78 research outputs found
Transfusion practices in brazilian Intensive Care Units (pelo FUNDO-AMIB)
BACKGROUND AND OBJECTIVES: Anemia of critical illness is a multifactorial condition caused by blood loss, frequent phlebotomies and inadequate production of red blood cells (RBC). Controversy surrounds the most appropriate hemoglobin concentration trigger for transfusion of RBC. We aimed to evaluate transfusion practices in Brazilian ICUs. METHODS: A prospective study throughout a 2-week period in 19 Brazilian ICUs. Hemoglobin (Hb) level, transfusion rate, organ dysfunction assessment and 28-day mortality were evaluated. Primary indication for transfusion and pretransfusion hemoglobin level were collected for each transfusion. RESULTS: Two hundred thirty-one patients with an ICU length of stay longer than 48h were included. An Hb level lower than 10 g/dL was found in 33% on admission in the ICU. A total of 348 RBC units were transfused in 86 patients (36.5%). The mean pretransfusion hemoglobin level was 7.7 ± 1.1 g/dL. Transfused-patients had significantly higher SOFA score (7.9 ± 4.6 vs 5.6 ± 3.8, p < 0.05, respectively), days on mechanical ventilation (10.7 ± 8.2 vs 7.2 ± 6.4, p < 0.05) and days on vasoactive drugs (6.7 ± 6.4 vs 4.2 ± 4.0, p < 0.05) than non-transfused patients despite similar APACHE II scores (15.2 ± 8.1 vs 14.2 ± 8.1, NS). Transfused patients had higher mortality rate (43.5%) than non-transfused patients (36.3%) (RR 0.60-1.15, NS). Only one patient (0.28%) had febrile non-hemolytic transfusion and urticarial reactions. CONCLUSIONS: Anemia is common in critically ill patients.It seems from the present study that transfusion practices in Brazil have had a more restrictive approach with a lower limit transfusion trigger.JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A anemia é uma condição comum em pacientes graves. A transfusão de hemoderivados aumenta de forma significativa o risco de transmissão de agentes infecciosos e afeta o perfil imunológico. O objetivo deste estudo foi avaliar a incidência de anemia e a prática de transfusão de hemácias em UTI brasileiras. MÉTODO: Estudo prospectivo, multicêntrico, realizado em 19 UTI em um período de duas semanas. A presença de anemia, as indicações e a utilização de concentrados de hemácias, foram avaliadas diariamente. As complicações que ocorreram durante a internação na UTI e após a transfusão da primeira unidade de concentrado de hemácias foram registradas. RESULTADOS: Um total de 33% apresentava anemia na admissão na UTI e esta proporção aumentou para 55% no final de sete dias de internação. Um total de 348 unidades de concentrado de hemácias foi transfundido em 86 pacientes (36,5%). A média de suas unidades por paciente foi 4,1 ± 3,3 U. O nível de hemoglobina limiar para a transfusão de CH foi 7,7 ± 1,1 g/dL. Pacientes transfundidos tinham mais disfunções orgânicas avaliadas pelo escore SOFA (7,9 ± 4,6 versus 5,6 ± 3,8, transfundidos versus não transfundidos, p < 0,05). As taxas de mortalidade foram 43,5% e 36,3% em pacientes transfundidos e não transfundidos, respectivamente (RR 0,61-11,7, NS). Pacientes transfundidos tiveram número maior de complicações (1,58 ± 0,66 versus 1,33 ± 0,49, p = 0,0001). CONCLUSÕES: A anemia é comum em UTI brasileiras. O limiar transfusional de hemoglobina foi menor do que o observado em outros paises.Faculdade de Medicina de São José do Rio PretoUniversidade de São PauloUFRGS Departamento de Medicina Interna HC de Porto AlegreUniversidade Paris VIUFRJ CTI dos Hospitais Cardiotrauma Ipanema e São LucasAMIBUniversidade Estadual de LondrinaUFRGS FAMED HCPAFaculdade de Medicina de CatanduvaUNIFESP-EPMFundação Padre Albino UTI do Complexo HospitalarUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Disciplina de Anestesiologia, Dor e Terapia Intensiva Setor de TerapiaSanta Casa de Misericórdia de São PauloHospital Unimed de LimeiraUTI do Hospital Regional de AssisAMIB Departamento de MedicinaAmerican CollegeFundação Getúlio VargasHospital Pró CardíacoUNIRIOFGVHospital Santa Helena de GoiâniaHospital evangélico de Cachoeiro de Itapemirim Unidade coronarianaSBNHospital Evangélico Cachoeiro de Itapemirim UTI Adulto e CoronarianaUFRJUFRN Hospital Onofre Lopes UTIHospital Novo AtibaiaUNIFESP, EPMUNIFESP, Disciplina de Anestesiologia, Dor e Terapia Intensiva Setor de TerapiaSciEL
Práticas artísticas no ensino básico e secundário
As técnicas de expressão são processos de expansão. A humanidade alargou o seu perímetro de retenção de ideias, de impressão ritual, de invocação memorial, através dos primeiros materiais plásticos, incisões, manchas, escarificações, desenhos. Assim o homem cresceu, dentro da sua mente, e a sua mente cresceu fora do homem: a linguagem sobrevive-nos, permite a transmissão de aquisições, veicula a cultura de geração em geração, está na base da civilização. A expansão humana consolida-se pelas técnicas de reprodução, mas com um preço: o da emancipação das coisas em relação aos homens. A linguagem pensa-nos. Os artefactos que produzimos exercem sobre nós estranhos poderes, as mercadorias são valorizadas tanto ou mais que as pessoas, o humano é desvalorizado na razão inversa. As pessoas querem parecer-se com imagens, mapas de bits que encantam. As tecnologias, essas expansões, sabem para onde se dirigem, sem olhar aos humanos: o vivo é dispensado, em benefício de um algoritmo de computação, de um bot, de um ser sem corpo e por isso sem necessidades. Um ser que ganha sempre. A interrogação sobre os conteúdos é hoje a interrogação sobre um real digitalizado, transformado em código. Este é um dos espaços que merece uma atenção particular na Educação Artística: pode-se pensar do outro lado do código?info:eu-repo/semantics/publishedVersio
Uma capitania dos novos tempos: economia, sociedade e política na São Paulo restaurada (1765-1822)
O artigo reflete sobre a trajetória da Capitania de São Paulo, a partir de 1750, apontando sua transformação, de fronteira e "boca do sertão", para território estratégico da conquista e defesa das partes meridionais e área economicamente integrada aos circuitos mercantis atlânticos.In this article, we reflect upon the history of the Captaincy of São Paulo as from 1750, drawing attention to its transformation from frontier land and "door to the backcountry" into a territory of strategic value for the purposes of conquest and defense of the southern regions, and economically integrated into the Atlantic trade routes
ATLANTIC-PRIMATES: a dataset of communities and occurrences of primates in the Atlantic Forests of South America
Primates play an important role in ecosystem functioning and offer critical insights into human evolution, biology, behavior, and emerging infectious diseases. There are 26 primate species in the Atlantic Forests of South America, 19 of them endemic. We compiled a dataset of 5,472 georeferenced locations of 26 native and 1 introduced primate species, as hybrids in the genera Callithrix and Alouatta. The dataset includes 700 primate communities, 8,121 single species occurrences and 714 estimates of primate population sizes, covering most natural forest types of the tropical and subtropical Atlantic Forest of Brazil, Paraguay and Argentina and some other biomes. On average, primate communities of the Atlantic Forest harbor 2 ± 1 species (range = 1–6). However, about 40% of primate communities contain only one species. Alouatta guariba (N = 2,188 records) and Sapajus nigritus (N = 1,127) were the species with the most records. Callicebus barbarabrownae (N = 35), Leontopithecus caissara (N = 38), and Sapajus libidinosus (N = 41) were the species with the least records. Recorded primate densities varied from 0.004 individuals/km 2 (Alouatta guariba at Fragmento do Bugre, Paraná, Brazil) to 400 individuals/km 2 (Alouatta caraya in Santiago, Rio Grande do Sul, Brazil). Our dataset reflects disparity between the numerous primate census conducted in the Atlantic Forest, in contrast to the scarcity of estimates of population sizes and densities. With these data, researchers can develop different macroecological and regional level studies, focusing on communities, populations, species co-occurrence and distribution patterns. Moreover, the data can also be used to assess the consequences of fragmentation, defaunation, and disease outbreaks on different ecological processes, such as trophic cascades, species invasion or extinction, and community dynamics. There are no copyright restrictions. Please cite this Data Paper when the data are used in publications. We also request that researchers and teachers inform us of how they are using the data. © 2018 by the The Authors. Ecology © 2018 The Ecological Society of Americ
Educomunicação e suas áreas de intervenção: Novos paradigmas para o diálogo intercultural
oai:omp.abpeducom.org.br:publicationFormat/1O material aqui divulgado representa, em essência, a contribuição do VII Encontro Brasileiro de Educomunicação ao V Global MIL Week, da UNESCO, ocorrido na ECA/USP, entre 3 e 5 de novembro de 2016. Estamos diante de um conjunto de 104 papers executivos, com uma média de entre 7 e 10 páginas, cada um.
Com este rico e abundante material, chegamos ao sétimo e-book publicado pela ABPEducom, em seus seis primeiros anos de existência. A especificidade desta obra é a de trazer as “Áreas de Intervenção” do campo da Educomunicação, colocando-as a serviço de uma meta essencial ao agir educomunicativo: o diálogo intercultural, trabalhado na linha do tema geral do evento internacional: Media and Information Literacy: New Paradigms for Intercultural Dialogue
The complete genome sequence of Chromobacterium violaceum reveals remarkable and exploitable bacterial adaptability
Chromobacterium violaceum is one of millions of species of free-living microorganisms that populate the soil and water in the extant areas of tropical biodiversity around the world. Its complete genome sequence reveals (i) extensive alternative pathways for energy generation, (ii) ≈500 ORFs for transport-related proteins, (iii) complex and extensive systems for stress adaptation and motility, and (iv) wide-spread utilization of quorum sensing for control of inducible systems, all of which underpin the versatility and adaptability of the organism. The genome also contains extensive but incomplete arrays of ORFs coding for proteins associated with mammalian pathogenicity, possibly involved in the occasional but often fatal cases of human C. violaceum infection. There is, in addition, a series of previously unknown but important enzymes and secondary metabolites including paraquat-inducible proteins, drug and heavy-metal-resistance proteins, multiple chitinases, and proteins for the detoxification of xenobiotics that may have biotechnological applications
Diretriz da Sociedade Brasileira de Cardiologia sobre Diagnóstico e Tratamento de Pacientes com Cardiomiopatia da Doença de Chagas
This guideline aimed to update the concepts and formulate the standards of conduct and scientific evidence that support them, regarding the diagnosis and treatment of the Cardiomyopathy of Chagas disease, with special emphasis on the rationality base that supported it.
Chagas disease in the 21st century maintains an epidemiological pattern of endemicity in 21 Latin American countries. Researchers and managers from endemic and non-endemic countries point to the need to adopt comprehensive public health policies to effectively control the interhuman transmission of T. cruzi infection, and to obtain an optimized level of care for already infected individuals, focusing on diagnostic and therapeutic opportunistic opportunities.
Pathogenic and pathophysiological mechanisms of the Cardiomyopathy of Chagas disease were revisited after in-depth updating and the notion that necrosis and fibrosis are stimulated by tissue parasitic persistence and adverse immune reaction, as fundamental mechanisms, assisted by autonomic and microvascular disorders, was well established. Some of them have recently formed potential targets of therapies.
The natural history of the acute and chronic phases was reviewed, with enhancement for oral transmission, indeterminate form and chronic syndromes. Recent meta-analyses of observational studies have estimated the risk of evolution from acute and indeterminate forms and mortality after chronic cardiomyopathy. Therapeutic approaches applicable to individuals with Indeterminate form of Chagas disease were specifically addressed. All methods to detect structural and/or functional alterations with various cardiac imaging techniques were also reviewed, with recommendations for use in various clinical scenarios. Mortality risk stratification based on the Rassi score, with recent studies of its application, was complemented by methods that detect myocardial fibrosis.
The current methodology for etiological diagnosis and the consequent implications of trypanonomic treatment deserved a comprehensive and in-depth approach. Also the treatment of patients at risk or with heart failure, arrhythmias and thromboembolic events, based on pharmacological and complementary resources, received special attention. Additional chapters supported the conducts applicable to several special contexts, including t. cruzi/HIV co-infection, risk during surgeries, in pregnant women, in the reactivation of infection after heart transplantation, and others.
Finally, two chapters of great social significance, addressing the structuring of specialized services to care for individuals with the Cardiomyopathy of Chagas disease, and reviewing the concepts of severe heart disease and its medical-labor implications completed this guideline.Esta diretriz teve como objetivo principal atualizar os conceitos e formular as normas de conduta e evidências científicas que as suportam, quanto ao diagnóstico e tratamento da CDC, com especial ênfase na base de racionalidade que a embasou.
A DC no século XXI mantém padrão epidemiológico de endemicidade em 21 países da América Latina. Investigadores e gestores de países endêmicos e não endêmicos indigitam a necessidade de se adotarem políticas abrangentes, de saúde pública, para controle eficaz da transmissão inter-humanos da infecção pelo T. cruzi, e obter-se nível otimizado de atendimento aos indivíduos já infectados, com foco em oportunização diagnóstica e terapêutica.
Mecanismos patogênicos e fisiopatológicos da CDC foram revisitados após atualização aprofundada e ficou bem consolidada a noção de que necrose e fibrose sejam estimuladas pela persistência parasitária tissular e reação imune adversa, como mecanismos fundamentais, coadjuvados por distúrbios autonômicos e microvasculares. Alguns deles recentemente constituíram alvos potenciais de terapêuticas.
A história natural das fases aguda e crônica foi revista, com realce para a transmissão oral, a forma indeterminada e as síndromes crônicas. Metanálises recentes de estudos observacionais estimaram o risco de evolução a partir das formas aguda e indeterminada e de mortalidade após instalação da cardiomiopatia crônica. Condutas terapêuticas aplicáveis aos indivíduos com a FIDC foram abordadas especificamente. Todos os métodos para detectar alterações estruturais e/ou funcionais com variadas técnicas de imageamento cardíaco também foram revisados, com recomendações de uso nos vários cenários clínicos. Estratificação de risco de mortalidade fundamentada no escore de Rassi, com estudos recentes de sua aplicação, foi complementada por métodos que detectam fibrose miocárdica.
A metodologia atual para diagnóstico etiológico e as consequentes implicações do tratamento tripanossomicida mereceram enfoque abrangente e aprofundado. Também o tratamento de pacientes em risco ou com insuficiência cardíaca, arritmias e eventos tromboembólicos, baseado em recursos farmacológicos e complementares, recebeu especial atenção. Capítulos suplementares subsidiaram as condutas aplicáveis a diversos contextos especiais, entre eles o da co-infecção por T. cruzi/HIV, risco durante cirurgias, em grávidas, na reativação da infecção após transplante cardíacos, e outros.
Por fim, dois capítulos de grande significado social, abordando a estruturação de serviços especializados para atendimento aos indivíduos com a CDC, e revisando os conceitos de cardiopatia grave e suas implicações médico-trabalhistas completaram esta diretriz. 
Mitochondrial physiology
As the knowledge base and importance of mitochondrial physiology to evolution, health and disease expands, the necessity for harmonizing the terminology concerning mitochondrial respiratory states and rates has become increasingly apparent. The chemiosmotic theory establishes the mechanism of energy transformation and coupling in oxidative phosphorylation. The unifying concept of the protonmotive force provides the framework for developing a consistent theoretical foundation of mitochondrial physiology and bioenergetics. We follow the latest SI guidelines and those of the International Union of Pure and Applied Chemistry (IUPAC) on terminology in physical chemistry, extended by considerations of open systems and thermodynamics of irreversible processes. The concept-driven constructive terminology incorporates the meaning of each quantity and aligns concepts and symbols with the nomenclature of classical bioenergetics. We endeavour to provide a balanced view of mitochondrial respiratory control and a critical discussion on reporting data of mitochondrial respiration in terms of metabolic flows and fluxes. Uniform standards for evaluation of respiratory states and rates will ultimately contribute to reproducibility between laboratories and thus support the development of data repositories of mitochondrial respiratory function in species, tissues, and cells. Clarity of concept and consistency of nomenclature facilitate effective transdisciplinary communication, education, and ultimately further discovery
Mitochondrial physiology
As the knowledge base and importance of mitochondrial physiology to evolution, health and disease expands, the necessity for harmonizing the terminology concerning mitochondrial respiratory states and rates has become increasingly apparent. The chemiosmotic theory establishes the mechanism of energy transformation and coupling in oxidative phosphorylation. The unifying concept of the protonmotive force provides the framework for developing a consistent theoretical foundation of mitochondrial physiology and bioenergetics. We follow the latest SI guidelines and those of the International Union of Pure and Applied Chemistry (IUPAC) on terminology in physical chemistry, extended by considerations of open systems and thermodynamics of irreversible processes. The concept-driven constructive terminology incorporates the meaning of each quantity and aligns concepts and symbols with the nomenclature of classical bioenergetics. We endeavour to provide a balanced view of mitochondrial respiratory control and a critical discussion on reporting data of mitochondrial respiration in terms of metabolic flows and fluxes. Uniform standards for evaluation of respiratory states and rates will ultimately contribute to reproducibility between laboratories and thus support the development of data repositories of mitochondrial respiratory function in species, tissues, and cells. Clarity of concept and consistency of nomenclature facilitate effective transdisciplinary communication, education, and ultimately further discovery
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