29 research outputs found

    The role of discourse of someone else in chronicle

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    A voz do outro está presente no nosso falar cotidiano, no dizer retórico, e no discurso literário. Nessas condições e sob uma perspectiva dialógica e polifônica bakhtiana (1981, 1992), este artigo objetiva identificar e compreender o modo como o discurso do outro, mostrado ou velado, segundo Authier-Revuz (1982, 1998), manifesta-se no dizer literário. Para tanto, selecionamos duas crônicas, ambas publicadas no jornal Zero Hora (RS), com o intuito de analisar sob quais estratégias discursivo-linguísticas a voz do outro se manifesta, e também os efeitos de sentido que produz no texto. Investigamos o funcionamento dos discursos direto, indireto e indireto livre, bem como de outros indicadores, marcados ou não, relacionando-os com o dizer do locutor/narrador que, ora busca aproximar-se, ora, afastar-se da voz do outro, dependendo do efeito semântico que busca produzir.   The voice of the other is present in our everyday speech, in rhetorical saying, and in literary discourse. Under these conditions and from a Bakhtian dialectical and polyphonic perspective (1981, 1992), this article aims to identify and understand how the discourse of the other, shown or veiled, according to Authier-Revuz (1982, 1998) . For that, we selected two chronicles, both published in the newspaper Zero Hora (RS), in order to analyze under what discursive-linguistic strategies the voice of the other is manifested, as well as the effects of meaning it produces in the text. We investigate the operation of free direct, indirect and indirect speeches, as well as other indicators, marked or not, relating them to the speaker's / narrator's words, which at the same time seeks to move closer to the other, depending on the semantic effect it seeks to produce.                   The voice of the other is present in our everyday speech, in rhetorical saying, and in literary discourse. Under these conditions and from a Bakhtian dialectical and polyphonic perspective (1981, 1992), this article aims to identify and understand how the discourse of the other, shown or veiled, according to Authier-Revuz (1982, 1998) . For that, we selected two chronicles, both published in the newspaper Zero Hora (RS), in order to analyze under what discursive-linguistic strategies the voice of the other is manifested, as well as the effects of meaning it produces in the text. We investigate the operation of free direct, indirect and indirect speeches, as well as other indicators, marked or not, relating them to the speaker's / narrator's words, which at the same time seeks to move closer to the other, depending on the semantic effect it seeks to produce.La voz del otro está presente en nuestro hablar cotidiano, en el decir retórico, y en el discurso literario. En estas condiciones y bajo una perspectiva dialógica y polifónica bakhtiana (1981, 1992), este artículo objetiva identificar y comprender el modo como el discurso del otro, mostrado o velado, según Authier-Revuz (1982, 1998), se manifiesta en el decir literario . Para ello, seleccionamos dos crónicas, ambas publicadas en el diario Zero Hora (RS), con el propósito de analizar bajo qué estrategias discursivo-lingüísticas la voz del otro se manifiesta, y también los efectos de sentido que produce en el texto. En el caso de que se produzca un cambio en la calidad de la información, se debe tener en cuenta que, dependiendo del efecto semántico que busca producir

    O TRABALHO COM A LÍNGUA SOB UMA PERSPECTIVA DO GÊNERO TEXTUAL: RELAÇÃO ENTRE PESQUISA E ENSINO

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    O ensino de língua sob a ótica do texto e do gênero textual é uma prática ainda recente, no entanto, já vem apresentando resultados satisfatórios também nas escolas brasileiras, principalmente na região sul, onde trabalhamos e temos tido contato com essa realidade. A abordagem da língua por meio de gêneros possibilita trabalhar tanto com a capacidade leitora, quanto com a de produção oral e escrita do aluno (MARCUSCHI, 2008, 2010; SCHNEUWLY, DOLZ, 2010). Considerando essas condições, o presente estudo tem como objetivo refletir sobre o ensino da escrita no fundamental, bem como socializar o projeto elaborado e aplicado por nosso grupo de pesquisa em um oitavo ano de uma escola municipal, cujo escopo foi trabalhar o gênero crônica. Com base no modelo didático de gênero, desenvolvido por Dolz, Noverraz e Schneuwly (2010), o gênero selecionado foi apresentado e contextualizado, depois, propomos a produção inicial e, com uma leitura atenta dos textos produzidos pelos alunos, construímos os três módulos que nortearam esse ensino. Aplicados os módulos, finalizamos a proposta com uma produção final. A análise dos resultados da atividade, especialmente dos textos produzidos, mostrou que o ensino de língua via gênero textual motiva o aluno a escrever, fazendo-o refletir sobre o processo de escrita à medida que procura sanar as dificuldades encontradas nesse projeto comunicativo, como dizem Dolz, Gagnon e Decândio (2010), nessa prática social. A proposta de ensino da escrita apresentada é uma das atividades desenvolvidas pelo grupo de pesquisa da UFPEL intitulado Estudos da linguagem e da língua sob uma perspectiva da Interação Verbal, integrado por acadêmicos bolsistas e voluntários da graduação e da pós-graduação, além de professoras universitárias de duas IES

    As vozes do outro e a construção de sentidos em textos da mídia

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    O dizer do outro está presente no nosso falar cotidiano, no retórico e no literário. Nessas condições e sob uma perspectiva dialógica e polifônica bakhtiniana (1981, 1992, 2002), este artigo objetiva identificar e compreender o modo como o discurso do outro, mostrado ou velado, segundo Authier-Revuz (1982, 1998), se manifesta no dizer midiático, mais especificamente, na carta ao leitor e na propaganda. Para tanto, selecionamos dois exemplares de um gênero e três de outro, veiculados em revistas impressas, buscando analisar sob quais recursos linguísticos e mecanismos discursivos a voz de outrem se manifesta, bem como os efeitos de sentido que produz no texto veiculado pela mídia. Investigamos o funcionamento dos discursos direto, indireto e direto e indireto livres, bem como de outros indicadores, marcados ou não, relacionando-os com o discurso do locutor que, às vezes se aproxima, outras, se afasta da fala do outro, dependendo do efeito semântico que o autor pretende produzir em seu texto

    A IMPORTÂNCIA DA LEITURA NA FORMAÇÃO ESCOLAR

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    No mundo letrado contemporâneo, a competência em leitura é de fundamental importância, pois estamos em constante interação verbal, seja ouvindo/falando ou lendo/escrevendo, e isso exige um ensino de língua de qualidade (MARCUSCHI, 2007; SCHNEUWLY; DOLZ, 2009; ANTUNES, 2009; KOCH; ELIAS, 2010, MOITA LOPES, 2013). Sob uma ótica sociointeracionista (MACHADO, 2005; GUIMARÃES et al., 2007; BRONCKART, 2012), vemos a leitura como uma ação que põe em prática um conjunto de conhecimentos e de relações que ultrapassa o simples ato de decodificar, implicando o domínio de diferentes habilidades. O presente estudo reflete sobre possibilidades de estratégias de leitura em aula (SOLÉ, 1995; THEVENAZ-CHRISTEN; RONVEAUX, 2010; AEBY DAGHE, 2010), considerando os diversos conhecimentos e os domínios necessários para formar um leitor autônomo, crítico e criativo (FREIRE, 2001; PERISSÉ, 2001). Além disso, procura-se ressaltar a natureza interdisciplinar da leitura, investigando estratégias que podem estimular e desenvolver a competência leitora

    O DISCURSO CITADO NO TEXTO LITERÁRIO

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    Other people’s voices are part of our daily lives, in usual talks, in the media, and mainly in the literary discourse. Bearing this in mind and under the bakhtinian polyphonic perspective (1981, 1982) this paper aims at understanding in which ways someone else’s speech, either overt or covert, according to Authier-Revuz (1982, 1998), is present in literary works. We have chosen three articles published in a newspaper distributed in the state of Rio Grande do Sul and analyzed the linguistic and discursive strategies that overt or covert the interlocutor’s speech, producing meaning in the literary texts. We have tried to understand the uses of direct speech, indirect speech and free indirect speech, as well as other indices, relating them to the narrator’s voice, which sometimes gets close and sometimes leads away from the alien voice, depending on the meaning.O dizer do outro está presente em nosso cotidiano, nas falas comuns, na mídia e de modo especial no discurso literário. Nesse contexto e sob uma ótica polifônica bakhtiniana (1981, 1992), este artigo tem o objetivo de compreender como o discurso do outro, mostrado ou constitutivo, segundo Authier-Revuz (1982, 1998), manifesta-se no dizer literário. Selecionamos, então, três crônicas publicadas em um jornal de circulação estadual no Rio Grande do Sul e investigamos o funcionamento das estratégias linguístico-discursivas que mostram ou encobrem a fala do outro, produzindo efeitos de sentido nos textos analisados. Buscamos entender os diferentes usos dos discursos direto, indireto e indireto livre, e também de outros indicadores, relacionando-os com o dizer do narrador que ora aproxima-se, ora afasta-se da voz alheia, dependendo do efeito de sentido almejado

    O TEXTO NA SALA DE AULA: UMA PRÁTICA EM CONSTRUÇÃO

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      The actual context of teaching mother tongue at school shows it´s necessary to change the subject and the teaching practice. In this perspective, guided by National Curricular Parameter (PCNs) and several studies about language (teaching of tongue at school), producted in last decades, as the works like Geraldi (1991, 2006), Kaufman and Rodriguez (1995), Kleiman (1996), Antunes (2003), mentioning only some of them, the present article has the objectif to question the issue, trying to appoint new perspectives for this school practice. Defining language (idiom) and its practice as a frequent exercise of verbal interaction, we see the different kinds of text existent in our society as an object of study and we propose different strategies of lecture and text´s production as method to work the language (idiom), at school. For us the Portuguese class needs to work as a constant exercise that unmake and make the different kinds of texts, finally, as a frequent practice of communication.  O contexto atual do ensino de língua materna na escola revela que não há mais dúvidas: é preciso redimensionar não só o objeto de estudo, mas também o modo de abordá-lo, sua metodologia. Sob essa perspectiva, orientada pela sugestão dos Parâmetros Curriculares nacionais (PCNs) e por diversos estudos sobre o ensino de língua, realizados nas últimas décadas, tais como os de Geraldi (1991, 2006), Kaufman e Rodríguez (1995), Kleiman (1996), Antunes (2003), citando apenas alguns deles, o presente artigo tem como objetivo problematizar a questão, buscando apontar novas perspectivas a essa prática escolar. Entendendo a língua, e seu ensino, como um exercício constante de interação verbal, vemos o texto, mais especificamente os diferentes gêneros textuais que circulam em nosso meio social, como objeto de estudo e propomos diferentes estratégias de leitura e de produção textual como método para trabalhar a língua, no meio escolar. Defendemos que a aula de português precisa funcionar como um constante trabalho de desconstruir e construir textos, enfim, como um exercício permanente de comunicação

    PERFIL CONTEMPORÂNEO DO PROFESSOR DE LÍNGUA: UM PESQUISADOR

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    Várias pesquisas mostram um novo perfil do professor de língua: um profissional que questiona e reflete. Essa postura implica mudanças na concepção do objeto de ensino e no modo de abordá-lo, exigindo reestruturação no Currículo dos Cursos de Letras. Este artigo problematiza tal questão, visando a encontrar alternativas à concretização do papel de professor pesquisador. Defendemos, assim como Ilari (1986), Geraldi (1991, 2006), Koch (2006) e Antunes (2007), que o texto/gênero textual deve ser objeto de estudo na aula de língua. Entendemos que a universidade tem o compromisso de preparar o futuro profissional, capacitando-o a abordar o texto, através de estratégias que desenvolvem a competência de leitura e da produção textual. Vemos a pesquisa, a realização de projetos e o diálogo como vias à concretização do ensino de língua enquanto prática investigativa

    O ENSINO DA ESCRITA VIA TEXTO NA FORMAÇÃO DOCENTE

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    Este artigo objetiva refletir sobre a produção escrita na formação inicial do docente, levando em conta atividades de ensino e de pesquisa. A partir de um aporte com interface entre duas teorias do texto: Linguística Textual (ADAM, 2011; KOCH, 2006; KOCH, ELIAS, 2010, 2016) e Interacionismo Sociodiscursivo (BRONCKART,1999, 2008; MACHADO, 2005) e tomando o gênero textual como objeto de ensino (MARCUSCHI, 2008, 2010; SCHNEUWLY, DOLZ, 2009, 2010), realizamos este estudo com base em dois campos – i.e., ensino e pesquisa -  vivenciados na nossa prática cotidiana como formadora de professores e pesquisadora em uma universidade do sul do Brasil. Com este estudo, concluímos que, embora o texto/gênero textual seja reconhecido como objeto de estudo, os futuros professores ainda encontram dificuldades em abordá-lo e produzi-lo sob uma perspectiva de interação, de construção de sentidos. Vemos o trabalho realizado através de projetos como uma das possibilidades para superar as dificuldades encontradas no ensino da escrita nas aulas de língua

    As vozes do outro e a construção de sentidos em textos da mídia

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    O dizer do outro está presente no nosso falar cotidiano, no retórico e no literário. Nessas condições e sob uma perspectiva dialógica e polifônica bakhtiniana (1981, 1992, 2002), este artigo objetiva identificar e compreender o modo como o discurso do outro, mostrado ou velado, segundo Authier-Revuz (1982, 1998), se manifesta no dizer midiático, mais especificamente, na carta ao leitor e na propaganda. Para tanto, selecionamos dois exemplares de um gênero e três de outro, veiculados em revistas impressas, buscando analisar sob quais recursos linguísticos e mecanismos discursivos a voz de outrem se manifesta, bem como os efeitos de sentido que produz no texto veiculado pela mídia. Investigamos o funcionamento dos discursos direto, indireto e direto e indireto livres, bem como de outros indicadores, marcados ou não, relacionando-os com o discurso do locutor que, às vezes se aproxima, outras, se afasta da fala do outro, dependendo do efeito semântico que o autor pretende produzir em seu texto
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