11 research outputs found

    Estudo de inclusões fluidas do Granito Parapente, Gaspar (SC): implicações para a evolução tectônica da Zona de Cisalhamento Itajaí-Perimbó

    Get PDF
    By placing the Brusque Metamorphic Complex rocks in contact with the Itajaí Basin rocks, the Itajaí-Perimbó Shear Zone delimits the boundary between the Central and Outer areas of the Dom Feliciano belt in the Santa Catarina Shield. The evolution of this crustal scale structure can be investigated by the study of the Parapente granite, which outcrops in the city of Gaspar, through the shear zone. The crystallization age of 843 Ma makes this type A granite an excellent strain marker related to the operation of the shear zone. To estimate temperature, pressure and depth conditions strain related, there were analyzed fluid inclusions in three quartz types from the Parapente granite. The minimum trapping temperatures and the mean pressures and depths obtained by fluid inclusions are: 220-190ºC, 6 kbar and 23 km, for quartz I, from the less deformed granite facies, considered earlier; 160-130ºC, 4 kbar and 14 km, for quartz II, from the phyllonite, formed in the most recent stage of the shear zone evolution; and 260-220ºC, 190-170ºC, <12 km and <3 kbar, for the quartz III, from a vein that cuts the shear zone foliation. The variation in depth evidenced by the formation of quartz I and II shows that the shear zone operated initially as a thrust fault, rising in almost 10 km the Parapente granite in intermediate crustal levels. All the three quartz types present low salinities fluid inclusions, showing that the Itajaí-Perimbó Shear Zone was duct for fluids over a long period.Ao colocar rochas do Complexo Metamórfico Brusque em contato com rochas da Bacia do Itajaí, a Zona de Cisalhamento Itajaí-Perimbó assinala o limite entre os domínios central e externo do Cinturão Dom Feliciano no Escudo Catarinense. A evolução desta estrutura de escala crustal pode ser investigada por meio do estudo do Granito Parapente, que aflora no Município de Gaspar em meio à zona de cisalhamento. Com idade de cristalização de 843 Ma, este granito tipo A é um excelente marcador de deformação relacionada ao funcionamento da zona de cisalhamento. Para estimar condições de temperatura, pressão e profundidade relacionadas à deformação foram analisadas inclusões fluidas em três tipos de quartzo do Granito Parapente. As temperaturas mínimas de aprisionamento e as pressões e profundidades médias obtidas pelas inclusões fluidas são as seguintes: 220-190ºC, 6 kbar e ~23 km, para o quartzo I, da fácies menos deformada do granito, considerado mais antigo; 160-130ºC, 4 kbar e 14 km, para o quartzo II, de filonito, formado em etapa mais recente da evolução da zona de cisalhamento; e 260-220ºC, 190-170ºC, <12 km e <3 kbar para o quartzo III, de veio que corta a foliação da zona de cisalhamento. A variação de profundidade evidenciada para a formação dos quartzos I e II atesta que a zona de cisalhamento funcionou inicialmente como cavalgamento, alçando o Granito Parapente em cerca de 10 km em níveis crustais intermediários. Nos três tipos de quartzo foram observadas inclusões com fluidos aquosos com salinidades baixas, o que evidencia que a Zona de Cisalhamento Itajaí-Perimbó foi conduto para fluidos durante um longo período

    Implications of the subfacies and deuteritic alterations identification in the F-rich albite granite at the Madeira Sn-Nb-Ta-ETR deposit (Pitinga Mine, Amazonas, Brazil)

    Get PDF
    O albita granito de Pitinga, localizado no estado do Amazonas, em geral porfirítico e de composição modal monzogranítica a&nbsp;granodiorítica, possui uma complexa variação mineralógica e petrográfica, resultante tanto de processos da transição magmático-hidrotermal como de alterações deutéricas. O mapeamento da frente de lavra norte no contato das subfácies de borda (albita&nbsp;granito de borda) e de núcleo (albita granito de núcleo), a petrografia e a geoquímica de amostras representativas revelam&nbsp;duas paragêneses parcialmente superpostas de alteração no albita granito de borda, uma marrom avermelhada com relictos&nbsp;de mica verde rica em ferro e outra vermelha, onde a mica verde foi substituída por clorita e fluorita e/ou argila amarela.&nbsp;Adicionalmente, o albita granito de núcleo cinza porfirítico é transformado gradualmente em porfirítico branco, mais rico em&nbsp;albita; amarelo, quando argilizado por ilita e caulinita; com manchas localizadas de óxidos de ferro vermelhas, silicificado e&nbsp;criolitizado. Tanto o quartzo tardio (silicificação) como a criolita possuem inclusões fluidas aquosas primárias com temperaturas&nbsp;de homogeneização entre 100 e 250ºC e salinidade até 26% peso eq. NaCl. Ambas as subfácies, albita granito de borda e&nbsp;de núcleo, são cortadas por corpos irregulares brancos afaníticos compostos essencialmente por quartzo e albita. O padrão de&nbsp;elementos terras raras dos corpos afaníticos brancos é similar ao padrão do albita granito de borda e do albita granito de núcleo,&nbsp;porém com a soma total de elementos terras raras menor, sugerindo cogeneticidade. A subfácies albita granito de borda resulta&nbsp;do resfriamento concêntrico da câmara magmática inicial produzindo uma borda que sofreu alteração autometassomática por&nbsp;fluidos deutéricos, criando os óxidos de ferro que lhe conferem a cor marrom-avermelhada.&nbsp;The Pitinga albite granite, located in the State of Amazon, northern Brazil, compositionally ranging from monzogranite to&nbsp;granodiorite, has a complex mineralogical and petrographic diversity due both to magmatic-hydrothermal transition and&nbsp;deuteric alteration processes. Mapping of the north mining front at the contact between the border subfacies (border albite&nbsp;granite) and core subfacies (core albite granite), petrographic description and geochemical analysis of representative samples&nbsp;showed two partially superposed border albite granite alteration paragenesis: the first one is red-brown, characterized by&nbsp;traces of green Fe-rich mica, and the other is red, where this green Fe-rich mica was replaced either by fluorite and chlorite and/or yellowclay. The porphyritic gray core albite granite is gradually transformed in to a white porphyritic rock richer in albite; to a yellow when&nbsp;argillizedillite and kaolinite rock; locally with red iron oxide spots, silicification and criolitization. As the late quartz (silicification)&nbsp;cryolite shows, primary aqueous fluid inclusions with homogenization temperatures from 100 to 250ºC and salinity up to 26wt. % NaCl&nbsp;eq. Both border albite granite and core albite granite subfacies are cut by irregular aphanitic white rock bodies essentially composed by&nbsp;quartz and white albite. The rare earth elements pattern of these white aphanitic rocks is similar to border albite granite and core albite&nbsp;granite, but with lower total contents, suggesting that they are coeval. The border albite granite subfacies was the first formed during&nbsp;a concentric magmatic chamber cooling process and suffered autometasomatic deuteric alteration creating the red-brown iron oxides.&nbsp;Continuous magma chamber cooling could have created the gray CAG and hydrothermal cryolite massive lens

    Variações mineralógicas e petrográficas na porção central do albita-granito Madeira, Pitinga, AM

    Get PDF
    The Pitinga albite granite is a porphyritic facies of the Paleoproterozoic Madeira Granite (~1.83Ga) containing major massif and disseminated cryolite in its core. The phenocrysts, mainly quartz but also potassic feldspar, mica e amphibole associated with zircon, cryolite, polylithionite, pyrochlore, cassiterite and magnetite are corroded by an albitic matrix composed by albite, potassic feldspar, quartz, cassiterite, cryolite, opaque minerals and secondary fluorite. The mineralogical and petrographic variations, observed in the granite core, suggests that saline, water-rich fluids exsolved from the same body of magma allowed the occurrence of oxidation reactions and cryolitization, argillization and silicification processes, which are responsible for corrosion and replacement of primary magmatic minerals in a late stage of its cooling history. Key words: albite-granite, cryolite, Pitinga,Madeira Granite, Proterozoic.O albita-granito de Pitinga é uma fácies porfirítica do granito paleoproterozóico Madeira (~1,83Ga) que contém concentrações importantes de criolita disseminada e maciça na porção central de sua fácies de núcleo. Os fenocristais, principalmente de quartzo, mas também feldspato potássico, mica e anfibólio, associados a zircão, criolita, polilitionita, pirocloro, cassiterita e minerais opacos, são corroídos por uma matriz composta por albita, feldspato potássico, quartzo, cassiterita, criolita e minerais opacos, além de fluorita secundária. As variações mineralógicas e petrográficas observadas nos três furos de sondagem estudados, localizados na porção central do granito, sugerem que soluções salinas ricas em água exsolvidas a partir do mesmo corpo de magma permitiram a ocorrência de reações de oxidação e processos de criolitização, argilização e silicificação que corroeram e substituíram os minerais magmáticos em um estágio tardio de sua história de resfriamento. Palavras-chave: albita-granito, criolita, Pitinga, Granito Madeira, Proterozóico

    Variações mineralógicas e petrográficas na porção central do albita-granito Madeira, Pitinga, AM

    Get PDF
    The Pitinga albite granite is a porphyritic facies of the Paleoproterozoic Madeira Granite (~1.83Ga) containing major massif and disseminated cryolite in its core. The phenocrysts, mainly quartz but also potassic feldspar, mica e amphibole associated with zircon, cryolite, polylithionite, pyrochlore, cassiterite and magnetite are corroded by an albitic matrix composed by albite, potassic feldspar, quartz, cassiterite, cryolite, opaque minerals and secondary fluorite. The mineralogical and petrographic variations, observed in the granite core, suggests that saline, water-rich fluids exsolved from the same body of magma allowed the occurrence of oxidation reactions and cryolitization, argillization and silicification processes, which are responsible for corrosion and replacement of primary magmatic minerals in a late stage of its cooling history. Key words: albite-granite, cryolite, Pitinga,Madeira Granite, Proterozoic.O albita-granito de Pitinga é uma fácies porfirítica do granito paleoproterozóico Madeira (~1,83Ga) que contém concentrações importantes de criolita disseminada e maciça na porção central de sua fácies de núcleo. Os fenocristais, principalmente de quartzo, mas também feldspato potássico, mica e anfibólio, associados a zircão, criolita, polilitionita, pirocloro, cassiterita e minerais opacos, são corroídos por uma matriz composta por albita, feldspato potássico, quartzo, cassiterita, criolita e minerais opacos, além de fluorita secundária. As variações mineralógicas e petrográficas observadas nos três furos de sondagem estudados, localizados na porção central do granito, sugerem que soluções salinas ricas em água exsolvidas a partir do mesmo corpo de magma permitiram a ocorrência de reações de oxidação e processos de criolitização, argilização e silicificação que corroeram e substituíram os minerais magmáticos em um estágio tardio de sua história de resfriamento. Palavras-chave: albita-granito, criolita, Pitinga, Granito Madeira, Proterozóico

    O desenvolvimento sustentável e as possibilidades na região das Minas do Camaquã

    No full text
    O desenvolvimento sustentável no sentido de progresso continuado é uma meta desejada, potencialmente alcançável pelo avanço científico e tecnológico. Tomando-se por referência o fenômeno universal, o processo não é contínuo, mas marcado por rupturas, descontinuidades e retrocessos. A própria matéria criada durante o big bang desenvolveu-se dentro das estrelas formando elementos pesados como carbono, que evoluiu tornando-se orgânico e seres vivos como o Homo sapiens sapiens. O patamar de consciência de ser e estar vivo e poder interferir em sua própria evolução e meio ambiente faz da humanidade um caso único. O sucesso da espécie humana, livre de predadores naturais, permitiu a sua reprodução descontrolada, resultando em uma condição que tende a superar a capacidade de sustento do meio ambiente. A consciência deste fato, que atinge toda a ecosfera, deve induzir a ações locais que se refletirão positivamente no todo. Este capítulo pretende apresentar inicialmente uma síntese multidisciplinar procurando conciliar e integrar ciências, aparentemente tão díspares, como, por exemplo, geologia e biologia com direito e história e, desta maneira, justificar a oportunidade de estudos multidisciplinares amplos. Com base neste raciocínio, procura-se unificar e inter-relacionar os diversos levantamentos descritos durante os capítulos iniciais do livro, apresentando uma reflexão sobre as possibilidades de desenvolvimento sustentável na região das minas do Camaquã, sejam elas promovidas pela retomada da atividade de mineração ou pela implantação do ecoturismo. O importante é motivar e mobilizar a população da região por meio de associações de pessoas e entidades particulares com o poder público

    Inclusões fluidas crepitadas, fluidos hipersalinos e aquo-carbônicos em quartzo associado a rochas micáceas no Granito Xinguara - Terreno Granito-Greenstone de Rio Maria, PA

    No full text
    As rochas micáceas encontradas no Granito Xinguara, terreno Granito-Greenstone de Rio Maria, Pará, são compostas por muscovita e clorita com níveis de quartzo intercalados, que formam uma xistosidade bem desenvolvida. Essa xistosidade é cortada por veios de quartzo. Ambas as gerações de quartzo apresentam os mesmos tipos de inclusões fluidas em halos ou trilhas secundárias de composições variadas entre aquosas, aquo-carbônicas e saturadas em torno de grandes inclusões primárias crepitadas ou em trilhas transgranulares secundárias. A grande variação de temperaturas de homogeneização, a alta salinidade, as evidências de estrangulamento e a existência das inclusões crepitadas permitem supor forte influência de alterações pós-formacionais e reequilíbrio relacionados à intrusão do granito. Essas rochas foliadas são, portanto, enclaves metassedimentares afetados por fluidos graníticos hipersalinos aquo-carbônicos

    Estágios de Mineralização no Depósito Aurífero Pau-a-Pique, Grupo Aguapeí, Sudoeste do Estado de Mato Grosso, Brasil Central - Evidências de Química Mineral e Inclusões Fluidas -

    No full text
    The Pau-a-Pique deposit is a small gold prospect in the Southwestern of the Amazonian Craton (Mato Grosso State, Brazil). Ore types comprise quartz veins and disseminations hosted in the mylonitized metaconglomerate (Fortuna Formation, Aguapeí Group) and amphibole-biotite-chlorite mylonite. The native gold is associated with pyrite, pyrrhotite, chalcopyrite, native silver, galena, hematite, magnetite and martite. The aqueous-carbonic (type 1) and aqueous inclusions (type 2) in the quartz veins suggest that ore genesis is related to metamorphic fluids percolation during the late regional shearing. The ore remobilization was promoted by meteoric fluids, which are preserved as aqueous inclusions (type 3) in quartz veins.

    Plasticidade morfofisiológica de ramos plagiotrópicos do cafeeiro à variação do espaçamento na linha de plantio

    No full text
    Changes in spacing within rows may alter the morphology of the coffee plant by affecting the physiological constituents of its productivity. Even though some common plant responses to crop spacing variation are known, there is yet no scientific evidence that elucidates the effects of decreased spacing on the sourcesink relation in plagiotropic branches and, its association with both productivity and eco-physiological aspects of coffee leaves, mainly for new coffee cultivars in the Brazilian savannah. The aim of this work was to characterize the morphophysiological responses of Coffea arabica L. cultivars subjected to different spacing between plants within rows. Four Arabica coffee cultivars (Catuaí Vermelho IAC 144, Catuaí Amarelo IAC 62, Catuaí Amarelo IAC 32, and Tupi RN IAC 1669-13) were transplanted in January 2010. A row spacing of 0.40, 0.50, 0.60, 0.70, and 0.80 m was adopted between plants, maintaining a 3.80-m constant between rows. A randomized block design with four replicates was applied. During the experimental period, several morphophysiological characteristics of plagiotropic fruiting branches were evaluated in the months of April and December in 2013 and, in April 2014. The evaluation was conducted based on two canopy positions; canopy toward the rows, representing low exposure to light or toward the inter-row spacing, representing high light exposure. Leaf gas exchange, chlorophyll fluorescence, and photosynthetic pigments levels were minimally or not at all affected by changing either the coffee cultivars or plant spacing. During the first evaluation, the leaf-to-fruitratio linearly increased, regardless of the cultivar. Light-exposed branches showed higher content of carotenoids and chlorophyll a in leaves and lower leaf-to-fruit-ratio as compared to those within the plant canopy. A major reduction in the number of fruits per branch was observed which was closely related to a parallel decrease in the number of fruits per node but not in the number of fruiting nodes per branch. Although this response was largely cultivar-dependent, it also changed according to the branch position in the hedgerow. Our results suggest that all tested cultivars exhibit high morphophysiological plasticity and have the potential to grow under different plant spacing within rows.A variação do espaçamento dentro da linha de plantio pode interferir na morfologia do cafeeiro, alterando seus componentes de produtividade. Apesar de algumas respostas gerais à variação do espaçamento serem conhecidas, nenhum trabalho anteriormente demonstrou como e quanto a redução do espaçamento na linha altera a relação fonte: dreno de ramos plagiotrópicos, associando-a com os componentes de produtividade e com aspectos ecofisiológicos foliares. Isso considerando as modernas tecnologias e cultivares em uso no Cerrado. O objetivo deste trabalho foi quantificar as respostas morfofisiológicas em ramos plagiotrópicos de cultivares de Coffea arabica L. submetidas a diferentes espaçamentos na linha de plantio. Os cultivares Catuaí Vermelho IAC 144, Catuaí Amarelo IAC 62, Catuaí Amarelo IAC 32 e Tupi RN IAC 1669-13 foram plantados em janeiro de 2010, no espaçamento de 3,80 m entre linhas, adotando-se os espaçamentos de 0,40, 0,50, 0,60, 0,70 e 0,80 m entre plantas na linha. O delineamento foi em blocos casualizados, com quatro repetições. Em abril e dezembro de 2013 e, também, em abril de 2014, foram feitas diversas avaliações morfofisiológicas em ramos produtivos (com carga pendente) posicionados no sentido da linha ou perpendicularmente a esta (portanto, menos ou mais exposto à luz, respectivamente). As trocas gasosas, os parâmetros de fluorescência e os níveis de pigmentos foram pouco ou nada afetados pelas cultivares e espaçamentos. A razão área foliar: fruto, em abril de 2013, aumentou linearmente com a redução do espaçamento, independentemente de cultivares. Em ramos mais expostos os níveis de carotenóides e clorofila a foram superiores, ao passo que a razão área foliar: fruto foi inferior, em comparação a ramos mais internos. O decréscimo do espaçamento entre plantas na linha reduziu linearmente o número de frutos por ramo, em função da redução no número de frutos por roseta e não do número de nós por ramo, e a intensidade dessa resposta variou, sobretudo com a cultivar, mas também com a posição do ramo na planta. As cultivares avaliadas apresentaram alta plasticidade para cultivo em diferentes espaçamentos
    corecore