283 research outputs found

    Willing and wanting : a volitionalist account of motivation

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    O objetivo desse trabalho é motivar e defender a tese de que a vontade é a fonte de nossas ações. De acordo com o modelo volicionalista que defenderei, nós somos dotados de vontade, uma capacidade de tomar decisões. Quando agimos intencionalmente e por uma razão, a atividade da vontade é parte da etiologia da ação. Isto é, parte do que explica a ação é o fato de que o agente exercitou sua vontade de maneira a decidir agir à luz de certa consideração. Ademais, de acordo com esse modelo, a atividade da vontade não pode ser reduzida às operações de desejos ou juízos normativos. O agente, por meio de sua vontade, desempenha um papel irredutível na produção de suas ações. Minha defesa desse modelo emerge gradualmente da crítica de modelos alternativos. Em primeiro lugar, eu rejeito a ideia de que somos movidos por desejos compreendidos como forças motivacionais. Eu argumento que essa ideia é incompatível com a existência de casos de incentivos múltiplos (isto é, casos nos quais o agente tem mais de um incentivo para agir mas nos quais seu motivo corresponde a apenas um desses incentivos). Para dar conta de tais casos, nós temos que atribuir a agentes a capacidade de determinar ativamente os objetivos visados por suas ações. Essa capacidade é a vontade do agente. Em segundo lugar, eu sustento que casos de incentivos múltiplos mostram que a vontade não pode ser compreendida como a capacidade de identificar razões para ação e pesá-las de modo a chegar a um veredicto normativo sobre o que devemos fazer. Antes, devemos conceber a vontade como razão prática, entendida como a capacidade de se engajar em episódios de raciocínio que concluem não em juízos normativos mas em intenções. Após argumentar em favor da concepção da vontade como razão prática, me volto para o modelo padrão da ação, segundo o qual nossas ações são causadas por pares desejo-crença. Sustento que uma vez que recusamos a noção de forças motivacionais, desejos (no sentido amplo que defensores do modelo padrão usam o termo) apenas podem ser compreendidos como disposições para decidir agir à luz de certas considerações e que, consequentemente, o modelo padrão colapsa no modelo volicionalista. Isso encerra minha defesa da tese de que nós não somos movidos por nossos desejos, mas antes determinamos nosso próprio comportamento por meio do exercício da nossa vontade. Por fim, argumento que devemos compreender a vontade não como a capacidade de decidir à luz de nossas crenças, mas antes como a capacidade de decidir à luz de fatos – uma capacidade que não é perfeitamente exercitada quando decidimos agir à luz de uma crença (mesmo que verdadeira).The goal of this work is to motivate and defend the view that the will is the source of our actions. According to the volitionalist model I will defend, we are endowed with a will, a capacity to make decisions. When we act intentionally and for a reason, the activity of the will is part of the etiology of the action. That is, part of what explains an action is the fact that the agent has exercised her will so as to decide to act in light of a particular consideration. Furthermore, according to this model, the activity of the will cannot be reduced to the operation of desires or normative judgments. The agent, through her will, plays an irreducible role in the production of her actions. My defense of this model emerges gradually from the criticism of alternative models. First, I reject the idea that we are moved by desires conceived of as motivational forces. I argue that this idea is incompatible with the existence of multipleincentives cases (i.e., cases in which the agent has more than one incentive to act but in which her motive corresponds to only one of these incentives). In order to account for such cases, we have to ascribe to agents the capacity to actively determine the goals at which their actions aim. This capacity is the agent’s will. Second, I argue that multiple-incentives cases show that the will cannot be understood as the capacity to identify reasons to action and to weigh them in order to reach normative verdicts about what we should do. Rather, we should conceive of the will as practical reason, understood as the capacity to engage in pieces of reasoning that conclude not in normative judgments but in intentions. Having argued for the conception of the will as practical reason, I turn to the standard model of action, according to which our actions are caused by belief-desire pairs. I argue that once we abandon the notion of motivational forces, desires (in the broad sense in which supporters of the standard model use the term) can only be understood as dispositions to decide to act in light of certain considerations and, consequently, that the standard model collapses on the volitionalist model. That concludes my defense of the view that we are not moved by desires, but rather determine our own behavior through the exercise of our will. Lastly, I argue that the will should be understood not as a capacity to decide in light of our beliefs, but rather as a capacity to decide in light of facts – a capacity that is not perfectly exercised when we decide to act in light of a belief (even if it is true)

    Viabilidade de implantação da suinocultura em uma pequena propriedade rural no município de Cristal do Sul/RS

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    TCC (Graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro Socioeconômico. Curso de Ciências ContábeisO objetivo do presente trabalho é avaliar a viabilidade econômica da implantação da suinocultura em uma pequena propriedade rural no município de Cristal do Sul situado no noroeste do Rio Grande do Sul. O presente estudo de caso espera contribuir com este tema informando tanto ao agricultor que possui o investimento quanto aos que se mostram interessados na atividade, com os números coletados durante o ano de 2014 através de uma entrevista despadronizada com o proprietário do empreendimento. A propriedade estudada é integrada a uma cooperativa atuante na região, o que diminui custos e riscos, durante o ano analisado a atividade foi de boa lucratividade para a família, pois a remuneração recebida superou os custos de produção e ainda apresentou um lucro considerável na apuração do resultado seja ele mensal ou anual. Os resultados da pesquisa demonstram que: (i) a atividade suína em pequenas propriedades é rentável; (ii) excelente fonte de renda para aquelas famílias que dispõem de mão de obra para o manejo; e (iii) fácil consorciação com outras atividades enraizadas nas pequenas propriedades rurais características da região sul do Brasil. Tornando assim a suinocultura atrativa e disseminada nos três estados da região sul como forma de diminuir o êxodo rural e ao mesmo tempo aumentar a renda de famílias camponesas

    Can we make sense of free harmony?

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    Despite its centrality to Kant's account of judgments of taste, the notion of free harmony is remarkably hard to grasp. The difficulty springs, I argue, from the fact that any interpretation of this notion has to account for two desiderata that conflict under the assumption that concepts restrict imagination's freedom in composing the manifold of intuition: (a) that free harmony is compatible with a determinate cognition of the beautiful object and (b) what concept the object is subsumed under is irrelevant to determine whether or not it elicits free harmony. Guyer has objected to a number of interpretations on the ground that they cannot account for (a). I argue that Guyer's own metacognitive interpretation fails because it cannot account for (b). Based on some claims in the General remark on the first section of the Analytic, I outline an interpretation of free harmony that can make (a) and (b) compatible

    Representation and Phenomenalism in the Critique of Pure Reason

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    Kant has often been accused of being a phenomenalist, i.e., of reducing spatial objects to representations that exist only in our minds. I argue against this reading. Given Kant’s claim that appearances are mere representations, the only way to avoid the accusation of phenomenalism is to provide an alternative conception of “representation” according to which the claim that something is a mere representation does not entail that it is a mere mental item (or an organized collection of mental items). I offer evidence that Kant does not conceive of representations as mental items and outline an alternative conception of representations

    Table of Contents

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    Critérios pedagógicos, ambiente educacional, programa curricular e os aspectos didáticos: critérios relevantes na avaliação de softwares educacionais

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    educacionais. A partir de observações de diferentes realidades de uso dos softwares nos laboratórios de informática nas escolas foi possível verificar a necessidade de ter clareza sobre os critérios que devem ser observados na avaliação de softwares educacionais por professores.Através do estudo dos autores (SANCHO, CAMPOS, GIRAFFA, OLIVEIRA) e da pesquisa realizada teve-se clareza sobre a importância de conhecer as várias listas de avaliação criadas e de combiná-las de maneira que as limitações que cada uma apresenta possam ser compensadas pelas vantagens das outras.Desta forma, essa pesquisa focou-se nos critérios pedagógicos relacionados ao ambiente educacional e seu programa curricular assim como os aspectos didáticos utilizados nas práticas vivenciadas nos laboratórios de informática municipais de Lajeado no estado do Rio Grande do Sul. Como resultado,verificou-se que os professores têm como principal foco de atenção os critérios pedagógicos, ou seja, a escolha do software a ser adotado está diretamente ligada aos objetivos que o educador deseja alcançar

    Flexible Management on BSP Process Rescheduling: Offering Migration at Middleware and Application Levels

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    This article describes the rationales for developing jMigBSP - a Java programming library that offers object rescheduling. It was designed to work on grid computing environments and offers an interface that follows the BSP (Bulk Synchronous Parallel) style. jMigBSP’s main contribution focuses on the rescheduling facility in two different ways: (i) by using migration directives on the application coded irectly and (ii) through automatic load balancing at middleware level. Especially, this second idea is feasible thanks to the Java’s inheritance feature, in which transforms a simple jMigBSP application in amigratable one only by changing a single line of code. In addition, the presented library makes the object interaction easier by providing one-sided message passing directives and hides network latency through asynchronous communications. Finally, we developed three BSP applications: (i) Prefix Sum; (ii) Fractal Image Compression (FIC) and; (iii) Fast Fourier Transform (FFT).They show our library as viable solution to offer load balancing on BSP applications. Specially, the FIC results present gains up to 37% when applying migration directives inside the code. Finally, the FFT tests emphasize strength of jMigBSP. In this situation, it outperforms a native library denoted BSPlib when migration facilities take place.Keywords: Bulk Synchronous Parallel, rescheduling, Java, adaptation, object migration, grid computing

    Dimensionamento de uma passarela em estrutura metálica na cidade de Novo Hamburgo / RS

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    Este trabalho mostra uma proposta de dimensionamento de uma passarela em estrutura metálica, localizada no quilômetro 18 da Rodovia RS-239, na Cidade de Novo Hamburgo – RS. A estrutura tem como objetivo principal a redução do número de atropelamentos naquele local. A passarela deverá vencer um vão de 21 m, devido a rodovia possuir duas faixas de rolamento em ambos os sentidos. O modelo apresentado é de treliças planas. Inicialmente foram propostos dois perfis metálicos para a construção, depois a estrutura foi lançada no software Ftool para obtenção dos esforços axiais atuantes, em seguida foram verificados os percentuais necessários para atender aos esforços de tração e compreessão. Para um dimensionamento mais refinado, a estrutura foi lançada no software ANSYS para verificação quanto aos estados limites últimos e estado limite de serviço, com análise das deformações máximas obtidas. A estrutura analisada demonstrou atender aos critérios de segurança e conforto dos pedestres, pois o percentual máximo necessário para resistir aos esforços de compressão ficou em 88,5% e de tração obteve-se o máximo de 33,81%
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