99 research outputs found
Revisión de la novela social
La novela en castellano publicada entre 1950 y 1962, términos
cronológicos entre los que se enmarca la exposición, ha sido
objeto de rigurosas exploraciones por parte de un destacado grupo de críticos e historiadores, uno de los cuales, Santos Sanz Villanueva ha consagrado a la novela social española un monumental estudio donde deja el estado de la cuestión sólidamente asentado.The novel published in Castilian between 1950 and 1962, chronological terms included in this article, has been subject of rigorous explorations by a prominent group of critics and historians, one of whom, Santos Sanz Villanueva has devoted to the Spanish social novel a monumental study in which the state of matter is settled solidly
Possibilities and Limits of Comparative Literature Today
In his article "Possibilities and Limits of Comparative Literature Today" Darío Villanueva
discusses the itinerary of comparative literature and its problematics and queries the discipline's
adherence to literary history and its identification with the theory of literature. Villanueva's discussion
is with particular reference to Spanish-language works such as by Claudio Guillén's systemic view of
literature and the study of literature, as well as similar approaches to the study of literature such as by
Siegfried J. Schmidt, Itamar Even-Zohar, and Steven Tötösy de Zepetnek. Further, Villanueva
discusses aspects of the field of cultural studies he sees relevant and useful for the study of literature
comparatively.S
Memoria de Alonso Zamora, filólogo
Se hace en este texto un recorrido panorámico por algunas de las facetas de Alonso Zamora Vicente como filólogo, creador, articulista, crítico y lingüista que finaliza con algunos recuerdos del paso del maestro por la Universidad de Santiago de Compostela
Darío Villanueva: “La corrección política es una forma de censura sobre la lengua”
Darío Villanueva (Villalba, 1950) es catedrático
de Teoría de la Literatura y Literatura
Comparada. Miembro de la Real Academia,
fue director de la institución entre 2014 y
2019. Crítico ante lo que se ha dado en llamar
lenguaje inclusivo, siempre se ha mostrado
opuesto también a la corrección política, que
considera «una forma de censura». En esta
entrevista reflexiona sobre el uso de la lengua
como arma ideológica. La conversación con
Nueva Revista, abre el bloque dedicado al
poder y la palabra. En él se incluyen también
análisis sobre la obra de Victor Klemperer
(LTI. La lengua del III Reich) y de George Orwell
(Lenguaje, política y verdad)
NOVELA Y POSTLITERATURA
Face à proclamação da morte de Deus por Nietzsche, em 1883, falar da morte da novela parece insignificante. Ou da morte da tragédia, o título de um dos ensaios de George Steiner. Ou da morte do autor, sentenciada em 1968 por Roland Barthes. Como suma de tantas mortes, Alvin Keman publicava em 1990 o seu livro The Death of Literature.
O que está em jogo é algo fundamental: a sobrevivência da literatura como linguagem para além das restrições do espaço e do calendário; como a palavra essencial no tempo que conjurava o poeta António Machado. Esta dimensão de perpetuidade é inerente ao literário porque conforma a própria textura do discurso, a sua literariedade, ao programá-lo, condensá-lo e trabalhá-lo como uma mensagem intangível, enunciada fora da situação mas aberta a que qualquer leitor, em qualquer época, projete sobre o texto a sua própria e a assuma como uma revelação do próprio eu.
Uma escrita concebida a partir da aceitação da sua caducidade por parte do seu criador, uma escrita “fungível”, deixaria imediatamente de ser literária, para se converter em algo completamente diferente, em pasto de uma cultura do lazer servida por uma poderosa máquina industrial. O risco reside, portanto, em suplantar a literatura com algo que não seja um remédio de si própria, embora conte com o contributo dos que um dia foram escritores e agora são apenas operários de uma ingente fábrica cultural de Tecnopolis
- …