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    As políticas educacionais e seus impactos na educação indígena: um estudo nas comunidades pertencentes ao município de Guajará-Mirim/RO

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    Dissertação apresentada ao Programa de PósGraduação Stricto Sensu em Educação, Mestrado em Educação da Universidade Federal de Rondônia para obtenção do título de Mestre em EducaçãoO presente estudo segue a metodologia de uma pesquisa com característica etnográfica em educação com uma abordagem qualitativa, desenvolvida em três momentos: a observação participante nas comunidades indígenas. A análise de documentos e as entrevistas realizadas com seis professores e três lideranças indígenas, os quais pertencem às comunidades indígenas pesquisadas. No projeto de pesquisa levantamos a seguinte questão norteadora: como as políticas públicas estão impactando a educação Indígena nas comunidades pertencentes ao Município de Guajará-Mirim/RO? O estudo tem como objetivo geral analisar os impactos das políticas públicas de educação escolar indígena para as comunidades pertencentes ao Município de Guajará Mirim. Dentre os objetivos específicos trata-se de: Apresentar o histórico da educação escolar indígena no Brasil com recorte para o Estado de Rondônia; identificar os aspectos sociais do povo Wari’, descrevendo sua retrospectiva histórica e descrever os impactos da educação escolar indígena a partir da implementação das políticas educacionais no município de Guajará Mirim. A pesquisa foi desenvolvida no período de 2011 a 2013 nas comunidades pertencentes ao Município de Guajará-Mirim/RO e, teve uma análise teóricometodológica numa perspectiva histórico-crítica privilegiando a dialética. Para o desenvolvimento da discussão foram adotados os estudos de Grupioni (1994; 1997; 2003), Azevedo (1997), Silva (1998; 2000; 2001), D’ Angelis (2001), Santos (2001; 2006), Freire (2004) e autores que abordam questões sobre o povo Wari’ voltadas para as áreas da antropologia, Mason (1968 e 1969), Bernard Von Graeve (1970), Meireles (1986), Conklin (1985; 1987), Vilaça (1989; 1996), Novaes (1996), Leite (2004), assim como autores que não se situam especificamente no campo, mas que trazem contribuições para a discussão em pauta, Frago (2001), Hofling (2001), Bergamaschi (2007; 2010) dentre outros/as. Também foi selecionada documentação oficial para análise das políticas públicas de educação, voltadas à educação escolar indígena. Foram também consultados programas e projetos de Educação Escolar Indígena instituído pela Secretaria de Estado da Educação de Rondônia. O estudo demonstra que os impactos a partir da implementação das políticas educacionais nas comunidades indígenas transformaram-se em várias reivindicações como: a reivindicação do prédio adequado para a escola; na necessidade do material didático na língua materna e alimentação escolar e a tão sonhada autonomia da Escola Indígena diferenciada. Esses dados permitem entender que tais reivindicações são apenas alguns passos que se dão em direção a uma caminhada que demanda uma compreensão em distintas dimensões, para que seja construída uma escola indígena dentro de uma perspectiva que considere a autonomia e a idiossincrasia dos povos indígenas, em específico o povo Wari’, como também das demais comunidades indígenas

    A escola pública no contexto das comunidades carentes: interação como desafio

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    O presente estudo é resultado de pesquisa desenvolvida no âmbito do Programa Observatório da Educação da CAPES, junto a alunos de uma escola municipal, localizada no Complexo da Maré, na cidade do Rio de Janeiro, Brasil. O objetivo inicial da pesquisa, que era verificar os níveis de letramento[i] dos discentes, por meio de atividades aplicadas no decorrer de um semestre letivo, foi ampliado com a inclusão de atividades de geração de renda para as mães dos alunos pesquisados. Os dados apresentados foram levantados por meio de instrumentos de coleta de dados (questionários) aplicados primeiramente às mães e, posteriormente, aos alunos, após a convivência destas nas oficinas de artesanato e culinária, organizadas na comunidade. Os resultados demonstram uma mudança no relacionamento mãe-filho-escola e, em consequência, a melhoria no aprendizado dos alunos. A conclusão do estudo confirma a importância da intervenção social junto às famílias, residentes em comunidades carentes, visando à melhoria do processo de ensino-aprendizagem dos filhos.[i]Conceito utilizado a partir de Soares (2010), que afirma que o indivíduo alfabetizado é aquele que sabe ler e escrever, mas não é necessariamente um indivíduo letrado. O letrado é aquele que usa socialmente a leitura e a escrita em suas práticas cotidianas.

    A escola pública no contexto das comunidades carentes: interação como desafio

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    O presente estudo é resultado de pesquisa desenvolvida no âmbito do Programa Observatório da Educação da CAPES, junto a alunos de uma escola municipal, localizada no Complexo da Maré, na cidade do Rio de Janeiro, Brasil. O objetivo inicial da pesquisa, que era verificar os níveis de letramento[i] dos discentes, por meio de atividades aplicadas no decorrer de um semestre letivo, foi ampliado com a inclusão de atividades de geração de renda para as mães dos alunos pesquisados. Os dados apresentados foram levantados por meio de instrumentos de coleta de dados (questionários) aplicados primeiramente às mães e, posteriormente, aos alunos, após a convivência destas nas oficinas de artesanato e culinária, organizadas na comunidade. Os resultados demonstram uma mudança no relacionamento mãe-filho-escola e, em consequência, a melhoria no aprendizado dos alunos. A conclusão do estudo confirma a importância da intervenção social junto às famílias, residentes em comunidades carentes, visando à melhoria do processo de ensino-aprendizagem dos filhos.[i]Conceito utilizado a partir de Soares (2010), que afirma que o indivíduo alfabetizado é aquele que sabe ler e escrever, mas não é necessariamente um indivíduo letrado. O letrado é aquele que usa socialmente a leitura e a escrita em suas práticas cotidianas.

    O fortalecimento da identidade negra na educação superior: entre a negação e o reconhecimento

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    O objetivo desse artigo é discutir as possibilidades de os acadêmicos negros, ingressantes pelas cotas raciais nos cursos de graduação presencial da Universidade Federal da Grande Dourados, fortalecerem a identidade, considerando-se que o espaço acadêmico e a cultura universitária estão marcados pelo eurocentrismo, pelos estereótipos e pelo preconceito. Delimitou-se como questão norteadora: em que medida o acesso e a permanência na educação superior poderão fortalecer a identidade dos sujeitos negros ingressantes pelas cotas raciais na Universidade Federal da Grande Dourados? Trata-se de resultados de pesquisa realizada no âmbito do Mestrado em Educação. Optou-se pela pesquisa bibliográfica, análise documental e pesquisa de campo. Foram utilizados como instrumentos o questionário on-line e a entrevista estruturada. Foram entrevistados seis acadêmicos negros cotistas de diferentes cursos ingressantes no período de 2013 a 2016. Para a contextualização histórica, apresentamos discussões sobre a importância do Movimento Negro, a implantação das ações afirmativas as possibilidades de fortalecimento da identidade negra. Os resultados mostraram que todas as situações de discriminação e preconceito que estão presentes na sociedade brasileira, constantemente denunciadas pelo Movimento Negro, estão presentes no espaço acadêmico de forma direta ou indireta

    QUAIS AS IMPLICAÇÕES PARA O FORTALECIMENTO DA IDENTIDADE NEGRA NO CONTEXTO DA EDUCAÇÃO SUPERIOR?

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    O objetivo desse artigo é discutir as implicações que o acadêmico negro encontra para estar fortalecendo sua identidade de forma positiva ou não. Delimitou-se na questão norteadora: Quais as implicações para o fortalecimento da identidade negra no contexto da educação superior? Traz resultados da pesquisa de mestrado, em que utilizou-se da pesquisa bibliográfica, análise documental e pesquisa de campo. Para a coleta de dados foram utilizados a entrevista estruturada aplicados a seis acadêmicos negros cotistas de diferentes cursos de graduação ingressantes no período de 2013 a 2016 e questionário on line aplicados a ingressantes cotistas do mesmo período. Nos depoimentos dos participantes da pesquisa, notamos que, quando os acadêmicos têm envolvimento com ações que discutem a temática da população negra, grupos de estudos, disciplinas referentes às relações étnico-raciais, PIBIC e PIVIC, eles apresentam uma identidade fortalecida no espaço universitário

    O fortalecimento da identidade negra na educação superior: entre a negação e o reconhecimento

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    O objetivo desse artigo é discutir as possibilidades de os acadêmicos negros, ingressantes pelas cotas raciais nos cursos de graduação presencial da Universidade Federal da Grande Dourados, fortalecerem a identidade, considerando-se que o espaço acadêmico e a cultura universitária estão marcados pelo eurocentrismo, pelos estereótipos e pelo preconceito. Delimitou-se como questão norteadora: em que medida o acesso e a permanência na educação superior poderão fortalecer a identidade dos sujeitos negros ingressantes pelas cotas raciais na Universidade Federal da Grande Dourados? Trata-se de resultados de pesquisa realizada no âmbito do Mestrado em Educação. Optou-se pela pesquisa bibliográfica, análise documental e pesquisa de campo. Foram utilizados como instrumentos o questionário on-line e a entrevista estruturada. Foram entrevistados seis acadêmicos negros cotistas de diferentes cursos ingressantes no período de 2013 a 2016. Para a contextualização histórica, apresentamos discussões sobre a importância do Movimento Negro, a implantação das ações afirmativas as possibilidades de fortalecimento da identidade negra. Os resultados mostraram que todas as situações de discriminação e preconceito que estão presentes na sociedade brasileira, constantemente denunciadas pelo Movimento Negro, estão presentes no espaço acadêmico de forma direta ou indireta

    Formação de professores da/na Amazônia como sujeitos decoloniais do século XXI

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    Este artigo é um ensaio teórico que propõe a descolonização do pensamento na formação de professores na/da Amazônia, mediante análise crítica do pensamento ocidental hegemônico instituído. A naturalização das diversas práticas de dominação da natureza e do próprio homem precisam ser questionadas. Para isso, consideramos os estudos da colonialidade/decolonidade uma referência para o desvelamento e a resistência aos processos de dominação e de exploração que subalternizam os povos amazônicos e coisificam a natureza

    Formação e prática pedagógica: reflexões sobre os saberes necessários ao exercício da docência / Training and pedagogical practice: reflections on the knowledge needed for the exercise of teaching

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    Refletir sobre a formação e prática pedagógica de professores e os saberes necessários à docência diante das implicações do paradigma emergente constitui o objetivo dessa pesquisa.Sua realização foi motivada pela questão: qual a relação entre os saberes necessários à docência com os contextos de formação e prática pedagógica de professores considerando as implicações do paradigma emergente? Trata-se de um estudo qualitativo desenvolvido com a realização de entrevistas narrativas. Nos pressupostos da análise de conteúdo ancoramos as apreciações das informações coletadas. Pontuamos que a formação de professores, diante das demandas sociais contemporâneas, precisa aproximar-se de paradigmas emergentes centrando seu desenvolvimento no ensino com a pesquisa, na formação sistêmica e numa visão progressista de ensino. Os saberes da docência são plurais e a relação destes com a formação e a prática pedagógica é indissociável. Ser professor/a e exercer a docência demanda ação e criticidade diante das conjecturas sociais e das necessidades de transformação de cenários para o alcance de uma educação nutrida pelos princípios do exercício da cidadania

    Formação e prática pedagógica: reflexões sobre os saberes necessários ao exercício da docência / Training and pedagogical practice: reflections on the knowledge needed for the exercise of teaching

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    Refletir sobre a formação e prática pedagógica de professores e os saberes necessários à docência diante das implicações do paradigma emergente constitui o objetivo dessa pesquisa.Sua realização foi motivada pela questão: qual a relação entre os saberes necessários à docência com os contextos de formação e prática pedagógica de professores considerando as implicações do paradigma emergente? Trata-se de um estudo qualitativo desenvolvido com a realização de entrevistas narrativas. Nos pressupostos da análise de conteúdo ancoramos as apreciações das informações coletadas. Pontuamos que a formação de professores, diante das demandas sociais contemporâneas, precisa aproximar-se de paradigmas emergentes centrando seu desenvolvimento no ensino com a pesquisa, na formação sistêmica e numa visão progressista de ensino. Os saberes da docência são plurais e a relação destes com a formação e a prática pedagógica é indissociável. Ser professor/a e exercer a docência demanda ação e criticidade diante das conjecturas sociais e das necessidades de transformação de cenários para o alcance de uma educação nutrida pelos princípios do exercício da cidadania
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