80 research outputs found

    Perceção do bem-estar sexual e qualidade de vida da mulher com incontinência urinária

    Get PDF
    Enquadramento: A incontinência urinária (UI) é um problema comum entre as mulheres de todas as idades, constitui um problema clínico major, e representa uma causa significativa de insatisfação sexual e deterioração da qualidade de vida (QDV). Objetivos: Avaliar a qualidade de vida das mulheres com IU; analisar em que medida as variáveis sociodemográficas, obstétricas e ginecológicas e os estilos de vida interferem com a QDV das mulheres com IU; analisar a influência do impacto e da valorização da IU na QDV das mulheres; determinar se a satisfação sexual influencia a QDV das mulheres com IU. Métodos: Optou-se por um estudo não experimental, de natureza quantitativa, do tipo descritivo-correlacional e explicativo. Para avaliar as variáveis em estudo, o instrumento de colheita de dados é constituído por um questionário (caracterização sociodemográfica, caracterização obstétrica e ginecológica, estilos de vida) e escalas [Escala do Impacto da Incontinência (ICIQ-SF Short Form), Valorização da Incontinência Urinária, Questionário de King’s Health Questionnaire (KHQ), Escala da Sexualidade]. O tipo de amostragem utilizado foi o não probabilístico por conveniência, constituído por 305 mulheres, utentes de um Centro de Saúde e de um Hospital da região centro do País , na faixa etária dos 29 aos 75 anos. Resultados: Na generalidade, as variáveis sociodemográficas, obstétricas e ginecológicas e os estilos de vida interferem na QDV das mulheres com IU; na amostra em estudo, há mulheres com uma QDV fraca e moderada, ainda que a maioria a tenha percecionado como elevada; a maioria das mulheres referiu que a IU tem impacto na sua vida, bem como apresentava incontinência urinária de esforço; maioritariamente, as mulheres não molham a cama, não perdem urina durante a relação sexual, não têm infeções urinárias, dores na bexiga, nem têm problemas relacionados com a perda de urina; a maioria das mulheres com uma QDV fraca e a maioria das mulheres com uma QDV moderada revelou uma sexualidade fraca, enquanto a maioria das mulheres com uma QDV elevada apresentou uma sexualidade alta; quanto maior o impacto da IU na mulher, mais elevada é a perceção de saúde; quantos mais filhos tiveram, mais idade e quanto maior é a incontinência de urgência, maior é a perceção da saúde; quanto maior o impacto da IU na mulher, mais elevado é o seu impacto na QDV; quanto maior a estima sexual, quanto maior é a incontinência de esforço, a preocupação sexual e o número de vezes que esteve grávida, maiores são as suas limitações e maior é o seu impacto na QDV; quanto maior a incontinência de esforço na mulher, mais elevadas são as limitações físicas; quanto maior o impacto na incontinência e maior a incontinência de urgência, maiores são as limitações físicas; quanto maior é a incontinência de esforço, a idade e o IMC mais elevadas são as limitações sociais nas mulheres. Inferiu-se que quanto maior é o impacto da IU, mais elevadas são as relações pessoais; quanto maior a incontinência de esforço, os anos de perda de urina e o total da sexualidade, mais afetada é a relação pessoal, mais afetadas estão as emoções, mais sonolência têm as mulheres, e maior é a deterioração da QDV. Conclusão: Concluiu-se que nas mulheres com IU estão afetados vários domínios da sua existência, o que interfere na sua QDV. Palavras-chave: Incontinência urinária; Mulher, Bem-Estar Sexual; Qualidade de Vida.ABSTRACT Background: Urinary incontinence (UI) is a common problem among women of all ages, is a major clinical problem and represents a significant cause of sexual dissatisfaction and deterioration of quality of life (QOL). Objectives: To evaluate the quality of life of women with UI, analyze the extent to which sociodemographic, obstetric and gynecological and lifestyles interfere with the QOL of women with UI; analyze the influence of impact and recovery of UI on the women QOL; whether sexual satisfaction influences the QOL of women with UI. Methods: We chose a non-experimental, quantitative, descriptive-correlational and explanatory study. To assess the study variables, the data collection instrument consists of a questionnaire (sociodemographic, obstetric and gynecological characteristics, lifestyles) and scales [Scale of the Impact of Incontinence (ICIQ-SF Short Form), Valuing Urinary Incontinence, King's Health Questionnaire (KHQ), Scale of Sexuality]. For convenience the used sampling was not probabilistic, consisting of 305 women, users of a health center and a hospital in the central region of the country, ranging in age from 29 to 75 years. Results: In general, sociodemographic, obstetric and gynecological and lifestyle influence the QOL of women with UI; in the sample, there are women with a weak to moderate QOL, although most have it classified as high; mostly women had stress urinary incontinence and stated that UI has an impact on your life; mostly women do not wet the bed, do not lose urine during sexual intercourse, did not have urinary infections, bladder pain, or have problems related to the loss of urine; the majority of women with a poor QOL and most women with a moderate QOL showed a weak sexuality, while most women with a high QOL showed a high sexuality; the greater the impact of UI in women the higher is the perception of health; how many more children they had, the older they are and the higher is urgency incontinence, greater the perception of health; the greater the impact of UI in women, the higher its impact on QOL; the greater sexual esteem, the greater stress incontinence, the greater sexual concerns and the greater number of times that she was pregnant, the higher are its limitations and its impact on QOL; the greater the stress incontinence in women, the higher are physical limitations; the greater the impact on incontinence and the greater urgency incontinence, the higher are the physical limitations; the greater the stress incontinence, the age and BMI, the higher social women limitations. We infer that the greater the impact of UI, the higher the personal relationships; the greater stress incontinence, the years of leakage and total sexuality, most affected are the personal relationship and the emotions, more women had sleepiness, the higher the severity and the higher the deterioration in QOL.Conclusion: We concluded that in women with UI various areas of its existence are affected, which interferes with their QOL. Keywords: Urinary incontinence, Women, Sexual Wellness, Quality of Life

    NOVAS HIPÓTESES FISIOPATOLÓGICAS DA DEPRESSÃO

    Get PDF
    Depressão é um conjunto de sintomas caracterizados por lentidão, baixa energia, desinteresse, dificuldade de concentração, apatia, pensamentos de cunho negativo dentre outros. E a mesma, ao lado da ansiedade, faz parte das patologias psíquicas mais frequentes encontras na sociedade atual. A hipótese que há mais de 30 anos tenta explicar a fisiopatologia é a teoria das monoaminas, que propõe que a depressão é causada por níveis reduzidos em especial da serotonina e a noradrenalina

    Highlights of the Brazilian Thoracic Association guidelines for interstitial lung diseases

    Get PDF
    Interstitial lung diseases (ILDs) are heterogeneous disorders, involving a large number of conditions, the approach to which continues to pose an enormous challenge for pulmonologists. The 2012 Brazilian Thoracic Association ILD Guidelines were established in order to provide Brazilian pulmonologists with an instrument that can facilitate the management of patients with ILDs, standardizing the criteria used for the diagnosis of different conditions and offering guidance on the best treatment in various situations. The objective of this article was to briefly describe the highlights of those guidelines.As doenças pulmonares intersticiais (DPIs) são afecções heterogêneas, envolvendo um elevado número de condições, cuja abordagem ainda é um grande desafio para o pneumologista. As Diretrizes de DPIs da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia, publicadas em 2012, foram estabelecidas com o intuito de fornecer aos pneumologistas brasileiros um instrumento que possa facilitar a abordagem dos pacientes com DPIs, padronizando-se os critérios utilizados para a definição diagnóstica das diferentes condições, além de orientar sobre o melhor tratamento nas diferentes situações. Esse artigo teve como objetivo descrever resumidamente os principais destaques dessas diretrizes.Universidade de São Paulo Faculdade de Medicina Hospital das ClínicasUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Escola Paulista de Medicina Curso de Pós-Graduação de Doenças Pulmonares IntersticiaisUniversidade Federal de Ciências da Saúde de Porto AlegreSanta Casa de Porto Alegre Ambulatório de Doenças IntersticiaisSES Hospital Regional da Asa Norte Serviço de Doenças TorácicasFundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho Serviço de MedicinaUniversidade Estadual de Campinas Faculdade de Ciências Médicas Departamento de Clínica MédicaUniversidade Federal do Estado do Rio de JaneiroUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Escola Paulista de Medicina Departamento de PatologiaHospital do Servidor Público Estadual de São Paulo Serviço de Anatomia PatológicaUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Escola Paulista de MedicinaUniversidade de São Paulo Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto Divisão de PneumologiaUniversidade Federal de Santa Catarina Departamento de Clínica MédicaUniversidade Federal de Santa Catarina Hospital UniversitárioHospital de Messejana Ambulatório de Doenças IntersticiaisHospital do Servidor Público Estadual de São Paulo Ambulatório de Doenças IntersticiaisUniversidade de São Paulo Faculdade de Medicina Instituto do CoraçãoUniversidade Federal FluminenseUniversidade de São Paulo Faculdade de MedicinaHospital Sírio Libanês Núcleo Avançado de TóraxUniversidade Federal da BahiaHospital do Servidor Público Estadual de São PauloHospital do Câncer Antônio Cândido CamargoUNIFESP, EPM, Curso de Pós-Graduação de Doenças Pulmonares IntersticiaisUNIFESP, EPM, Depto. de PatologiaUNIFESP, EPMSciEL

    Highlights of the Brazilian Thoracic Association guidelines for interstitial lung diseases

    Get PDF
    Interstitial lung diseases (ILDs) are heterogeneous disorders, involving a large number of conditions, the approach to which continues to pose an enormous challenge for pulmonologists. The 2012 Brazilian Thoracic Association ILD Guidelines were established in order to provide Brazilian pulmonologists with an instrument that can facilitate the management of patients with ILDs, standardizing the criteria used for the diagnosis of different conditions and offering guidance on the best treatment in various situations. The objective of this article was to briefly describe the highlights of those guidelines.As doenças pulmonares intersticiais (DPIs) são afecções heterogêneas, envolvendo um elevado número de condições, cuja abordagem ainda é um grande desafio para o pneumologista. As Diretrizes de DPIs da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia, publicadas em 2012, foram estabelecidas com o intuito de fornecer aos pneumologistas brasileiros um instrumento que possa facilitar a abordagem dos pacientes com DPIs, padronizando-se os critérios utilizados para a definição diagnóstica das diferentes condições, além de orientar sobre o melhor tratamento nas diferentes situações. Esse artigo teve como objetivo descrever resumidamente os principais destaques dessas diretrizes.28229

    Diagnóstico e manejo de crises de comprometimento respiratório infantil em serviços de medicina de emergência: Diagnosis and management of childhood respiratory compromise crisis in emergency medical service

    Get PDF
    INTRODUÇÃO: A insuficiência respiratória aguda é definida como uma disfunção fisiológica com morbidade e mortalidade altas quando o manejo emergencial não é realizado. É a principal consequência do agravamento agudo e imediato da capacidade respiratória e circulatória de diversas comorbidades. Um aspecto crucial para a diminuição da mortalidade infantil é o reconhecimento imediato da emergência pediátrica de etiologia respiratória. OBJETIVO: averiguar e apresentar como é realizado o diagnóstico e o manejo terapêutico de emergências pediátricas de etiologia respiratória METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão integrativa de literatura, no período compreendido entre maio e junho de 2022, realizada através de dados fornecidos por meio de uma ampla pesquisa bibliográfica de artigos nas bases de dados Biblioteca Virtual em Saúde, Sistema Online de Busca e Análise de Literatura Médica e Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde com os Descritores em Ciências da Saúde: “Emergências”, “Insuficiência Respiratória” e “Criança”, combinados por meio do operador booleano “AND”. DISCUSSÃO: Por definição, a insuficiência respiratória aguda é a inaptidão do sistema respiratório adquirir oxigênio para prover as demandas teciduais e expelir dióxido de carbono (CO2) originário do diometabolismo das células. Apresenta-se por hipoxemia, hipo/normo/hipercapnia e alterações do equilíbrio ácido-base. Hipoxemia é o contexto em que a pressão parcial de oxigênio em sangue arterial (PaO2) < 50mmHg em recém-nascidos e <60mmHg em crianças, sendo que a hipercapnia é definida quando a PaCO2 > 45mmHg, independentemente da idade. RESULTADOS: A conduta sistematizada de pacientes pediátricos severamente enfermos é a forma mais veloz e eficiente de condução desses casos.  Na atualidade, esta sistemática é realizada através da padronização em todos os programas de treinamento de suporte de vida.  Em lactentes e crianças, a maior parcela das paradas cardíacas resulta de insuficiência respiratória e/ou choque. O objetivo da abordagem estandardizada é possibilitar a rápida identificação das circunstâncias emergenciais, especialmente dos indicativos de desconforto respiratório, e insuficiência respiratória, para interceder imediatamente e evitar que tais situações progridam para insuficiência cardiopulmonar e posterior parada cardíaca. CONCLUSÃO: Pacientes atendidos no pronto socorro pediátrico podem demandar técnicas avançadas para garantir as vias aéreas pérvias, abrangendo indução inalatória e intubação por meio de broncoscópio ou fibra óptica. Sendo assim, a equipe médica deve estar treinada e apta para manejar emergências pediátricas por causas respiratórias, além de o serviço de saúde conceder suprimento de equipamentos e insumos para esse tipo de atendimento. Devido a possibilidade de eventos pediátricos por má respiração se agravarem para parada respiratória ou cardíaca, a intervenção farmacológica e não farmacológica deve ser prontamente instituída

    Pervasive gaps in Amazonian ecological research

    Get PDF

    Pervasive gaps in Amazonian ecological research

    Get PDF
    Biodiversity loss is one of the main challenges of our time,1,2 and attempts to address it require a clear un derstanding of how ecological communities respond to environmental change across time and space.3,4 While the increasing availability of global databases on ecological communities has advanced our knowledge of biodiversity sensitivity to environmental changes,5–7 vast areas of the tropics remain understudied.8–11 In the American tropics, Amazonia stands out as the world’s most diverse rainforest and the primary source of Neotropical biodiversity,12 but it remains among the least known forests in America and is often underrepre sented in biodiversity databases.13–15 To worsen this situation, human-induced modifications16,17 may elim inate pieces of the Amazon’s biodiversity puzzle before we can use them to understand how ecological com munities are responding. To increase generalization and applicability of biodiversity knowledge,18,19 it is thus crucial to reduce biases in ecological research, particularly in regions projected to face the most pronounced environmental changes. We integrate ecological community metadata of 7,694 sampling sites for multiple or ganism groups in a machine learning model framework to map the research probability across the Brazilian Amazonia, while identifying the region’s vulnerability to environmental change. 15%–18% of the most ne glected areas in ecological research are expected to experience severe climate or land use changes by 2050. This means that unless we take immediate action, we will not be able to establish their current status, much less monitor how it is changing and what is being lostinfo:eu-repo/semantics/publishedVersio
    corecore