59 research outputs found

    O Brasil e a fronteira norte: política e estratégia

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    Desde os anos 80 o Brasil tem direcionado sua atenção para as fronteiras amazônicas. Mas quando fez isso, os motivos básicos foram em função do problema ambiental e da internacionalização da região. Atualmente pode-se dizer que, além desses, outras preocupações fazem parte da agenda da política externa e de defesa brasileiras. No texto procuramos mostrar como a nova conjuntura tem impactado a estratégia brasileira para essa parte do continente sul-americano

    Política Externa Brasileira: 1964-1985

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    O texto faz considerações sobre a política externa brasileira conduzida pelo regime militar. Procura destacar as políticas formuladas durante os diversos governos, considerando as alternâncias dos grupos no poder e as mudanças na conjuntura tanto doméstica quanto internacional. O que se observa, portanto, é que cada governante implementou sua política de acordo com os interesses do grupo que naquele momento se encontrava no controle do Estado. Um dos objetivos do texto é discutir as nomenclaturas utilizadas para designar cada período: “alinhamento automático”, “diplomacia da prosperidade”, “diplomacia do interesse nacional” “pragmatismo responsável” e “pragmatismo ecumênico”. Essas terminologias não fazem jus, nem correspondem à realidade das políticas implementadas naqueles momentos, uma vez que todas as políticas públicas, nessas incluindo a política externa e as de defesa e segurança, são motivadas pela necessidade de se atender princípios básicos comuns a todos os governos, como a soberania e o desenvolvimento nacionais

    A Política Externa Brasileira e as Operações de Paz

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    Tradicionalmente defendendo a necessidade de respeito ao Direito e as instâncias internacionais, o Brasil tem aumentado sua presença em organizações multilaterais. Esta tem se dado através de disputa pela direção das mesmas, bem como pela participação ativa em operações de paz conduzidas pela ONU. Espera com isso ampliar seu papel como grande agente das relações internacionais, utilizando os dois ministérios diretamente envolvidos nesta preocupação: Relações Exteriores e Defesa

    O BRASIL E A AMÉRICA LATINA: OPÇÕES POLÍTICAS E INTEGRAÇÃO REGIONAL

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    O texto examina o papel da integração e da América do Sul na agenda da política externado Brasil. Esses dois itens sempre fizeram parte das preocupações brasileiras, independentementedo tempo, dos governantes e dos regimes políticos. Procuramos, ao longo do artigo, mostrar osinteresses e as prioridades estabelecidas pelas autoridades brasileiras, por meio da instância responsável pelas relações exteriores, aos diversos itens que compõem a agenda nacional, sobretudo no que diz respeito à atuação regional. Fazemos algumas digressões tanto no plano diplomáticoquanto no estratégico-militar, dando ênfase às últimas décadas, quando a integração passou a ocuparespaço importante na pauta brasileira e na dos demais países sul-americanos, a partir da criação da Associação Latino-Americana de Livre Comércio (ALALC). Nossa preocupação não é, contudo, analisar detidamente qualquer uma das iniciativas em particular, mas, sim, as prioridades globais do governo brasileiro nos diversos momentos

    O Mercosul e a segurança regional: uma agenda comum?

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    Despite movement towards regional integration, countries continue to place priority on their national interests, seeking first and foremost to address their particular domestic issues. The resulting lack of a cohesive agenda hinders regional integration, particularly in the areas of foreign policy and defense -- issues that, by reason of their complexity, defy group consensus.Desde o início do processo de integração regional, têm falado mais alto os interesses particulares dos Estados, cada um procurando resolver seus próprios problemas domésticos. Nesse contexto, a indefinição de uma agenda mais consistente dificulta a integração regional em todos os planos, sobretudo, em áreas sensíveis como as de políticas externa e de defesa, muito complexas para serem elaboradas em conjunto.546

    Geopolítica, Ciência Política e Relações Internacionais (Geopolitics, Political Science and International Relations)

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    O texto tece considerações sobre a importância da geopolítica nas relações internacionais. Menciona os fatores geográficos como elementos que tem sido utilizados, historicamente, pelos Estados na formulação e implementação de suas políticas públicas, basicamente nas áreas de defesa e segurança nacionais. São feitas observações sobre autores tradicionais das escolas geopolíticas e suas possíveis influências em determinados momentos das relações internacionais. O texto realça, também, a perda relativa do papel da geopolítica nas décadas mais recentes, com o avanço da ciência e da tecnologia. Estas últimas, em grande parte, substituíram variáveis como o território, as forças armadas, os recursos naturais e a população, na aferição do poder internacional. Palavras-chave: geopolítica; relações internacionais; política externa; poder nacional; defesa e segurança internacional. ABSTRACT The text analysis the importance of geopolitics on the field of international relations. Geographical factors have been used historically by the States on both formulating and implementing their public policies, basically on the subjects of national defense and security. Notes about traditional authors of geopolitics schools and their possible influence on certain moments of international relations are made. The text also emphasize the relative loss of geopolitics role in the most recent decades, given the improvement of science and technology. Keywords: Geopolitics; international relations; foreign policy; national power; defense and international security RESUMEN El texto estudia la importancia de la geopolítica en las relaciones internacionales. Los factores geográficos se constituyen en elementos utilizados históricamente por los Estados en la formulación y ejecución de sus políticas públicas, en las áreas de defensa y seguridad nacional. Autores y escuelas geopolíticas tradicionales y sus posibles reflejos en distintos momentos de las coyunturas internacionales. En el texto destacamos también una relativa disminución de importancia de la geopolítica en las últimas décadas, con el avance de la ciencia y la tecnologia. Factores como territorio, fuerzas armadas, recursos naturales y la población, han sido reemplazados para mensurar el poder internacional. Palabras clave: Geopolitica; relaciones internacionales; politica exterior; poder nacional; defensa y seguridad internacional DOI:10.5654/actageo2014.0004.000

    America Latina : conflito e integração regional

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    A integração sul-americana e latino-americana e a tentativa de formação de blocos tem flutuado ao longo dos anos. Quando se trata de unificar os países do subcontinente, não se tem encontrado nenhum eixo que satisfaça integralmente aos interesses das nações da região. Os processos de cooperação e integração tem avançado mais lentamente do que o desejado. Este texto discute, sob uma perspectiva histórica, as dificuldades e possibilidades de avanço de tais iniciativas em um mundo globalizado e competitivo. Destacamos o papel do Brasil nesses processos. South American and Latin American integration and attempted block formation have fluctuated over the years. While trying to unify the countries of the subcontinent, no axis has been found that algutine and meets the interests of the nations of the region. The processes of cooperation and integration have been moving more slowly than intended. This text discusses, from a historical perspective, the difficulties and possibilities of advancing such initiatives in a globalized and competitive world. We attach importance to Brazil’s role in those processes

    O ESTUDO DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS NO BRASIL: O ESTADO DA ARTE

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    Este artigo faz um balanço do estudo das Relações Internacionais no Brasil em dois momentos: antes de 1978 e depois. No primeiro instante verifica-se um número reduzido de profissionais e instituições voltados para esta temática, enquanto que a partir dos anos oitenta ocorre um incremento apreciável, principalmente com a criação de vários cursos de graduação em Relações Internacionais. O artigo também aponta as dificuldades enfrentadas pela área no País, face à intermitência tanto das instituições de ensino e pesquisa voltadas para o tema, quanto das publicações especializadas

    Guerra e paz: o Brasil e as relações internacionais

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    O território brasileiro foi substantivamente aumentado desde 1494, escapando ao estabelecido pelo Tratado de Tordesilhas firmado entre os reinos da Península Ibérica. Entretanto, nem sempre o país utilizou o recurso das armas para ver atendidas suas reivindicações desde que era uma colônia portuguesa. De fato, as visões de cooperação e conflito tem sido observadas em momentos diferentes da história brasileira. O objetivo do presente texto é analisar o comportamento brasileiro no plano das Relações Internacionais, ou seja, o seu relacionamento tanto com seus parceiros do entorno sul-americano, quanto do sistema internacional como um todo, com ênfase no período mais recente. Considerando que o contexto das relações internacionais está sempre sujeita a abruptas alterações, e também para fazer frente ao que considera diferentes ameaças (“novas” e tradicionais) à sua soberania, o país tem investido, sobretudo nas últimas décadas, em sua política de defesa nacional. A conjugação de esforços envolvendo o Ministério das Relações Exteriores, o Ministério da Defesa e outras entidades atenderia, dessa forma, as necessidades de o país ter mecanismos eficientes de defesa e proteção do território e de suas instituições, bem como para aumentar seu poder nacional e projetar-se em escala mais ampla, aumentando sua participação no concerto mundial.Facultad de Humanidades y Ciencias de la Educación (FAHCE
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