2,007 research outputs found

    P2 purinoceptors signaling in fibroblasts of rat subcutaneous tissue

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    Mestrado em Biologia Molecular e CelularO tecido conjuntivo parece estar envolvido na génese de diversas condições patológicas. O aumento da rigidez do tecido conjuntivo, resultante da fibrose, pode constituir um factor importante no mecanismo patogénico da dor crónica resistente a fármacos (Langevin & Sherman, 2007). Por outro lado, os nucleótidos extracelulares parecem estar envolvidos na fisiopatologia da dor crónica (Burnstock, 2001). Assim, este estudo teve como objectivo averiguar o efeito dos nucleótidos de adenina e uridina na proliferação e síntese de colagénio tipo I de fibroblastos do tecido subcutâneo de rato em cultura. Os resultados obtidos mostram que a incubação com UTP (0.3-100 M, n=5) induz um aumento da proliferação e da produção de colagénio tipo I, o qual é dependente da concentração. Contrariamente, o agonista selectivo dos receptores P2Y2, o MRS 2768 (10 μM, n=3), não teve qualquer efeito no que se refere à proliferação, mas diminuiu significativamente (P<0.05) a síntese de colagénio tipo I. Uma vez que o aumento da produção de colagénio induzida pelo UTP (100 μM) foi proporcional ao aumento do número de células (proliferação celular),podemos especular que este aumento se deve ao aumento do número de células per si do que a uma maior actividade sintética de cada célula. Assim, ao normalizar os valores do colagénio tipo I em relação aos valores obtidos do MTT para os mesmos momentos/dias, deixamos de observar diferenças estatisticamente significativas entre o controlo e as células expostas ao UTP. Uma vez que os receptores P2Y2 não parecem estar envolvidos nesta resposta do UTP (100 μM), esta poderá estar a ser mediada pela activação dos receptores P2Y4 e/ou P2Y6. Considerando que o RB-2 (10 μM, n=5), um antagonista não selectivo que actua preferencialmente no subtipo de receptores P2Y4, não foi capaz de modificar a resposta induzida pelo UTP (100 μM), os receptores P2Y4 parecem também não estar envolvidos. Por outro lado, o MRS 2578 (100 nM), um antagonista selectivo dos receptores P2Y6, atenuou de forma significativa o aumento induzido pelo UTP (100 μM). A corroborar os nossos resultados, uma análise imunocitoquímica mostrou uma imunorreactividade positiva contra os receptores P2Y2 e P2Y6, mostrando um padrão de marcação citoplasmático/membranar, o qual é típico para este tipo de receptores, ao contrário do padrão nuclear exibido pelo anticorpo contra os receptores P2Y4. Relativamente ao envolvimento dos receptores sensíveis ao ADP, os resultados obtidos mostraram que o ADPβS (10-100 μM, n=3-6), um análogo estável do ADP, não parece induzir efeitos significativamente diferentes (P>0.05) na proliferação celular. Contudo, a sua incubação continuada aumentou a produção de colagénio tipo I de forma dependente da concentração (P<0.05). De modo a identificar os receptores purinérgicos envolvidos neste efeito, testamos o ADPβS (100 μM) na presença do MRS 2179 (0.3 μM), do AR-C 66096 (0.1 μM), e do MRS 2211 (10 μM), os quais antagonizam selectivamente os receptores P2Y1, P2Y12 e P2Y13, respectivamente. O efeito facilitatório induzido pelo ADPβS (100 μM) foi atenuado de forma significativa na presença do antagonista dos receptores P2Y1, o MRS 2179 (0.3 μM, n=3), sem ser afectado pelo antagonista dos receptores P2Y12, o AR- C 66096 (0.1 μM, n=3). Pelo contrário, o MRS 2211 (10 μM, n=2) potenciou o aumento da produção de colagénio induzida pelo ADPβS (100 μM), indicando assim que a síntese de colagénio tipo I induzida pelo receptor P2Y1 pode estar a ser parcialmente influenciada por uma activação síncrona do receptor inibitório P2Y13. Por último, uma análise por imunocitoquímica mostrou que estas células apresentam imunorreactividade positiva para os receptores P2Y1 e P2Y13, exibindo um padrão citoplasmático/membranar, contrariamente ao padrão nuclear dos receptores ostentado pelo anticorpo contra os receptores P2Y12. Concluindo, a remodelação da fáscia superficial induzida pelos fibroblastos parece ser regulada por um balanço entre a activação dos receptores P2Y2 e P2Y6, assim como dos receptores P2Y13 e P2Y1. Clarificar as vias que conduzem ao processo de fibrose pode representar uma oportunidade para esclarecer o seu envolvimento na patogénese da dor crónica musculo-esquelética, bem como ser útil no desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas.Connective tissue may be involved in the pathogenesis of a wide variety of disease conditions. Increased connective tissue stiffness due to fibrosis may be an important link to the pathogenic mechanism leading to drug-resistant chronic pain (Langevin & Sherman, 2007). In addition, extracellular nucleotides seem to be involved in the pathophysiology of chronic pain (Burnstock, 2001). Therefore, we aimed at investigating the effect of adenine and uridine nucleotides on the proliferation and synthesis of type I collagen by rat fibroblasts from subcutaneous connective tissue. The results showed that continuous incubation of UTP (0.3-100 M, n=5) concentration-dependently increased fibroblasts proliferation, as also increased the synthesis of type I collagen above the control levels. Conversely, the selective P2Y2 agonist, MRS 2768 (10 μM, n=3), was devoid of effect in what concerns proliferation, but significantly (P<0.05) decreased type I collagen synthesis. Since the increase in type I collagen synthesis induced by UTP (100 μM) was proportional to the increase in the amount of cells in the culture (fibroblasts proliferation), we speculated that such an increase could be related to the increase in the cell number rather than a higher synthetic activity. Thus, we performed a more detailed data analysis, in which we normalized type I collagen production taking into consideration the MTT values obtained at the same time points, and we observed no longer significant differences between control and UTP-exposed cells. Discounting the contribution of MRS 2768-sensitive P2Y2 receptors, UTP (100 μM)-induced increase in cells proliferation could be due to P2Y4 and/or P2Y6 receptor activation. Since RB-2 (10 μM, n=5), a non-selective antagonist that acts preferentially on the P2Y4 subtype, did not modify the effect of UTP (100 μM), P2Y4 does not seem to be involved. In turn, MRS 2578 (100 nM), which is a selective P2Y6 antagonist, significantly attenuated UTP (100 μM)-induced increase. To corroborate our results, an immunocytochemistry analysis showed a positive immunoreactivity against the P2Y2 and P2Y6 receptors exhibiting a cytoplasmic/membrane labeling pattern, which is typical for those receptors in many different cells, conversely to the nuclear labeling pattern exhibited by the antibody against the P2Y4. To investigate the involvement of ADP-sensitive P2 receptors on cell proliferation and extracellular matrix production, fibroblast cultures were continuously incubated with the stable ADP analogue, ADPβS (10-100 μM). Results obtained with ADPβS (10-100 μM, n=3-6) showed no significant (P>0.05) differences in fibroblast cells proliferation. However, a continuous incubation with ADPβS (10-100 μM, n=2-5) concentration-dependently increased type I collagen production by fibroblasts (P<0.05). In order to identify which purinoceptor(s) that could be mediating this effect, we tested ADPβS (100 μM) in the presence of MRS 2179 (0.3 μM), AR-C 66096 (0.1 μM), and MRS 2211 (10 μM), which antagonize selectively ADP-sensitive P2Y1, P2Y12 and P2Y13 receptors, respectively. The facilitatory effect of ADPβS (100 μM) was significantly attenuated in the presence of the P2Y1 antagonist, MRS 2179 (0.3 μM, n=3), without being affected by the P2Y12 antagonist, AR- C 66096 (0.1 μM, n=3). In contrast, MRS 2211 (10 μM, n=2) potentiated the effect of ADPβS (100 μM) on type I collagen synthesis, thus indicating that the P2Y1-receptor-induction of type I collagen synthesis may be partially counteracted by synchronous activation of the inhibitory P2Y13 receptor. Finally, an immunocytochemistry analysis showed that these cells exhibit immunoreactivity to P2Y1 and P2Y13 receptors with a cytoplasmic/membrane staining pattern, conversely to the nuclear pattern of P2Y12. Concluding, a delicate balance between the activation of P2Y2 and P2Y6, as well as P2Y13 and P2Y1 purinoceptors, might regulate fibroblast’s induced superficial fascia remodeling. Targeting the pathways leading to fibrosis may represent an opportunity to clarify its involvement in the pathogenesis of musculoskeletal chronic pain and it may be useful for designing novel therapeutic strategies to overcome this disease

    Eosinofilia tecidual na neoplasia intra-epitghelial oral (NIO) como um provável indicador de invasão

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    Dissertação para obtenção do grau de Mestre no Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas MonizOBJETIVO: investigar a presença dos eosinófilos na neoplasia intraepitelial oral (NIO) e no carcinoma de células escamosas da cavidade bucal (CCEO) e a sua relação com a invasão. MATERIAL E MÉTODOS: Noventa e nove biópsias foram selecionadas e subdivididas em 6 grupos: NIO-1 (16 casos), NIO-2 (18 casos), NIO-3 (17 casos), CCEO microinvasivo (10 cases), CCEO invasivo não metastático (22 casos) e CCEO invasivo metastático (16 casos). As lâminas, contendo os cortes das diferentes lesões, foram coradas com hematoxilina e eosina (H/E), e os eosinófilos foram, então, quantificados. A primeira área selecionada foi constituída por um campo contendo o maior número de eosinófilos (eos/hpf) seguido por mais nove hpfs consecutivos (eos/10hpf), cobrindo uma área de 0.576mm2/10 hpf. RESULTADO: A distribuição dos eosinófilos foi associada à severidade do diagnóstico (p<0.01), porém, diferença significativa foi observada somente entre os grupos NIO-3 ou CCEO microinvasivo e CCEO não metastático e metastático (p<0.01). O limiar para a invasão foi de 7eos/10hpf com sensibilidade de 62,5% e especificidade de 96,1%. Nenhum eosinófilo foi observado no grupo NIO-1, enquanto que em NIO-2, apenas 2 (11.11%) dos 18 casos foram positivos. Em NIO-3, 5 (29.41%) dos 17 casos mostraram eosinofilia tecidual; 4 dos quais tiveram ≥3 eos/hpf ou ≥7 eos/10hpf. Três casos foram suspeitos de invasão; dois deles tiveram história prévia de CCEO e apresentaram 7 eos/hpf ou 16 eos/10hpf e 8 eos/hpf ou 26 eos/10hpf. Quatro (40%) dos 10 casos de CCEO microinvasivo foram positivos para eosinófilo e apresentaram ≥3 eos/hpf and ≥7 eos/10hpf. Apesar de não ter sido significativamente diferente, o grupo de CCEO invasivo não metastático teve maior número de casos (68.2%) com ≥22 eos/10hpf contrastando com 50% observados no CCEO invasivo metastático. CONCLUSÕES: Nossos resultados sugerem que os eosinófilos podem ser considerados um indicador de invasão nos casos de NIO, o que auxiliaria o diagnóstico principalmente nos casos difíceis e de biópsias pequenas

    Impacto do enfarte agudo do miocárdio no perfil de atividade física

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    Trabalho final de mestrado integrado em Medicina àrea cientifica de Cardiologia, apresentado á Faculdade de Medicina da Universidade de CoimbraIntrodução: A doença arterial coronária é um dos principais problemas de saúde pública nos países desenvolvidos, apresentando uma elevada morbilidade e mortalidade. A reabilitação cardíaca constitui um elemento fundamental na prevenção secundária da doença arterial coronária, sendo que a atividade física regular desempenha um papel central neste tipo de abordagem multidisciplinar. Objetivos: Comparar os níveis de atividade física antes do enfarte agudo do miocárdio e 3 meses depois, avaliando o impacto deste no perfil de atividade física do doente. Identificar os doentes com maior risco para não alcançarem os níveis de atividade física recomendados na prevenção secundária, ou seja, aqueles que mais beneficiariam da reabilitação cardíaca. Metodologia: Estudo prospetivo de 50 doentes admitidos com enfarte agudo do miocárdio numa Unidade de Cuidados Intensivos Coronários, procurando avaliar os níveis de atividade física dos doentes antes e 3 meses depois do enfarte do miocárdio, através do International Physical Activity Questionnaire (versão curta). Esta população de doentes foi dividida de forma a comparar 2 grupos: doentes com e sem melhoria do perfil de atividade física (fazendo esta divisão de acordo com a categoria de atividade física prévia e pós-enfarte do miocárdio e também em função do score IPAQ). Resultados: Após o enfarte agudo do miocárdio, 24% dos doentes melhoraram de categoria IPAQ, com apenas 10% dos doentes na categoria de atividade física baixa, metade dos doentes com atividade física moderada e 40% dos doentes na categoria de atividade física alta. Os doentes com níveis baixos de atividade após o enfarte agudo do miocárdio eram os que praticavam menos exercício previamente. Apesar da maioria dos doentes que apresentava atividade física baixa antes do enfarte do miocárdio ter melhorado de categoria, 29% desses doentes mantiveram-se na categoria de atividade física baixa. Os doentes sem melhoria do score IPAQ apresentavam doença coronária menos severa (lesões de um vaso), com tendência para um menor número de stents implantados comparativamente com os doentes que melhoraram de score após o EAM (1,0±1,0 vs 1,7±1,5, p=0,056). Conclusões: A avaliação do perfil de atividade física prévia, através de questionários, pode ser importante para identificar os doentes mais propensos a não alcançarem os níveis de atividade recomendados na prevenção secundária da doença arterial coronária, permitindo selecionar os doentes que mais beneficiariam de reabilitação cardíaca.Introduction: Coronary artery disease is a major public health problem in developed countries, with high morbidity and mortality. Cardiac rehabilitation is a key element in the secondary prevention of coronary artery disease and regular physical activity plays a central role in this type of multidisciplinary approach. Objectives: To compare levels of physical activity before acute myocardial infarction and 3 months later, evaluating its impact on physical activity profile of the patient. To identify patients at higher risk for not reaching the recommended levels of physical activity in secondary prevention, ie, those who would most benefit from cardiac rehabilitation. Methodology: Prospective study of 50 patients admitted with myocardial infarction in a Coronary Care Unit, attempting to assess levels of physical activity of patients before and 3 months after myocardial infarction, through the International Physical Activity Questionnaire (short version). This patient population was divided in order to compare two groups: patients with and without improvement of the physical activity profile (making this division according to the category of physical activity before and after myocardial infarction and also according to the IPAQ score). Results: After acute myocardial infarction, 24% of patients improved IPAQ category, with only 10% of patients in the category of low physical activity, half of patients with moderate physical activity and 40% of patients in the category of high physical activity. Patients with low levels of activity after myocardial infarction were those who practiced less exercise previously. Despite that the majority of patients who had low physical activity before myocardial infarction improved category after myocardial infarction, 29% of these patients remained in the category of low physical activity. Patients without IPAQ score improvement had less severe coronary disease (injury of one vessel), with a tendency to a smaller number of implanted stents compared with patients who improved the score after myocardial infarction (1.0±1.0 vs 1.7±1.5, p=0.056). Conclusions: The evaluation of prior physical activity profile, through questionnaires, may be important to identify patients most likely to not achieve the recommended levels of activity in the secondary prevention of coronary artery disease, allowing select patients who would most benefit from cardiac rehabilitatio

    Sinto-me seguro a fazê-lo!: prevalência, perceção de risco e motivos para a condução de risco em Portugal

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    ABSTRACT - Introduction: Road traffic injuries are among the top 10 causes of death and thus a major public health issue worldwide. Consistent differences between countries in the European Union justify a closer examination of the problem at a national level. The present study focused on identifying the socio-psychological factors behind risky driving, which can help interventions more successfully foster safer driving practices in Portugal. More specifically, this research analysed the prevalence of self-reported risky driving behaviours and their association with perceived risks to establish whether this relationship differs across risk-taking practices. The study also examined drivers’ motives for taking risks. Methods: A telephone survey about road safety collected responses from 635 adult drivers. The respondents provided sociodemographic information so comparisons could be made between groups of drivers based on age, gender, and frequency of driving. Results: The risky driving practices most frequently reported by Portuguese drivers were speeding and disregarding the need for rest breaks. The respondents also evaluated these two practices as the least risky, suggesting that drivers minimise their personal risk of traffic accidents. The most frequently mentioned motives for risky driving were a perceived control over vehicles and road conditions. Male, younger, and everyday drivers have higher risk profiles since they reported engaging in risky driving practices more often and perceiving these behaviours as less risky. Conclusion: Portuguese drivers reported engaging consistently in risky driving practices, while evaluating their risk as moderate and their control over driving conditions as high. This contextualised understanding of factors that strengthen the likelihood of risky driving can help facilitate tailor-made interventions to reduce Portuguese drivers’ unrealistic perceptions of control and invulnerability, thereby ensuring safer roads.RESUMO - Introdução: A sinistralidade rodoviária encontra-se entre as 10 principais causas de morte, constituindo um problema de saúde pública ao nível mundial. A existência de diferenças consistentes nos níveis de sinistralidade rodoviária entre países na União Europeia justifica uma análise aprofundada do problema a nível nacional. Este estudo focou-se na identificação de fatores psicossociais subjacentes à condução de risco que podem ajudar as intervenções a promover práticas de condução mais seguras em Portugal. Mais especificamente, esta pesquisa analisou a prevalência de comportamentos auto-relatados de condução de risco e a sua associação aos riscos percebidos para estabelecer se esta relação difere consoante os comportamentos examinados. Este estudo também analisou os motivos para a adesão a comportamentos de risco. Método: Realizou-se um inquérito telefónico sobre segurança rodoviária a 635 condutores adultos. Os dados sociodemográficos fornecidos pelos respondentes foram utilizados para realizar comparações entre grupos de condutores com base na idade, no género e na frequência de condução. Resultados: As práticas de conduções de risco mais frequentemente reportadas pelos condutores portugueses foram o circular com excesso de velocidade e a não observância de períodos de descanso. Os respondentes avaliaram estas práticas como sendo as menos arriscadas, o que sugere que os condutores minimizam o seu risco pessoal de acidentes rodoviários. Os motivos mais frequentemente mencionados para comportamentos de condução de risco foram o controlo percebido sobre os veículos e as condições da rodovia. Os condutores do género masculino, os mais jovens e os que conduzem todos os dias apresentaram perfis de risco mais elevado. Estes indivíduos reportaram envolver-se mais frequentemente em práticas de risco e percecionam as mesmas como menos arriscadas. Conclusão: Os condutores portugueses reportam envolver-se frequentemente em práticas de condução de risco, que avaliam como tendo um risco moderado, enquanto consideram o seu controlo pessoal sobre as condições de condução como elevado. Este conhecimento contextualizado de fatores que aumentam a probabilidade de condução de risco pode ajudar a facilitar intervenções mais ajustadas ao contexto nacional que reduzam as perceções irrealistas de controlo e de invulnerabilidade, assegurando assim estradas mais seguras.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Airport management strategies in recovery the air flight disruption: the case in the Lisbon Humberto Delgado airport

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    Airport disruption is a common situation and is expected to happen from time to time which can result from external and internal situations/factor. This dissertation aims to analyze the perception of passengers regarding disruption situations in the Lisbon Humberto Delgado Airport and to propose strategies and actions undertaken by the airport and the airline companies to improve the passenger experience and customer/passenger satisfaction. If disruption is foreseen to happen, in certain situations/factors, it can be predicted and planned/corrected in advance to diminish its effects. Also, when a disruption situation arises, the management process that is developed to provide a high level of satisfaction for the passengers is quite complex and challenging for the airport operator. Even so, the airport operator only has partial control of all the processes that make up the final offered service or product. The main research questions guiding this study are: aren’t passengers expecting from the airport management mechanisms to prevent this kind of situations? How can the airport improve passengers experience and offer customer value at the same time in a situation of disruption? A combined qualitative (personal deep interview with the Lisbon Airport Deputy Director and the Lisbon Hub Manager from the Portuguese flag company – TAP) and quantitative methodology (survey addressed to the passengers that used the Airport LHD in the summer of 2018, where 471 questionnaires were accepted). By analysing the obtained results, it was possible to demonstrate that the causes of disruption affect the level of satisfaction of the passengers as well as the actions taken by the airport and the airline. The level of information (high or low) that the passengers receive causes their level of satisfaction or unsatisfaction to increase or decrease with the operators.A disrupção nos aeroportos é uma situação comum e expectável de tempos a tempos, tanto pode resultar de situações/factores internos e externos. Esta dissertação tem como objetivo analisar a percepção dos passageiros sobre situações de disrupção no Aeroporto de Lisboa Humberto Delgado e propor estratégias e acções empreendidas pelo Aeroporto e pelas companhias aéreas para melhorar a experiência do passageiro e a satisfação do cliente/passageiro. Se houver previsão que venha a ocorrer uma situação de disrupção, em determinadas situações/factores, esta pode ser prevista e planeada/corrigida com antecedência de modo a diminuir os seus efeitos. Além disso, quando surge uma situação de disrupção, o processo de gestão desenvolvido para proporcionar um elevado nível de satisfação aos passageiros é bastante complexo e desafiante para o gestor do aeroporto. Mesmo assim, o gestor do aeroporto tem controlo parcial de todos os processos que compõem o serviço ou produto final oferecido. As principais questões de pesquisa que guiaram este estudo foram: será que os passageiros não esperam mecanismos de gestão por parte do aeroporto para gerir este tipo de situações? Como pode o Aeroporto melhorar a experiência dos passageiros e ao mesmo tempo oferecer valor ao cliente numa situação de disrupção? Uma metodologia qualitativa (entrevista presencial com o director do Aeroporto de Lisboa e o director do Hub de Lisboa da companhia de bandeira Portuguesa – TAP) e quantitativa combinada (questionário dirigido a passageiros que utilizaram o Aeroporto LHD no verão de 2018, em que 471 questionários foram validados). Pela análise dos resultados obtidos, foi possível demonstrar que as causas de disrupção afectam o nível de satisfação dos passageiros assim como as acções tomadas pelo aeroporto e pela companhia aérea. O nível de informação (alta ou baixa) que os passageiros recebem faz com que a sua satisfação ou insatisfação aumente ou diminua com os operadores

    Impactos tóxicos de nanopartículas de dioxido de titânio em Mytilus galloprovincialis expostos ao aquecimento global

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    Titanium dioxide nanoparticles (TiO2 NPs) have been widely used in various industrial applications and consumer products. Due to their large production and use, they will eventually enter into aquatic environment. Once in the aquatic environment TiO2 NPs may interact with the organisms and induce toxic effects. Beside contamination, organisms are also exposed to climate change, responsible for a gradual increase in the ocean temperature, which can cause physiological and biochemical impairments in aquatic organisms as well as increased the sensibility of organisms to pollutants. Furthermore, it is already reported that warming may change the properties and toxicity of pollutants. Since the most common forms of TiO2 NPs are rutile and anatase, the present study evaluated the effects of these two forms in Mytilus galloprovincialis at control temperature and the effects of rutile NPs under warming conditions. For this, mussels were distributed into two climatic rooms to maintain organisms at two different temperatures: 18±1 and 22±1 °C. The tested concentrations of rutile and anatase NPs at 18 °C and of rutile ate 22 °C were 0 μg/L; 5 μg/L; 50 μg/L; and 100 μg/L. The experimental exposure lasted 28 days and at the end Ti concentrations, histopathological alterations and biochemical effects were evaluated. Histopathological results demonstrated that both forms of TiO2 induced alterations on gills and digestive glands along the increasing exposure concentrations regardless the temperature. Biochemical markers showed that mussels exposed to rutile NPs at control temperature maintained their metabolic capacity (assessed by the activity of the electron transport system, ETS), while the metabolism of mussels exposed rutile NPs under higher temperature increased at 5 and 50 μg/L of Ti and in mussels exposed to anatase NPs the metabolic capacity was increased. Mussels exposed to rutile NPs at control temperature increased their detoxificant defenses which, due to the low tested concentrations, were sufficient to avoid cellular damage. On the other hand, mussels exposed to anatase NPs suffered cellular damages despite the increased in antioxidant defenses which may be related to higher activity of the electron transport system. Also, mussels exposed rutile NPs under higher temperature activated the antioxidant defenses, however still cellular damage occurred under these conditions. Overall, this study showed that rutile and anatase NPs were toxic to M. galloprovincialis, with higher oxidative stress exerted by anatase form and that temperature rise may significantly increase the sensitivity of bivalves towards rutile NPs, revealing higher toxic impacts in mussels exposed to rutile NPs under warming conditions.As nanoparticulas de dioxido de titanio (NPs de TiO2) tem sido amplamente utilizadas em varias aplicacoes industriais e produtos de consumo. Devido a sua grande producao e uso, acabam por entrar nos ambientes aquaticos. Uma vez no ambiente aquatico, as NPs de TiO2 podem interagir com os organismos e induzir efeitos toxicos. Alem da contaminacao, os organismos tambem estao expostos a alteracoes climaticas, responsaveis por um aumento gradual da temperatura nos oceanos, que pode causar danos fisiologicos e bioquimicos nos organismos aquaticos e maior sensibilidade a poluentes. Alem disso, ja foi reportado que o aquecimento pode alterar as propriedades e a toxicidade dos poluentes. Como as formas mais comuns das NPs de TiO2 sao o rutilio e a anatase, o presente estudo avaliou os efeitos destas duas formas em Mytilus galloprovincialis a temperatura controlo e os efeitos das NPs de rutilio sob condicoes de aquecimento global. Para isto, os mexilhoes foram distribuidos em duas salas climaticas para manter os organismos em duas temperaturas diferentes: 18 } 1 e 22 } 1 ‹C. As concentracoes testadas de NPs de rutilio e anatase a 18 ‹C e de rutilio a 22 oC foram 0 ƒÊg/L; 5 ƒÊg/L; 50 ƒÊg /L; e 100 ƒÊg/L. A exposicao durou 28 dias e no final foram avaliadas as concentracoes de Ti no tecido dos mexilhoes, as alteracoes histopatologicas e os efeitos bioquimicos. Os resultados histopatologicos demonstraram que ambas as formas de TiO2 induziram alteracoes nas branquias e nas glandulas digestivas ao longo do aumento das concentracoes de exposicao, independentemente da temperatura. Os parametros bioquimicos mostraram que os mexilhoes expostos a NPs de rutilio na temperatura controle mantiveram a capacidade metabolica (avaliada pela atividade da cadeia de transporte de eletroes, ETS), enquanto o metabolismo dos mexilhoes expostos a NPs de rutilio a 22 ‹C aumentou quando expostos a 5 e 50 ƒÊg/L de Ti e os mexilhoes expostos a NPs de anatase tambem aumentaram a capacidade metabolica. Os mexilhoes expostos a NPs de rutilio a temperatura controlo aumentaram as defesas desintoxicantes que, devido as baixas concentracoes testadas, foram suficientes para evitar danos celulares. Por outro lado, os mexilhoes expostos a NPs de anatase sofreram danos celulares, apesar do aumento das defesas antioxidantes, o que pode estar relacionado com a maior atividade da cadeia de transporte de eletroes. Alem disso, os mexilhoes expostos a NPs de rutilio sob temperaturas mais elevadas ativaram as defesas antioxidantes, porem ainda ocorreram danos celulares nessas condicoes. No geral, este estudo mostrou que as NPs de rutilio e anatase sao toxicas para M. galloprovincialis, com maior stress oxidativo exercido pela anatase e que o aumento da temperatura pode aumentar significativamente a sensibilidade de bivalves para as NPs de rutilio, demonstrando impactos toxicos mais elevados em mexilhoes expostos a NPs de rutilio sob condicoes de aquecimentom global.Mestrado em Toxicologia e Ecotoxicologi

    Criação e exploração de objectos de aprendizagem: scorm e learning design

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    Os sistemas, tecnologias e modalidades de e-learning têm vindo a evoluir ao longo da última década. Actualmente, caminhamos para um modelo que desenvolve as competências do aluno de forma personalizada, como suporte ao ensino presencial ou de forma não presencial. As preocupações tecnológicas têm vindo a dar lugar a preocupações com os conteúdos e competências de aprendizagem. Por conseguinte, este trabalho consiste num estudo de caso, para avaliar a exploração de objectos de aprendizagem, construídos segundo as normas SCORM e IMS Learning Design, como complemento do ensino presencial. O estudo de caso incidiu sobre duas turmas do 9.º ano de escolaridade, na Escola Secundária Miguel Torga de Bragança. Na criação e exploração dos Objectos de Aprendizagem foram usadas principalmente as seguintes tecnologias: a plataforma Moodle para pacotes SCORM concebidos no Reload Editor e a Plataforma LAMS (Learning Activity Management System) para pacotes Learning Design. The systems, the technologies and the modalities of e-learning have come to evolve throughout the last decade. Currently, we walk for a model that develops the skills of the student in a personalized way, has supported to actual presential education or not presential form. The technological concerns have been giving rise to concerns about the content and learning skills. This work consists of a case study, to evaluate the exploration of objects of learning, constructed according to the SCORM norms and IMS Learning Design, as complement of actual presential education. This case study focused on the context of classroom, with two classes of the 9º year, in the school of Miguel Torga - Bragança. In the creation of the objects of learning according to norm SCORM it was used the “Reload Editor”, in the Learning Design packages, it was used the LAMS (Learning Activity Management System) Platform

    A Systematic Review of Syngas Bioconversion to Value-Added Products from 2012 to 2022

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    ABSTRACT: Synthesis gas (syngas) fermentation is a biological carbon fixation process through which carboxydotrophic acetogenic bacteria convert CO, CO2, and H-2 into platform chemicals. To obtain an accurate overview of the syngas fermentation research and innovation from 2012 to 2022, a systematic search was performed on Web of Science and The Lens, focusing on academic publications and patents that were published or granted during this period. Overall, the research focus was centered on process optimization, the genetic manipulation of microorganisms, and bioreactor design, in order to increase the plethora of fermentation products and expand their possible applications. Most of the published research was initially funded and developed in the United States of America. However, over the years, European countries have become the major contributors to syngas fermentation research, followed by China. Syngas fermentation seems to be developing at "two-speeds", with a small number of companies controlling the technology that is needed for large-scale applications, while academia still focuses on low technology readiness level (TRL) research. This systematic review also showed that the fermentation of raw syngas, the effects of syngas impurities on acetogen viability and product distribution, and the process integration of gasification and fermentation are currently underdeveloped research topics, in which an investment is needed to achieve technological breakthroughs.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    a secondary analysis of the IST-3 trial

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    Publisher Copyright: © 2021 André Vieira et al.Objectives. This study is aimed at identifying the best clinical model to predict poststroke independence at 6 and 18 months, considering sociodemographic and clinical characteristics, and then identifying differences between countries. Methods. Data was retrieved from the International Stroke Trial 3 study. Nine clinical variables (age, gender, severity, rt-PA, living alone, atrial fibrillation, history of transient ischemic attack/stroke, and abilities to lift arms and walk) were measured immediately after the stroke and considered to predict independence at 6 and 18 months poststroke. Independence was measured using the Oxford Handicap Scale. The adequacy, predictive capacity, and discriminative capacity of the models were checked. Countries were added to the final models. Results. At 6 months poststroke, 35.8% (n=1088) of participants were independent, and at 18 months, this proportion decreased to 29.9% (n=747). Both 6 and 18 months poststroke predictive models obtained fair discriminatory capacities. Gender, living alone, and rt-PA only reached predictive significance at 18 months. Poststroke patients from Poland and Sweden showed greater chances to achieve independence at 6 months compared to the UK. Poland also achieved greater chances at 18 months. Italy had worse chances than the UK at both follow-ups. Discussion. Six and eight variables predicted poststroke independence at 6 and 18 months, respectively. Some variables only reached significance at 18 months, suggesting a late influence in stroke patients' rehabilitation. Differences found between countries in achieving independence may be related to healthcare system organization or cultural characteristics, a hypothesis that must be addressed in future studies. These results can allow the development of tailored interventions to improve the outcomes.publishersversionpublishe
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