403 research outputs found
Motor intervention and assessment instruments in Autism Spectrum Disorders
Abstract
The practice of physical activity in people with disabilities provides important
health benefits (Wind, Schwend, & Larson, 2004; Chanias, Reid, & Hoover,
1998), particularly in individuals with autism spectrum disorder (ASD). Several
motor interventions have been suggested as beneficial for this population.
Considering this variety, it is important to synthesize the different existing
programs, the population in which they are applied. This research aims
to review the motor interventions used in children with ASD, as well as the
evaluation methods used, so that it becomes clear what the options are for
motor work with this population. All the studies presented showed improvements
in participants. A literature search was conducted in Web of Science,
SCOPUS and Google Scholar 2013, to include research studies that evaluate
motor intervention in children with ASD. Fifteen studies meet inclusion criteria.
Results show that motor intervention programs that have been carried
out are quite diverse, from dance, trampoline training, balance training or
fundamental motor skills, for example, to evaluate motor skills which used
different test batteries, one of the most common is the motor proficiency test
of Bruininks-Oseretsky. On the other hand, other methods were used to evaluate
the social interaction like Gilliam Autism Rating Scale or Autism Rating
Scale. We conclude that to improve the motor fitness of children with ASD
different strategies can be followed. As the revised programs use different
evaluation tools, it is difficult to compare the results obtained with each other.
A motor intervention that comprises different types of exercises and materials,
using ludic exercises may be a potentially more effective strategy.info:eu-repo/semantics/publishedVersio
Being in or being out: social exclusion and destructive collective behaviour of disadvantaged groups
Classificação: 3000: Social Psychology; 3020: Group & Interpersonal ProcessesA presente tese expõe uma abordagem baseada na identidade social para explicar
acções colectivas praticadas por grupos em desvantagem social consideradas pela
maioria em vantagem social como mais problemáticas (i.e.,
destrutivas/danosas/violentas). Propomos que o comportamento destrutivo, e respectivas
emoções negativas, não são meras expressões de conflito intergrupal, sendo antes
respostas a acções praticadas pela maioria em vantagem percepcionadas pela minoria
em desvantagem como transgressões que violam standards mínimos (por comparação a
standards máximos), standards esses estabelecidos por categorias supra-ordenadas.
Resultados de dois estudos de campo (Estudo 1 com imigrantes em Portugal e Estudo 2
com fumadores) e dois estudos experimentais laboratoriais nos quais se recorreu a um
jogo virtual (Estudos 3 e 4) corroboram, em geral, as nossas hipóteses: A percepção de
violação de standards mínimos conduz a emoções negativas e a comportamento
destrutivo. Os Estudos 3-4 revelam que estas percepções são mais prováveis no caso de
exclusão social (em comparação com formas mais benignas de privação, i.e.,
marginalização), sugerindo uma mediação em cadeia desde a exclusão até ao
comportamento destrutivo, via percepção de standards mínimos e emoções negativas.
Inesperadamente, a mediação via emoções negativas foi parcial, sugerindo uma ligação
directa entre violação de standards mínimos e comportamento destrutivo. Também
inesperadamente, ser marginalizado já conduz a emoções negativas (Estudos 2-3), mas
não a comportamento destrutivo. Resultados do Estudo 1 sugerem que a identificação
com categorias supra-ordenadas promove percepções de standards como mínimos e
emoções negativas quando estes são violados, podendo também atenuar as intenções de
recorrer a acções destrutivas.The current thesis presents a social-identity-based approach to explain collective
actions by disadvantaged groups that are considered by advantaged majority members
to be most problematic (i.e., destructive, harmful and/or violent). We propose that
destructive behaviour and corresponding negative emotions are not mere expressions of
intergroup conflict, but are responses to actions by the advantaged majority perceived
by the disadvantaged minority as transgressions that violate minimal (as compared to
maximal) standards established by inclusive superordinate categories. Results of two
field studies (Study 1 with immigrants in Portugal and Study 2 with smokers) and two
laboratory experiments using a virtual ball toss setting (Studies 3 and 4) generally
support our hypotheses that perceived violation of minimal standards leads to stronger
negative emotions and destructive behaviour. Studies 3-4 also show that these
perceptions are most likely in the case of social exclusion (as compared to more benign
forms of deprivation, i.e., marginalization), suggesting a two-step chain mediation from
exclusion to destructive behaviour via minimal standard violation perception and
negative emotions. Unexpectedly, mediation by negative emotions was only partial,
speaking for a direct link between minimal standard violation perception and destructive
behaviour. Unexpectedly as well, being only marginalized but not excluded increases
already negative emotions (Studies 2 and 3), but these do not translate into destructive
behaviour. Results of Study 1 suggest that identification with superordinate categories
foster perceptions of standards as minimal and negative emotions when they are
violated, but can also attenuate intentions to destructive actions
Vivências da supervisâo de estágios pedagógicos dos supervisores de escola: factores diferenciadores
[Resumo] O presente artigo, centrado na figura do
supervisor cooperante, apresenta as principais
vivências associadas ao processo supervisivo
e ao seu impacto na formação pessoal e profissional
de 83 professores do 3º ciclo do
Ensino Básico e Secundário que, no ano lectivo
de 2004/5, colaboraram com a
Universidade ……… na supervisão de estágios
pedagógicos. O estudo foi realizado no
final do ano lectivo e fundamentou-se na aplicação
de um instrumento construído para o
efeito: o Inventário de Vivências e Percepções
do Supervisor. Análises preliminares revelam
que as variáveis género, anos de experiência
supervisiva e agrupamento de pertença não
diferenciam o grupo nas três dimensões analisadas:
“Ganhos gerais”, “Impacto físico e
emocional” e “Adaptação às tarefas de supervisão”.
Os anos de serviço aparecem como
variável diferenciadora, surgindo as diferenças
nos ganhos gerais decorrentes da experiência
de supervisão e da adaptação às tarefas
supervisivas. O subgrupo mais experiente
(17 a 30 anos de docência) denuncia menores
dificuldades de adaptação às tarefas e os ganhos
gerais da supervisão assumem maior
expressão entre os docentes com experiência
intermédia (11 aos 16 anos). Globalmente, os
resultados do grupo apontam a supervisão
como uma experiência gratificante para os
supervisores, sendo percepcionados ganhos
pessoais e profissionais bastante satisfatórios
Exploring the social representations of vulnerable populations being helped
Resorting to Social Representation Theory, the aim of this study was to investigate the perceptions of help recipients about Help, namely in terms of the shared representations about Helping Institutions, the self-perceptions of aid recipients and the potential Social Status Distance with regard to their helpers. Twenty-five members of vulnerable groups that benefited from help programs offered by Non-Profit Institutions/Organizations, aged between 18 and 70-years-old, responded to semi-structured interviews. Following the theoretical-methodological orientation of the structural approach of Social Representation Theory (Abric, 1984), the 800 free evocations and 149 words produced during the interviews, underwent a prototypical analysis with open-EVOC software (2000). In addition to contributing to Social Representation Theory by considering the theme of helping relations, the results of the present study showed – in contrast to the literature on orientations toward help (Nadler, 1997; 1998; 2002; 2015) – the importance, at different levels, of both autonomy and dependency orientations (and not just the latter). This study showed the importance, for the recipients of help, of being protagonists, active and autonomous in the process of improving their psychological and material situation; together with the importance of enjoying material goods, even if it means depending on an institution. Results are discussed as a potential contribution to designing help programs that might provide greater benefits and well-being to help recipients.info:eu-repo/semantics/publishedVersio
A vez e a voz dos supervisores cooperantes : vivências e percepções da experiência supervisiva
O presente trabalho surge centrado nas vivências dos supervisores cooperantes
relativamente ao processo de acompanhamento dos estágios pedagógicos. Neste, dá-se a
conhecer um estudo envolvendo 155 supervisores que, ao longo do ano lectivo de 2007/8,
colaboraram com quatro universidades públicas portuguesas e cuja experiência foi avaliada
através do Inventário de Vivências e Percepções do Supervisor (IVPS - Esteves, Caires &
Moreira, 2008). O instrumento, composto por 77 itens, avalia três domínios centrais da
vivência dos supervisores da escola: I) percepções dos ganhos ocorridos; II) o impacto
físico e emocional da experiência supervisiva e III) a adaptação às tarefas de supervisão
Adaptação ao meio aquático: determinar o grau de aquisição das competências de adaptação ao meio aquático de crianças na educação pré-escolar, em contextos de ensino com diferentes profundidades da piscina
No presente estudo, a amostra foi constituída por 102 crianças, 46 raparigas (47% - 4 anos, 53% - 5anos) e 56 rapazes (46% - 4 anos, 54% - 5 anos), que participavam num programa municipal de Adaptação ao Meio Aquático, na Piscina Municipal de Oliveira do Bairro. O objetivo do presente trabalho passa por analisar as diferenças na eficácia do processo de ensino e de aprendizagem pela variação das condições de ensino associadas à profundidade da piscina.
Para o efeito, as crianças, na educação pré-escolar, foram analisadas em dois grupos distintos, de acordo com o contexto e processo de ensino e de aprendizagem da natação, variando a profundidade da piscina em que ocorrem as sessões, após um conjunto de sessões de ensino especificamente estruturada para o efeito, utilizando a escala de Erbaugh (1978). Todas as crianças integradas na amostra foram avaliadas na sua competência aquática, antes e depois da intervenção, recorrendo a uma ficha de observação de domínio de habilidades motoras aquáticas adquiridas, através da realização de um conjunto de provas de equilíbrio, propulsão e respiração no meio aquático.
Os resultados sugerem que, quando comparados os dois grupos, após intervenção, a profundidade foi um elemento influenciador na aquisição de uma maior e melhor competência aquática entre as crianças. Apesar de, modo geral, todas as crianças apresentarem evolução na sua aprendizagem, as crianças do grupo da piscina profunda foram as que demonstraram maior evolução, sendo este desenvolvimento verificado no número de crianças do grupo da piscina profunda que progrediram e fizeram-no em mais de um valor na escala de Erbaugh, destacando as dimensões: Locomoção: entrada de saltos; Locomoção: tarefas frontais; Locomoção: tarefas de costas e Locomoção: pernadas. As dimensões Locomoção: tarefas frontais, Locomoção: pernadas e Locomoção: mergulhos foram as dimensões onde a influência do Tipo de Piscina sobre o nível de desempenho qualitativo das crianças foi influenciada pelo Sexo e pela Faixa Etária. A dimensão Locomoção: tarefas de costas foi onde a influência do Tipo de
Escola Superior de Educação | Politécnico de Coimbra
IV
Piscina sobre o nível de desempenho qualitativo das crianças foi influenciado pelo fator Faixa Etária. A dimensão Entrada: tarefa de saltos foi onde o nível de desempenho qualitativo das crianças na realização dos testes foi influenciado pelos fatores Tipo de Piscina e Faixa Etária individualmente e a dimensão Apanhar objetos no fundo da piscina foi onde o nível de desempenho qualitativo das crianças na realização dos testes foi influenciado pelo fator Faixa Etária
Animação turística como fator de eleição e de atração de um destino
O destino turístico é considerado como um conjunto de bens e serviços disponíveis num local e que
se combinam por forma a proporcionar uma experiência ao visitante (Murphy, Pritchard & Smith, 2000). A sua eleição
é influenciada por duas categorias de fatores, tendo em conta a perceção dos viajantes: os fatores push associados às
motivações, necessidades e interesses individuais; e os fatores pull associados às características, atrações e atributos do
próprio destino (Klenosky, 2002). As atrações são consideradas a principal razão da visita a um destino, proporcionando
atividades e experiências e uma forma de recolha de informação sobre o consumo turístico (Richards, 2002). Complementarmente,
a animação turística existente no destino “proporciona uma melhor forma de estar, física e psíquica, a um
determinado grupo de pessoas, permitindo a sua participação num determinado conjunto de atividades” (Almeida, 2004,
p. 24). Nesse sentido, encontra-se em curso uma investigação que tem por objetivo analisar o contributo da animação
turística como fator de eleição e de atração da região Alto Trás-os-Monte
O estereótipo da bruxa nos contos populares e nos contos infantis
Efectuámos uma análise do perfil da personagem da bruxa em contos populares e contos infantis, com o intuito de relacionar o seu estereótipo num contexto narrativo diferente. Para tal, efectuámos um estudo exaustivo, comparando a bruxa nos níveis linguístico, retórico, narrativo, axiológico e semiótico-contextual.
Para investigar esta personagem seleccionaram-se contos da literatura de tradição oral e contos infantis, na sua versão escrita, onde a bruxa se movimentava. Analisámos, numa primeira fase, o estereótipo da feiticeira nos contos populares «Hansel e Gretel» e «Rapunzel», dos irmãos Grimm. Posteriormente, estudámos a bruxa no universo dos contos infantis «A Sereiazinha», de Hans Christian Andersen, e A Vassoura Mágica, de Luísa Ducla Soares.
Destacámos as alterações do estereótipo da bruxa no conto ao longo dos tempos, fruto da influência da época em que se movimentavam. Começou por ser uma mulher descriminada e perseguida, projectando-se este perfil na bruxa dos contos populares. Na actualidade, a imagem da mulher e o seu papel na sociedade são valorizados, contribuindo estes aspectos para a construção de uma personagem mais humanizada, menos feia e maldosa.We have made the character profile analysis of the witch in folktales and fairytales, so as to relate its stereotype in different narrative contexts. In order to do this, we performed a comprehensive study comparing the witch character in five different levels: linguistic, rhetorical, narrative, axiological and semiotic-contextual.
To investigate this character, written folk and fairy tales where the witch appeared were selected. We initially made an analysis of the stereotype of the sorceress in «Hansel and Gretel» and «Rapunzel», written by the Grimm bothers. After, we studied the witch in the fairytales universe of «The Little Mermaid», written by Hans Christian Andersen, and The Magic Broom, by Luísa Ducla Soares.
We have highlighted the changes in the witch stereotype through the times, a result of the time influence in which they lived. It started by being a discriminated and persecuted woman, whose profile was projected in folktales. Nowadays, the woman‟s image as well as her role in society are valued, thus, contributing to the building of a more human character, less ugly and mean
Avaliação de estímulos emocionais em Ex-Combatentes de Guerra com e sem PTSD
The present study has been carried out to inquire how emotional images are evaluated by former war soldiers who were actively involved in the Portuguese colonial war. The study was produced with 72 subjects who had been submitted not only to two different posttraumatic stress disorder (PTSD) assessment scales, but also to the image visualization and categorization through the Self-Assessment Manikin (SAM; Lang, Bradley & Cuthbert, 1997). Three groups of subjects were studied and compared: one group of subjects with PTSD, and two groups of subjects without PTSD, grouped according the self-assessment scales: one with lower levels (non-clinical low group – NCB), and another with higher levels (non-clinical high group – NCA). Both PTSD and NCA groups evaluate more negatively the unpleasant images showed (war images and “disgusting faces”) in comparison to the NCB group. Beyond that, mainly, the same groups, also evaluate unpleasant images as much activating and dominant than the NCB group. Concerning to the pleasant images, there was no significant difference between the three groups of subjects.Cette étude visait à étudier comment les images émotionnelles son évalués par ex-combattants de guerre. L’étude a été menée auprès d’un échantillon de 72 sujets qui ont été soumis à deux échelles d’évaluation du PTSD et à l’affichage et la catégorisation d’images avec le Self-Assessement Manikin (SAM; Lang, Bradley & Cuthbert, 1997). Nous avons comparé trois groupes, un avec diagnostic de PTSD (PTSD groupe) et deux sans un diagnostic de PTSD, fondés sur les échelles d’auto-évaluation: un avec des valeurs faibles (Groupe Non-Glinique Basse – NCB) et un autre avec des valeurs plus élevés (Groupe Non-Clinique de Haut – NCA). On a constaté que le groupe de PTSD et le groupe NCA évaluent plus négativement les images désagréables (images de guerre et de ‘visages menaçants’) par rapport au groupe NCB. De plus, dans l’ensemble, les mêmes groupes évaluent aussi les images désagréables come plus activateurs et dominantes, en comparaison au groupe NCB. En ce qui concerne les images agréables, la différenciation entre les trois groupes n’a pas été pas significative.O presente estudo teve por objectivo averiguar a forma como são avaliadas imagens emocionais por Ex-Combatentes de Guerra. O estudo foi realizado com uma amostra de 72 sujeitos que foram submetidos a duas escalas de avaliação de PTSD, e à visualização e categorização das imagens através do Self-Assessement Manikin (SAM; Lang, Bradley & Cuthbert, 1997). Foram comparados três grupos, um com diagnóstico de PTSD (Grupo PTSD) e dois sem diagnóstico de PTSD, constituídos com base nas escalas de auto-avaliação: um com valores baixos (Grupo Não-Clínico Baixo – NCB) e outro com valores mais elevados (Grupo Não-Clínico Alto – NCA). Verificou-se que tanto o grupo com PTSD como o grupo NCA avaliam mais negativamente as imagens desagradáveis (imagens de guerra e “caras zangadas”) em comparação com o grupo NCB. Além disso, globalmente, os mesmos grupos também avaliam as imagens desagradáveis como mais activadoras e dominantes que o grupo NCB. Em relação às imagens agradáveis, a diferenciação entre os três grupos não foi significativa
O cinema como ferramenta pedagógica. Estratégias para motivar os alunos para a aprendizagem de uma língua estrangeira
Relatório de Estágio de Mestrado para a obtenção do grau de Mestre no Ensino do Português e Língua Estrangeira (Espanhol) no 3º Ciclo do Ensino Básico e SecundárioEste trabalho pretende demonstrar que o cinema não se trata apenas de um elemento motivador e lúdico, mas também de uma ferramenta útil na aprendizagem, com especial relevo para conteúdos pragmáticos e socioculturais específicos. Apesar do cinema cativar os alunos fora da sala de aula, pode ser usado dentro da sala de aula, quebrando rotinas e estimulando a aprendizagem.
Na primeira parte do relatório irei apresentar os motivos para a utilização do cinema na sala de aula, assim como as vantagens e desvantagens da sua utilização. Na segunda parte do trabalho, farei uma descrição do meio, da escola e dos alunos e apresentarei propostas didáticas. Serão desenvolvidas três propostas de trabalho para o 8º ano. Também serão expostas, nesta segunda parte, as conclusões de um inquérito feito aos alunos, no final do ano letivo, para saber até que ponto estes consideraram o cinema uma forma motivadora de aprender a língua estrangeira (espanhol)
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