14 research outputs found

    Magistério imigrante: professores e professoras nas Colônias Eslavas e Italianas no Paraná (1878-1938)

    Get PDF
    Este artigo versa sobre os diferentes perfis dos professores das escolas étnicas italianas e eslavas no Paraná, do final do século XIX a 1938, período que abrange o início das experiências de escolarização até a nacionalização compulsória. Objetiva-se discutir quem eram estes docentes e quais foram as perspectivas dos Governos e da Igreja com relação a sua atuação profissional e tensões estabelecidas ao ofício do magistério na incorporação dos preceitos legais. A questão de pesquisa consiste em compreender quem eram os professores das escolas de imigrantes, como o Estado os representou e buscou controlar suas ações, e como esses professores se mobilizaram em relação a difícil tarefa de ensinar. O lastro empírico é composto por documentos oficiais como: os Relatório de Governo, a legislação educacional, documentos institucionais das escolas étnicas e das congregações religiosas. Os resultados indicam que existiram diferentes perfis docentes: desde membros eleitos pela comunidade sem formação pedagógica até aqueles com qualquer formação profissional como os padres, as religiosas e os intelectuais. Nos anos de 1920, o governo do Paraná intensificou o processo de nacionalização das crianças por meio da escola, e isso mobilizou as associações escolares étnicas, a lançar táticas que buscassem enfrentar as ações estatais e qualificar os professores

    Aprendi falar português na escola! O processo de nacionalização das escolas étnicas polonesas e ucranianas no Paraná

    Get PDF
    Orientadora: Vera Beltrão MarquesTese (doutorado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Educação, Programa de Pós-Graduação em Educação. Defesa: Curitiba, 11/12/2009Bibliografia: f. 226-242Linha de pesquisa: História e HistoriografiaResumo: Analisar o processo de nacionalização das escolas étnicas ucranianas e polonesas no Paraná, durante as décadas de 1920 e 1930, até culminar com a nacionalização compulsória, é o tema desta tese. Buscou-se compreender como este processo foi implementado, através de legislação, fiscalização e homogeneização dos saberes através dos livros didáticos e conteúdos escolares. As escolas étnicas existiam independentes do aparelho escolar oficial e mantinham a identidade étnica através da língua e cultura do grupo de origem. Existiam diferentes formas de organização das escolas étnicas: as sociedades-escola, as escolas étnicas religiosas e as escolas subvencionadas. Estas tinham o apoio das comunidades, da Igreja e também de intelectuais, que produziam material didático, ministravam cursos aos professore e também curso de proficiência em língua nacional. Foram acusadas de desnacionalizar a infância, pois não ensinavam em língua nacional e objeto das ações governamentais para a formação do sentimento de pertencimento nacional. As fontes de pesquisa foram os documentos oficiais, como os Relatórios e as Mensagens de Governo, a legislação escolar, os arquivos da DOPS com os dossiês de instituições e pessoas, as publicações como A Imprensa Escolar, a Revista Educação, os arquivos das Congregações da Sagrada Família e das Vicentinas de São José, os jornais regionais como o Gazeta do Povo e Diário da Tarde, os depoimentos e entrevistas de ex-alunos que estudaram nestas escolas. O cotejamento das fontes possibilitou a compreensão do processo de nacionalização. A cada medida oficial implantada, as escolas étnicas foram encontrando caminhos para manter a identidade étnica e também atender as exigências legais. A língua nacional assume o caráter de elemento principal de formação do sentimento de brasilidade. Ao mesmo tempo em que acatam as prescrições legais, criavam formas de resistência, como o bilingüismo e os horários escolares diferenciados que as tornavam diferentes das escolas públicas. A nacionalização compulsória em 1938 fechou as escolas e outras instituições de caráter étnico. A partir desta data, os professores respeitaram o espaço escolar e só ministravam aulas em língua nacional, mas, muitos deles usavam outros espaços para continuar ensinando a cultura e a língua eslava. Ante o desconhecimento ou pouca familiaridade com a língua nacional, muitos professores precisavam traduziam as lições da língua nacional para a língua étnica. Em muitas comunidades foram construídas as escolas públicas, não na mesma quantidade, mas a partir desta data, todas as escolas passaram a ensinar em língua nacional.Abstract : The objective of this research is to analyze the process of Polish and Ukrainian ethnic school nationalization during the 20's and 30's, until culminate with the compulsory nacionalization. It was intended to understand how this process was being implemented, through the legislation, fiscalization and homogeneous of the knowledges by the didactic books and school contents. The ethnic schools existed independent of the official school organization and kept the ethnic identity by the language and culture from the group. There were different ways to organize the ethnic schools: the society-schools, the religious ethnic schools and the subsidized schools. These schools got community, church and intelectuals support that produced the didactic material, they arranged teacher's courses and proficiency course in national language. They were accused to distance the childhood of the nationalization process because they didn't teach the national language and the government actions to the sense of national belonging. The researches sources were the official documents, as the government's report and messages, the school legislation, the individual and institutions' dossiers from the DOPS files, the publications as the School Press, the Education Magazine, the files from the Congregações da Sagrada Família(Holy Family Congregations) and from the Vicentinas de São José(Vicentinas from Saint Joseph), the regional newspapers like Gazeta do Povo and Diario da Tarde, the depositions and interviews of the ex-students) students that studied in these schools. The sources comparison turned possible the comprehension of the nationalization process. To each official parameter implemented , ethnic schools found such ways to keep ethnic identity and also to assist legal demands. National language assumes the main element's character of Brazilian formation sense. At the same time that accept legal prescriptions, they created resistances ways as bilinguism and different school schedules to make them different from public schools. The compulsory nationalization in 1938 closed schools and other ethnic institutions. From this date on, teachers respected school space and only teach in national language, but, many of them used other places to continue teaching Slavic culture and language. In the face of unknowledge or little familiarity with national language, many teachers needed to translate lessons from this language to the ethnic. In many communities were built public schools, not in the same amount, but from this date on all schools started to teach in national language

    Educação e língua na reconstrução da identidade ucraniana (Prudentópolis, Paraná – séculos XX e XXI)

    Get PDF
    Este artigo analisa a importância e os significados da língua e da cultura ucranianas em Prudentópolis, Paraná, do início do século XX ao início do século XXI. Nesse período as escolas, a igreja, as famílias e a imprensa foram instituições que buscaram manter viva a língua e a cultura na construção da ucraneidade. A comunidade étnica enfrentou diferentes processos e tensões, seja nos embates com o Estado ou no interior da comunidade e a língua foi sendo apropriada e ressignificada a cada geração.  O estudo oferece uma reflexão sobre as possibilidades de escrever uma história da manutenção da língua ucraniana no contexto da imigração paranaense

    PROUNI: política de acesso ao ensino superior dez anos depois

    Get PDF
     Neste artigo se investigam as condições socioeconômicas dos egressos do PROUNI (Programa Universidade para Todos). O PROUNI é um programa do Ministério da Educação, de acesso ao ensino superior com a concessão de bolsas de estudo aos estudantes de baixa renda em instituições particulares de ensino. Intencionou-se conhecer a situação econômica, nível de emprego, condições salariais e também quais foram as dificuldades enfrentadas para a conclusão do curso superior de uma Instituição de Ensino Superior de Curitiba. O recorte temporal é de 2005 a 2015, após 10 anos de implementação do Programa. É uma pesquisa exploratória e o instrumento de coleta de dados foi um questionário, respondido de forma eletrônica, por 352 egressos da área da saúde. Os resultados mostram que a maioria está trabalhando na área de formação, recebem remuneração superior a cinco salários mínimos, é a primeira pessoa da família a concluir um curso superior, demonstrando a ruptura no ciclo da pobreza, inclusão social e redução da vulnerabilidade social. Os participantes relataram situações de discriminação e dificuldades financeiras no período que cursaram a graduação. Este Programa possibilitou o acesso de milhares de jovens de baixa renda ao ensino superior, mas, também beneficiou as IES privadas com a isenção de impostos.

    A Escola Menonita de Curitiba: manutenção da identidade étnica e religião // Mennonite school of Curitiba: maintenance of ethnic identity and religion

    Get PDF
    Neste artigo pretende-se analisar a Escola do Boqueirão, da Comunidade Menonita de Curitiba. Os menonitas são um grupo étnico alemão, anabatistas, que vieram ao Brasil nos anos de 1930, oriundos da Rússia. O objetivo é compreender a experiência de escolarização numa comunidade étnica e a importância da escola na manutenção da identidade cultural. As questões de pesquisa são: como se caracterizava esta escola? Como a escola era um espaço que contribuiu na manutenção da identidade étnica? Como a nacionalização marcou os ex-alunos desta escola?  O recorte temporal é de 1936 até 1948, quando fundaram a escola comunitária, que foi fechada pela nacionalização compulsória do Governo Vargas e reaberta. A escola foi importante espaço de manutenção da identidade étnica, como o ensino em língua alemã e os valores religiosos. As fontes de pesquisa são a legislação educacional, os periódicos editados pela comunidade menonita: Bible und Flug (A Biblia e o Arado) e Die Brücke (A Ponte), arquivos particulares com os livros de memória, também as entrevistas e depoimentos com ex-alunos desta escola. Estas fontes possibilitam a análise do processo de escolarização dos menonitas. Os fundamentos teóricos são: As Teorias da Etnicidade de Poutignat e Streiff-Fenart (1998) instrumentalizam para entender as relações entre os grupos étnicos; Barth (1969) que conceitua grupo étnico e subsidia a compreensão e manutenção da identidade étnica; Seyferth (1996) possibilita compreender a política imigratória brasileira e a formação das colônias étnicas; Kreutz (1981, 2004) analisa a importância da escola para os imigrantes, no Brasil; Renk (2004, 2009) analisa o processo de nacionalização das escolas étnicas no Paraná, nas primeiras décadas do século XX; Maske (1999, 2004) analisa o processo de escolarização da comunidade menonita no Brasil e no Paraguai e possibilita compreender a importância da vida comunitária e do legado cultural

    O estado e as políticas de branqueamento da população nas escolas, nas primeiras décadas do século XX, no Paraná

    No full text
    In the early twentieth century, population’s whitening policies were incorporated in schools in the state of Paraná, Brazil. Whitening policies were rooted in racial theories prevailing in Brazil since the nineteenth century. Current research deals with such issues as: How were racial theories applied in the schools? How were the mixed-race Brazilians (caboclos) and settlers taught physical and mental hygiene? Research sources comprise Government Reports in the 1920’s, the magazine O Ensino, published by the Board of Education of the state of Paraná in 1922, school journals, such as Imprensa Escolar, published by the schools in the state of Paraná from 1939 to 1942, the Revista Labor, published in the state of Paraná from 1940 to 1942 and the Revista Escoteiro do Brasil of 1939. The above sources demonstrate how the state’s whitening policies and its endeavor to ‘civilize’ the population´s attitudes and manners were incorporated in the schools of Paraná. Hygiene and education were associated in the shaping and homogenization of the population to discipline bodies and attitudes. Eugenic speeches were broadcasted by lawyers, educators and philanthropists and teachers had to combat evil for the conversion and the production of the national citizen who should be healthy, disciplined and hardworking. As políticas de branqueamento da população foram incorporadas nas escolas do Paraná, nas primeiras décadas do século XX. Estas estavam ancoradas em teorias raciais vigentes no Brasil, desde século XIX. As questões de pesquisa são como as teorias raciais encontraram aplicação nas escolas? Como fazer chegar aos caboclos e aos colonos as lições de higiene física e mental? As fontes de pesquisa são os Relatórios de Governo dos anos de 1920, aRevista O Ensino, publicada pela Diretoria da Educação do Paraná em 1922, os jornais escolares como a Imprensa Escolar, publicados pelas escolas do Paraná de 1939 a 1942, a Revista Labor, publicada no Paraná de 1940 a 1942 e a Revista Escoteiro do Brasil de 1939. As fontes permitem que se compreenda como as políticas estatais de branqueamento e ‘civilizar’ as atitudes e os modos da população foram incorporadas nas escolas do Paraná. Assim, a higiene e educação associaram-se na conformação e homogeneização da população para disciplinar os corpos e as atitudes. Os discursos eugênicos foram veiculados por juristas, pedagogos e filantropos. O professor iria combater os males, para a conversão e produção do cidadão nacional: saudável, disciplinado e trabalhador. Las políticas de blanqueamiento de la población fueron incorporadas en las escuelas de Paraná en las primeras décadas del siglo XX. Éstas estaban basadas en teorías raciales vigentes en Brasil desde siglo XIX. Las cuestiones de la investigación son: ¿cómo las teorías raciales encontraron aplicación en las escuelas?; ¿cómo hacer con que llegara a los caboclos y a los colonos las lecciones de higiene física y mental? Las fuentes de investigación son los Informes del Gobierno de los años de 1920;la Revista O Ensino, publicada porla Dirección dela Educación de Paraná en 1922; los periódicos escolares comola Imprensa Escolar, publicados por las escuelas de Paraná de1939 a 1942;la Revista Labor, publicada en Paraná de1940 a 1942 yla Revista Escoteiro do Brasil de 1939. Las fuentes permiten que se comprenda cómo las políticas estatales de blanqueamiento y de ‘civilizar’ las actitudes y los modos de la población fueron incorporadas en las escuelas de Paraná. Así, la higiene y educación se asociaron en la conformación y homogeneización de la población para disciplinar los cuerpos y las actitudes. Los discursos eugenésicos fueron transmitidos por juristas, pedagogos y filántropos. El profesor iría a combatir los males, para la conversión y producción del ciudadano nacional: saludable, disciplinado y trabajador

    A infância marcada pelos rituais cívicos nas escolas étnicas do Paraná

    No full text
    This paper discusses the rituals of childhood civic education,in German and Slavic ethnic schools in Parana State. The timeframe is the first decades of the 20 th century, when educationalpolicies were guided by shaping a sense of belonging to thenation. Research sources depict the process of maintaining theethnic identity and culture of origin, through festivals andrituals, and by resisting nationalization. Until 1917,celebrations of native-land civic dates were intense in ethnicschools. The Brazilian State implemented several measures toform a sense of belonging to the nation, such as celebrations,civic parades and teaching patriotic songs, which the schoolswere forced to celebrate.Este artículo abarca los rituales de la formación cívica de lainfancia, en las escuelas étnicas alemanas y eslavas deinstrucción primaria de Paraná. El recorte temporal es de lasprimeras décadas del siglo XX, cuando las políticaseducacionales fueron basadas por la formación del sentimientode pertenencia a la nación. Las fuentes de investigaciónpermiten conocer el proceso de mantenimiento de la identidadétnica y la cultura de origen, a través de fiestas y rituales y laresistencia a la nacionalización. En las escuelas étnicas hasta1917 eran intensas las celebraciones de las fechas delcalendario cívico de la patria de origen del grupo étnico. ElEstado brasileño implementó diversas medidas para formar elsentimiento de pertenencia a la nación, como lasconmemoraciones, los desfiles cívicos y la enseñanza de lascanciones patrióticas que las escuelas fueron obligadas acelebrar.Este artigo aborda os rituais de formação cívica da infância, nas escolas étnicas alemãs e eslavas do Paraná. O recorte temporal são as primeiras décadas do século XX, quando as políticas educacionais foram pautadas pela formação do sentimento de pertencimento à nação. As fontes de pesquisa permitem conhecer o processo de manutenção da identidade étnica e da cultura de origem, através de festas e rituais e a resistência à nacionalização. Nas escolas étnicas até 1917 eram intensas as celebrações de datas do calendário cívico da pátria de origem do grupo étnico. O Estado implementou vários medidas para formar o sentimento de pertencimento à nação, como  as comemorações, os desfiles cívicos e o ensino dos cantos patrióticos e as escolas foram obrigadas a celebrar

    O ESTADO E AS POLÍTICAS DE NACIONALIZAÇÃO DA INFÂNCIA NAS ESCOLAS ÉTNICAS DO PARANÁ

    No full text
    No Paraná, até 1938, as escolas étnicas existiam a margem do Estado, com uma  organização muito específica, cujos conteúdos escolares eram ministrados na língua materna do grupo, assim, como também a história, a geografia. Adotavam livros escolares na língua de origem do grupo e muitos alunos desconheciam ou poucos conheciam da língua portuguesa, apesar de serem brasileiros. Nesta pesquisa objetiva-se analisa o processo de nacionalização destas escolas e também os processos de resistência que estes grupos étnicos apresentaram às medidas implementadas pelo Estado para nacionalizar a infância. As fontes de pesquisa são os documentos oficiais, como a legislação educacional, os Relatórios e Mensagens de Governo, os arquivos particulares das instituições de ensino, também as entrevistas e depoimentos daqueles que eram alunos destas escolas em 1938, e vivenciaram a nacionalização compulsória. As fontes possibilitam o cotejamento das informações e analisar o processo de nacionalização destas escolas. Através da análise histórica será possível entender a importância da manutenção da cultura étnica para as escolas e do ensino da língua nacional, para o Estado. Desde 1909 até 1938, a legislação educacional obrigava o ensino em português, criava formas de homogeneização do ensino, para integrar estes alunos á cultura nacional,simultaneamente as escolas étnicas organizavam formas de resistência para manter a cultura. Apesar dos mecanismos de controle do Estado sobre os professores e a organização escolar, a nacionalização só se efetivou em 1938, com o fechamento das escolas étnicas

    Childhood marked by civic rituals in ethnic schools in Parana

    No full text
    This paper discusses the rituals of childhood civic education, in German and Slavic ethnic schools in Parana State. The time frame is the first decades of the 20 th century, when educational policies were guided by shaping a sense of belonging to the nation. Research sources depict the process of maintaining the ethnic identity and culture of origin, through festivals and rituals, and by resisting nationalization. Until 1917, celebrations of native-land civic dates were intense in ethnic schools. The Brazilian State implemented several measures to form a sense of belonging to the nation, such as celebrations, civic parades and teaching patriotic songs, which the schools were forced to celebrate

    <b>O estado e as políticas de branqueamento da população nas escolas, nas primeiras décadas do século XX, no Paraná

    No full text
    As políticas de branqueamento da população foram incorporadas nas escolas do Paraná, nas primeiras décadas do século XX. Estas estavam ancoradas em teorias raciais vigentes no Brasil, desde século XIX. As questões de pesquisa são como as teorias raciais encontraram aplicação nas escolas? Como fazer chegar aos caboclos e aos colonos as lições de higiene física e mental? As fontes de pesquisa são os Relatórios de Governo dos anos de 1920, aRevista O Ensino, publicada pela Diretoria da Educação do Paraná em 1922, os jornais escolares como a Imprensa Escolar, publicados pelas escolas do Paraná de 1939 a 1942, a Revista Labor, publicada no Paraná de 1940 a 1942 e a Revista Escoteiro do Brasil de 1939. As fontes permitem que se compreenda como as políticas estatais de branqueamento e ‘civilizar’ as atitudes e os modos da população foram incorporadas nas escolas do Paraná. Assim, a higiene e educação associaram-se na conformação e homogeneização da população para disciplinar os corpos e as atitudes. Os discursos eugênicos foram veiculados por juristas, pedagogos e filantropos. O professor iria combater os males, para a conversão e produção do cidadão nacional: saudável, disciplinado e trabalhador
    corecore