1,096 research outputs found

    Hip deformities and femoroacetabular impingement

    Get PDF
    RESUMO: Conceptualmente, a conservação de uma estrutura anatómica é mais benéfica do que a sua substituição. No caso das articulações humanas, este conceito é particularmente importante face aos múltiplos problemas, ainda não resolvidos, relacionados com próteses e materiais usados na cirurgia ortopédica. Na articulação coxofemoral, o conceito de preservação, melhorando os parâmetros biomecânicos, assume uma complexidade técnica acrescida maioritariamente pelo facto de a circulação epifisária do fémur ser intra-articular e dada a proximidade de importantes estruturas neurovasculares. O conflito femoroacetabular (CFA) e a displasia acetabular no adulto jovem, são duas entidades patológicas comuns embora com múltiplas áreas ainda por investigar. A displasia infantil, não diagnosticada e não tratada, pode originar displasia acetabular residual na idade adulta e consequente sintomatologia e limitação funcional. O diagnóstico de CFA no adulto é baseado em critérios clínicos e radiográficos. Clinicamente apresenta-se igualmente com dor e limitação funcional. Radiologicamente, dois subtipos de CFA são habitualmente reconhecidos, o tipo Cam (mecanismo patológico decorrente de asfericidade femoral) e o tipo Pincer (por hipercobertura acetabular). Embora com padrões diferentes de envolvimento articular, os dois mecanismos de conflito condicionam dor, lesão estrutural do labrum e condropatia. Atualmente, a morfologia Cam é considerada como um dos principais fatores de risco morfológico que contribuem para o desenvolvimento de osteoartrose precoce da coxofemoral, eventualmente com necessidade de recurso a prótese total da anca. Apesar de a investigação inicial na área da cirurgia conservadora da anca ter documentado bons resultados cirúrgicos, atualmente a controvérsia é francamente superior ao consenso relativamente à melhor abordagem diagnóstica e terapêutica. Caracteristicamente, apesar de em muitos casos os achados clínicos e radiológicos serem inequívocos para o diagnóstico de CFA, um número substancial de doentes apresenta achados frustes ou equívocos. Por outro lado, múltiplos estudos descreveram uma alta prevalência de morfologia compatível com CFA na população adulta e em indivíduos saudáveis assintomáticos. Atualmente, não existe uma ferramenta de imagem ideal que facilite a alocação fidedigna de todos os doentes a um grupo patológico específico ou, por outro lado, exclua com confiança o diagnóstico de conflito. No entanto, os parâmetros de imagem podem ser utilizados para analisar e descrever as diferentes características morfológicas da anca e adicionalmente confirmar o diagnóstico de CFA. Esta tese enfoca, por um lado, a avaliação da morfologia coxofemoral em diferentes populações, investigando quais articulações estão mais predispostas ao desenvolvimento de sintomas e, por outro, os resultados do tratamento cirúrgico de uma coorte com o diagnóstico de CFA tipo Cam. Especificamente, a investigação efetuada: 1) examinou características morfológicas específicas da coxofemoral em diferentes populações (sintomáticas ou não sintomáticas); 2) desenhou um modelo estatístico baseado em preditores anatómicos no sentido de estabelecer as articulações em risco de desenvolvimento sintomático, incorporando geometrias articulares específicas e parâmetros espinhopélvicos; e 3) analisou os resultados de terapêutica cirúrgica numa coorte de doentes com o diagnóstico CFA tipo Cam. Durante a progressão clínica na área da imagiologia e nesta área patológica em particular, apercebemo-nos da existência de múltiplas lacunas de conhecimento que procurámos colmatar com a investigação agora publicada e descrita nesta tese. A sistematização por capítulos reflete precisamente a necessidade de abordar a questão em áreas de conhecimento, simultaneamente distintas e complementares. Os seis capítulos desta tese abrangem o espectro clínico desde o diagnóstico até ao tratamento da anca jovem. De modo a apresentar os objetivos desta tese numa sequência lógica, desde a anatomia geral até à morfologia e tratamento específicos do CFA, a análise da anca assintomática será descrita em primeiro lugar seguida pela análise da relação anatomoclínica entre morfologia articular e sintomas. Por último será abordada a terapêutica do doente sintomático. Na PARTE I, apresentamos os tópicos essenciais para compreender a abrangência do espectro da presente tese, designadamente a relevância e a contemporaneidade do tema “CFA” e adicionalmente o enquadramento anatómico, morfológico e vascular desta articulação. O Capítulo 1 é dedicado ao desenvolvimento e morfogénese da anca. No Capítulo 2, sublinhamos a importância e o papel da imagem através de uma revisão enfocada nas perspetivas atuais e futuras sobre este tópico (Artigo I). No Capítulo 3, realizamos uma revisão sistemática da literatura no sentido de descrever o estado da arte com foco na prevalência da morfologia de CFA em populações assintomáticas e sintomáticas. Este capítulo destaca as múltiplas lacunas de conhecimento relativas ao papel da morfologia da articulação coxofemoral na patogénese do CFA (Artigo II). Com base nesta parte introdutória, abordamos seguidamente os objetivos da presente tese, gerais e específicos, na PARTE II.Na PARTE III, descrevemos o corpo da investigação clínica original efetuada. O Capítulo 4 é dedicado à caracterização detalhada da morfologia da anca, designadamente óssea e vascular. A morfologia coxofemoral foi quantificada utilizando software com capacidade de semi-automatização analítica, permitindo estudar a prevalência e relação entre as diferentes morfologias articulares e o género, dominância e simetria articular (Artigo III). A morfologia Cam foi ainda alvo de caracterização mais aprofundada, através do desenvolvimento de um novo parâmetro quantitativo com potencialidade diagnóstica e de planeamento cirúrgico/ /prognóstico, primariamente testado numa coorte assintomática (Artigo IV) e seguidamente também em doentes com indicação cirúrgica (Artigo V). Na nossa atividade clínica diária apreciámos a necessidade urgente de melhor caracterizar a topografia da deformidade Cam e a respetiva relação com as artérias nutritivas da epífise femoral. A impressão clínica referida sugeria que a morfologia Cam frequentemente se estendia posteriormente ao quadrante póstero-superior, intersectando a região retinacular vascular. No entanto, por imagem a natureza arterial destas estruturas nunca havia sido confirmada. Por esta razão, a importância do parâmetro mencionado foi sublinhada e comprovada no estudo cadavérico com avaliação topográfica vascular do fémur proximal (Artigo VI). No Capítulo 5 testámos múltiplos parâmetros imagiológicos e respetivas variações/relações com diferentes morfologias coxofemorais, no sentido de identificar as articulações com risco clínico aumentado de desenvolvimento sintomático. Para este fim efetuámos estudos baseados em computação avançada com modelação estatística (Artigo VII) e também em ressonância magnética (RM) tridimensional (Artigo VIII). O Capítulo 6 descreve as opções de tratamento (Artigo IX) e os resultados clínicos num estudo clínico de uma coorte com follow-up mínimo de 2 anos, comparando a abordagem cirúrgica aberta e artroscópica (Artigo X). Os resultados dos diferentes capítulos estão sumarizados na PARTE IV, onde apresentamos a síntese geral, a discussão crítica dos resultados obtidos à luz da literatura atual e finalmente as conclusões relevantes. As oportunidades futuras de investigação são igualmente abordadas neste capítulo. Em resumo o trabalho constante da presente tese sugere: Primeiro, que a avaliação imagiológica detalhada da morfologia coxofemoral é essencial no sentido de compreender aprofundadamente não só a própria articulação como também a morfologia pélvica (Artigo I). Segundo, paradoxalmente, a definição clínica de um caso patológico e das diferentes entidades relacionadas, é ainda inexistente. Os parâmetros quantitativos e qualitativos que comummente estão associados com CFA tipo Pincer e Cam são francamente frequentes em diferentes populações (sintomáticas e assintomáticas) (Artigo II).Terceiro, em populações assintomáticas adultas, os intervalos de referência específicos para os parâmetros quantitativos associados a morfologia de CFA e displasia são mais latos e com limites superiores mais elevados do que os atualmente utilizados na prática clínica (Artigo III). A morfologia femoral bem como os epicentros/magnitudes das deformidades Cam são específicos de género, observando-se maiores valores de ângulo alfa e ómega em indivíduos do sexo masculino (Artigo IV). Quarto, é frequente a interseção entre a extensão póstero-superior da deformidade Cam e a convergência epifisária das estruturas vasculares retinaculares observadas em RM, aspetos que se revestem de primordial importância no planeamento cirúrgico. Adicionalmente a extensão radial da deformidade Cam (ângulo ómega) está significativamente mais relacionada com a sintomatologia clínica pré-cirúrgica do que o parâmetro mais comummente utilizado na prática clínica (ângulo alfa) (Artigo V). A origem das estruturas vasculares observadas por RM na prega retinacular é inequivocamente arterial, sendo que abrange uma extensão mais anterior do que classicamente assumido (Artigo VI). Quinto, as geometrias ovalares (em detrimento das morfologias esféricas e elipsoides) são melhor representativas de ambas as superfícies articulares da coxofemoral, designadamente do fémur e acetábulo, bem como das ancas sintomáticas que clinicamente exibem sinais de CFA (Pincer, Cam e misto) (Artigo VII). Indivíduos com maiores deformidades Cam, aspetos de hipocobertura acetabular e acentuação da anteflexão pélvica apresentam uma maior probabilidade de desenvolverem sintomas articulares (Artigo VIII). Esta observação é crítica, dado que fornece, na prática clínica, informação essencial acerca da potencial predisposição para fenómenos de exacerbação sintomática futura, permitindo desta forma instituição de medidas terapêuticas/preventivas adequadas. Na perspetiva do doente, um diagnóstico precoce e preciso, pode conceptualmente prevenir, numa primeira fase, alterações condropáticas articulares e, numa segunda instância, progressão para artrose estabelecida. Sexto, documentamos resultados clínicos e funcionais significativamente favoráveis quando comparamos a abordagem artroscópica e aberta no tratamento cirúrgico da deformidade Cam, sendo de observar que o género feminino está associado a menor score funcional na avaliação pré-operatória (Artigos IX e X). Futuramente, a imagiologia e a cirurgia conservadora da anca irão desenvolver-se conjuntamente e em paralelo com novos e maiores desafios. A descrição de novos parâmetros analíticos para avaliação da patoanatomia coxofemoral, associada à inovação tecnológica crescente e à implementação da inteligência artificial, impõem uma evolução clínica oposta à assunção de classificações patológicas demasiadamente simplistas. Nesse sentido a existência de guidelines de diagnóstico e terapêutica mais efetivas e baseadas na evidência, que nos levem além da pura diferenciação entre CFA e displasia, são urgentes. A história natural das deformidades Cam e Pincer, sintomáticas ou assintomáticas, é ainda grandemente desconhecida, assumindo-se como uma área determinante de investigação no que concerne ao diagnóstico, terapêutica e prognóstico.ABSTRACT: Conceptually, the preservation of a human anatomical structure makes more sense than its replacement. This concept is even more striking in the case of human joints due to the multitude of unsolved problems related to implants used in orthopaedic surgery. With respect to the hip, joint preservation assumes an increased technical complexity when compared to other joints; this is due to two main reasons: the intra-articular epiphyseal circulation of the femur and the proximity of large neurovascular structures. Femoroacetabular impingement (FAI) and acetabular dysplasia (DHD) in young adults are two common but poorly characterised pathological entities. If undiagnosed and untreated, dysplasia in childhood may lead to residual DHD in young adults, as diagnosed on radiographs, and may also give rise to symptoms such as hip pain and restricted range of motion. The diagnosis of FAI in adults is based on clinical and imaging criteria. The most frequently noticed symptoms of FAI include hip pain and restricted function. Radiologically, two main subtypes of FAI are recognised: The Cam-type, with the pathoanatomical mechanism located on the femoral side, and the Pincertype on the acetabular side. Although with different pathological patterns, both types cause pain and articular damage of the labrum and cartilage. While Cam-type FAI is believed to be a major contributing factor to the early onset of hip osteoarthritis (OA), which eventually requires a total hip replacement, the relationship of other shapes and morphologies with OA are still under debate. Despite the initial promising reports on outcomes following surgical management of these conditions, the best approach to diagnose and manage them still remains controversial. Although for some patients there are unambiguous clinical and imaging findings of FAI, for a substantial number of patients there are minimal or intermediate findings. Moreover, several studies have reported a high prevalence of FAI morphology among the “normal” population and in asymptomatic healthy individuals. At present, there is no adequate imaging tool to facilitate the reliable allocation of all patients into the correct diagnostic group or to confidently rule out diagnosis. However, imaging parameters can be used to describe different hip morphological characteristics and additionally confirm or preclude the diagnosis of FAI.This thesis focuses on assessing hip morphology in different populations by investigating which specific joints are more prone to developing symptoms and by evaluating treatment outcomes of a FAI cohort. Specifically, this research concentrates on the following: 1) examining population-specific (symptomatic and non-symptomatic) characteristics of hip morphology; 2) developing an anatomic-based model to establish “at-risk” hip joints, incorporating subject-specific hip geometries and spinopelvic parameters and 3) investigating treatment outcomes in a Cam-type FAI cohort. In our clinical progression in imaging and in this particular area of pathology, we became aware of the existence of several gaps that we sought to fill with the now published research hereby described. The systematisation by chapters precisely reflects the need to address the issue in simultaneously distinct and complementary areas of knowledge. This thesis consists of six chapters, which cover the entire spectrum from the diagnosis to treatment of the young hip. To present the aims of this thesis in a sequential manner from general morphology to more specific FAI-related topics, the analysis of the asymptomatic hip will be presented first, followed by how joint morphology is associated with symptoms and, finally, will conclude with treatment. In PART I, we introduce the topics that are relevant to understand the full scope of our thesis; we aim to accomplish this by addressing the relevance and contemporariness of the “FAI” theme and by describing the general and vascular anatomy of the hip. Chapter 1 is devoted to hip development and morphogenesis. In Chapter 2, we address the importance of imaging by conducting a thorough review of current and future perspectives on this topic (Paper I). In Chapter 3, we perform a systematic review of the literature to write a state-of-the-art overview, focussing on asymptomatic and symptomatic FAI morphology prevalence and highlighting the multiple gaps in knowledge regarding the role of hip morphology in the pathogenesis of FAI (Paper II). Building on the first part, we address the rationale and aims of this thesis in PART II. In PART III, we describe the original research that was performed and published. Chapter 4 focusses on the detailed characterisation of hip morphology, both osseous and vascular. Bony hip morphology was quantified using a semi-automated software, which allows to robustly study in detail shape variants in an asymptomatic population and their relationship with sex, side and limb dominance (Paper III). Cam morphology was further defined by developing a novel quantitative parameter, with diagnostic and treatment planning capabilities using a cohort of both asymptomatic individuals (Paper IV) and patients undergoing surgery (Paper V). Moreover, we felt the need to better characterise the topography of the deformity and its relationship with the nourishing arteries of the femoral head, as Cam morphology frequently has a posterior a bstr extension that overlaps the retinacular vascular structures. However, its arterial origin has never been described or confirmed in the literature. For this reason, the importance of the aforementioned parameter has been outlined by the cadaveric arterial topographic study of the proximal femur (Paper VI). In Chapter 5, we test multiple parameters and their associated shape variants to detect which ones allow identifying a risk-increased joint in various populations. To this end, we use both advanced computing for shape modelling (Paper VII) and three dimensional (3D) magnetic resonance imaging (MRI) (Paper VIII). Chapter 6 describes the various treatment options (Paper IX) and outcomes in a cohort clinical study, comparing open surgery with arthroscopic surgery in terms of treating Cam deformities (Paper X). The results of the aforementioned chapters are summarised in PART IV, presenting the general synthesis, discussing the results in the light of current literature and detailing the conclusions of this thesis. The scope of potential future research within this field is also presented in this chapter. In brief, this thesis suggests the following: First, detailed imaging assessment of hip morphology is paramount to better understanding both the hip joint and pelvic morphology (Paper I). Second, the case definitions of different morphologies and clinical entities are missing as far as FAI and related disorders are concerned. Qualitative and quantitative radiographic findings thought to be associated with Cam- and Pincer-type FAI, as well as the coexistence between them, are quite common among different populations (Paper II). Third, in adult asymptomatic populations, sex-specific reference intervals for hip measurements for DHD and FAI morphology are wider than currently accepted values (Paper III). Moreover, femoral morphology with distinct Cam magnitudes and epicentres is also sex-specific, with higher mean alpha angle (α°) and omega angle (Ω°) values seen in males (Paper IV). Forth, Cam deformity frequently overlaps with the retinacular vascular structures seen in an MRI; this finding has practical surgical relevance. Additionally, the radial extension of the Cam deformity (Ω°) is more significantly associated with the patients’ symptoms prior to surgery than the α° (paper V). The origin of the vascular structures seen in the retinacular fold is unequivocally arterial in nature, and these structures have a more anterior distribution than classically assumed (Paper VI). Fifth, ovoid geometries are more representative of both articular surfaces of the hip joint as well as of Cam, Pincer and mixed impinged hips when compared to spherical or ellipsoidal shapes (Paper VII). Individuals with larger Cam deformities, decreased acetabular coverage and increased pelvic anteflexion are more likely to experience hip symptoms (Paper VIII). This provides clinicians with indications of how the pathology exacerbates, allowing them to perform the correct clinical assessments and proceed with the correct form of care. From a patient’s perspective, an early and accurate diagnosis could prevent cartilage degradation and progression to OA. Sixth, similar outcomes and significant functional improvement are observed when comparing open and arthroscopic surgery in the treatment of Cam deformities (follow-up time of two years). It should be noted that the female gender was associated with poor hip function in the preoperative evaluation (papers IX and X). Looking ahead, imaging and hip preserving surgery (HPS) will evolve hand-in-hand in the face of new and greater challenges. The increasing number of analytic parameters describing hip joint pathomorphologies as well as new sophisticated 3D imaging-analysis together with emerging artificial intelligence-based technologies have transported us beyond simple classification systems. Moreover, more reliable diagnostic and treatment guidelines that go beyond differentiation into pure FAI and dysplasia are paramount. The largely unknown natural course of both hips with symptomatic FAI and asymptomatic individuals continues to present research opportunities as far as diagnosis, treatment and prognosis are concerned

    "Valoración y exposición critica del derecho procesal del trabajo en Panamá"

    Get PDF
    El estudio se ha dividido en nueve (9) capítulos desglosados de la siguiente manera: El Capítulo N°1 habla sobre la configuración de las normas del trabajo. Las normas especializadas aparecen en el contexto nacional entrada la época republicana cuando se dictan las primeras normas que inciden en los temas procesales laborales. En 1914 se dicta una ley sobre la jornada máxima de trabajo asunto que le dio a Panamá el primer lugar en Latinoamérica en establecer la jornada de las 8 horas de trabajo. El Capítulo N° 2 expone el tema de la jurisdicción. La jurisdicción es una función que ejerce el Estado y que está dirigida a resolver los conflictos y litigios suscitados entre particulares o entre estos y el propio Estado de acuerdo con Derecho. Capítulo N° 3 expone el tema de la organización de la administración de trabajo. Nuestro sistema de administración laboral se concibió como un sistema intervencionista en el que el papel del Estado fija la dirección de las relaciones laborales relegando a un segundo plano si se quiere a las representaciones profesionales dicha faceta. El Capítulo N° 4 expone el tema de los principios del Derecho procesal del trabajo. La importancia de la cabal compresión de los principios informadores del proceso laboral cobra especial significancia para quienes en primer lugar deben administrar justicia laboral pues de ellos dependerá la solución ajustada a los fines y naturaleza del Derecho del trabajo. El Capítulo N° 5 se encarga de analizar los procesos laborales. Bajo este epígrafe examinaremos los distintos procesos que se desarrollan en la legislación laboral panameña. El Capítulo N° 6 examina las modalidades procesales especiales. Existe discusión en la doctrina acerca de la denominación a utilizar para los procesos que revisaremos en este capítulo. Para unos se trata de procesos especiales de trabajo y para otros estamos frente a modalidades procesales nada más. El Capítulo N° 7 se encarga de analizar lo relativo a la prueba en el proceso laboral. Bajo este capítulo examinaremos los aspectos más relevantes relacionados a la prueba en el proceso laboral y el Derecho del trabajo en general. El Capítulo N° 8 se encarga del estudio de los medios excepcionales de terminación del proceso. En el presente capítulo se estudiará la finalización del proceso cuando la misma es producida antes de su etapa final que es la sentencia en firme. En el Capítulo N° 9 se examinan los distintos recursos laborales. Bajo este tema revisaremos los mecanismos establecidos en la ley laboral para revisar las decisiones judiciales dictadas por los jueces y magistrados

    Modelação do cancelamento de apólices de seguro automóvel, por parte do cliente

    Get PDF
    Os cancelamentos de apólices influenciam diretamente as operações comerciais diárias e têm impacto no risco assumido pelas companhias de seguros, o que torna evidente a necessidade de ter um papel ativo na definição de estratégias que levem à promoção da fidelidade do cliente e na garantia de meios que facilitem a monitorização dos riscos comerciais. Quis-se identificar, entre os clientes com seguro automóvel de uma companhia de seguros, características que distinguem aqueles que cancelam as suas apólices de seguro dos outros clientes, de modo que, conhecidas as características de um novo indivíduo, se possa prever a que grupo pertence. Ponto de partida: dois conjuntos de dados contendo informações relativas a apólices de seguro e a sinistros ocorridos. Os conjuntos de dados foram trabalhados e uni cados até um conjunto final, composto por 371252 apólices ativas no ano de 2015 e, para cada uma delas, dados relativos a vinte variáveis, sendo uma delas a variável resposta (anulação da apólice, por parte do cliente) a ser predita pelas dezanove restantes. Um modelo linear generalizado, em particular uma regressão logística, construído com o conjunto das quatro variáveis mais significativas (data inicial, bonificação, forma de pagamento e pack de coberturas 2 ), dada a sua parcimónia, foi preferido pela companhia de seguros. A curva ROC correspondente tem uma AUC de aproximadamente 66.6%, com IC95% = [65.8%, 67.3%]. Fixando o objetivo de 80% para a sensibilidade, tem-se uma especificidade de aproximadamente 42% e uma exatidão pouco superior a 47%. Como alternativa, apresenta-se um modelo, construído com recurso a 5 variáveis simples (data inicial, bonificação, forma de pagamento, pack de coberturas 1, prémio apólice) e a uma das interações entre um par dessas variáveis (data inicial / forma de pagamento). A este modelo corresponde uma curva ROC com AUC = 69.4%, IC95% = [68.7%, 70.1%] e, para o mesmo objetivo de cerca de 80% de sensibilidade, consegue 47% de especificidade e exatidão pouco acima de 51%. Tendo como meta para o modelo o objetivo do equilíbrio entre bom ajustamento, parcimónia e interpretação, verificou-se que apenas a qualidade de ajustamento deixa a desejar.Policy cancellations directly influence daily business operations and have an impact on the risk assumed by insurance companies, which makes clear the need to take an active role in defining strategies that promote customer loyalty and guarantee the means to facilitate monitoring of commercial risks. It was intended to identify, among the customers with auto insurance policies of an insurance company, characteristics that distinguish those who cancel their insurance policies from other clients, so that, knowing the characteristics of a new individual, one can predict to which group belongs. Starting point: two data sets containing information on insurance policies and car accidents occurred. The data sets were worked and unified to a final set, composed by 371252 policies active in the year 2015 and, for each of them, data related to twenty variables, one of them being the response variable (policy cancellation, by the customer) to be predicted by the nineteen remaining. A generalized linear model with logistic regression, constructed with the set of the four most significant variables (initial date, bonus, form of payment and coverages pack 2 ), due its parsimony, was preferred by the insurance company. The corresponding ROC curve has an AUC of approximately 66.6%, with IC95% = [65.8%, 67.3%]. Setting the 80% target for sensitivity, we have a specificity of approximately 42% and an accuracy just over 47%. As an alternative, it is presented a model constructed using five simple variables (initial date, bonus, form of payment, coverages pack 1, policy premium) and one of the interactions between a pair of these variables (initial date / form of payment). This model corresponds to a ROC curve with AUC = 69.4%, IC95% = [68.7%, 70.1%] and, for the same objective of about 80% sensitivity, achieves 47% of specificity and accuracy just over 51%. Having as goal for the model the objective of the balance between good adjustment, parsimony and interpretation, it was noticed that only the quality of adjustment is not what it is desired

    Determinants of Childhood Zoonotic Enteric Infections in a Semirural Community of Quito, Ecuador.

    Get PDF
    Domestic animals in the household environment have the potential to affect a child's carriage of zoonotic enteric pathogens and risk of diarrhea. This study examines the risk factors associated with pediatric diarrhea and carriage of zoonotic enteric pathogens among children living in communities where smallholder livestock production is prevalent. We conducted an observational study of children younger than 5 years that included the analysis of child (n = 306) and animal (n = 480) fecal samples for Campylobacter spp., atypical enteropathogenic Escherichia coli, Shiga toxin-producing E. coli, Salmonella spp., Yersinia spp., Cryptosporidium parvum, and Giardia lamblia. Among these seven pathogens, Giardia was the most commonly identified pathogen among children and animals in the same household, most of which was found in child-dog pairs. Campylobacter spp. was also relatively common within households, particularly among child-chicken and child-guinea pig pairs. We used multivariable Poisson regression models to assess risk factors associated with a child being positive for at least one zoonotic enteric pathogen or having diarrhea during the last week. Children who interacted with domestic animals-a behavior reported by nearly three-quarters of households owning animals-were at an increased risk of colonization with at least one zoonotic enteric pathogen (prevalence ratio [PR] = 1.56, 95% CI: 1.00-2.42). The risk of diarrhea in the last seven days was elevated but not statistically significant (PR = 2.27, CI: 0.91, 5.67). Interventions that aim to reduce pediatric exposures to enteric pathogens will likely need to be incorporated with approaches that remove animal fecal contamination from the domestic environment and encourage behavior change aimed at reducing children's contact with animal feces through diverse exposure pathways

    Effect of a simulated heat wave on stress parameters of broiler chicken housed at two different stocking densities

    Get PDF
     A. Villagrá1, I. Olivas1, N. Fernández2, M. Lainez1, V. Fitas3, A. G. Torres2(1. Centro de Tecnología Animal. Polígono La Esperanza nº 100, 12400, Segorbe, Castellón, Spain;2. Instituto de Cienciay Tecnología Animal, E.T.S.I. Agrónomos, Universidad Politécnica de Valencia, Camino de Vera s/n, 46022, Valencia, Spain;3. ICAAM, Escola de Ciências e Tecnologia, Universidade de Évora, Apartado 94, 7002-554, Évora, Portugal) Abstract: High temperatures and relative humidities are common in certain areas in summer (for example in the Mediterranean area), and can raise the indoor temperature of the farms.  The aim of this paper was to assess the possible differences in the response to this situation of broilers housed at two different stocking densities (15 and 20 birds/m2).  On day 29 until day 36, the indoor temperature increased to 32℃ from 10:00 to 14:00 and maintained at 28℃ for the rest of the day and the relative humidity was maintained at 75%.  Measured variables before and after this treatment were weight, plasma corticosterone, creatine kinase (CK), aspartate transaminase (AST), alanine transferase (ALT), glucose (GLU), heterophil lymphocyte ratio and rectal temperature.  Results showed that no differences were found between the animals housed at 15 birds/m2 and those at  20 birds/m2, so stocking density had no significant effect on the measured parameters.  In addition, corticosterone concentration and alanine transferase appeared as not useful parameters to study this situation.Keywords: broiler, stocking density, enzymes activity, heat wave, hot conditions Citation: A. Villagrá, I. Olivas, N. Fernández, M. Lainez, V. Fitas, and A. G. Torres.  Effect of a simulated heat wave on stress parameters of broiler chicken housed at two different stocking densities.  Agric Eng Int: CIGR Journal, 2010, 12(3): 82-86.   &nbsp

    Patologías respiratorias en niños preescolares y su relación con la concentración de contaminantes en el aire en la ciudad de Medellín (Colombia)

    Get PDF
    Este estudio fue realizado por la Universidad de Medellín y la Universidad CESpara la Secretaría de Salud del municipio de Medellín durante el período comprendidoentre diciembre de 2006 y noviembre de 2007. El objetivo fue establecer laasociación entre la concentración de varios contaminantes atmosféricos en la ciudadde Medellín y la presencia de patologías respiratorias en niños escolarizados.Se trató de un estudio observacional, analítico, de cohorte, en una poblaciónde niños con edad igual o inferior a cinco años. En el estudio se encontró que losniños que residían en zonas de Medellín con altos niveles de PM2.5, PM10, hollíny plomo en el aire aumentan el riesgo de sufrir infecciones respiratorias o crisisasmáticas en un 49.3%

    MUSICOTERAPIA COMUNITARIA EN COLOMBIA

    Get PDF
    Resumen: En Colombia, la música ha cumplido una función social y comunitaria muy importante a lo largo de diversos momentos en su historia, particulamente y de forma oficial surge la musicoterapia comunitaria en el año 2007. A partir de este momento se comienzan a compilar y construir acercamientos desde la teoría, y sólo hasta el 2012 estos traspasan las fronteras de la teoría hacia la praxis en contexto que reúne musicoterapeutas y una comunidad (año 2012), a partir de allí se empiezan a diseñar e implementar nuevos trabajos (2014 y 2015). Finalmente, en el año 2016 se logra una consolidación gracias a alianzas de la maestría en musicoterapia de la Universidad Nacional de Colombia con instituciones importantes del territorio y al trabajo de la línea de profundización en musicoterapia comunitaria del mismo programa, logrando consolidar un marco teórico y referencial que da sustento a la práctica desde el contexto de diversas comunidades (victimas del conflicto, excombatientes, infantes y adolescentes en condicion de vulnerabilidad por contextos de violencia y/o desplazamiento forzado, entre otras). Todo esto ha permitido que en la actualidad los musicoterapeutas y estudiantes de la maestría se muestren interesados por trabajar en este paradigma especialmente a favor de objetivos como el fortalecimiento y/o reconstrucción del tejido social, creación de communitas, el empoderamiento y la contrucción de comunidades.Palabras clave: Musicoterapia comunitaria, Comunidad, Empoderamiento, Communitas, Construcción de tejido social.

    MUSICOTERAPIA COMUNITARIA EN COLOMBIA

    Get PDF
    Resumen: En Colombia, la música ha cumplido una función social y comunitaria muy importante a lo largo de diversos momentos en su historia, particulamente y de forma oficial surge la musicoterapia comunitaria en el año 2007. A partir de este momento se comienzan a compilar y construir acercamientos desde la teorí­a, y sólo hasta el 2012 estos traspasan las fronteras de la teorí­a hacia la praxis en contexto que reúne musicoterapeutas y una comunidad (año 2012), a partir de allí­ se empiezan a diseñar e implementar nuevos trabajos (2014 y 2015). Finalmente, en el año 2016 se logra una consolidación gracias a alianzas de la maestrí­a en musicoterapia de la Universidad Nacional de Colombia con instituciones importantes del territorio y al trabajo de la lí­nea de profundización en musicoterapia comunitaria del mismo programa, logrando consolidar un marco teórico y referencial que da sustento a la práctica desde el contexto de diversas comunidades (victimas del conflicto, excombatientes, infantes y adolescentes en condicion de vulnerabilidad por contextos de violencia y/o desplazamiento forzado, entre otras). Todo esto ha permitido que en la actualidad los musicoterapeutas y estudiantes de la maestrí­a se muestren interesados por trabajar en este paradigma especialmente a favor de objetivos como el fortalecimiento y/o reconstrucción del tejido social, creación de communitas, el empoderamiento y la contrucción de comunidades.Palabras clave: Musicoterapia comunitaria, Comunidad, Empoderamiento, Communitas, Construcción de tejido social

    Randomised Clinical Trial of Prostatic Artery Embolisation Versus a Sham Procedure for Benign Prostatic Hyperplasia

    Get PDF
    Background: Prostatic artery embolisation (PAE) has been associated with an improvement of lower urinary tract symptoms associated with benign prostatic hyperplasia (LUTS/BPH), but conclusive evidence of efficacy from randomised controlled clinical trials has been lacking. Objective: To assess the safety and efficacy of PAE compared with a sham procedure in the treatment of LUTS/BPH. Design, setting, and participants: A randomised, single-blind, sham-controlled superiority clinical trial was conducted in 80 males ≥45yr with severe LUTS/BPH refractory to medical treatment from 2014 to 2019 in a private clinic, with efficacy assessments at 6 and 12 mo after randomisation. One patient in the PAE group and three in the sham group did not complete the study. Intervention: Patients were randomised 1:1 upon successful catheterisation of a prostatic artery to either PAE or a sham PAE procedure without embolisation. After 6 mo, all 38 patients randomised to the sham group who completed the single-blind period underwent PAE, and both groups completed a 6-mo open period. Outcome measurements and statistical analysis: An intention-to-treat analysis of all randomised patients was performed. The coprimary outcomes were the change from baseline to 6 mo in the International Prostate Symptom Score (IPSS) and the quality of life (QoL) score at 6 mo, analysed with analysis of covariance and t test, respectively. Results and limitations: Mean age was 63.8±6.0yr, baseline IPSS 26.4±3.87, and QoL score 4.43±0.52. At 6 mo, patients in the PAE arm had a greater improvement in IPSS, with a difference in the change from baseline of 13.2 (95% confidence interval [CI] 10.2-16.2, p<0.0001), and a better QoL score at 6 mo (difference: 2.13; 95% CI 1.57-2.68, p<0.0001) than the patients in the sham arm. The improvements in IPSS and QoL in the sham group 6 mo after they performed PAE were, respectively, 13.6±9.19 (p<0.0001) and 2.05 ± 1.71 (p<0.0001). Adverse events occurred in 14 (35.0%) patients after PAE and in 13 (32.5%) after sham, with one serious adverse event in the sham group during the open period. No treatment failures occurred. Limitations include a single-centre trial, only severe LUTS/BPH, and follow-up limited to 12 mo. Conclusions: The improvements in subjective and objective variables after PAE are far superior from those due to the placebo effect. Patient summary: Clearly superior efficacy of prostatic artery embolisation (PAE) compared with a sham procedure was found in this study, which supports the use of PAE in patients with typical symptoms associated with benign prostatic hyperplasia.info:eu-repo/semantics/publishedVersio
    corecore