Incidência das coagulopatias na infecção por Covid-19 / Incidence of coagulopathies in Covid-19 infection

Abstract

Uma crise mundial na saúde instalou-se com o advento do “novo coronavírus” (COVID-19), de alta disseminação, que compromete sobretudo o sistema respiratório e se relaciona a uma alta prevalência de coagulopatias que contribuem para elevação do risco de morte. Objetiva-se compreender a prevalência aumentada dos distúrbios da coagulação sanguínea nos pacientes com COVID-19. Foi realizada uma Revisão Integrativa da Literatura abordando a seguinte problemática: qual a prevalência de coagulopatias na infecção por coronavírus? E utilizados descritores em Ciências da Saúde (DeCs) em inglês “disseminated intravascular coagulation” e “covid-19” para pesquisa na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e no U.S. National Library of Medicine and the National Institutes of Health (PUBMED). Dos 542 artigos encontrados que passaram pelo crivo dos critérios de inclusão e exclusão, 33 artigos foram utilizados nesta pesquisa. Pacientes com COVID-19, sobretudo os em estado crítico, mostraram um maior risco de desenvolver distúrbios tromboembólicos em virtude da exacerbação de processos inflamatórios, pela promoção do aumento da trombina e liberação maciça de citocinas e quimiocinas, além da presença do dímero D e com isso elevando o risco de morte. Nesse sentido, terapias tromboprofiláticas são apresentadas na tentativa de reduzir a taxa de óbitos em pacientes acometidos pela COVID-19. Portanto, o estudo realizado mostra a prevalência de coagulopatias na infecção por COVID-19 e os principais fatores que se alteram em pacientes portadores da doença. Contudo, mais estudos randomizados são necessários para a compreensão dos mecanismos fisiopatológicos envolvidos nessas coagulopatias com a finalidade de tratamentos mais seguros e efetivos

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