47 research outputs found

    Alopécia Permanente Pós-Quimioterapia com Resposta Favorável ao Minoxidil Tópico

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    Permanent chemotherapy-induced alopecia is uncommon and has primarily been reported after high-dose busulfan chemotherapy in bone marrow transplant patients. Nevertheless, cases of PCIA, after taxane chemotherapy protocols for breast cancer, have been recently described. Despite the impact on patients’ quality of life, no consistently effective treatment has been previously described for taxane-associated permanent chemotherapy-induced alopecia. We herein report a case of a 38-year-old woman who presented inaugural and persistent hair loss after completion of adjuvant chemotherapy with taxane (docetaxel) for breast carcinoma, 2 years before the present observation. After 6 months of continuous therapy with topical minoxidil solution 5%, twice daily, significant hair regrowth was noted. We discuss the pathophysiology of permanent chemotherapy-induced alopecia and the effects of minoxidil on hair growth, in order to substantiate topical minoxidil 5% as an option to consider in the therapeutic approach for permanent chemotherapy-induced alopecia.A alopécia permanente pós-quimioterapia é um efeito adverso raro, classicamente associada a altas doses de quimioterapia sistémica com busulfan para transplante de medula óssea. Recentemente têm sido descritos casos de alopécia permanente pós-quimioterapia em doentes submetidos a quimioterapia sistémica com taxanos no carcinoma da mama. Na revisão da literatura não existem orientações terapêuticas consistentes para esta entidade com impacto importante na qualidade de vida dos doentes. Descreve-se o caso de uma doente de 38 anos que desenvolveu alopecia inaugural e permanente após quimioterapia com taxanos (docetaxel) para carcinoma da mama, com 2 anos de evolução à data da observação. Após 6 meses de tratamento tópico com solução de minoxidil 5%, em regime bidiário, assistiu-se a resposta clínica favorável. Os autores revêm o provável mecanismo patológico da alopécia permanente pós-quimioterapia, bem como os efeitos do minoxidil tópico no ciclo do cabelo, por forma a sustentar este fármaco como opção terapêutica a considerar neste tipo de alopecia

    Imunomodelação Tópica com Difenilciclopropenona para a Alopécia Areata

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    Introduction: Topical immunotherapy with diphenylcyclopropenone is a treatment option for patients with refractory or extensive alopecia areata. The aim of this study was to evaluate the clinical efficacy and tolerability of diphenylcyclopropenone therapy, in patients with alopecia areata, and identify possible prognostic factors that predict response to treatment. Methods: We conducted a retrospective study that included all patients diagnosed with alopecia areata and treated with diphenylcyclopropenone at our Department. Results: Twenty one patients were included for analysis (15 females and 6 males). Overall, nine patients (42.9%) had some hair regrowth with diphenylcyclopropenone therapy. Of these, five (55.6%) achieved pigmented terminal hair regrowth but with persistent patches of alopecia. Only one patient achieved > 90% of hair regrowth. Older age at onset, broader extent of alopecia at baseline and presence of nail dystrophy were all negative prognostic factors (p < 0.05). Atopy and thyroid dysfunction were not statistically significant as predictors of poor treatment outcome. Adverse effects were documented in 15 patients, most of them were mild and did not lead to treatment interruption. Conclusion: Diphenylcyclopropenone therapy is a viable treatment option in patients with extensive alopecia areata, although the response is partial in the majority of the cases. Limitations of this study include its retrospective nature and the limited number of patients.Introdução: A imunoterapia tópica com difenilciclopropenona é uma opção terapêutica em casos de alopécia areata extensa ou refratária. Este estudo teve como objetivos avaliar a eficácia clínica e tolerabilidade da terapia com difenilciclopropenona, em doentes com alopécia areata, e identificar possíveis fatores prognósticos da resposta ao tratamento. Métodos: Realizámos um estudo retrospetivo que incluiu todos os doentes diagnosticados com alopécia areata e tratados com difenilciclopropenona no Serviço de Dermatologia do Hospital Santo António dos Capuchos, Centro Hospitalar e Universitário de Lisboa Central. Resultados: Foram incluídos vinte e um doentes (15 mulheres e 6 homens). No geral, nove pacientes (42,9%) tiveram algum crescimento de cabelo com a terapia DPCP. Destes, cinco (55,6%) tiveram crescimento do pêlo terminal pigmentado, mas com áreas de alopécia persistentes. Apenas um doente atingiu mais de 90% de reponte capilar. A idade mais avançada e a maior extensão da doença à apresentação, assim como a presença de distrofia ungueal foram fatores estatisticamente significativos de mau prognóstico (p < 0,05). Atopia e disfunção tiroideia não foram estatisticamente significativos como preditores de pior resultado terapêutico com difenilciclopropenona. Efeitos adversos foram documentados em 15 doentes, sendo na maioria de ligeira gravidade não implicando a interrupção do tratamento. Conclusão: O tratamento com difenilciclopropenona é uma opção de tratamento viável em pacientes com alopécia areata extensa, embora a resposta seja parcial na maioria dos casos. As limitações deste estudo incluem a sua natureza retrospetiva e a amostra reduzida de doentes

    Lymphogranuloma venereum: a retrospective analysis of an emerging sexually transmitted disease in a Lisbon Tertiary Center

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    Commentary: G. Ciccarese et al. J Eur Acad Dermatol Venereol 2021; 35:1606-1607. https://doi.org/10.1111/jdv.17468.Background: Lymphogranuloma venereum (LGV) is a sexual transmitted infection (STI), currently endemic within the population of men who have sex with men (MSM) of Western Countries. L2B variant has been reported as the predominant strain in the current LGV epidemics, although a shift towards L2-434 has been observed in some European countries. Objectives: To evaluate and characterize the population with LGV infection diagnosed in Centro Hospitalar Universitário de Lisboa Central, Lisbon, Portugal. Methods: A retrospective analysis of all LGV diagnoses between 2016 and 2019 was performed. The diagnosis was established through ompA-genotyping of samples yielding a positive result to Chlamydia trachomatis (CT). All considered samples were retrieved from the clinician activity, through swabbing and urine analysis and CT infection diagnosis was obtained using real-time PCR. Results: During the period studied 16 279 CT diagnostics tests were employed, with a striking increase from 2016 (n = 467) to 2019 (n = 9362). A total of 1602 diagnoses of CT were established, from which 168 (10.5%) corresponded to LGV, with both infections showing a rising evolution, between 2016 and 2019, of 2.9 and 2.7 times, respectively. The majority of the LGV strains were genotyped as L2/434 (67.3%; n = 113). LGV predominantly affected MSM and men who have sex with men and women (97.0%; n = 163). Anorectal infection was the most prevalent one (90.5%; n = 152), being proctitis the main clinical presentation (76.2%; n = 128). Absence of symptoms was reported in almost 15% of the cases (n = 24). The presence of concomitant infection with human immunodeficiency virus was dominant (73.2%; n = 123) and the prevalence of one or more STI co-infections was about 60.1% (n = 99). Conclusions: An increasing evolution of CT and LGV testing and diagnosing was observable throughout the studied period. Characteristics of the population are similar with those described within LGV epidemics. In accordance with recent European studies, predominance towards L2 genotype was identified.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Fotodermatoses Autoimunes Parte II - Manifestações Clínicas e Terapêutica

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    The autoimmune photodermatoses are a group of heterogeneous idiopathic dermatoses including five different clinical entities some potentially severe with great impact in patients’ quality of life. General photoprotection measures are sufficient for the treatment of patients with mild forms of disease. In severe disease the therapeutic options are still limited, reflecting the ill-defined physiopathological mechanisms. However recent advances in photoprotection field are contributing to a higher therapeutic success. In an era where photodermatology has been losing its importance, we propose to revise the clinical manifestations and therapeutic options of autoimmune photodermatoses. These are rare and challenging disorders concerning diagnostic and treatment that need a specialized approach by dermatologists.As fotodermatoses autoimunes constituem um grupo heterogéneo de dermatoses idiopáticas incluindo cinco entidades clinicamente distintas: erupção polimorfa à luz, prurigo actínico, hydroa vacciniforme, dermite actínica crónica e urticária solar. Algumas destas dermatoses são potencialmente graves e com grande impacto na qualidade de vida dos doentes. Várias medidas de fotoprotecção são suficientes para o tratamento de doentes com formas ligeiras. As opções terapêuticas actuais são limitadas em doentes com doença grave e refractária, reflectindo os mecanismos fisiopatológicos pouco clarificados. Ainda assim, avanços recentes na área da fotoprotecção têm contribuído para um maior sucesso terapêutico. Numa altura em que a área da fotodermatologia tem vindo a perder gradualmente o seu impacto, propomos rever as manifestações clínicas e abordagens terapêuticas actuais das fotodermatoses idiopáticas, entidades raras e que impõem desafios relevantes no seu diagnóstico e tratamento

    Fotodermatoses Autoimunes Parte I - Fisiopatologia e Diagnóstico

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    The autoimmune photodermatoses are a group of heterogeneous idiopathic dermatoses physiopathologically characterized by underexplored immune mechanisms, usually involving an immune reaction against an unknown antigen. This group includes five different clinical entities – polymorphous light eruption, actinic prurigo, hydroa vacciniforme, chronic actinic dermatitis, solar urticaria - some potentially severe with great impact in patients’ quality of life. The pathogenesis of the autoimmune photodermatosis seems to be realated with the formation of photoallergens in response to sunlight. The hypersensibility mechanism varies between the different diseases. The diagnosis depends on the recognition of the clinical presentation. Phototests confirm the diagnosis and allow the determination of the responsible radiation and limiar dose of induction. In an era where photodermatology has been losing its importance, we propose to revise the pathogenesis and diagnosis of autoimmune photodermatoses.As fotodermatoses autoimunes constituem um grupo heterogéneo de dermatoses idiopáticas que têm na sua génese alterações imunológicas atualmente não completamente esclarecidas. Este grupo inclui cinco entidades clinicamente distintas - erupção polimorfa à luz, prurigo actínico, hydroa vacciniforme, dermite actínica crónica, urticária solar -, algumas potencialmente graves e com grande impacto na qualidade de vida dos doentes. A fisiopatologia das fotodermatoses autoimunes parece estar relacionada com a formação de fotoalergénios em respota à exposição solar. O mecanismo de reação de hipersensibilidade é variável entre as diferentes patologias. O diagnóstico das fotodermatoses autoimunes depende do reconhecimento das caraterísticas clínicas. A realização de fototestes permite a confirmação do diagnóstico e a determinação da radiação e dose limiar indutora. Numa altura em que a área da fotodermatologia tem vindo a perder gradualmente o seu impacto, propomos rever a fisiopatologia e abordagem diagnóstica atual das fotodermatoses autoimunes

    O PROFISSIONAL DE ENFERMAGEM E A VIVENCIA DA MORTE NO CONTEXTO DA TERAPIA INTENSIVA

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    INTRODUÇÃO: A morte é um fenômeno presente no cotidiano  de todo profissional da saúde que presta assistência em Terapia Intensiva,  o  que com freqüência determina a relação de aproximação ou afastamento com o cliente .  Como afirma Klüber Ross, em seu livro sobre a morte e o morrer (2000), culturalmente o homem não está preparado para sua morte. Constata-se cotidianamente o despreparo do profissional da saúde e em particular da enfermagem, para lidar técnica e emocionalmente com este fato.  Pode parecer simples,  mas  verdade,  observa-se um esforço imensurável  no sentido de  evitar o envolvimento emocional, fato  que pode ser evidenciado através  das reações de negação e fuga,  na tentativa de não desestruturação. Durante a residência em enfermagem  em Unidades de Terapia intensiva, enfrentamos inúmeras situações envolvendo processo de morte,  nas quais  encontramos dificuldades para lidar com as mesmas,  o que fez emergir  a necessidade de elaboração deste estudo.OBJETIVOS: Identificar as produções científicas nacionais sobre a vivência dos profissionais de Enfermagem que atuam em terapia intensiva  sobre o processo de morte/morrer e analisar as produções científicas nacionais sobre a vivência  dos profissionais de Enfermagem  que atuam em terapia intensiva  sobre o processo de morte/morrer.METODOLOGIA: Trata-se de um estudo bibliográfico de abordagem quantitativa e qualitativa. A busca foi realizada através da base de dados Biblioteca Regional de Medicina (BIREME) com os descritores “morte, terapia intensiva, enfermagem”. Os critérios de inclusão adotados neste estudo foram: selecionar as produções científicas nacionais, em forma de artigo na íntegra e com recorte temporal 2000 a 2010. Desta forma foram encontradas 41 publicações científicas, mas apenas 10 artigos abordavam a temática de interesse deste estudo. RESULTADOS: Constatou-se que 40% dos artigos foram publicados  no ano de 2006; 30% foram publicados no ano de 2009; 10% foram  publicados nos anos de 2005, 2008, 2010 respectivamente. Com relação aos assuntos abordados nos artigos, 40% estavam ligados a equipe de enfermagem onde foram citadas dificuldades relacionadas ao contato com os familiares, com o lidar com a morte, com a falta de recursos materiais e, especialmente, com o relacionamento entre os membros da equipe. Além disso emergiu a necessidade de se implementar encontros sistematizados, nos quais esses profissionais tenham a oportunidade de expor suas satisfações, angústias e medos durante esse processo. 30% dos artigos estavam relacionados com a morte em pediatria e neonatologia que retratavam os sentimentos dos profissionais que emergem na convivência com a morte, tais como: perda, compaixão, tristeza, angústia, impotência e frieza o que resulta numa experiência do mundo sensível de cada um. 20% dos estudos abordaram dilemas éticos ligados a: diversidade de valores; presença dos pacientes terminais na UTI; incertezas sobre a terminalidade e limites de intervenção para prolongar a vida dos pacientes; discordância de tomadas de decisão; não aceitação do processo de morte pela família do paciente e a falta de esclarecimento da família e do paciente. Além disso, ressaltaram a necessidade de avaliar as medidas terapêuticas a serem utilizadas com pacientes em processo de morrer e de morte, de modo que possam viver a fase final de sua vida com qualidade. Somente 10% dos artigos encontrados retratou o estresse do profissional de saúde em UTI que, apesar de ser discutido desde longa data, ainda acomete esses profissionais, e as instituições ainda não oferecem atenção especial aos enfermeiros no sentido de promover sua saúde integral. CONCLUSÃO: Inexistem fórmulas que propiciem o enfrentamento da morte, mas o mesmo pode ser facilitado, desde que a morte seja encarada como um desfecho natural do processo vital. Assim, encarar a morte para a equipe de enfermagem,  gera muitas dificuldades, tornando-os angustiados por faltar habilidade para enfrentar este processo. Concluímos ser necessário haver momentos de reflexão e discussão entre a equipe acerca dos aspectos técnicos, científicos e éticos referentes ao cuidado tanto dos pacientes críticos quanto de seus familiares, tendo em vista a melhoria da qualidade do atendimento e do relacionamento interpessoal Os dados encontrados vem ao encontro de uma lacuna existente no conhecimento referente à experiência da equipe de enfermagem em relação ao processo de morte/morrer, considerando a existência de poucos estudos que exploram a experiência dos profissionais voltado a este processo. Esse fato pode ser verificado, especialmente, em nível nacional, dado o número reduzido de publicações que tratam do tema.REFERÊNCIAS:ARIÉS, P. História da Morte no Ocidente. Tradução P.V Siqueira. Rio de Janeiro 1997.DASTUR, F. A Morte, ensaio sobre a finitude. Rio de Janeiro: Difel, 2002.FIGUEREDO, Nébia Maria Almeida de. Ensinando a Cuidar em Saúde Pública. Editora: Yendis. 2005___________. Práticas de enfermagem: Ensinando a Cuidar de Clientes em Situações Clínicas e Cirúrgicas. Editora: Difusão Paulista de Enfermagem,2003 GIL,Antonio Carlos.Como Elaborar Projetos de Pesquisa.3.ed.São Paulo: Atlas 1991.KÜBLER-ROSS, Elisabeth. Sobre a Morte e o Morrer  São Paulo. 8ª ed :Martins Fontes 2000.MINISTÉRIO DA SAÚDE, FUNDAÇÃO NACIONAL DE SAÚDE, CENTRO NACIONAL DE EPIDEMIOLOGIA.Manual de Procedimentos Sistema de Informações Sobre Mortalidade. Brasília/DF- 1999.PALÚ, Lígia Aparecida; Labionici, Liliana Maria;  Albini, Leomar. A Morte no Cotidiano dos Profissionais de Enfermagem de uma Unidade de Terapia Intensiva.PITTA, A. Hospital – Dor e Morte como Ofício.São Paulo, Hucitec, 1991

    REASE – Rede regional de sensibilização dos serviços prestados pelos ecossistemas das pradarias de ervas marinhas e sapais na região do Algarve.

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    Projeto financiado pelo Fundo Ambiental da República PortuguesaA Rede de Educação Ambiental para os Serviços Ambientais (REASE) é uma iniciativa recentemente criada no Algarve, por instituições de pesquisa científica, educação, divulgação científica e uma ONG ambiental. O REASE tem como objetivo desenvolver projetos de educação ambiental na área dos Serviços Ecossistémicos (SE), especialmente aqueles gerados pela vegetação costeira, incluindo sapais e pradarias marítimas. Atualmente, a rede está trabalhando em: 1) capacitação de professores e gestores ambientais, a fim de promover o conhecimento científico sobre os serviços prestados pelos ecossistemas costeiros; 2) a criação de uma “incubadora de projetos” para poder desenvolver em escolas locais projetos SE inovadores de educação formal; 3) sensibilização dos estudantes e do público em geral sobre o papel dos ecossistemas para o bem-estar humano através de exposições e palestras em centros de divulgação científica; 4) publicação de um livro para crianças sobre SE de ervas marinhas, num processo participativo de base comunitária (ilustrações feitas por crianças nas escolas); 5) o lançamento de um projeto de Ciência Cidadã, para avaliar a produção de Carbono Azul no Algarve, envolvendo escolas que recebem kits de campo e de laboratório e respetivo apoio científico; 6) o desenvolvimento de uma aplicação móvel para fazer upload diretamente das medições de campo e dados do carbono azul no site do projeto, onde os dados são cientificamente validados e analisados.SFRH/BGCT/52704/2014 - REFORÇO DA INTERAÇÃO COM ENTIDADES EXTERNAS E RENOVAÇÃO DE ACTIVIDADES E DE CONTEÚDOS (SFRH/BGCT/52704/2014)info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    SARS-CoV-2 introductions and early dynamics of the epidemic in Portugal

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    Genomic surveillance of SARS-CoV-2 in Portugal was rapidly implemented by the National Institute of Health in the early stages of the COVID-19 epidemic, in collaboration with more than 50 laboratories distributed nationwide. Methods By applying recent phylodynamic models that allow integration of individual-based travel history, we reconstructed and characterized the spatio-temporal dynamics of SARSCoV-2 introductions and early dissemination in Portugal. Results We detected at least 277 independent SARS-CoV-2 introductions, mostly from European countries (namely the United Kingdom, Spain, France, Italy, and Switzerland), which were consistent with the countries with the highest connectivity with Portugal. Although most introductions were estimated to have occurred during early March 2020, it is likely that SARS-CoV-2 was silently circulating in Portugal throughout February, before the first cases were confirmed. Conclusions Here we conclude that the earlier implementation of measures could have minimized the number of introductions and subsequent virus expansion in Portugal. This study lays the foundation for genomic epidemiology of SARS-CoV-2 in Portugal, and highlights the need for systematic and geographically-representative genomic surveillance.We gratefully acknowledge to Sara Hill and Nuno Faria (University of Oxford) and Joshua Quick and Nick Loman (University of Birmingham) for kindly providing us with the initial sets of Artic Network primers for NGS; Rafael Mamede (MRamirez team, IMM, Lisbon) for developing and sharing a bioinformatics script for sequence curation (https://github.com/rfm-targa/BioinfUtils); Philippe Lemey (KU Leuven) for providing guidance on the implementation of the phylodynamic models; Joshua L. Cherry (National Center for Biotechnology Information, National Library of Medicine, National Institutes of Health) for providing guidance with the subsampling strategies; and all authors, originating and submitting laboratories who have contributed genome data on GISAID (https://www.gisaid.org/) on which part of this research is based. The opinions expressed in this article are those of the authors and do not reflect the view of the National Institutes of Health, the Department of Health and Human Services, or the United States government. This study is co-funded by Fundação para a Ciência e Tecnologia and Agência de Investigação Clínica e Inovação Biomédica (234_596874175) on behalf of the Research 4 COVID-19 call. Some infrastructural resources used in this study come from the GenomePT project (POCI-01-0145-FEDER-022184), supported by COMPETE 2020 - Operational Programme for Competitiveness and Internationalisation (POCI), Lisboa Portugal Regional Operational Programme (Lisboa2020), Algarve Portugal Regional Operational Programme (CRESC Algarve2020), under the PORTUGAL 2020 Partnership Agreement, through the European Regional Development Fund (ERDF), and by Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT).info:eu-repo/semantics/publishedVersio
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