clássica teve que passar para abarcar o novo tema da instabilidade. Por fim, a análise das obras clássicas de Huntington indica quais são as características da nova representação que emerge. Dois aspectos-chave são investigados: (i) a representação dos países pobres e a relação que se estabelece entre a teoria do desenvolvimento político, a teoria do desenvolvimento econômico e a teoria da modernização; (ii) o significado de desenvolvimento político. A análise das obras indica que, por meio da inserção do tema da instabilidade, a teoria do desenvolvimento político se consolida como campo de estudos relevante e autônomo, uma vez que tal tema permitiu conceituar o seu objeto - desenvolvimento político - e argumentar que ele não poderia ser inteiramente reduzido à modernização social ou econômica

    The Changing Profile of Full-Time Faculty at Canadian Universities

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    Canadian universities underwent a remarkable expansion from the late sixties until the mid-seventies. However, they are entering the eighties on an uncertain note, due to financial restraints imposed by governments, the sudden growth in university enrolment and the shift to professionally oriented programs. These developments have had an impact on the socio-economic characteristics of the 33,000 full-time university teachers: their age, sex, academic rank, salary, citizenship, and qualifications. Especially uncertain is the demand for new faculty in this decade and the implications for the health of Canadian universities. This statistical series documents the changes which are occurring in the demand and supply patterns of doctoral recipients from Canadian universities with the purpose of providing a statistical base from which policy analyses could be developed.Les universités canadiennes ont subi au cours des années 1960/mi-1970 un épanouissement remarquable. Cependant, elles se voient entrer dans une période d'incertitude au début des années 1980 due aux contraintes financières imposées par les gouvernements, l'accroissement soudain de l'inscription au niveau univer-sitaire, et au déplacement vers les programmes de métier. Ces développements ont eu un impact sur les caractéristiques socio-économiques des quelques 33,000 professeurs engagés à plein temps soit l'âge, le sexe, le rang académique, le salaire, la citoyenneté et les qualifications. Comme la demande de professeurs est res-treinte dans cette décade, le fonctionnement des universités canadiennes en est affecté. Les différentes statistiques présentent les changements qui surviennent face aux modèles d'offre et de demande chez les détenteurs de doctorats d'univer-sités canadiennes. Cette documentation a pour but de fournir une ligne de con-duite qui servira au développement de nouvelles politiques

    Power to the People? Psychological Mechanisms of Disengagement from Direct Democracy

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    The goal of direct democracy is to bring power to change laws to ordinary citizens. However, it may alienate citizens because policy language is often complex, perhaps impacting citizens’ voting likelihood and support for policies. We invoke theory on processing fluency and compensatory control motivations to explain voting likelihood and policy attitude formation. Using experiments and mediational analyses, we tested theorized links between policy language complexity and these out-comes. Findings suggest that policy language complexity motivates compensatory trust in policy institutions but this does not likely explain decreased voting likelihood. We also found that low processing fluency associated with reading a complexly worded policy or a policy presented in a disfluent font led to lower voting likelihood and less positive policy attitudes, consistent with predictions. Thus, the form direct democracy often takes manipulates the amount of support garnered for policies and ironically encourages citizens to outsource legislation to institutional elites
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