61 research outputs found

    Asociaciones voluntarias, capital social y círculos sociales: Sobre cómo son construidas las redes asociativas

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    Este trabajo aborda las trayectorias de sociabilidad por medio de la idea de ‘relé' social como mecanismo creador de nuevas redes sociales. Su objetivo es presentar una discusión sobre las maneras de reclutamiento de participantes en movimientos sociales y ONG, desde la perspectiva del concepto de ‘relé' social, que ha ocupado un importante lugar dentro de las investigaciones en Ciencias Sociales. Estos mecanismos se localizan en las redes sociales dentro de instituciones en las que se conforman redes de sociabilidad funcionales a dicho proceso de reclutamiento. Consideramos que existe una relación estrecha entre los procesos de movilización de recursos y densidad de capital social, y que esa densidad se traduce objetivamente en -entre otras cosas- un diseño de redes más funcional. La localización del actor social en la estructura social dependería, junto a otros factores, de los círculos sociales en los que aquel se inserta. Esta relación entre la posición de los actores en la estructura social y su densidad de capital social será aquí trabajada a partir del concepto de ‘relé' social

    A construçao das redes sociais de operadores e ONG’s : os mecanismos de recrutamento a partir das relés sociais

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    Pretendemos, neste artigo, investigar os processos subjacentes às trajetórias os operadores de ONGs: como são recrutados, quais seus campos de filiação institucional mais freqüentes, que características mais significativas podem ser destacadas neste processo. Trata-se, de um lado, de desvelar o mecanismo de formação das redes sociais destes atores; de outro, investigar as suas diversas inserções em campos de sociabilidade. A partir de um estudo empírico de operadores de Organizações Não Governamentais que atuam na área de Educação na Região Metropolitana do Recife procedemos à reconstrução de suas trajetórias de sociabilidade.The following article investigates certain processes that undergo the professional trajectory of NGOs officials: how they are recruited, what are their most common institutional fields of affiliation, what significant features could be identified in these processes. Our aim here is twofold: on the one hand, to reveal the mechanisms which account for the formation of these actors social networks. On the other hand, we investigate their different insertions in fields of sociability. The concept of social relais – here understood as a mechanism that produces and disseminates the mobilization of individuals from constituted to new networks, creating networks of networks – is used in the analysis of information about NGOs officials working in the field of education in the Metropolitan Region of Recife

    Networks, sociabilities and health: the role of mental health support in Brazil

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    The occidental model of mental health support, dominant in Brazil, cannot be understood without considering nonprofessional curative practices and social representations of health and sickness. Here I summarize my research of the past several years on mental health and sociabilities, based on observation in institutions for mental health support in Brazilian cities

    A formação do capital social em uma comunidade de baixa renda

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    Este artigo objetiva analisar as inserções em redes egocentradas de indivíduos de uma comunidade de baixa renda na cidade do Recife. A partir de algumas considerações iniciais sobre redes egocentradas, ensaiamos uma análise de redes construídas em uma comunidade de baixa renda. Os dados de que dispomos para análise foram extraídos de uma pesquisa empírica em uma comunidade de baixa renda na cidade do Recife. O nosso objetivo é verificar o quão de particular existe nessas populações de baixa renda, e o que se pode extrair de regularidades em redes egocentradas, e também observar, a partir de índices de capital social construídos, que posições diferenciadas na estrutura social podem existir quando se introduz a variável "rede social". Interessa-nos particularmente discutir as hipóteses de FLAP sobre relações sociais como recursos ou como capital. Os índices construídos nos remeterão a três grandes blocos de questões: (a) o número de relações onde se inscrevem capacidades potenciais para ajudas; (b) a extensão das redes de ajuda, função da intensidade das relações; e (c) os recursos que podem ser alocados a partir dessas relações. As bases empíricas desse artigo dizem respeito a informações extraídas de redes egocentradas da comunidade de Chão de Estrelas, Recife. Foram aplicados 295 questionários, a partir de amostra aleatória simples em um universo de 1.131 domicílios (sendo escolhida uma pessoa adulta por domicílio)

    CAPITAL SOCIAL E TERCEIRO SETOR: sobre a estruturação das redes sociais e associações voluntárias

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    Este texto tem por objetivo discutir a temática das Associações Voluntárias a partir de duas questões básicas: (a) os prováveis rearranjos destas instituições provocadas pelas profundas mudanças por que tem passado as sociedades ocidentais; (b) a relação existente entre os processos associativos e a estrutura das redes sociais onde estão inseridas. Após uma breve análise sobre os prováveis rearranjos nos processos de solidariedade, apresentaremos a discussão específica das tendências de organização das Associações Voluntárias, colocando a seguinte questão: seriam os novos arranjos de sociabilidade resultantes de mudanças verificadas recentemente nas sociedades contemporâneas obstacularizadoras do desenvolvimento de capital cívico, conseqüentemente inibidoras de ações coletivas? Discutiremos estas questões a partir do exame das tendências de desenvolvimento das Associações Voluntárias, mostrando comparativamente a realidade dos países desenvolvidos e subdesenvolvidos. PALAVRAS-CHAVE: Capital social, redes sociais, terceiro setor, teoria social, associações voluntárias CORPORATE CAPITAL AND THE THIRD SECTOR: about the social systems structure in volunteer associations The objective of this text is to discuss the Volunteer Associations topic from two basic issues: a) the probable rearrangements of these institutions motivated by the deep changes the eastern societies went through; b) the existing relationship between the associative processes and the social system structure where they are inserted. After a brief analysis about the probable rearrangements of the solidarity processes, we will present the discussions specific to the trends of Volunteer Associations organization, asking the following question: are the new social arrangements resulting from the changes observed recently in the contemporaneous societies an obstacle for the civic capital development, and consequently inhibitors of collective actions? We will discuss these issues by examining the Volunteer Associations trends, making a comparison between the realities of the developed and underdeveloped countries. KEY WORDS: Corporate capital, social systems, third sector, social theory, and voluntary associations Publicação Online do Caderno CRH: http://www.cadernocrh.ufba.b

    A Construção das Redes Sociais de Operadores de ONGs: Os Mecanismos de Recrutamento a Partir das Relés Sociais

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    Pretendemos, neste artigo, investigar os processos subjacentes às trajetórias os operadores de ONGs: como são recrutados, quais seus campos de filiação institucional mais freqüentes, que características mais significativas podem ser destacadas neste processo. Trata-se, de um lado, de desvelar o mecanismo de formação das redes sociais destes atores; de outro, investigar as suas diversas inserções em campos de sociabilidade. A partir de um estudo empírico de operadores de Organizações Não Governamentais que atuam na área de Educação na Região Metropolitana do Recife procedemos à reconstrução de suas trajetórias de sociabilidade

    Dos pavilhões às ruas: a âncora territorial da reforma psiquiátrica

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    From pavilion to the streets: the most significant fact of this new system is the acknowledgment that mental health care must be faced with the support of social networks from quotidian life of people with mental disorders: family members, neighbors, civil associations, workmates, religion institutions... Concerning the fact that the psychic suffering has as important consequence the impoverishment of the social ties; the therapeutic effort also has to concentrate in the territorial anchor - fundamental basis of social network - in direct cooperation between the therapeutic practice and family, civil and communitarian associations. People with psychic suffering (re)build their sociability in belonging scenarios with the most diverse trajectories, implicating institutional anchors and practice of primary and secondary sociability, seeking for support and solidarity. Este artigo pretende inventariar estas práticas, construindo tipologias de apoio e suas inscrições em círculos sociais; é um esforço preliminar para análise de dados de pesquisa em andamento sobre redes e apoio social. This article intends to investigate these practices, building support typologies and their inscriptions in social circles; it is a preliminary effort of analyzing research data about network and social support, still in progress.Do pavilhão às ruas: o fato mais significativo deste novo marco regulatório é o reconhecimento de que o transtorno mental deve ser enfrentado com o apoio substancial das redes de sociabilidade existentes no cotidiano das pessoas em tratamento: familiares, vizinhos, associações, trabalho, igreja... Que, diante do fato de que o sofrimento psíquico tem por conseqüência o empobrecimento destes laços de sociabilidade, o esforço terapêutico também deve se concentrar na âncora territorial - base fundamental do tecido social - coordenando os esforços da prática terapêutica em cooperação direta com os familiares, com associações civis e comunitárias. Pessoas com sofrimento psíquico (re)constroem suas sociabilidades a partir dos campos de pertencimento em trajetórias as mais diversas, envolvendo âncoras institucionais e práticas inscritas em sociabilidades primárias, secundárias, na busca de apoio e solidariedade. Este artigo pretende inventariar estas práticas, construindo tipologias de apoio e suas inscrições em círculos sociais; é um esforço preliminar para análise de dados de pesquisa em andamento sobre redes e apoio social

    Community therapy as a tool for building care practices: an approach from social network

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    Este artigo tem por objetivo apresentar algumas práticas de cuidado de pessoas com transtorno mental. Estas práticas estão ancoradas em apoio social desenvolvido durante a escuta e discussão de fatores estressantes (a maior parte deles resultante de ausência adequadas condições de vida) que contribuem para o enfrentamento do estado de adoecimento. A partir de observação direta de sessões de Terapia Comunitária   nos bairros de Engenho do Meio e Brasilit em Recife, Pernambuco, tive a oportunidade de examinar como estas práticas alavancam o apoio social entre os participantes, promovendo desta forma importantes formas de resiliência que ajudam a mitigar os danos do sofrimento psíquico. A metodologia utilizada apoia-se na utilização de métodos qualitativos, com observação direta, entrevistas semiestruturadas e, ainda, a construção de indicadores de redes sociocentradas das pessoas participantes da roda de terapia. This article aims to present some practices for people with mental health problems. These practices are anchored in social support developed through the hearing and discussing the stress factors (mainly resulting from the lack of   adequate social condition of life) that contribute to recover from these mental disorders.  During the direct observation of the   so-called Communitarian Therapy in the Neighborhoods of Engenho do Meio and Brasilit in Recife, Federal State of Pernambuco   I had the opportunity to examine how these practices trigger social support between the participants, promoting thus important forms of resilience to cope with   suffering. The methodology used employs qualitative methods, with direct observation, semi-structured interviews and also the construction of indicators of socio-centered networks of people participating in the Communitarian Therapy activities

    Modeling conditional volatility by incorporating non-regular trading hours into the APARCH model

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    This study aims to evaluate how the after-market and pre-opening periods affect the estimation of conditional volatility one day ahead. Volatility features quite a lot in Finance studies because it is a fundamental parameter in derivatives pricing, the efficient allocation of portfolios, and risk management. The results are relevant for investment agents to be able to refine volatility forecasting models and achieve better results in derivatives pricing, risk management, and portfolio optimization. We used the asymmetric power autoregressive conditional heteroscedasticity (APARCH) model, incorporating the aftermarket, pre-opening, and total overnight periods to assess whether they contain important information for modeling volatility. We analyzed the 20 stocks of Brazilian companies listed on the São Paulo Stock, Commodities, and Futures Exchange (BM&FBovespa) and also belonging to the BR Titans 20 with ADRs listed on the New York Stock Exchange and the Nasdaq. The results were evaluated in-sample using the corrected Akaike information criterion (AICc) and the statistical significance of the coefficients, and out-of-sample using root mean squared error (RMSE), mean absolut percentage error (MAPE), the R² of the Mincer-Zarnowitz regression, and the Diebold Mariano test. The analysis does not enable it to be claimed which is the best model, because there is no unanimity among all the stocks; however, non-regular trading hours were shown to incorporate important information for most of the stocks. Furthermore, the models that incorporated the pre-opening period generally obtained superior results to the models that incorporated the after-market period, demonstrating that this period contains important information for forecasting conditional volatility.O estudo busca avaliar como os períodos after-market e pré-abertura impactam a estimação da volatilidade condicional de um dia à frente. A volatilidade tem bastante destaque nos estudos de finanças, pois é parâmetro fundamental na precificação de derivativos, gestão de portfólios e de risco. Os resultados são relevantes para que agentes de investimentos possam refinar os modelos de previsão da volatilidade e obter melhores resultados na precificação de derivativos, na gestão de risco, na composição e otimização de carteiras. Utilizou-se o modelo asymmetric power autoregressive conditional heteroskedasticity (APARCH), incorporando o período after-market, o leilão de pré-abertura e o overnight total, para avaliar se eles carregam informações relevantes para a modelagem da volatilidade. Analisaram-se as 20 ações de empresas brasileiras listadas na Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros de São Paulo (BM&FBOVESPA) e pertencentes ao índice Dow Jones Brazil Titans 20 ADR Index (BR Titans 20) com ADRs (American depositary receipts) listados nas bolsas de Nova York e na Nasdaq. Os resultados foram avaliados na amostra pelo critério de informação Akaike corrigido (AICc) e pela significância estatística dos coeficientes, e fora da amostra pelos critérios raiz dos erros quadráticos médios (root mean squared error – RMSE), erro percentual médio absoluto (mean absolut percentage error – MAPE), R² da regressão de Mincer e Zarnowitz e teste de Diebold Mariano. A análise não permite afirmar o melhor modelo, pois não há unanimidade entre todas as ações. Entretanto, os períodos não regulares do pregão demonstraram incorporar informações relevantes para a maior parte das ações. Ademais, os modelos que incorporaram o período pré-abertura obtiveram, em geral, resultados superiores aos demais, demonstrando que tal período carrega informações relevantes para a previsão da volatilidade condicional

    Sobre a estruturação de redes sociais em associações voluntárias: estudo empírico de organizações não-governamentais da cidade do Recife

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    This article attempts to describe the process of strutuctarion of social networks in voluntary associations. Departing from an empirical survey in NGOs in the city of Recife, we investigate how social networks are built and the influence of their design in the action of NGOs. Firstly, we conclude that the relevance of the mission of the NGOs is not an essential element in mobilizing external ressources. To a great extent, the success of their action depends on the capacity they develop of atracting institutional ressources (from the State, the Church, International Cooperation, etc.) Second, the structuration of these networks makes possible the compairason of the relationship between the establishment of the agenda of these NGOs and the existence of conflict between this agenda and the purposes established at their original mission.L'article discute les mécanismes de structuration des réseaux sociaux en Associations Volontaires, à partir d'une recherche empirique des Organisations Non Gouvernementales de la ville de Recife. Cette perspective analytique nous permet observer quelques insights sur le fonctionnement des ONGs. D'abord, la capacité d'une ONGs à mobiliser des resources nécessaires à son activité n'est pas fonction exclusive de l'importance de son mission. Le succès de la mission depend de la disponibilisation de resources de ses parternaires (gouvernement, église, société civile, Cooperation Internationale, etc) et sa capacité peut être mesurée comparativemente aux autres institutions à partir du dessin de ces réseaux sociaux. Cela possibilite comparer le volume de capital social disponible. En suite, la structuration des réseaux associatifs nos permet de vérifier la dimension des liens institutionnels, et comme ses liens sont plus ou moins importants dans la détermination de l'agenda des ONGs en question. Et s'il y a un conflit entre cette détermination et la mission originele de l'ONG.Este artigo tem por objetivo investigar os processos de estruturação das redes sociais em associações voluntárias, a partir de estudo empírico realizado em ONGs da cidade do Recife. Esta perspectiva de análise - o estudo do Terceiro Setor a partir da estruturação de seus atores em redes sociais - é bastante inovadora e permite alguns "insights" esclarecedores sobre o funcionamento das ONGs. Em primeiro lugar, a capacidade de uma ONG em mobilizar recursos para o seu funcionamento não é função exclusiva da relevância de sua missão. O sucesso de seu empreendimento depende da disponibilização dos recursos junto a diversos campos institucionais (governo, igreja, sociedade civil, cooperação internacional, etc.) e sua capacidade relativa pode ser medida comparativamente a outras ONGS a partir do desenho de suas redes sociais, que possibilita confrontar o montante de capital social disponível. Em segundo lugar, a estruturação das redes associativas permite verificar a dimensão dos vínculos institucionais, e como estes vínculos são mais ou menos importantes na determinação da agenda da ONG em questão. E se há um conflito (e em até que nível) nesta influência na determinação a partir de sua inserção institucional com a sua missão original. Os dados analisados provêm de pesquisa empírica realizada junto a 45 ONGs que atuam na cidade do Recife, entrevistadas a partir de amostra de bola de neve (snowball). Os dados foram tratados estatisticamente a partir dos softwares SPSS e UNICET (este específico para processamento de informações sobre redes sociais)
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