21 research outputs found

    Resistance and alternatives to development in Latin America and the Caribbean: Social struggles against extractivism

    Get PDF
    La represión creciente de las resistencias al modelo de desarrollo vigente hacen del mundo un lugar peligroso para los activistas. Según Naciones Unidas (2017), tres de cada cuatro asesinatos de defensores de derechos humanos ocurren en las Américas, de los cuales 41% eran contrarios a proyectos extractivistas o defendían el derecho a la tierra y a los recursos naturales de los pueblos indígenas. Partiendo de esa realidad, este artículo analiza el papel de los movimientos sociales en las disputas sobre los sentidos del desarrollo en América Latina y Caribe, con foco en las luchas contra el extractivismo. Para ello, se ha realizado un mapeamiento de estas luchas a partir de un banco de datos con 259 conflictos en torno a la minería, desarrollado por el Grupo de Relaciones Internacionales y Sur Global (GRISUL), para mostrar sus impactos en diversas dimensiones (como medio ambiente, género, territorios indígenas, desplazamientos de población, entre otros), así como los procesos de criminalización surgidos frente a los mismos. Además, mostraremos también la tendencia regional de construcción de alternativas al modelo extractivista dominanteThe growing repression of resistance to the current development model makes the world a dangerous place for activists. According to the United Nations (2017), three out of four murders of human rights defenders take place in the Americas, 41% of which were against extractive projects or defended the right to land and natural resources of indigenous peoples. Considering this reality, this article analyzes the role of social movements in the disputes around the meaning of development in Latin America and the Caribbean, with a focus on struggles against extractivism. For that, a mapping has been made from a data bank with 259 conflicts around mining, developed by the Research Group on International Relations and Global South (GRISUL), to show its impacts in various dimensions (such as environment, gender, indigenous territories, population displacement, among others), as well as the processes of criminalization that have arisen against them. In addition, we will also show the regional trend of construction of alternatives to the dominant extractivist mode

    MOVIMENTOS SOCIAIS E DEMOCRACIA: os dois lados das “fronteiras”

    Get PDF
    A democracia evoluiu historicamente através de intensas lutas sociais e, com frequência, também foi sacrificada em muitas dessas lutas. Nem sempre os movimentos sociais promovem a democracia, mas há uma tendência contemporânea a que muitos deles incorporem uma dimensão renovada de luta democrática, contribuindo para a ressignificação das práticas e teorias democráticas no começo deste século. Este artigo pretende ir além das análises unidirecionais com que foram tratadas as relações entre movimentos sociais e democracia nas transições democráticas, com o objetivo de questionar e ampliar as articulações teóricas possíveis entre democracia e sujeitos sociais, tomando como referência a existência de quatro “fronteiras” que muitas vezes não são superadas: a da ciência, a do Estado-nação, a da instituição e a do momento histórico. PALAVRAS-CHAVE: movimentos sociais, democracia, espacialidade da política, escalas, fronteiras. SOCIAL MOVEMENTS AND DEMOCRACY : the two sides of the “borders” Breno Bringel Enara Echart Democracy has evolved historically through intense social struggles and, frequently, it was also sacrificed in many of those struggles. Not always social movements promote democracy, but there is a contemporary tendency that many of them incorporate a renewed dimension of the democratic struggle, contributing to the ressignification of the practices and democratic theories at the beginning of this century. This paper intends to go beyond the unidirectional analyses with which the relations between social movements and democracy were treated in the democratic transitions, with the objective of questioning and enlarging the possible theoretical articulations between democracy and social subjects, taking as reference the existence of four “borders” that a lot of times are not overcome: the science one, the Nation-state one, the institutional one and the historical moment one. KEYWORDS: social movements, democracy, spaciality of politics, scales, borders. MOUVEMENTS SOCIAUX ET DEMOCRATIE: les deux cotés des “frontières” Breno Bringel Enara Echart Tout au long de l’histoire la démocratie a évolué grâce à des luttes sociales intenses, mais aussi, elle a souvent été sacrifiée au cours de ces nombreuses luttes. Les mouvements sociaux n’ont pas toujours été favorables à la démocratie, il existe cependant une tendance contemporaine qui fait que nombreux sont ceux qui lui donnent une dimension renouvelée de lutte démocratique, permettant de re-signifier les pratiques et les théories démocratiques du début de ce siècle. Cet article se veut d’aller au-delà des analyses unidirectionnelles qui ont servi à l’étude des relations existantes entre les mouvements sociaux et la démocratie au cours des transitions démocratiques. Ceci permet de remettre en question et d’amplifier les articulations théoriques possibles entre démocratie et sujets sociaux. La référence utilisée est celle de l’existence de quatre “frontières” qui souvent ne sont pas dépassées: la frontières de la science, celle de l’Etat - Nation, celle de l’institution et celle du moment historique. MOTS-CLÉS: mouvements sociaux, démocratie, spatialité de la politique, échelles, frontières Publicação Online do Caderno CRH: http://www.cadernocrh.ufba.b

    Dez anos de Seattle, o movimento antiglobalização e a ação coletiva transnacional

    Get PDF
    Ten years after the protests in Seattle in 1999, this article aims to conduct an evaluation of the anti-globalization movement. Our hypothesis is that during those years, the antiglobalization movement has shown an important ability to organize, mobilize and influence in the international scene, and that it is currently living a stage of crisis as an actor, but with a large part of its legacy having being made into a new framework for transnational collective action. Thus, this paper presents the movement and its features, including a brief terminological and conceptual discussion; an explanation about its origins, reviewing the main cycles and agendas; a study of the first signs of exhaustion of the anti-globalization movement, and the arguments that, beyond the movement’s crisis, there is also a conceptual crisis in order to explain the new transnational activism; and, finally, a reflection on some of the challenges faced by global movements nowadays.Key words: transnational collective action, anti-globalization movement, global social movements, Seattle.Dez anos depois dos protestos em Seattle, em 1999, propõe-se, neste artigo, realizar um balanço sobre o movimento antiglobalização. Partimos da hipótese de que, durante esse tempo, o movimento antiglobalização demonstrou uma importante capacidade de organização, de mobilização e de incidência no cenário internacional. Na atualidade, vive uma etapa de crise como ator, mas grande parte de seu legado já é assumido como um novo marco de ação coletiva transnacional. Para concretizar esta análise, o artigo apresenta o movimento antiglobalização e suas características e inclui sobre esta uma breve discussão conceitual e terminológica; explica o processo de emergência e analisa os principais ciclos e agendas do movimento; estuda os primeiros sinais de esgotamento do movimento antiglobalização e a argumentação de que há, também, para além da crise daquele, uma crise conceitual ao explicar o novo ativismo transnacional. Finalmente, este estudo faz uma reflexão sobre alguns dos desafios enfrentados pelos movimentos globais na atualidade.Palavras-chave: ação coletiva transnacional, movimento antiglobalização, movimentos sociais globais, Seattle

    El Espacio Iberoamericano de Educación Superior. Diagnóstico y propuestas institucionales

    Get PDF
    En la investigación que da origen a este documento se reconoce el acervo iberoamericano en la construcción de unas relaciones basadas en la cooperación educativa y en las múltiples variantes que hoy presenta esa cooperación (convenios, redes, intercambios, programas de becas, doctorados, másteres, etc.), que se asientan en la intensa relación académica entre centros españoles y latinoamericanos y caribeños. Dicho Espacio Iberoamericano ha contado ya con el impulso político de gobiernos e instituciones, siendo especialmente relevante el papel del Foro Iberoamericano de Responsables de Educación Superior, Ciencia e Innovación, y del trío de instituciones que forman la estructura básica de funcionamiento en la construcción de ese espacio común: la Secretaría General Iberoamericana (SEGIB), la Organización de Estados Iberoamericanos para la Educación, la Ciencia y la Cultura (OEI), y el Consejo Universitario Iberoamericano (CUIB). Esa labor se potencia con la activa presencia de diversos organismos regionales y redes de universidades como CSUCA, IESALC, RIACES y la Fundación Carolina, así como por iniciativas como el Programa Universia

    A agência migrante no sistema migratório da América Latina e do Caribe

    Get PDF
    This paper examines some examples of collective migrant agency in the Latin American and Caribbean migration system. Based on the theoretical proposal formulated by Carballo, Echart and Villarreal (2019), we understand that the study of migrant agency, in its individual and collective dimension, is a central issue to understand migration systems, as it is the most dynamic element of these processes and the least explored theoretically. At the methodological level, this is qualitative bibliographic research that uses documentary analysis and secondary data as techniques, in addition to information extracted from social networks of organizations and campaigns promoted by migrants and civil society entities that work with migrations. The research results show that the migrant caravans organized in Central America, as well as the organization of campaigns, strikes and advocacy actions in favour of regularization, access to vote and human rights in South America and the Caribbean are examples of migrant agency. These examples show that even in contexts as exceptional as the Covid-19 pandemic, migrants do not remain passive in the face of the injustices that motivate their displacement or the restrictions and control that condition their lives, but resist and fight for recognition, rights and better living conditions.Este artículo examina algunos ejemplos de agencia migrante colectiva en el sistema migratorio de América Latina y el Caribe. A partir de la propuesta teórica formulada por Carballo, Echart y Villarreal (2019), entendemos que el estudio de la agencia migrante, en su dimensión individual y colectiva, es un tema central para comprender los sistemas migratorios, por ser el elemento más dinámico de estos procesos y el menos explorado teóricamente. A nivel metodológico, se trata de una investigación bibliográfica de carácter cualitativo que utiliza como técnicas el análisis documental y de datos secundarios, además de informaciones extraídas de redes sociales de organizaciones y campañas promovidas por migrantes y entidades de la sociedad civil que trabajan con migraciones. Los resultados de la investigación evidencian que las caravanas migrantes organizadas en Centroamérica, así como la organización de campañas, huelgas y acciones de incidencia política a favor de la regularización, el acceso al voto y los derechos humanos en América del Sur y el Caribe, son ejemplos de agencia migrante. Estos ejemplos muestran que, aun en contextos tan excepcionales como la pandemia de Covid-19, las personas migrantes no permanecen pasivas ante las injusticias que motivan su desplazamiento o ante las restricciones y el control que condiciona sus vidas, sino que resisten y luchan por reconocimiento, derechos y mejores condiciones de vida.Este trabalho examina alguns exemplos de agência coletiva migrante no sistema migratório da América Latina e do Caribe. Com base na proposta teórica formulada por Carballo, Echart e Villarreal (2019), entendemos que o estudo da agência migrante, em sua dimensão individual e coletiva, é um tema central para a compreensão dos sistemas migratórios, por ser o elemento mais dinâmico desses processos e o menos explorado teoricamente. Em nível metodológico, trata-se de uma pesquisa qualitativa que utiliza como técnicas a análise documental e dados secundários, além de informações extraídas de redes sociais de organizações e campanhas promovidas por migrantes e entidades da sociedade civil que trabalham com migração. Os resultados da pesquisa mostram que as caravanas migrantes organizadas na América Central, bem como a organização de campanhas, greves e ações de advocacy em prol da regularização, do acesso ao voto e dos direitos humanos na América do Sul e no Caribe, são exemplos de agência migrante. Esses exemplos mostram que, mesmo em contextos tão excepcionais como a pandemia de Covid-19, os migrantes não permanecem passivos diante das injustiças que motivam seu deslocamento ou das restrições e do controle que condicionam suas vidas, mas resistem e lutam por reconhecimento, direitos e melhores condições de vida

    Movimientos sociales, desarrollo y cooperación Sur-Sur

    No full text
    Depto. de Relaciones Internacionales e Historia GlobalFac. de Ciencias Políticas y SociologíaTRUEpu

    A COOPERAÇÃO SUL-SUL DO BRASIL COM A ÁFRICA

    Get PDF

    A COOPERAÇÃO SUL-SUL DO BRASIL COM A ÁFRICA

    No full text
    corecore