22 research outputs found

    Alfabetização no ensino fundamental de nove anos: avaliação discente e suas implicações para as práticas pedagógicas

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    Este artigo focaliza dados oriundos de discussões com professoras que atuam nos três primeiros anos do ensino fundamental de nove anos, em duas escolas municipais do interior paulista, com o objetivo de diagnosticar a situação dos alunos em relação à alfabetização. Por meio de avaliação aplicada a alunos que frequentam os três anos iniciais nessas escolas, o texto aborda o desempenho de 153 crianças do terceiro ano escolar na alfabetização. Relaciona também os dados dessa avaliação com aspectos que vêm caracterizando as práticas das professoras alfabetizadoras. Inicialmente, apresenta apontamentos sobre o processo de alfabetização no âmbito do ensino fundamental de nove anos e algumas implicações para as práticas das professoras. Em seguida, destaca os resultados da avaliação dos alunos das turmas de terceiro ano, indicando capacidades já desenvolvidas por eles na alfabetização e outras a serem consolidadas. Os resultados mostram que essas crianças não se encontram alfabetizadas, o que revela atraso na apropriação de capacidades para a leitura e a escrita, embora estejam no terceiro ano escolar. Sugerem ainda a necessidade de as professoras reorganizarem suas práticas na sala aula e retomarem o processo de alfabetização, para oportunizar a todos os alunos a apropriação plena da leitura e da escrita

    Uma professora iniciante aprendendo a alfabetizar: processos formativos e saberes docentes na corda bamba

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    Este artigo decorre de uma pesquisa de mestrado na área de educação escolar e tem como objetivo refletir sobre os saberes que envolvem a aprendizagem da docência para alfabetizar, considerando as vivências de uma professora iniciante em uma turma do 1º ano do Ensino Fundamental. Para tanto, desenvolveu-se uma pesquisa qualitativa, de base empírica, com observações em sala de aula e entrevista. Os dados obtidos foram organizados no eixo temático “A natureza do processo de alfabetização” e analisados nas categorias: 1) concepção de alfabetização; 2) escolha dos métodos de alfabetização; 3) saberes docentes para alfabetizar. Os resultados apontaram a prática de alfabetização como um processo complexo, que se agrava diante da insuficiência de saberes adquiridos na formação inicial docente para ensinar a ler e a escrever. Portanto, este estudo é propositivo para problematizarmos os rumos da formação do professor alfabetizador, que aparenta estar no balanço de uma corda bamba.

    O lugar da prática na formação inicial de professores: o conceito de preparo prático em contextos de inserção à docência no Brasil

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    A partir de uma discussão que focaliza a ineficiência dos modos convencionais de inserção à docência no Brasil, este artigo objetiva apresentar um conceito relativamente inédito e suas potencialidades para repensar o momento reservado para a prática na formação inicial de professores. Trata-se do conceito de preparo prático, fundamentado nas contribuições de Marcelo, Gauthier et al. e Gimeno. A investigação empreendida, de natureza teórica, apresenta como principal indicativo a necessidade de os cursos de formação reverem suas estratégias de inserção à docência, pautando-se em um modelo de inserção orgânica que propicie ao futuro professor, por intermédio de intervenções práticas organizadas, um preparo consistente para o início da profissão docente

    Diversidade, diferença e mal-estar: ensaio para novos modos de pensar o ato educativo

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    O presente trabalho retomará os conceitos de diversidade e diferença, a partir de um diálogo com Oliveira e Abramowicz e com as teses defendidas por Freud nas obras Mal-estar na civilização e Futuro de uma ilusão, com o propósito de discutir as (im)possibilidades de o educador se haver com a diferença nos tempos atuais. Mobilizam-se, ainda, algumas ideias desenvolvidas por autores como Deleuze, Foucault, Derrida, Hardt e Neri, a partir dos pressupostos assumidos de que a pacificação com as diferenças – se submetida ao conceito de diversidade – faz reproduzir o mesmo e produz o mesmo. O olhar torna-se míope e turvado, fazendo enxergar no outro uma imagem borrada de quem o olha. Conclui-se com a aposta na possibilidade do educador fazer do ato educativo uma obra de arte, aberto a outras diferenças artísticas e estéticas de existência, posto que a arte se multiplica em um jogo de uma trama infinita e incorpórea de existências

    QUITUTES E BELEZURAS – A FEIRA DE ECONOMIA SOLIDÁRIA NO ESPAÇO UNIVERSITÁRIO

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    Dado que o artesanato e a alimentação podem se caracterizar como manifestações dos atrativos culturais, tanto urbanos, quanto rurais, a Unitrabalho/UEM/Sede, através do projeto “Quitutes e Belezuras” busca divulgar tais atrativos por meio da Feira de Economia Solidária. Para tanto, identifica possíveis empreendimentos econômicos solidários (EES), além daqueles já incubados para que possam participar, através da produção e comercialização, no espaço universitário, de “quitutes” e “belezuras”. Foi possível a realização de quatro edições da feira, em momentos específicos dentro do campus, sempre vinculados a eventos de extensão que aconteciam. Em média, houve a participação de oito EES formais e sete grupos informais. Como resultado pode-se apontar a inserção da comunidade externa na vida acadêmica através da Feira de Economia Solidária, viabilizando o estreitamento desta relação, apontando ganhos significativos para ambas as partes, porém o objetivo de tornar a Feira permanente e contínua ainda não foi atingido

    QUITUTES E BELEZURAS – A FEIRA DE ECONOMIA SOLIDÁRIA NO ESPAÇO UNIVERSITÁRIO

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    Dado que o artesanato e a alimentação podem se caracterizar como manifestações dos atrativos culturais, tanto urbanos, quanto rurais, a Unitrabalho/UEM/Sede, através do projeto “Quitutes e Belezuras” busca divulgar tais atrativos por meio da Feira de Economia Solidária. Para tanto, identifica possíveis empreendimentos econômicos solidários (EES), além daqueles já incubados para que possam participar, através da produção e comercialização, no espaço universitário, de “quitutes” e “belezuras”. Foi possível a realização de quatro edições da feira, em momentos específicos dentro do campus, sempre vinculados a eventos de extensão que aconteciam. Em média, houve a participação de oito EES formais e sete grupos informais. Como resultado pode-se apontar a inserção da comunidade externa na vida acadêmica através da Feira de Economia Solidária, viabilizando o estreitamento desta relação, apontando ganhos significativos para ambas as partes, porém o objetivo de tornar a Feira permanente e contínua ainda não foi atingido

    Disciplina de Didática: um estudo exploratório a partir dos planos de ensino

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    A presente investigação teve por perspectiva compreender como a Didática tem sido interpretada por professores que atuam com esta disciplina nos cursos de licenciatura. Partimos do pressuposto de que ainda há muitas controvérsias e contradições na consideração do estatuto epistemológico da Didática, e que este objeto de conhecimento encontra-se em constante revisão pelos profissionais da área. Inicialmente fomos buscar indícios nos planos de cursos; no entanto, essa busca nos colocou em uma situação de perplexidade, de indefinição e trouxe à tona problemas mais estruturais que, em um primeiro momento, nos impediu a utilização pura e simples dos conteúdos dos planos. Analisamos 76 planos de ensino, alocados em instituições de diferentes estados brasileiros, de diferentes tipos de instituição. A diversidade foi tão grande que nos levou a caracterizar esse estudo como exploratório e a nos indicar a pertinência de analisá-los na perspectiva de “facetas”. Para aprofundar a compreensão da temática, entrevistamos os professores e realizamos dois grupos focais com docentes de Didática. Triangulando a análise dos planos com as reflexões a partir das entrevistas, das falas no grupo focal e, ainda, dos dados de observação da prática docente, colocamos em questões algumas compreensões, ainda que prévias e que demandarão uma pesquisa mais aprofundad

    Alfabetização no ensino fundamental de nove anos: desempenho dos alunos e suas implicações para as práticas pedagógicas

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    Este trabalho focaliza dados oriundos de discussões realizadas com professoras que atuam nos três primeiros anos do ensino fundamental de nove anos, em duas escolas municipais do interior paulista, com o objetivo de diagnosticar a situação dos alunos em relação à alfabetização. A partir de avaliação aplicada em alunos que frequentam os três anos iniciais nessas escolas, o texto aborda os resultados do desempenho de 153 crianças do 3º ano escolar na alfabetização. Relaciona também os dados dessa avaliação com aspectos que vêm caracterizando as práticas das professoras alfabetizadoras. Inicialmente, apresenta apontamentos sobre o processo de alfabetização no âmbito do ensino fundamental de nove anos e algumas implicações para as práticas das professoras. Em seguida, destaca os resultados da avaliação dos alunos dos 3os anos, indicando capacidades já desenvolvidas por eles na alfabetização e outras a serem consolidadas. Os resultados indicam que essas crianças não se encontram alfabetizadas, revelando defasagens na apropriação de capacidades referentes à leitura e escrita, embora já estejam no 3o. ano escolar. Sugere ainda a necessidade das professoras reorganizarem suas práticas na sala aula e retomar o processo de alfabetização com os alunos, oportunizando a todos que se apropriem plenamente da leitura e da escrita
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