10 research outputs found

    Uso e eficácia de cannabidiol em pacientes com epilepsia: uma revisão sistemática / Cannabidiol use and effectiveness in patients with epilepsy: a systematic review

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    Analisar se o uso do cannabidiol possui eficácia terapêutica quando utilizado de forma isolada ou associada a outras medicações em pacientes com epilepsia que fazem uso e compará-los aos que não fazem uso dessa substância. Foi realizada uma revisão sistemática da literatura, cuja questão norteadora foi “O uso do cannabidiol em pacientes com epilepsia concomitantemente a outras medicações é eficaz em relação ao não uso? ”. Para elaboração do estudo, realizou-se uma pesquisa nas bases de dados US National Library of Medicine (PUBMED) e Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e sucedeu-se a eleição dos critérios de elegibilidade considerando apenas publicações do tipo Ensaio Clinico Randomizado, estudos dos últimos cinco anos e que se encaixassem na temática proposta. Em sequência, a partir da leitura dos títulos e posterior análise dos resumos, a amostra final constituiu-se por seis publicações. Ao se analisar dos artigos mediante a redução clinicamente significativa na quantidade de crises epilépticas por meio do uso de cannabidiol associado a medicações antiepilépticas, 100% dos estudos selecionados apresentaram resultados positivos no controle das crises (>50%). Também foram evidenciados outros efeitos ao se utilizar do cannabidiol para tratar a epilepsia resistente a medicações. Os estudos selecionados para compor esse artigo demonstraram melhora clínica efetiva na diminuição das crises epilépticas em pacientes com epilepsia resistente ao tratamento ao se utilizar do cannabidiol, um composto isolado a partir da Cannabis sativa. Todavia, tendo em vista os dados que foram apresentados previamente, bem como o número limitado de estudos, é fundamental a realização de mais ensaios clínicos para definir com mais segurança os benefícios do uso do cannabidiol, assim como doses seguras, além de evidenciar efeitos a longo prazo da utilização dessa substância, bem como os principais efeitos colaterais que venham a afetar pacientes

    Relação do exercício físico com a microbiota intestinal: revisão integrativa da literatura / The relationship between physical exercise and intestinal microbiota: an integrative literature review

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    Os microrganismos no trato gastrointestinal desempenham um papel significativo na absorção de nutrientes, síntese de vitaminas, captação de energia, modulação inflamatória e resposta imune do hospedeiro, contribuindo coletivamente para a saúde humana. Analisar a relação do exercício físico na modulação da microbiota intestinal. Foi realizada uma Revisão Integrativa da Literatura (RIL), a partir da avaliação de fontes secundárias, executada em seis passos: foi definido o tema do estudo e constituída a pergunta norteadora, em seguida foram definidos os Descritores Controlados em Ciências da Saúde (DeCS): “Gastrointestinal Microbiome” AND “Exercise” e iniciou-se a busca nas bases de dados SCIELO e LILACS. Foram encontradas 432 publicações e após a aplicação dos critérios de exclusão e inclusão, a amostra constituiu-se de 18 artigos. Depois, realizou-se a categorização, foi feita a análise e interpretação dos estudos selecionados, o desenvolvimento dos resultados e apresentação da conclusão do conhecimento. Fatores importantes como idade, método de nascimento, uso de antibióticos e dieta moldam a microbiota intestinal. Outro fator de extrema importância que influencia a microbiota intestinal é o papel que o exercício físico desempenha associado ao ambiente e suas interações a microbiota intestinal. Faz-se necessário mais estudos sobre essa temática, visando ampliar os conhecimentos sobre a relação entre a microbiota e o exercício físico, no entanto há uma compreensão crescente do papel modulador exercido pelo exercício físico sobre a microbiota   e seu poder influenciador na qualidade de vida

    Suicídio em idosos brasileiros: retrato de uma realidade

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    O objetivo do estudo foi analisar os fatores de risco e a necessidade de medidas preventivas associados ao suicídio em idosos brasileiros. Adotou-se a revisão integrativa de literatura, sendo formulada a questão norteadora: Existem fatores de risco que levam o idoso ao suicídio?  Foram utilizados os seguintes descritores: “Envelhecimento” AND “Idoso(s)” AND “Suicídio”. Através das bases de dados, selecionamos 16 artigos os quais compuseram o trabalho. Dos artigos encontrados foi constatado o maior número de publicações no ano de 2015 com 31,3% (n=5), seguido por 2018, 2017 e 2014 com 18,8% (n=3) cada. E no ano de 2016 com 12,5% (n=2), quanto a categorização, prevaleceu o maior número de artigos na categorização psicopatologia associada ao suicídio em idosos. Pode-se perceber que pessoas idosas são um grupo negligenciado quanto as políticas públicas de assistência no processo do envelhecimento, estando sujeitos aos mais variados fatores de risco como depressão, abandono, alterações cognitivas, entre outros, que podem resultar em um maior índice de suicídio e tentativas consumadas. A mortalidade por suicídio em idosos é maior à medida que a idade avança, tornando assim importante o conhecimento dos fatores de risco e intervenção precoce para melhoria da qualidade de vida deste grupo

    Incidência das coagulopatias na infecção por Covid-19 / Incidence of coagulopathies in Covid-19 infection

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    Uma crise mundial na saúde instalou-se com o advento do “novo coronavírus” (COVID-19), de alta disseminação, que compromete sobretudo o sistema respiratório e se relaciona a uma alta prevalência de coagulopatias que contribuem para elevação do risco de morte. Objetiva-se compreender a prevalência aumentada dos distúrbios da coagulação sanguínea nos pacientes com COVID-19. Foi realizada uma Revisão Integrativa da Literatura abordando a seguinte problemática: qual a prevalência de coagulopatias na infecção por coronavírus? E utilizados descritores em Ciências da Saúde (DeCs) em inglês “disseminated intravascular coagulation” e “covid-19” para pesquisa na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e no U.S. National Library of Medicine and the National Institutes of Health (PUBMED). Dos 542 artigos encontrados que passaram pelo crivo dos critérios de inclusão e exclusão, 33 artigos foram utilizados nesta pesquisa. Pacientes com COVID-19, sobretudo os em estado crítico, mostraram um maior risco de desenvolver distúrbios tromboembólicos em virtude da exacerbação de processos inflamatórios, pela promoção do aumento da trombina e liberação maciça de citocinas e quimiocinas, além da presença do dímero D e com isso elevando o risco de morte. Nesse sentido, terapias tromboprofiláticas são apresentadas na tentativa de reduzir a taxa de óbitos em pacientes acometidos pela COVID-19. Portanto, o estudo realizado mostra a prevalência de coagulopatias na infecção por COVID-19 e os principais fatores que se alteram em pacientes portadores da doença. Contudo, mais estudos randomizados são necessários para a compreensão dos mecanismos fisiopatológicos envolvidos nessas coagulopatias com a finalidade de tratamentos mais seguros e efetivos

    Pervasive gaps in Amazonian ecological research

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    Biodiversity loss is one of the main challenges of our time,1,2 and attempts to address it require a clear un derstanding of how ecological communities respond to environmental change across time and space.3,4 While the increasing availability of global databases on ecological communities has advanced our knowledge of biodiversity sensitivity to environmental changes,5–7 vast areas of the tropics remain understudied.8–11 In the American tropics, Amazonia stands out as the world’s most diverse rainforest and the primary source of Neotropical biodiversity,12 but it remains among the least known forests in America and is often underrepre sented in biodiversity databases.13–15 To worsen this situation, human-induced modifications16,17 may elim inate pieces of the Amazon’s biodiversity puzzle before we can use them to understand how ecological com munities are responding. To increase generalization and applicability of biodiversity knowledge,18,19 it is thus crucial to reduce biases in ecological research, particularly in regions projected to face the most pronounced environmental changes. We integrate ecological community metadata of 7,694 sampling sites for multiple or ganism groups in a machine learning model framework to map the research probability across the Brazilian Amazonia, while identifying the region’s vulnerability to environmental change. 15%–18% of the most ne glected areas in ecological research are expected to experience severe climate or land use changes by 2050. This means that unless we take immediate action, we will not be able to establish their current status, much less monitor how it is changing and what is being lostinfo:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Pervasive gaps in Amazonian ecological research

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    Pervasive gaps in Amazonian ecological research

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    Biodiversity loss is one of the main challenges of our time,1,2 and attempts to address it require a clear understanding of how ecological communities respond to environmental change across time and space.3,4 While the increasing availability of global databases on ecological communities has advanced our knowledge of biodiversity sensitivity to environmental changes,5,6,7 vast areas of the tropics remain understudied.8,9,10,11 In the American tropics, Amazonia stands out as the world's most diverse rainforest and the primary source of Neotropical biodiversity,12 but it remains among the least known forests in America and is often underrepresented in biodiversity databases.13,14,15 To worsen this situation, human-induced modifications16,17 may eliminate pieces of the Amazon's biodiversity puzzle before we can use them to understand how ecological communities are responding. To increase generalization and applicability of biodiversity knowledge,18,19 it is thus crucial to reduce biases in ecological research, particularly in regions projected to face the most pronounced environmental changes. We integrate ecological community metadata of 7,694 sampling sites for multiple organism groups in a machine learning model framework to map the research probability across the Brazilian Amazonia, while identifying the region's vulnerability to environmental change. 15%–18% of the most neglected areas in ecological research are expected to experience severe climate or land use changes by 2050. This means that unless we take immediate action, we will not be able to establish their current status, much less monitor how it is changing and what is being lost

    First Chemical Constituents from Cordia exaltata Lam and Antimicrobial Activity of Two Neolignans

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    The phytochemical study of Cordia exaltata Lam. (Boraginaceae) led to the isolation, through chromatographic techniques, of nineteen secondary metabolites: 8,8\u27dimethyl-3,4,3\u27,4\u27-dimethylenedioxy-7-oxo-2,7\u27cyclolignan (1), 8,8\u27-dimethyl-4,5-dimethoxy-3\u27,4\u27-methylenodioxy-7-oxo-2,7\u27cyclolignan (2), sitosterol (3a), stigmasterol (3b), sitosterol-3-O-β-d-glucopyranoside (4a), stigmasterol-3-O-β-d-glucopyranoside (4b), phaeophytin A (5), 132-hydroxyphaeophytin A (6), 173-ethoxypheophorbide A (7), 132-hydroxy-173-ethoxypheophorbide A (8), m-methoxy-p-hydroxybenzaldehyde (9), (E)-7-(3,4-dihydroxyphenyl)-7-propenoic acid (10), 1-benzopyran-2-one (11), 7-hydroxy-1-benzopyran-2-one (12), 2,5-bis-(3\u27,4\u27-methylenedioxiphenyl)-3,4-dimethyltetrahydrofuran (13), 3,4,5,3\u27,5\u27-pentamethoxy-1\u27-allyl-8.O.4\u27-neolignan (14), 3,5,7,3\u27,4\u27-pentahydroxyflavonol (15), 5,7-dihydroxy-4\u27-methoxyflavone (16), 5,8-dihydroxy-7,4’-dimethoxyflavone (17), kaempherol 3-O-β-d-glucosyl-6\u27\u27-α-L-ramnopyranoside (18) and kaempherol 3,7-di-O-α-l-ramnopyranoside (19). Their structures were identified by 1H and 13C-NMR using one and two-dimensional techniques. In addition, the antimicrobial activity of compounds 1, 2, 13 and 14 against bacteria and fungi are reported here for the first time

    Brazilian Flora 2020: Leveraging the power of a collaborative scientific network

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    International audienceThe shortage of reliable primary taxonomic data limits the description of biological taxa and the understanding of biodiversity patterns and processes, complicating biogeographical, ecological, and evolutionary studies. This deficit creates a significant taxonomic impediment to biodiversity research and conservation planning. The taxonomic impediment and the biodiversity crisis are widely recognized, highlighting the urgent need for reliable taxonomic data. Over the past decade, numerous countries worldwide have devoted considerable effort to Target 1 of the Global Strategy for Plant Conservation (GSPC), which called for the preparation of a working list of all known plant species by 2010 and an online world Flora by 2020. Brazil is a megadiverse country, home to more of the world's known plant species than any other country. Despite that, Flora Brasiliensis, concluded in 1906, was the last comprehensive treatment of the Brazilian flora. The lack of accurate estimates of the number of species of algae, fungi, and plants occurring in Brazil contributes to the prevailing taxonomic impediment and delays progress towards the GSPC targets. Over the past 12 years, a legion of taxonomists motivated to meet Target 1 of the GSPC, worked together to gather and integrate knowledge on the algal, plant, and fungal diversity of Brazil. Overall, a team of about 980 taxonomists joined efforts in a highly collaborative project that used cybertaxonomy to prepare an updated Flora of Brazil, showing the power of scientific collaboration to reach ambitious goals. This paper presents an overview of the Brazilian Flora 2020 and provides taxonomic and spatial updates on the algae, fungi, and plants found in one of the world's most biodiverse countries. We further identify collection gaps and summarize future goals that extend beyond 2020. Our results show that Brazil is home to 46,975 native species of algae, fungi, and plants, of which 19,669 are endemic to the country. The data compiled to date suggests that the Atlantic Rainforest might be the most diverse Brazilian domain for all plant groups except gymnosperms, which are most diverse in the Amazon. However, scientific knowledge of Brazilian diversity is still unequally distributed, with the Atlantic Rainforest and the Cerrado being the most intensively sampled and studied biomes in the country. In times of “scientific reductionism”, with botanical and mycological sciences suffering pervasive depreciation in recent decades, the first online Flora of Brazil 2020 significantly enhanced the quality and quantity of taxonomic data available for algae, fungi, and plants from Brazil. This project also made all the information freely available online, providing a firm foundation for future research and for the management, conservation, and sustainable use of the Brazilian funga and flora
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