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    Os efeitos morfológicos, fisiológicos e bioquímicos causados pelo alagamento de plantas jovens de Guazuma ulmifolia Lam. oriundas da Amazônia e do Cerrado

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    Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Biológicas, Departamento de Botânica, Programa de Pós-Graduação em Botânica, 2018.O alagamento é um importante fator estressor que prejudica o desenvolvimento e a sobrevivência de muitas espécies de plantas. Entretanto, algumas espécies conseguem tolerar longos períodos de exposição a esse estressor, mostrando-se interessantes modelos de estudo. O Painel Intergovernamental de Mudança Climática (IPCC) alertou que as mudanças climáticas intensificarão a frequência de fortes precipitações e a atividade de ciclones tropicais. Isso propiciará um aumento da frequência de eventos de inundação, o que fará com que as plantas sejam mais comumente expostas ao estresse de alagamento. Nota-se, deste modo, a urgência no estudo da tolerância a esse estresse abiótico. O alagamento provoca a baixa oferta de oxigênio para as plantas e, para lidar com essa situação, o indivíduo precisa ajustar seu metabolismo, fisiologia e morfologia. Neste trabalho, objetivou-se avaliar respostas morfológicas, fisiológicas e metabólicas de Guazuma ulmifolia exposta ao alagamento parcial por 32 dias, seguida por 17 dias de recuperação pós-estresse. Além disso, objetivou-se comparar essas respostas em plantas provenientes de duas populações: a população amazônica, usualmente exposta a estresse de alagamento, e a população do Cerrado, adaptada ao ambiente seco. Para isso, utilizou-se 160 plantas jovens de G. ulmifolia organizadas em quatro tratamentos; Controle Amazônia (CoA), Alagado Amazônia (AlA), Controle Cerrado (CoC) e Alagado Cerrado (AlC). AlA e AlC foram submetidos a alagamento parcial e recuperação, enquanto CoA e CoC foram mantidos com regas diárias. Os parâmetros morfológicos mensurados foram o incremento da parte aérea, fração de massa radicular, número de folhas, diâmetro do caule e o aparecimento de lenticelas e raízes adventícias. Os dados fisiológicos avaliados foram fotossíntese máxima (Amax), condutância estomática (Gs), transpiração (E), carbono interno (Ci) e alocação de carbono e nitrogênio. Já os parâmetros metabólicos observados foram a porcentagem de amido e o perfil metabólico das raízes e folhas. Observou-se que as plantas do grupo AlA apresentaram maior Amax em relação a CoA do 7º até o 35º dia de experimento e as do grupo AlC exibiram maior Amax do 14º dia até o 35º em relação a CoC. Até o 7º dia de alagamento, os indivíduos AlA apresentaram maior Amax que os AlC. Indivíduos do grupo AlA apresentaram maior Gs que CoA do 7º ao 21º dia de alagamento. Já as plantas AlC mostraram menor Gs às 24h e 48h de alagamento em comparação com CoC, mas apresentaram maior Gs no 21º dia. Portanto, sob alagamento parcial, G. ulmifolia parece fazer mais fotossíntese para manter o metabolismo anaeróbico radicular. A avaliação do metabolismo mostra aumento de alanina, GABA, succinato e citrato em plantas alagadas. 8 No 7º dia de alagamento AlC apresentou aumento em glicina, serina, treonina, cisteína e prolina, indicando ajuste metabólico frente ao estresse. O perfil metabólico foliar apresentou muito menos diferenças que o perfil radicular, sugerindo que as alterações metabólicas ficam restritas à raiz, que é diretamente afetada pelo alagamento parcial. A partir dos dados fisiológicos e bioquímicos, sugere-se que as respostas ao alagamento desenvolvidas pelas plantas amazônicas são iniciadas precocemente e com maior intensidade em relação às do Cerrado, o que indica uma capacidade de aclimatação ao alagamento mais eficiente da população amazônica, ainda que as plantas de ambas as populações tenham mostrado alto grau de tolerância a esse estresse.Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAP-DF) e Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES).Flooding is an important stressor that impairs the development and survival of many plant species. However, some species can tolerate long periods of exposure to this stress and hence represent interesting models for study. The Intergovernmental Panel on Climate Change (IPCC) has warned that climate change will intensify the frequency of heavy rainfall and tropical cyclone activity. This will increase the frequency of flooding events and also the exposure of plants to flooding stress. Flooding causes a reduced supply of oxygen to plants, forcing them to adjust their metabolism, physiology and morphology in order to cope with this situation. The aim of this study was to evaluate the morphological, physiological and metabolic responses of Guazuma ulmifolia exposed to waterlogging for 32 days, followed by 17 days of recovery from stress. In addition, it we aimed to compare these responses in plants from two populations: the Amazon population, frequently exposed to flooding stress, and the Cerrado population, adapted to the dry environment. For this purpose, 160 young plants of G. ulmifolia were organized in four groups: Amazonian Control (CoA), Amazonian Flooded (AlA), Cerrado Control (CoC) and Cerrado Flooded (AlC). AlA and AlC were submitted to partial flooding and recovery, while CoA and CoC were maintained with daily watering. The morphological parameters assessed were shoot relative growth, root percentage, leaf number, stem diameter and emrgence of lenticels and adventitious roots. The physiological data evaluated were maximum photosynthesis (Amax), stomatal conductance (Gs), transpiration (E), internal carbon (Ci) and carbon and nitrogen allocation. The metabolic parameters observed were the leaf and root starch percentage and their metabolic profile. We observed that the plants of the AlA group presented higher Amax in relation to CoA from the 7th to the 35th day of experiment. Those of the AlC group showed higher Amax from the 14th day to the 35th in relation to CoC. Up until the 7th day of flooding, the AlA individuals presented a higher Amax than the AlC. Plants from the AlA group presented higher Gs than CoA from the 7th to the 21st day of flooding. AlC plants showed lower Gs at 24h and 48h of flooding compared to CoC, but showed higher Gs at day 21. Therefore, under partial flooding, G. ulmifolia seems to carry out more photosynthesis in order to maintain root anaerobic metabolism. The root metabolic profiling showed an increase of alanine, GABA, succinate and citrate in flooded plants. On the 7th day of waterlogging, AlC showed an increase in glycine, serine, threonine, cysteine and proline, indicating metabolic adjustment against stress. The leaf metabolic profile presented fewer alterations than the root profile, suggesting that the metabolic changes are restricted to the root, the part directly affected by waterlogging. Based on the physiological and biochemical data, it is suggested that the Amazonian plants initiated flooding responses earlier and with greater intensity in relation to the Cerrado plants. This indicates that the Amazonian population presents a more efficient capacity to acclimatize to waterlogging stress, although plants of both populations revealed great capacity to tolerate this stress

    Effect of high temperatures on germination of Plathymenia reticulata Benth and Dalbergia miscolobium Benth

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    O fogo é comum no Cerrado e, geralmente, ocorre durante a seca, quando várias espécies frutificam ou dispersam as sementes. Entretanto, pouco se sabe sobre os efeitos do fogo na germinação das espécies do Cerrado. Este trabalho investigou o efeito da exposição a altas temperaturas na germinação de sementes de Dalbergia miscolobium Benth. e Plathymenia reticulata Benth., comuns no Cerrado e com uso potencial para recuperação de áreas degradadas e na recomposição de áreas de preservação permanente. As sementes foram coletadas em agosto de 2011, pesadas, separadas em três classes de tamanho e expostas a três temperaturas: 80 ºC, 100 ºC e 150 ºC por 2 e 5 minutos. Após os tratamentos, as sementes foram colocadas para germinar. A exposição a altas temperaturas afetou, de forma diferenciada, a germinação das espécies. Independentemente da classe de tamanho, a exposição das sementes até 100 °C, por 2 e 5 minutos, não alterou a germinação de D. miscolobium (91%). Entretanto, apenas as sementes maiores germinaram após a exposição a 150 °C, porém com redução significativa na germinação (53%; p<0,01). Para P. reticulata, a exposição a 80 °C por 2 e 5 minutos e a 100 °C por 2 minutos não alterou a germinação (71%), e nenhuma semente germinou após a exposição a 150 °C. A baixa resistência das sementes às altas temperaturas pode afetar significativamente o recrutamento de novos indivíduos após a ocorrência de queimadas no Cerrado.Fire is common in the Cerrado occurring during the dry season when many species fruit or disperse the seeds. However, little is known about the fire effect on seed germination. This study aimed to investigate the effect of high temperatures on seed germination of Dalbergia miscolobium Benth. and Plathymeniareticulata Benth., common species of the Cerrado and with potential use in recovery of degraded areas and restoration of permanent preservation areas. Seeds were collected in August 2011, weighed, separated into three size classes and exposed to three temperatures: 80 °C, 100 °C and 150 °C for 2 and 5 minutes. After the treatments, the seeds were germinated. Exposure to high temperatures had different effects in germination of species. Regardless of size class, the seed exposure up to 100 °C for 2 and 5 minutes did not alter germination of D. miscolobium seeds (91%). However, after exposure to 150 °C only the seeds with higher mass germinated, but with a significant reduction in germination (53%; p<0.01). Exposure to 80 °C for 2 and 5 minutes and to 100 °C for 2 minutes did not affect P. reticulata germination (71%). No seed germinated after exposure to 150 °C. The low resistance of the seeds to high temperatures can significantly affect the recruitment of new individuals after the occurrence of Cerrado fires

    A eficiência da suplementação de vitamina c na prevenção e combate do estresse oxidativo em tabagistas

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    Smoking is responsible for causing adverse effects on tissues through oxidative damage. The consumption of vitamin C inhibits oxidative damage in molecules by intercepting free radicals generated by cellular metabolism or by exogenous sources. Objectives: To verify the efficiency of vitamin supplementation in combating oxidative stress in smokers. Data source: Meta-analysis of studies identified through research in the databases Pubmed, Europa PMC, Web of Science and Scielo until 2021.Data synthesis: 306 articles were identified, of which 4 characteristics are relevant to the objectives of this study. Results: The intervention with vitamin C supplementation did not alter the oxidative stress caused by smoking (MD 2.45, 95% CI -1.51; 6.40; p=0.23; I2 = 92%). Conclusions: Based on the results found, we can conclude that vitamin C supplementation is not an efficient strategy to combat the oxidative stress caused by smoking.O tabagismo é responsável por ocasionar efeitos adversos sobre os tecidos por meio do dano oxidativo. Por outro lado, o consumo de vitamina C se apresenta como um antioxidante o qual poderia inibir os danos oxidativos nas moléculas através da interceptação dos radicais livres gerados pelo metabolismo celular ou por fontes exógenas. Objetivo: Analisar a eficiência da suplementação da vitamina C no combate ao estresse oxidativo em tabagistas. Fonte de dados: Metánalise de estudos identificados por meio de pesquisa nas bases de dados Pubmed, Europe PMC, Web of Science e Scielo até 2021.Síntese de dados: Foram identificados 306 artigos dos quais 4 mostraram-se relevantes aos objetivos deste estudo. Resultados: Os estudos levantados demonstraram que a intervenção com suplementação de vitamina C não alterou o estresse oxidativo provocado pelo tabagismo (MD 2,45, 95% IC -1,51; 6,40; p=0.23; I2 = 92%). Conclusão: A partir dos resultados encontrados podemos concluir que a suplementação de vitamina C não se apresenta como estratégia eficiente para o combate ao estresse oxidativo provocado pelo tabagismo

    LIRAGLUTIDA E OUTROS ANÁLOGOS DO GLP-1 NO TRATAMENTO DO SOBREPESO E OBESIDADE

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    Sabe-se que a obesidade é um efetivo fator predisponente de doenças crônicas não transmissíveis. A etiologia do sobrepeso e da obesidade é multifatorial, e engloba desde fatores históricos, ambientais, culturais e socioeconômicos (extrínsecos) até biológicos e genéticos (intrínsecos), sendo os extrínsecos responsáveis por até 95% da incidência dessas condições. Dessa forma, o desequilíbrio entre esses elementos suscita a ocorrência desses distúrbios. Os hábitos alimentares e o controle neuroendócrino, particularmente, perfazem fatores de natureza contrárias, mas intimamente relacionados, e de extrema relevância na gênese de tais condições. Em vista do crescimento da população com excesso de peso no Brasil e no mundo, têm-se buscado tratamento efetivo para o sobrepeso e obesidade – além do incentivo à mudança de estilo de vida. Nesse contexto, pesquisas promissoras têm estudado os análogos do GLP-1 (peptídeo semelhante ao glucagon), atualmente utilizados para o manejo do diabetes mellitus tipo II. Recentemente, evidências sugerem que tais medicamentos têm ação também a nível cerebral no controle do apetite, estimulando a saciedade. Diante disso, esta revisão buscou estudar, por meio da análise de ensaios clínicos, os resultados da utilização dessas substâncias na promoção de perda de peso e, assim, verificar seu potencial terapêutico no sobrepeso e obesidade. Para a seleção dos artigos foram utilizados bancos de dados e descritores adequados. Diante do analisado, conclui-se que os estudos demonstram resultados positivos na perda de massa corpórea. Contudo, estudos adicionais devem surgir com o objetivo de analisar a relação benefício-prejuízo desses medicamentos, como também suas contraindicações e efeitos adversos

    Correlação fisiopatológica de infartos agudos do miocárdio em idosos pela COVID-19

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    RESUMOA Covid-19 é uma infecção respiratória aguda, ocasionada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, que possui alta transmissibilidade, com maior probabilidade de desenvolver complicações em pacientes com fatores de risco. As manifestações clínicas do vírus assemelham-se com a gripe, mas podem causar consequências&nbsp; a longo prazo, como o infarto agudo do miocárdio (IAM), principalmente no público idoso, que é uma população de alto risco. Recentemente, o alto número de estudos sobre a doença e seus obstáculos, tem permitido o diagnóstico precoce, rápido e preciso, facilitando o tratamento e evitando danos futuros. A presente pesquisa trata-se de uma revisão de literatura integrativa, quantitativa, em que houve a busca bibliográfica em: publicações científicas em revistas de alto fator de impacto, usando bancos de dados PubMed, Scientific Electronic Library Online (SciELO) e Cochrane Library no período de 2020 a 2023. Foi analisado que pacientes que adquirem o vírus da Covid-19, possuem maior predisposição de desenvolver infarto agudo do miocárdio e esse risco é aumentado em pacientes idosos,sendo que essa relação tem característica fisiopatológica. Portanto, constata-se que há maior incidência de IAM em pacientes idosos após a contaminação do vírus da Covid-19. &nbsp

    Perspectivas atuais sobre o uso de psilocibina no manejo da depressão resistente: revisão sistemática

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    A depressão resistente ao tratamento é um desafio global, impactando negativamente a qualidade de vida dos pacientes. Nesse contexto, a psilocibina, um composto psicodélico presente em certos cogumelos, desperta interesse como possível intervenção terapêutica. Seu potencial para influenciar positivamente o humor e a cognição, através da ativação dos receptores de serotonina no cérebro, sugere uma nova abordagem no tratamento da depressão resistente. Este estudo busca analisar as perspectivas atuais sobre o uso da psilocibina nesse contexto, destacando a necessidade de mais pesquisas sobre seus efeitos e segurança para sua integração clínica. Este estudo, baseado em uma revisão sistemática da literatura científica, abrange o período de 2016 a 2024, utilizando as bases de dados PubMed (Medline), Cochrane Library e Scientific Electronic Library Online (SciELO). No primeiro estudo, os efeitos agudos da psilocibina foram detectáveis de 30 a 60 minutos após a administração, atingindo o pico em 2 a 3 horas e diminuindo após pelo menos 6 horas. A substância foi bem tolerada, com eventos adversos leves e transitórios. Houve uma redução significativa nos sintomas depressivos, ansiedade e anedonia após o tratamento com doses altas. O segundo estudo envolveu 233 participantes distribuídos em grupos de doses diferentes. Houve uma redução significativa nos sintomas depressivos após o tratamento, com doses mais altas apresentando uma diferença estatisticamente maior em comparação com a dose mais baixa e o grupo de controle. Eventos adversos, como dor de cabeça e náusea, foram comuns entre os participantes. O terceiro estudo abordou as perspectivas futuras para o tratamento com psilocibina para depressão resistente. Recomendações incluíram equilibrar o tempo dos pacientes e terapeutas, aumentar gradualmente a intensidade das sessões e integrar a terapia sustentada ao tratamento. O envolvimento de pacientes experientes e estudos naturalísticos adicionais foi destacado como importante para abordagens mais personalizadas. Em resumo, a psilocibina mostra potencial como tratamento para a depressão resistente, com redução significativa dos sintomas depressivos e boa tolerabilidade. No entanto, são necessárias mais pesquisas para confirmar sua eficácia e segurança, destacando a importância de estudos adicionais e ensaios clínicos controlados

    As particularidades clínicas da otite média: Clinical features of otitis media

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    A otite média é um processo inflamatório de evolução abrupta, acompanhado pelo quadro clínico típico de inflamação na orelha média, sendo sua incidência prevalente em crianças, culminando em leves repercussões clínicas, mas que deve ser adequadamente diagnosticada e tratada. Este evento clínico pode ser agudo, subagudo ou crônico com aparições típicas, evolução e manejo clínico diferenciados. O seguinte artigo é uma revisão narrativa de literatura que visa analisar a respeito das principais particularidades clínicas da Otite Média. Diante das informações coletadas, pode se elucidar que a otite média é o fator causal para implicações negativas e antibioticoterapia em crianças, logo é essencial medidas para diagnose precoce para evitar repercussões na saúde destes

    EFEITO DE ALTAS TEMPERATURAS NA GERMINAÇÃO DE SEMENTES DE Plathymenia reticulata Benth. E Dalbergia miscolobium Benth.

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    RESUMOO fogo é comum no Cerrado e, geralmente, ocorre durante a seca, quando várias espécies frutificam ou dispersam as sementes. Entretanto, pouco se sabe sobre os efeitos do fogo na germinação das espécies do Cerrado. Este trabalho investigou o efeito da exposição a altas temperaturas na germinação de sementes de Dalbergia miscolobium Benth. e Plathymenia reticulata Benth., comuns no Cerrado e com uso potencial para recuperação de áreas degradadas e na recomposição de áreas de preservação permanente. As sementes foram coletadas em agosto de 2011, pesadas, separadas em três classes de tamanho e expostas a três temperaturas: 80 ºC, 100 ºC e 150 ºC por 2 e 5 minutos. Após os tratamentos, as sementes foram colocadas para germinar. A exposição a altas temperaturas afetou, de forma diferenciada, a germinação das espécies. Independentemente da classe de tamanho, a exposição das sementes até 100 °C, por 2 e 5 minutos, não alterou a germinação de D. miscolobium (91%). Entretanto, apenas as sementes maiores germinaram após a exposição a 150 °C, porém com redução significativa na germinação (53%; p<0,01). Para P. reticulata, a exposição a 80 °C por 2 e 5 minutos e a 100 °C por 2 minutos não alterou a germinação (71%), e nenhuma semente germinou após a exposição a 150 °C. A baixa resistência das sementes às altas temperaturas pode afetar significativamente o recrutamento de novos indivíduos após a ocorrência de queimadas no Cerrado
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