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O sistema da indústria responsável na perspetiva do direito ambiental
Dissertação de Mestrado, na área de especialização em Ciências Jurídico-Políticas, menção em Direito do Ordenamento, do Urbanismo e do Ambiente, apresentada à Faculdade de Direito da Universidade de Coimbr
O LUGAR DA AGRICULTURA FAMILIAR CAMPONESA NO ENSINO DE CIÊNCIAS NATURAIS NA ESCOLA DO CAMPO
O objetivo geral do estudo foi analisar como o ensino de Ciências Naturais desenvolvido na Escola Família Agrícola de Baixão do Carlos contempla práticas e conhecimentos sobre a agricultura familiar camponesa. O estudo foi realizado por meio de pesquisa descritiva, de abordagem qualitativa, por ser esta a que melhor se adequou aos objetivos da investigação. Como instrumento de coleta de dados foi utilizado a entrevista semiestruturada, realizada com a professora de Ciências. Também, foi feita a análise documental dos livros didáticos e do Projeto Político Pedagógico da Escola. O cenário da pesquisa foi a Escola Família Agrícola de Baixão do Carlos, localizada no município de Teresina (PI). Os resultados apontam que o ensino de Ciências Naturais desenvolvido na Escola Família Agrícola de Baixão do Carlos não contempla práticas e conhecimentos sobre agricultura familiar camponesa, assim como, os livros didáticos da disciplina de Ciências trabalhados nas turmas de 6° ao 9° ano do Ensino Fundamental também não dispõem de conteúdos sobre esse tema. Os conhecimentos e práticas da agricultura familiar camponesa são trabalhados, exclusivamente, nas disciplinas de Agricultura e Zootecnia ministradas nas turmas de 6° ao 9° ano do Ensino Fundamental. Dessa forma, é necessário desenvolver práticas educativas interdisciplinares, em que as disciplinas obrigatórias sejam trabalhadas articuladas as disciplinas das áreas técnicas, de modo que, os educandos tenham a oportunidade de participar de atividades educativas significativas, que contribuam para articulação da teoria e prática e melhoria da qualidade de vida no campo
IMPACTO DAS INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS EM AMBIENTE HOSPITALAR E PAPEL DO FARMACÊUTICO CLÍNICO NESSE CENÁRIO: REVISÃO SISTEMÁTICA DE LITERATURA
As interações medicamentosas (IM) ocorrem quando os efeitos de um fármaco são alterados por meio da administração concomitante ou prévia de outro fármaco, um dos temas mais importante da farmacologia clinica. Desse modo existe a necessidade de maiores conhecimentos da equipe de saúde em relação ao assunto interações fármaco- farmaco. Este trabalho objetivou revisar sistematicamente as evidências disponíveis na literatura sobre a importância da atuação do Farmacêutico Clínico na prevenção de interações medicamentosas e o impacto que estas causam no ambiente hospitalar. Foi realizado um estudo seguindo os critérios do Prisma Statement (Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analysis), por meio de uma metodologia analítica, exploratória e descritiva, utilizando as seguintes bases cientificas foram consultadas: PubMed, biblioteca eletrônica Scientific Electronic Library Online (SciELO), Google Acadêmico, Biblioteca Virtual em Saúde - BVS/BIREME. A pesquisa foi desenvolvida durante o período de agosto a setembro de 2020 por artigos publicados de 2000 a 2020. Para tal, foram aplicados os seguintes critérios de inclusão: artigos publicados e indexados entre os anos 2000 a 2020, nos idiomas inglês, português. Foram excluídos os estudos duplicados. De um total de 53 artigos encontrados, foram incluídos 10 para análise. A maiorra dos estudos foram publicados em 2009, 2013 e 2015, o desenho de estudo predominante foi o transversal, a base de dados Micromedex ® foi a mais utilizada para categorizar as interações e tramadol e metoclopramida foi a IM mais frequentemente relatada nos estudos. O perfil dos estudos desta revisão pode nortear futuros trabalhos que, idealmente, deverão investigar e mensurar o impacto das interações medicamentosas potenciais nos pacientes e, com isso, desenvolver estratégias para preveni-las e trabalhar para o uso seguro e racional dos medicamentos, através do Farmacêutico Clínico
OS GRANDES OBJETOS URBANOS: CONDIÇÃO, MEIO E PRODUTO DA METROPOLIZAÇÃO REGIONAL NA AMAZÔNIA BRASILEIRA
Analisa-se a importância das metrópoles regionais Belém e Manaus como elementos de maior expressão da difusão da metropolização. A atual configuração metropolitana dessas cidades passa pela produção de grandes objetos urbanos que têm papel essencial na indução da expansão urbana e estruturação da metropolização regional, fato que pode ser observado a partir da construção dos mesmos no contexto de efetivação da metropolização regional. A teorização proposta por Santos (2008) acerca da importância dos grandes objetos na Amazônia é o ponto de partida desta reflexão, bem como, a tendência atual da metropolização do espaço. Ainda sob o aspecto metodológico, estabeleceu-se como percurso desta pesquisa: i) o levantamento bibliográfico de caráter teórico e empírico da temática analisada; ii) levantamento documental acerca dos grandes objetos aqui destacados; iii) coleta de iconografia representativa da época as quais esses objetos são efetivados no espaço urbano e sua importância na disseminação de uma narrativa metropolitana regional. Sendo assim, aponta-se uma metropolização regional que engendra novas configurações espaciais, ora densas e bem articuladas, ora descontínuas e dispersas quando se comparam as duas realidades empíricas, podendo-se contrapor processos históricos e naturais aos processos políticos e econômicos do plano global, regional ou mesmo local que são produtos de um tempo em que o urbano e o metropolitano tendem a ser hegemônicos
Técnica, espaço e tempo: grandes objetos urbanos e a difusão da metropolização na Amazônia brasileira
O artigo analisa a importância das metrópoles de Belém e Manaus como estruturas urbanas de maior expressão da difusão da metropolização na região amazônica, tendo em vista que a atual configuração dessas cidades passa pela produção de grandes objetos urbanos, cujo papel é essencial na indução da expansão de suas estruturas metropolitanas. Tal fato pode ser observado a partir da construção deles no contexto de efetivação da metropolização regional. A teorização proposta por Santos (2008) acerca da importância dos grandes objetos na Amazônia é o ponto de partida desta reflexão, bem como a tendência atual da metropolização do espaço. Sob o aspecto metodológico, estabeleceu-se como percurso desta pesquisa: i) o levantamento bibliográfico da temática analisada; ii) levantamento documental acerca dos grandes objetos aqui destacados; iii) coleta de iconografia representativa da época em que esses objetos são efetivados no espaço urbano. Assim, aponta-se uma metropolização regional que engendra novas configurações espaciais, ora densas e bem articuladas, ora descontínuas e dispersas quando se comparam as duas realidades empíricas, podendo-se contrapor processos históricos e naturais aos processos políticos e econômicos do plano global, regional, ou mesmo local, que são produtos de um tempo em que o urbano e o metropolitano tendem a ser hegemônicos.Palavras-chave: Metropolização regional. Grandes objetos. Belém. Manaus
OS GRANDES OBJETOS URBANOS: CONDIÇÃO, MEIO E PRODUTO DA METROPOLIZAÇÃO REGIONAL NA AMAZÔNIA BRASILEIRA
Analisa-se a importância das metrópoles regionais Belém e Manaus como elementos de maior expressão da difusão da metropolização. A atual configuração metropolitana dessas cidades passa pela produção de grandes objetos urbanos que têm papel essencial na indução da expansão urbana e estruturação da metropolização regional, fato que pode ser observado a partir da construção dos mesmos no contexto de efetivação da metropolização regional. A teorização proposta por Santos (2008) acerca da importância dos grandes objetos na Amazônia é o ponto de partida desta reflexão, bem como, a tendência atual da metropolização do espaço. Ainda sob o aspecto metodológico, estabeleceu-se como percurso desta pesquisa: i) o levantamento bibliográfico de caráter teórico e empírico da temática analisada; ii) levantamento documental acerca dos grandes objetos aqui destacados; iii) coleta de iconografia representativa da época as quais esses objetos são efetivados no espaço urbano e sua importância na disseminação de uma narrativa metropolitana regional. Sendo assim, aponta-se uma metropolização regional que engendra novas configurações espaciais, ora densas e bem articuladas, ora descontínuas e dispersas quando se comparam as duas realidades empíricas, podendo-se contrapor processos históricos e naturais aos processos políticos e econômicos do plano global, regional ou mesmo local que são produtos de um tempo em que o urbano e o metropolitano tendem a ser hegemônicos
Organizational Arrangements: bibliometric analysis of national scientific production from 2006 to 2015
The objective of the present study is to analyze the national scientific production on the main typologies of Organizational Arrangements, from 2006 to 2015. The research targeted scientific papers published in the main journals of the Production Engineering area, classified in the strata of Qualis CAPES and in the Annals of the most representative Scientific Events of the area. It is a descriptive and quantitative study that used bibliometrics as a technical procedure using the scientometry approach. Data collection reported 964 papers published in the period. Results indicated that 191 papers were published in journals, with Gestão & Produção being the most prolific with 124 publications, and the year 2014 being the peak in the volume of publications; 773 papers were published in Scientific Events, with 439 in ENEGEP, and the year 2010 had the highest number of publications; The types of Arrangements most examined , adding together the results of the Journals and Annals of Scientific
Events, were the Supply Chains, Cooperatives and Local Productive Arrangements; while the Modular Consortium and the Industrial Condominium are still discussed much less
Pressão intraocular, espessura corneal e histerese corneal em distrofia miotônica de Steinert
PURPOSE: Low intraocular pressure (IOP) measured by Goldmann applanation tonometry (GAT) is one of the ocular manifestations of Steinert's myotonic dystrophy. The goal of this study was to evaluate the corneal-compensated IOP as well as corneal properties (central corneal thickness and corneal hysteresis) in patients with myotonic dystrophy. METHODS: A total of 12 eyes of 6 patients with Steinert's myotonic dystrophy (dystrophy group) and 12 eyes of 6 age-, race-, and gender-matched healthy volunteers (control group) were included in the study. GAT, Dynamic Contour Tonometry (DCT-Pascal) and Ocular Response Analyzer (ORA) were used to assess the IOP. Central corneal thickness was obtained by ultrasound pachymetry, and corneal hysteresis was analyzed using the ORA device. In light of the multiplicity of tests performed, the significance level was set at 0.01 rather than 0.05. RESULTS: The mean (standard deviation [SD]) GAT, DCT, and corneal-compensated ORA IOP in the dystrophy group were 5.4 (1.4) mmHg, 9.7 (1.5) mmHg, and 10.1 (2.6) mmHg, respectively. The mean (SD) GAT, DCT, and corneal-compensated ORA IOP in the control group was 12.6 (2.9) mmHg, 15.5 (2.7) mmHg, and 15.8 (3.4) mmHg, respectively. There were significant differences in IOP values between dystrophy and control groups obtained by GAT (mean, -7.2 mmHg; 99% confidence interval [CI], -10.5 to -3.9 mmHg; P<0.001), DCT (mean, -5.9 mmHg; 99% CI, -8.9 to -2.8 mmHg; P<0.001), and corneal-compensated ORA measurements (mean, -5.7 mmHg; 99% CI, -10.4 to -1.0 mmHg; P=0.003). The mean (SD) central corneal thickness was similar in the dystrophy (542 [31] µm) and control (537 [11] µm) groups (P=0.65). The mean (SD) corneal hysteresis in the dystrophy and control groups were 11.2 (1.5) mmHg and 9.7 (1.2) mmHg, respectively (P=0.04). CONCLUSIONS: Patients with Steinert's myotonic dystrophy showed lower Goldmann and corneal-compensated IOP in comparison with healthy individuals. Since central corneal thickness and corneal hysteresis did not differ significantly between groups, the lower IOP readings documented in this dystrophy seem not to be related to changes in corneal properties.OBJETIVOS: Pressão intraocular (PIO) baixa medida por meio da tonometria de aplanação de Goldmann (TAG) é uma das manifestações oculares da distrofia miotônica de Steinert. O objetivo deste estudo foi avaliar a pressão intraocular compensada para as propriedades corneais (espessura corneal central e histerese corneal) em pacientes com distrofia miotônica. MÉTODOS: Um total de 12 olhos de 6 pacientes com distrofia miotônica de Steinert (grupo distrofia) e 12 olhos de 6 voluntários sadios (grupo controle) pareados para idade, raça e sexo foram incluídos no estudo. Tonometria de aplanação de Goldmann, tonometria de contorno dinâmico (TCD-Pascal) e analisador de resposta ocular (ORA) foram usados para medir a pressão intraocular. A espessura corneal central foi obtida por meio da paquimetria ultrassônica e a histerese corneal foi analizada usando o aparelho ORA. RESULTADOS: A pressão intraocular média (desvio-padrão) da TAG, TCD e compensada para a córnea do ORA no grupo distrofia foram 5,4 (1,4) mmHg, 9,7 (1,5) mmHg e 10,1 (2,6) mmHg, respectivamente. A pressão intraocular média (desvio-padrão) da TAG, TCD e compensada para a córnea do ORA no grupo controle foram 12,6 (2,9) mmHg, 15,5 (2,7) mmHg e 15,8 (3,4) mmHg, respectivamente. Houve diferença significativa nos valores da pressão intraocular entre os grupos distrofia e controle obtidas pela TAG (média, -7,2 mmHg; intervalo de confiança (IC) de 99%, -10,5 a -3,9 mmHg; P<0,001), TCD (média, -5,9 mmHg; IC de 99%, -8,9 a -2,8 mmHg; P<0,001) e ORA compensada para córnea (média, -5,7 mmHg; IC de 99%, -10,4 a -1,0 mmHg; P=0,003). A espessura corneal média (desvio-padrão) foi similar nos grupos distrofia (542 [31] µm) e controle (537 [11] µm) (P=0,65). A histerese corneal média (desvio-padrão) nos grupos distrofia e controle foram de 11,2 (1,5) mmHg e 9,7 (1,2) mmHg, respectivamente (P=0,04). CONCLUSÃO: Os pacientes com distrofia miotônica de Steinert apresentaram valores menores de pressão intraocular medidas tanto com Goldmann quanto compensadas para a córnea em comparação com indivíduos sadios. Uma vez que os valores da espessura corneal central e histerese corneal não diferiram significantemente entre os grupos, os valores baixos da pressão intraocular encontrados nos pacientes com distrofia miotônica não parecem estar relacionados com as propriedades corneais.Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Departamento de OftalmologiaUNIFESP, Depto. de OftalmologiaSciEL
Revisão Sistemática De Publicações Brasileiras Associadas À Teoria Das Filas E Sistemas De Processos De Filas / Systematic Review Of Brazilian Publications Associated With Queue Theory And Queue Process Systems
O presente estudo busca evidenciar como a teoria das filas e simulação de sistemas de processos de filas vem sendo tratada dentro do contexto de produção acadêmica brasileira, para isso foi elaborada uma pesquisa bibliográfica utilizando a base scopus, que é uma importante base de dados de produções acadêmico-científicas. Primeiramente os dados foram trabalhados quantitativamente, em seguida os mesmos foram analisados conforme teor e correlação com o tema a ser desenvolvido. Em uma primeira análise obteve-se um total de 227 resultados e através da aplicação de alguns critérios foram selecionados um total de 227 artigos ciêntíficos brasileiros, Posteriormente foram adotados novos critérios resultando em um total de 71 artigos brasileiros com qualis a2 ou superior e fator de impacto maior ou igual a 1. Na análise quantitativa dos trabalhos publicados verificou-se as publicações feitas ao longo do tempo bem como os autores com mais artigos publicados e áreas de desenvolvimento da temática, seguidamente foram selecionados para compor a amostra de análise os artigos mais referenciados considerando o mínimo de 30 citações, os quais fora realizada a leitura completa e análise do conteúdo
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