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    Novos e velhos modos de ver TV: O que disputam os internautas sobre o consumo de série televisiva?

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    The article investigates trademarks of the diachronic relationship between the consumption of TV series on the internet and the broadcasting television cultural forms, emphasizing the communication processes engendered by sharing sites. The theoretical reference is the concept of cultural mediation of Jesus Martin-Barbero. The analytical study identifies meanings in dispute over ways to watch TV from the speeches of fans of the North American TV series The Walking Dead. The research demonstrates how the program schedule and the television flux notion also act as cultural matrix of TV consumption on the Internet.Keywords: TV series, sharing sites, cultural mediation.O artigo investiga marcas da relação diacrônica entre o consumo das séries televisivas na internet e formas culturais da TV de radiodifusão, com ênfase nos processos comunicacionais engendrados pelos sites de compartilhamento. Tendo como referencial teórico o conceito de mediação cultural, de Jesús Martin-Barbero, o estudo analítico identifica sentidos em disputa sobre modos de ver TV a partir dos discursos dos fãs da série norte-americana The Walking Dead. A pesquisa demonstra como as noções de grade de programação e de fluxo televisivo ainda atuam como matrizes culturais do consumo de televisão na internet.Palavras-chave: série televisiva, site de compartilhamento, mediação cultural

    PROMOÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS SEXUAIS E REPRODUTIVOS NA ATENÇÃO À SAÚDE NO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO: A VISÃO DOS GESTORES ACERCA DA UTILIZAÇÃO DA CONTRACEPÇÃO DE EMERGÊNCIA

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    INTRODUÇÃONos anos 1980, foi lançado o documento “Assistência Integral à Saúde da Mulher: Bases de Ação Programática” que serviu de apoio para o Programa de Assistência à Saúde da Mulher (PAISM). Trata-se de um documento histórico que significou uma ruptura com o modelo de atenção materno-infantil até então desenvolvido, com incorporação de ações no âmbito da contracepção e de práticas educativas visando maior autonomia da mulher sobre seu corpo (PEREIRA, 2008). Em 2004 o Ministro da Saúde, lançou a - Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher - Princípios e Diretrizes (BRASIL, 2004). Dentre as ações à saúde da mulher o Ministério da Saúde implantou a utilização da Anticoncepção de Emergência (AE) que é conceituado como um método anticonceptivo que pode evitar a gravidez após a relação sexual. O método, também conhecido por “pílula do dia seguinte”, utiliza compostos hormonais concentrados e por curto período, nos dias seguintes da relação sexual. Diferente de outros métodos anticonceptivos, a AE tem indicação reservada a situações especiais ou de exceção, com o objetivo de prevenir gravidez inoportuna ou indesejada, entre as principais indicações de AE, está relação sexual sem uso de método anticonceptivo, falha conhecida ou presumida do método em uso de rotina, uso inadequado do anticonceptivo e abuso sexual (BRASIL, 2005, p.7).  Nesta perspectiva o Ministério da Saúde em 2005 enviou aos municípios manuais técnicos atualizados de Planejamento Familiar de assistência e para gestores, incluindo a recomendação da orientação ao uso e disponibilização da contracepção de emergência. Criou também programas de capacitação para médicos e enfermeiras da rede básica, de atualização sobre saúde e direitos reprodutivos, a dupla prevenção (integração da prevenção do HIV/aids à contraceptiva) e a ações de enfrentamento à violência sexual infanto-juvenil (REDECE, 2009).  A publicação “Contracepção de Emergência – perguntas e respostas para profissionais de saúde”, parte da série Direitos Sexuais e Direitos Reprodutivo do Ministério da Saúde, foi formulado com intuito de esclarecer e informar aos profissionais de saúde sobre a importância da divulgação e utilização da AE visto a resistência de setores conservadores da área da saúde que classificam a AE como abortiva, e frente à necessidade de, dentre outros objetivos, a diminuir da incidência da gravidez indesejada e reduzir do abortamento inseguro (BRASIL, 2006). O município do Rio de Janeiro foi um dos que mais avançou na implantação do PAISM, tendo como base seus princípios e diretrizes, sobretudo na preparação do profissional para práticas educativas. Na metade dos anos 2000, a Gerência do Programa da Mulher (GPM) iniciou uma descentralização de suas ações para as Coordenações de Área Programática (CAPs), investindo na capacitação de gestores de CAPs para assumirem por completo (assistência e provimento de insumos) as ações do Programa de Planejamento Familiar (PPF) (PEREIRA, 2008). Para sistematização do planejamento e programação das ações e serviços de saúde, o Município é dividido em dez Coordenações de Áreas Programáticas (CAPs). A atenção à saúde da mulher na perspectiva dos direitos sexuais e reprodutivos como parte dos direitos humanos, já é reconhecido em leis, manuais etc., frente a este panorama é questionado se os profissionais que atuam na gestão do PPF estão informados e sensibilizados para a utilização da AE e se eles consideram o provimento da AE uma medida de promoção/garantia dos direitos sexuais e reprodutivos. OBJETIVOSA pesquisa tem como objetivo: 1) Traçar um perfil dos gestores da gerência do programa da mulher da Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro (GPM-SMS/RJ), 2) Identificar através dos relatos dos profissionais, os conhecimentos sobre a AE e sua relação com a promoção/garantia dos direitos sexuais e reprodutivos, 3) Discutir o papel dos gestores na promoção/garantia dos direitos sexuais e reprodutivos no que tange a contracepção de emergência.METODOLOGIATrata-se de uma pesquisa de caráter descritivo, nos moldes de estudo de caso para poder descrever as características do fenômeno estudado em profundidade (GIL, 2002; TRIVINOS, 1987) e tem na abordagem qualitativa a ferramenta que fundamenta a compreensão das opiniões, dos significados, dos valores e crenças atribuídos pelos informantes sobre o fenômeno analisado (MINAYO, 1992). Foram realizadas oito entrevistas, onde um era representante da GPM, um Coordenador de CAP e os demais Diretores ou Assessores da Divisão de Ações e Programas de Saúde nas CAP da AP2, AP3 e AP5, representando respectivamente as zonas sul, norte e oeste do Município do Rio de Janeiro. O material de análise foi um recorte das entrevistas realizadas no projeto o qual este subprojeto está vinculado. A partir dos dados colhidos, foi levantado um perfil dos entrevistados e para a análise do material foi utilizado à técnica de análise de conteúdo, segundo sua modalidade "temática". A técnica de análise temática "consiste em descobrir os 'núcleos de sentido' que compõem a comunicação e cuja presença, ou freqüência de aparição, podem significar alguma coisa para o objetivo analítico escolhido" (BARDIN, 1979:105). Para tal, foram isoladas das entrevistas as questões referentes à AE e em seguida foi criada categoria, de acordo com as questões que surgiram de forma a permitir a análise e discussão da temática. Cabe esclarecer que esta pesquisa está pautada na Resolução 196/96 do Conselho Nacional de Saúde que trata de pesquisa com seres humanos (BRASIL, 2000), e foi aprovada, obtendo o parecer número 111ª/2007 de 06/08/07 do CEP SMS-RJ.RESULTADOSNo levantamento do perfil dos entrevistados observamos que a média da idade é de aproximadamente trinta e oito anos, sendo a maioria mulher e branca. Apenas uma é solteira. Reside na mesma casa uma média de três pessoas e a renda aproximada em torno dos oito mil reais. Cinco dos oito entrevistados são católicos, sendo dentre eles três praticantes; dos demais um é evangélico, um é espírita e um agnóstico. Do total dos entrevistados, cinco são enfermeiros e três médicos. O tempo de formação profissional entre eles varia de dois a trinta e três anos e o tempo que se encontra no cargo atual varia de três meses a nove anos. Dois oito, três relatam ter tido uma história de aborto provocado de pessoas próximas, porém nenhum relata uma história pessoal de aborto provocado. Quando questionados a respeito do seu entendimento profissional sobre os direitos sexuais e reprodutivos, cinco dos oito tiveram dificuldades em responder. Porém se aproximaram da noção desses direitos quando apontaram o poder de escolha como o principal fator pra esta definição. O acesso aos meios contraceptivos, a orientação e informação foi citada por seis dos entrevistados como uma forma de promoção e garantia dos direitos sexuais e reprodutivos. Foi ressaltado por três deles a importância de não haver atitudes preconceituosas com as usuárias do sistema único de saúde (SUS) e a necessidade de escutá-las. Sobre as questões em específico de AE, surgiu uma categoria: “(Des) informação sobre AE e o (não) acesso para uso”. Nesta categoria, em relação à “(des) informação”, foram apontadas questões diretamente ligadas aos profissionais, tais como: a utilização do método Yuzpe; a distribuição da AE para adolescentes; a disponibilidade do método nas unidades básicas de saúde; a atuação do enfermeiro em relação à AE; e a relação com aborto. Ainda quanto à “(des) informação”, foi citado: a falta de informação dos usuários acerca da AE; a importância de parceria entre profissionais e escolas na educação da população sobre o assunto e; a necessidade de treinamentos com os profissionais, em especial os que lidam diretamente com o acolhimento nas unidades básicas de saúde. Em relação ao (não) acesso surgiram as seguintes questões: falta de profissionais disponíveis nas unidades para realização da distribuição da AE e; baixo índice de prescrição dos profissionais responsáveis de AE. Segundo os relatos, foi possível perceber que há uma lacuna no conhecimento dos gestores do PPF entrevistados quanto às questões referentes à AE, isto implica em uma prática não consonante com as normativas do Ministério da Saúde. Os entrevistados comentam sobre a falta de informação dos usuários sobre a AE, no entanto não se vêem como agentes promotores de informações sobre o tema, embora apontem a necessidade de treinamento dos profissionais para o atendimento às usuárias em relação à AE. A integração entre os profissionais de saúde e as escolas como uma ferramenta de educação em saúde sexual e reprodutiva foi citada apenas por uma entrevistada. Entendemos que esta ação é fundamental e deveria estar incorporada às práticas de atenção em saúde, especialmente às do enfermeiro. CONCLUSÕESAs questões levantadas nas entrevistas se entrelaçam, correlacionando-se de forma que uma situação afeta outra. Segundo os relatos dos entrevistados, foi possível perceber que há uma lacuna no conhecimento dos gestores do PPF da SMS/RJ quanto às questões referentes à AE. Esta lacuna dificulta o acesso a este método e favorece a violação dos direitos humanos sexuais e reprodutivos de milhares de usuários do Sistema Único de Saúde, direitos estes que são de responsabilidades dos gestores promoverem e garantirem. O treinamento dos profissionais é visto como uma das soluções para este conhecimento incipiente. Abordar temas referentes à AE, bem como os direitos sexuais e reprodutivos como direitos humanos nos cursos de graduação da área de saúde é questão sine qua non para que futuros profissionais que atuarão na assistência estejam mais bem preparados para atender as mulheres que buscam as Unidades Básicas visando obter a AE.REFERÊNCIASBRASIL. Ministério da Saúde. Política nacional de atenção integrada à saúde da mulher: princípios e diretrizes. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2004.______. Direitos Sexuais e reprodutivos: uma prioridade de governo. Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2005.______. Anticoncepção de emergência: perguntas e respostas para profissionais de sáude. Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Série F. Comunicação e Educação em Saúde Série Direitos Sexuais e Direitos Reprodutivos - Caderno nº 3 Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2006.GIL, Antonio C. G. Como Elaborar Projetos de Pesquisa. 4º edição. Editora Atlas. 2002MINAYO, Maria C. de S. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. 7.ed. São Paulo.PEREIRA, Adriana, L. Ações educativas em contracepção: Teoria e Prática dos Profissionais de Saúde. 2008. 169f. Tese (Doutorado em Enfermagem) – Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2008.REDECE. Políticas do Ministério da Saúde Brasileiro para o uso e administração da contracepção de emergência. Rede Brasileira de Promoção de Informação e disponibilização da Contracepção de Emergência. Disponível em . Acessado em: 24 mar. 2009.TRIVIÑOS, Augusto. N. S. Introdução à pesquisa em ciências sociais: a pesquisa qualitativa. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1987

    Values, psychosocial support and training impact at work

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    O presente trabalho teve como objetivo investigar valores individuais e percepções de suporte organizacional à transferência de treinamento como preditores do impacto do treinamento no trabalho. A amostra consistiu de 79 profissionais, de nível superior, de uma instituição hospitalar na área de reabilitação do aparelho locomotor e de 85 profissionais de uma autarquia federal ligada ao sistema financeiro nacional. Os pesquisados haviam concluído os cursos de capacitação que foram objeto de avaliação neste estudo, há aproximadamente três meses. Responderam, no local de trabalho, questionários que continham escalas previamente validadas. Foram realizadas análises de regressão múltipla hierárquica. Os resultados apontaram suporte psicossocial e o tipo motivacional conservadorismo/coletivismo como importantes preditores do impacto do treinamento no trabalho (R2 = 0,35; p < 0,001) e sugerem que os indivíduos que valorizam a conservadorismo, ou seja, que buscam respeito, compromisso, segurança, harmonia e aceitação dos costumes e idéias de uma cultura perceberam maior impacto dos conhecimentos e habilidades adquiridos nos cursos em suas atividades profissionais. A interação entre valores individuais e suporte organizacional à transferência foi marginalmente significativa. No entanto, sugere-se a confirmação desses resultados, a partir do aumento da amostra e da diversificação das organizações estudadas.The purpose of this work was to investigate individual values and perceptions of the organizational support to training’s transfer as predictors of the impact in work training. Seventy nine university graduated degree professionals, working at a hospital specialized in orthopedics’ rehabilitation plus eighty five professionals, working for an state government institution, connected to the national financial system, constituted the sample of this research. All of them had finished the training event which was evaluated in this paper approximately three months ago. While at work they responded to the questionnaire, which had scales previously validated. Multiple regression hierarchical analyses were made. The data shows psychosocial support and the motivational type conservationism\collectivism as an important predictor of the impact of the training at work (R² = 0.35; p < 0.001). It also suggests that people who value conservationism, i.e., that look for respect, compromise, safety, harmony and welcoming of culture habits and ideas got more from the impact of the knowledge and abilities acquired from their professional activities. The interaction between individual values and organizational support transfer had poor significance. Nonetheless, the confirmation of these data suggests that further studies should be undertaken by expanding the sample and diversifying the institutions studied

    Dialogando com e sobre o rural através das novas mídias: estratégias e desafios de comunicação

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    Este artigo analisa as estratégias de comunicação relacionadas às mídias digitais do Instituto Regional da Pequena Agropecuária Apropriada (IRPAA) e da Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), instituições que atuam no Território de Identidade do Sertão do São Francisco – Bahia. Como instrumentos metodológicos para a coleta de dados, foram utilizados a entrevista e a análise documental. O estudo aponta que as mídias digitais despontam enquanto uma realidade nova, repleta de desafios, para os profissionais de comunicação. Em relação às estratégias utilizadas, a produção de conteúdo para as redes sociais online emerge como prioridade, tendo como foco a linguagem visual

    Glicerol: o nutriente doping?

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    Glicerol é um álcool que é rapidamente absorvido. Sua ingestão tem sido utilizada com o propósito de hiper-hidratação. O presente estudo tem como objetivo discutir, a partir da luz literária, a presença de dados que consolidem funções do glicerol como nutriente ergogênico e dopante. Trata-se de uma revisão sistemática realizada com artigos selecionados nas bases de dados eletrônicas Science Direct, Acervo da Biblioteca da Organização Pan-Americana de saúde (OPAS) Periódicos Capes, SciELO, PubMed e MEDLINE, utilizando os descritores “glicerol, “dopingâ€, “hiper-hidratação†e “exercício físicoâ€, separados pelo operador booleano “andâ€. Foram incluídos artigos publicados nos anos de 2002 a 2017 em múltiplos idiomas. Os artigos selecionados foram aqueles randomizados, duplo-cegos e cross-over. Os estudos avaliados foram de curta duração e apresentaram participantes com diferentes características, como sexo, tipo de esporte praticado, idade, dose e método da suplementação do glicerol. É possível perceber que os resultados dos estudos mostram que o glicerol é capaz de promover hidratação e retenção hídrica, porém, poucos mostram melhora de performance. Porém, há divergências entre os dados apresentados pelos estudos. Portanto, podemos concluir que não existe na literatura dados suficientes que definam as funções do glicerol no metabolismo do atleta, principalmente em exercícios praticados no calor com alta umidade, assim como a interferência deste na detecção de métodos dopantes.  ABSTRACT Glycerol: the doping nutrient?Glycerol is a rapidly absorbed alcohol. Their ingestion have been used for hiperhydratation.  The present study aims to discuss, from the literary, datas that confirm glycerol’s functions as a ergogenic and dopant nutrient. This is a systematic review carried out with articles selected in the electronic databases, Science Direct, Collection of the Library of the Pan American Health Organization (PAHO), Periodics Capes, SciELO, PubMed and MEDLINE, using the descriptors "glycerol," "doping", "hyperhydration" and "physical exercise", separated by the Boolean operator "and". Articles published from 2002 to 2017 in multiple languages were included. The selected articles were randomized, double-blind, and cross-over studies. The studies evaluated were of short duration and participants had different characteristics, such as sex, type of sport practiced, age, dose and glycerol supplementation method. The results of the studies show that glycerol is capable of promoting water hydration and retention, however, few studies have shown an improvement in performance. There are divergence between the data presented by the studies. Therefore, we can conclude that there is insufficient data in the literature to define glycerol functions in athlete metabolism, especially in high heat exercises, as well as its interference in the detection of doping methods

    Proyecto de orquesta ciudadana infantil: educación musical y práctica social, innovando y contribuyendo al desarrollo de la ciudadanía y transformación de la sociedad

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    The present work is based on the principles of non-formal education, the learning of which occurs through organized actions of self-learning and collective learning, built in innumerable ways, taking into account social, cultural and economic factors. The non-formal education modality can be experienced in organizations, training programs, social projects, among others. In the case under study, a prominent social project in the state of Pernambuco is the Orquesta Ciudadana Infantil (OCC) directed by the Associação Beneficente Criança Cidadã (ABCC). She has been working for 14 years, working with children and young people between 6 and 21 years old, and her main objective is to train citizens, in addition to rescuing and preventing the risk of marginalization. Through music teaching, professionals have worked on the construction of citizenship and professional training. The research question of this study is to know how non-formal education, through sociomusical learning, has contributed in an innovative way to the exercise of citizenship and the social transformation of children and young people who members of the Children’s Citizen Orchestra are. The general objective is to understand how non-formal education, through sociomusical learning, has contributed in an innovative way to the exercise of citizenship and to the social transformation of the children and young people who are members of the Children's Citizen Orchestra. For this, the qualitative methodological course consisted of the collection of secondary data, an open questionnaire with students and teaching professionals of the institution and field observation. From the data analysis it was found that the teaching method, due to its characteristics, is considered innovative; and the learning dynamics, as well as the benefits made available, have favored the professional training and social changes of the students, thus being reflected in their families and in the community.El presente trabajo se basa en los principios de la educación no formal, cuyo aprendizaje se da a través de acciones organizadas de autoaprendizaje y aprendizaje colectivo, construidas de innumerables formas, tomando en cuenta factores sociales, culturales y económicos. La modalidad de educación no formal se puede vivir en organizaciones, programas de capacitación, proyectos sociales, entre otros. En el caso en estudio, un proyecto social destacado en el estado de Pernambuco es la Orquesta Ciudadana Infantil (OCC) dirigida por la Associação Beneficente Criança Cidadã (ABCC). Lleva 14 años trabajando, trabajando con niños y jóvenes de entre 6 y 21 años, y su principal objetivo es formar ciudadanos, además de rescatar y prevenir el riesgo de marginación. A través de la docencia musical, los profesionales han trabajado en la construcción de ciudadanía y formación profesional. La pregunta de investigación de este estudio es conocer cómo la educación no formal, a través del aprendizaje sociomusical, ha contribuido de manera innovadora al ejercicio de la ciudadanía y a la transformación social de los niños y jóvenes integrantes de la Orquesta Ciudadana Infantil. El objetivo general es comprender cómo la educación no formal, a través del aprendizaje sociomusical, ha contribuido de manera innovadora al ejercicio de la ciudadanía y a la transformación social de los niños y jóvenes integrantes de la Orquesta Ciudadana Infantil. Para ello, el curso metodológico cualitativo consistió en la recolección de datos secundarios, un cuestionario abierto con estudiantes y profesionales docentes de la institución y observación de campo. Del análisis de los datos se encontró que el método de enseñanza, por sus características, se considera innovador; y las dinámicas de aprendizaje, así como los beneficios puestos a disposición, han favorecido la formación profesional y los cambios sociales de los estudiantes, reflejándose así en sus familias y en la comunidad

    PRODUÇÃO BIBLIOGRÁFICA ACERCA DOS DIREITOS HUMANOS SEXUAIS E REPRODUTIVOS NA ATENÇÃO À SAÚDE E SUA RELAÇÃO COM A ENFERMAGEM

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    Produção bibliográfica acerca dos direitos humanos sexuais e reprodutivos na atenção à saúde e sua relação com a enfermagem Jacqueline Oliveira de Carvalho; Juliana Calazans de Cerqueira; Adriana Lemos PereiraAgência financiadora: IC-UNIRIODescritores: Direitos sexuais e reprodutivos, Enfermagem, Pesquisa. INTRODUÇÃOEntendidos como direitos sociais e não apenas como liberdades ou escolhas privadas (CORRÊA & PETCHESKY, 1994), a compreensão dos direitos sexuais e reprodutivos é parte integrante dos direitos humanos, e abrange fundamentalmente o exercício da vivência da sexualidade sem constrangimento, da maternidade voluntária e da contracepção autodecidida. Os direitos humanos são atributos que todas as pessoas têm, sem distinção de idade, raça, nacionalidade, gênero, classe social ou forma de pensar. Dentre os direitos humanos vinculados à saúde temos os sexuais e os reprodutivos que são: direito à vida, à saúde, incluindo a saúde reprodutiva; direito à integridade física e a estar livre de violência; de decidir o número de filhos e o intervalo entre eles dentre os outros (op. cit). Um marco importante para a construção e consolidação da nomenclatura “direitos reprodutivos” foi a Conferência Internacional sobre População e Desenvolvimento do Cairo em 1994, que trouxe essa discussão a partir da saúde reprodutiva, entendida como “Um estado de completo bem-estar físico, mental e social em todas as matérias concernentes ao sistema reprodutivo, suas funções e processos, e não a simples ausência de doença ou enfermidade. O conceito de direitos sexuais têm uma história ainda mais contemporânea, origina-se dos movimentos gays e lésbicos interessados na desestigmatização das chamadas sexualidades alternativas (PEREIRA, 2008). Durante o XV Congresso Mundial de Sexologia, ocorrido em Hong Kong em 1999, a Assembléia Geral da WAS - World Association for Sexology aprovou as emendas para a Declaração de Direitos Sexuais, que foram reconhecidos como “direitos humanos universais baseados na liberdade inerente, dignidade e igualdade para todos os seres humanos”. Os termos direitos sexuais e reprodutivos são relativamente recentes quase restritos aos movimentos feminista e homossexual, e ao meio acadêmico, principalmente nas ciências sociais e humanas. É de extrema relevância na área da saúde, face às demandas por políticas públicas, que assegurem tais direitos. Na assistência em saúde os direitos se apresentam no acesso à informação e aos métodos contraceptivos; nos tratamentos de infertilidade; na prevenção de DST/AIDS, entre outros (PEREIRA, 2008).O estudo de Pereira (2008) com assistentes sociais e enfermeiras aponta que a noção majoritária acerca dos direitos reprodutivos abrange prioritariamente o planejamento do número de filhos, no que tange à contracepção. Nesta mesma perspectiva, os estudos de Villela e Monteiro (2005) e Lindner, Coelho e Carraro (2006), evidenciaram de que os profissionais não associam os direitos reprodutivos a temas como concepção, aborto, esterilização, além da discussão sobre a medicalização do corpo feminino e a utilização abusiva de tecnologia.Em face à prática profissional de enfermagem e suas origens históricas, questões que se referem à sexualidade sempre estão presentes e precisam ser discutidas.OBJETIVOSConhecer a produção bibliográfica sobre os direitos humanos sexuais e reprodutivos nas publicações da área de conhecimento da enfermagem. Apresentar a prática da enfermagem na promoção/garantia dos direitos humanos sexuais e reprodutivos a partir da produção bibliográfica encontrada.METODOLOGIATrata-se de um estudo de natureza exploratória do tipo pesquisa bibliográfica, pois objetiva proporcionar maior familiaridade com o problema de pesquisa para fornecimento de suporte teórico, de conhecimento para a produção de trabalhos científicos (GIL, 2002). O levantamento foi realizado a partir das bases de dados da BIREME que tem dentre seus objetivos, a promoção da cooperação técnica em informação científico-técnica em saúde, com os países e entre os países da América Latina e do Caribe e proporcionar acesso à informação científico-técnica em saúde. Decidiu-se que a pesquisa nas bases de dados da BVS seria feita por metapesquisa uma vez que é uma forma de pesquisa mais detalhada e abrangente, possibilitando o refinamento através de critérios de inclusão e exclusão. Além disso, definiu-se como descritores a serem utilizados na busca: direitos humanos, direitos reprodutivos, direitos sexuais e reprodutivos, aborto induzido, vasectomia, laqueadura; e também foi incluído os assuntos relacionados: contraceptivo de emergência e pílula do dia seguinte. Como critério de refinamento ficou definido que só seriam considerados artigos e teses em português, disponíveis integralmente na internet no período de 2004 a 2008. Após a leitura exaustiva do material foi elaborada uma matriz de análise contendo as informações pertinentes e consonantes com os objetivos da pesquisa. Foram analisados posteriormente todos os itens que compunham a matriz, o material foi quantificado e analisado e assim descritos de acordo com o número de publicações sobre o tema e sua relevância para a enfermagem. RESULTADOSApós o diagnóstico dos pontos a serem abordados na discussão dos resultados, esse processo resultou na elaboração de duas novas categorias, quais sejam: “Enfermagem frente às questões do aborto”; “Enfermagem nas ações de promoção dos direitos humanos sexuais e reprodutivos”.Enfermagem frente às questões do abortoO aborto provocado traz ainda em seu significado, os reflexos de uma condição de atraso cultural, de uma paternidade irresponsável, do uso inadequado de métodos anticoncepcionais, da falta de educação sexual e é muitas vezes diretamente atribuído aos anseios e conseqüências da adolescência. Esses fatores são provenientes das condições pessoais, meio social e também da falta de informação oferecida a aqueles que o fazem. Tais parâmetros aumentam a responsabilidade dos profissionais de saúde que atuam como ponte entre o serviço e o usuário. Contudo, todos os estudos que abordaram a temática do aborto trouxeram uma crítica de como o aborto é encarado na perspectiva dos profissionais que prestam a assistência refletindo a necessidade de discussão desse tema. É importante lembrar que o código penal brasileiro não considera crime a interrupção de uma gestação decorrente de estupro e com risco de morte para a mãe. Entretanto a relação interpessoal entre cliente e profissional foi qualificada como eminentemente técnica, desconsiderando-se os demais aspectos que integram o ser feminino. Além da necessidade de privacidade e respeito diante de um problema que muitas vezes não é compreendido, os profissionais de saúde, ao prestarem a assistência, expuseram seus próprios preconceitos e julgamentos negativos acerca da mulher sob seus cuidados.Enfermagem nas ações de promoção dos direitos humanos sexuais e reprodutivos (DHSR)Os direitos sexuais e reprodutivos são direitos humanos e a preocupação pela garantia destes direitos é uma discussão recente. No âmbito internacional, a Declaração Universal dos Direitos Humanos na década de 50 foi um marco importante no processo de reformulação da maneira ao qual esse tema era abordado e serviu de bases para uma série de Convenções internacionais que tinham como finalidade a garantia de um elenco de direitos considerados básicos à vida digna, os Direitos Humanos (BRASIL, 2005).O que se pode inferir deste assunto é, a necessidade da valorização da consulta com equipe multiprofissional a fim de realizar a assistência de maneira integral e contínua, com a disponibilização dos acessos aos serviços de forma clara e abrangente. Livre de estigmatizações e pré-conceitos, sobretudo na garantia dos direitos humanos sexuais e reprodutivos.CONCLUSÃOA partir do levantamento das publicações em base de dados, constatou-se uma incipiente produção bibliográfica de enfermagem acerca dos direitos humanos sexuais e reprodutivos. Isso pôde ser avaliado durante a realização deste trabalho, onde o número de publicações sobre o tema diminuiu em mais da metade quando relacionado com o descritor “enfermagem”. Refletindo assim, não só a necessidade de aprofundamento do tema pelos profissionais de saúde como também sua posterior publicação como fruto científico para que conhecimento profissional não seja acumulado, e as suas implicações para a prática e para a teoria possam ser desenvolvidas de forma útil, com o cumprimento desta obrigação.A importância da abordagem sobre a sexualidade na formação do enfermeiro deve ser discutida a fim de promover a preparação deste profissional, visto que questões que abordam Os direitos humanos sexuais e reprodutivos são comumente vivenciadas no campo da prática e exigem do profissional uma conduta ética e de compreensão do tema em sua atuação de promotor de saúde.REFERÊNCIASBARDIN, Laurence. Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70, 1977. BRASIL. BRASIL. Ministério da Saúde. Assistência Integral à Saúde da Mulher: Bases de Ação Programática. Brasília, DF: Centro de Documentação da Saúde, 1983ª BRASIL, Ministério da Saúde. Direitos sexuais e direitos reprodutivos: uma prioridade do governo. Brasília(DF); 2005. CORRÊA S,  Petchesky R. Reproductive and sexual rights: a feminist perspective. In: Gita S; Germain A, Lincoln C. (Org.). Population policies reconsidered health, empowerment and rights. Boston: Chen; 1994.GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2002.LINDNER, Sheila R.; COELHO, Elza B. S.; CARRARO, Telma E. Direitos reprodutivos: entre o discurso e a prática na atenção à saúde da mulher com foco no planejamento familiar. Cogitare Enfermagem, Curitiba, v. 11, n. 3, 2006.  PEREIRA, Adriana L. P. Enfermeira(o) não tem sexo (?): representação social de graduandas(os) de enfermagem sobre sexualidade. 1999. 147f. Dissertação (Mestrado em Tecnologia Educacional para as Ciências da Saúde)-Núcleo de Tecnologia Educacional para a Saúde, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 1999. ______. Ações educativas em contracepção: Teoria e prática dos profissionais de saúde. 2008. 169 f. Tese (Doutorado em Saúde Coletiva) – Instituto de Medicina Social da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, 2008.  PITANGUY, Jacqueline. O movimento nacional e internacional de saúde e direitos reprodutivos. In: GIFFIN, Karen, COSTA, Sarah. H. (orgs). Questões de Saúde Reprodutiva. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 1999.  RAMIREZ, Márcia; SEQUEIRA, Santiago. Módulo direitos humanos e saúde sexual e reprodutiva – Material didático para docentes universitários. Rio de Janeiro: IPAS Brasil, s.d. VILLELA, Wilza; MONTEIRO, Simone. Atenção à saúde das mulheres: historicizando conceitos e práticas. In: VILLELA, W.; MONTEIRO, S. (Org.). Gênero e saúde: programa saúde da família em questão. Rio de Janeiro: ABRASCO: Brasília: UNFPA-Fundo de População das Nações Unidas, 2005. p. 15-31.

    Presence of high-risk HLA genotype is the most important individual risk factor for coeliac disease among at-risk relatives

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    Background Family screening has been advocated as a means to reduce the major underdiagnosis of coeliac disease. However, the precise risk of the disease in relatives and the impact of patient- and relative-related individual factors remain obscure. Aims To investigate the individual risk of coeliac disease among patients' relatives. Methods Altogether 2943 relatives of 624 index patients were assessed for the presence of previous coeliac disease diagnosis, or were screened for the disease. Coeliac disease-associated human leucocyte antigen (HLA) genotype was determined from all participants. The association between individual factors and new screening positivity was assessed by logistic regression. Results There were 229 previously diagnosed non-index relatives with coeliac disease and 2714 non-affected (2067 first-degree, 647 more distant) relatives. Of these 2714 relatives, 129 (4.8%) were screening-positive (first-degree 5.1%, second-degree 3.6%, more distant 3.5%). The combined prevalence of the previously diagnosed and now detected cases in relatives was 12.2% (6.3% clinically detected, 5.9% screen-detected). In univariate analysis, agePeer reviewe
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