119 research outputs found

    A Sociologia como uma Filosofia Prática e Moral (e vice versa)

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    Embora boa parte da sociologia contemporânea tenha um caráter político e moralizante, a sociologia da moral como tal permanece pouco desenvolvida. Diferentemente da sociologia da religião, da sociologia do conhecimento ou da sociologia das artes, a sociologia da moral não possui uma verdadeira tradição, ainda que os pais fundadores da disciplina tivessem, é claro, grande interesse sobre os temas da moral e da ética. Para desenvolver uma sociologia da moral que faça jus ao próprio nome, é preciso, antes de tudo, romper a barreira disciplinar entre a sociologia e a filosofia, e superar a desconfiança e resistência dos sociólogos para engajarem-se em um “pensamento liminar” construtivo. Neste artigo, pretendo tentar reconectar a sociologia à filosofia da moral e a filosofia da moral à sociologia. A tese que defendo é de que a sociologia dá continuidade, por outros meios, à venerável tradição da filosofia da prática e da moral. Como suas antecessoras, ela depende da defesa da “sabedoria prática” (Aristóteles) e da “razão prática” (Kant)

    Obituário: Roy Bhaskar (1944-2014)

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    Roy Bhaskar, o fundador do realismo crítico, faleceu no dia 19 de novembro de 2014.  Nascido de uma mãe inglesa e de um pai indiano, Ram Roy Bhaskar cresceu em Londres e foi para a Universidade de Oxford. Defendeu seu Ph.D. em filosofia, sob a orientação de Rom Harré. Seus manuscritos de seis volumes sobre Problemas acerca da explanação nas ciências sociais foram rejeitados pelos/as examinadores/as, não somente porque eram muito extensos, mas também, alegadamente, por não conterem nada de novo. Seu Ph.D tornou-se, no entanto, a base para os três livros subsequentes que iriam revolucionar a filosofia das ciências naturais (A teoria realista da ciência 1975), a filosofia das ciências sociais (A possibilidade do naturalismo, em 1979) e da teoria crítico-analítica (Realismo científico e  emancipação humana, em 1986).

    Amando o que conhecemos: notas para uma epistemologia histórica do amor

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    EMPATHY AS THE FOUNDATION OF THE SOCIAL SCIENCES AND OF SOCIAL LIFE:: a reading of Husserl’s phenomenology of transcendental intersubjectivity

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    Starting with an overview of possible solutions to the problem of social order, the author presents a non-acritical reconstruction of Edmund Husserl’s transcendental phenomenology of intersubjectivity as a sympathetic alternative to Habermas’s theory of communicative action. By means of a detailed analysis of the concept of empathy (Einfühlung), he shows that Husserl’s phenomenology of intersubjectivity offers a triple foundation of the sciences. As a warrant of the objectivity of the world, it grounds the natural sciences; as a presupposition of sociality, it founds the social sciences; as mediated by culture, it grounds the social sciences as human sciences

    Do estruturalismo ao culturalismo: a filosofia das formas simbólicas de Ernest Cassirer

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    Investigating the neo-Kantian origins of structuralism and culturalism, this article analyses the development of Cassirer’s thought by following his intellectual progression from knowledge to culture, and from culture to praxis. The article is in two parts. In the first part, the author presents an analysis of Cassirer’s relational conception of knowledge. In the second part, the critique of knowledge is superseded by a critique of culture. The author analyses Cassirer’s anthropological philosophy of symbolic forms and critically compares it to Simmel’s vitalist theory of culture. The article ends with a plea for a practical sociology inspired by Cassirer’s return to Kant's practical philosophy.Ao investigar as origens neokantianas do estruturalismo e do culturalismo, este artigo analisa o desenvolvimento do pensamento de Cassirer, seguindo sua trajetória intelectual do conhecimento à cultura e da cultura à práxis. Este artigo está dividido em duas partes. Na primeira, o autor apresenta uma análise da concepção relacional do conhecimento de Cassirer. Na segunda, a crítica do conhecimento é suplantada por uma crítica da cultura. O autor analisa a filosofia antropológica das formas simbólicas e a compara criticamente com a teoria vitalista da cultura de Simmel. O artigo termina com a reivindicação por uma sociologia prática inspirada pelo retorno de Cassirer à filosofia prática de Kant

    Amando o que conhecemos: notas para uma epistemologia histórica do amor

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    GESTÃO SOCIAL: UM CAMPO DE PRÁTICAS EM BUSCA DE TEORIAS

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    Towards a critical realist epistemology?

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    When critical realists consider epistemology they typically start from “epistemological relativism.” We find this position necessary, but we also find it insufficient because it lacks a critique of the highly unequal social relations among observers themselves—relations that shape the very production of knowledge. While it is indeed the case that all knowledge is fallible, it is also the case that all knowledge is positioned, with a particular standpoint. What is more, the social power relations between standpoints organize the production of truth in ways that produce systematic distortions. In this paper, we propose a critical realist social epistemology. We introduce feminist standpoint theory and postcolonial theory as our suggested interventions into critical realism and we use two case studies of existing work to highlight i) the social production of truth and the real, and ii) what is at stake for radicalizing epistemology in critical realism. In so doing, our paper emphasizes the epistemic complexities that continuously shape ontology, a commitment to subaltern voices or experiences, and a thorough interrogation of the relations between positions of knowledge production.Peer Reviewedhttp://deepblue.lib.umich.edu/bitstream/2027.42/162717/2/jtsb12248_am.pdfhttp://deepblue.lib.umich.edu/bitstream/2027.42/162717/1/jtsb12248.pd

    DC-SIGN and DC-SIGNR Bind Ebola Glycoproteins and Enhance Infection of Macrophages and Endothelial Cells

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    AbstractEbola virus exhibits a broad cellular tropism in vitro. In humans and animal models, virus is found in most tissues and organs during the latter stages of infection. In contrast, a more restricted cell and tissue tropism is exhibited early in infection where macrophages, liver, lymph node, and spleen are major initial targets. This indicates that cellular factors other than the broadly expressed virus receptor(s) modulate Ebola virus tropism. Here we demonstrate that the C-type lectins DC-SIGN and DC-SIGNR avidly bind Ebola glycoproteins and greatly enhance transduction of primary cells by Ebola virus pseudotypes and infection by replication-competent Ebola virus. DC-SIGN and DC-SIGNR are expressed in several early targets for Ebola virus infection, including dendritic cells, alveolar macrophages, and sinusoidal endothelial cells in the liver and lymph node. While DC-SIGN and DC-SIGNR do not directly mediate Ebola virus entry, their pattern of expression in vivo and their ability to efficiently capture virus and to enhance infection indicate that these attachment factors can play an important role in Ebola transmission, tissue tropism, and pathogenesis
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