13 research outputs found

    COVID-19, Work-Related Quality of Life, and Psychosocial Risks through the Lens of Sexual Orientation

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    Literature often demonstrates disparities and inequalities between sexual orientations at the psychosocial level (Barrientos et al., 2010). This aspect comes from the fact that most socio-political contexts are governed by a mentality based on the domain of heteronormativity and heterosexism, which influences an environment of stigma, discrimination, and disadvantage towards sexual minorities (Weber et al., 2018). The COVID-19 pandemic required adaptations related to global measures to contain the virus, and inevitably the changes and adjustments made had implications for the daily life of the general population (Labrague & Santos, 2020). As a moment of exceptional vulnerability, the pandemic may have had a stronger impact on social groups that already had disadvantages and disparities (Schieman et al., 2020). The objective of this Dissertation was to evaluate and understanding the impacts and psychosocial risks that the COVID-19 pandemic had on sexual minorities that the present work was developed, which was include two scientific studies. The first study has a quantitative methodology and sought to assess the impact of the COVID-19 pandemic on Work-Related Quality of Life (WRQoL) through sexual orientation. The second study used a qualitative methodology and sought to identify the psychosocial impacts of the COVID-19 pandemic on gay, lesbian, and bisexual people. Both studies had a sample of Portuguese language expression (Portugal and Brazil). The results obtained revealed a disadvantage of sexual minorities in relation to WRQoL during the pandemic, presenting more work stress, and lower levels of general well-being, career satisfaction and overall WRQoL. On the other hand, the COVID-19 pandemic had psychosocial impacts on gay, lesbian, and bisexual people, namely in terms of mental health, isolation, relationships, work, education, finance, changes, coping and LGBTQI topics. These results agree with the literature, as there are disparities between sexual orientations, with more accentuated psychosocial impacts on sexual minorities during the pandemic. The conclusions of these studies seek to highlight social groups that are more vulnerable during the pandemic, to promote social and community policies to change mentality and that value the integration and equality of minority social group.A atual situação pandémica mundial devido ao novo coronavírus, COVID-19 e a crescente e rápida propagação do vírus fez com que fosse declarado mundialmente como um problema de saúde pública (Velavan & Meyer, 2020). Inevitavelmente, esta situação acarretou impactos significativos em diversas áreas como a política, a economia e a sociedade (Ko et al., 2020; Lima et al., 2020). À semelhança da população em geral, verifica-se que também as minorias sexuais sofreram com consequências psicossociais decorrentes da pandemia (Salerno, Williams, et al., 2020). O domínio da hegemonia heterossexual como o paradigma sexual dominante, frequentemente reduz o acesso das pessoas LGB a recursos básicos, e faz com que habitualmente, as minorias sexuais já padecem de vulnerabilidades e desvantagens, que numa situação inesperada como a pandemia da COVID-19, podem ter sido exacerbadas (Farkas & Romaniuk, 2020; Harkness et al., 2020). Esta Dissertação tem como principal objetivo avaliar o impacto da pandemia COVID-19 na Qualidade de Vida no Trabalho (QVT) e os impactos e riscos psicossociais através de uma perspetiva de orientação sexual, em países de expressão de língua portuguesa. Neste sentido foram desenvolvidos dois estudos científicos. O primeiro estudo procurou avaliar o impacto negativo da COVID-19 na QVT em função da orientação sexual. Esta investigação utilizou a metodologia quantitativa, sendo um estudo transversal, descritivo e comparativo. A recolha de dados foi realizada online, a amostra foi recolhida por conveniência e composta por 1577 participantes de expressão de língua portuguesa (Portugal e Brasil). A média de idades foi de 33,70 e variou entre os 18 e os 74 anos. Maioritariamente a amostra era composta por heterossexuais (N=1396, 88,5%), 95 eram gays ou lésbicas (6,0%) e 87 eram bissexuais (5,5%). Foram utilizados quatro principais instrumentos, primeiramente um questionário sociodemográfico para a caracterização da amostra, um questionário para avaliação do medo da COVID-19 e outro para avaliação do impacto negativo da COVID-19 e por fim um questionário que avaliava a QVT. Através de uma análise de variância ANOVA, verificaram-se diferenças estatisticamente significativas entre orientações sexuais, para as dimensões da QVT e medo e impacto negativo da COVID-19, com principal desvantagem dos participantes bissexuais, os quais foram os que demonstraram mais elevados níveis de medo e impacto negativo da COVID-19 e menor perceção de QVT, bem-estar geral, interface casatrabalho e mais elevados níveis de stress no trabalho Estes resultados vão ao encontro do que era expectável de acordo com a literatura, evidenciando-se a necessidade de se desenvolver políticas organizacionais de igualdade entre orientações sexuais, que diminuam o clima de estigma e discriminação. No segundo estudo, procurou-se através de uma investigação qualitativa identificar os impactos psicossociais da pandemia COVID-19 em pessoas gays, lésbicas e bissexuais numa amostra de expressão de língua portuguesa. A literatura aponta frequentemente diferenças entre orientações sexuais em diversos domínios psicossociais (Pereira & Costa, 2016), verificando-se desvantagens de pessoas LGB, apresentando níveis mais baixos de saúde mental e riscos psicológicos (Gonzales et al., 2020). Os dados foram recolhidos através de uma entrevista online de forma assíncrona, e procurou a resposta à questão aberta “Enquanto uma pessoa que se identifica como gay, lésbica ou bissexual, elabore de que forma a pandemia da COVID-19 impactou a sua vida”. A amostra era composta por 65 participantes LGB, sendo que 32 eram portugueses e 33 brasileiros. A idade média variou entre os 34,48, sendo que metade da amostra (50,7%) se identificou como gay ou lésbica e a restante como bissexuais. Através de uma análise qualitativa de conteúdo foram identificados conceitos emergentes do texto, e foi utilizado um acordo entre negociadores, de forma a organizar e avaliar os temas. Os resultados obtiveram nove temas relevantes e dezoito subcategorias de temas, sendo os principais temas a saúde mental, isolamento, relacionamentos, trabalho, educação, finanças, mudanças de comportamento, coping e tópicos LGBTQI. As principais conclusões deste estudo, vão ao encontro de outras investigações encontradas na literatura, verificando-se que indivíduos LGB tendem a ser afetados de forma mais significativa por stressores psicossociais durante a pandemia (Phillips et al., 2020), o que pode indicar que a vulnerabilidade de grupos sociais minoritários poderá ter sido exacerbada. As conclusões destas investigações tornam evidente o desenvolvimento de fatores de proteção nas minorias sexuais, através da mudança de mentalidade nos contextos sociopolíticos que desenvolvam o sentimento de equidade e igualdade, para que os ambientes de discriminação sejam minimizados, de modo que em situações de vulnerabilidade como a pandemia da COVID-19 não existam impactos psicossociais acrescidos para grupos sociais minoritários

    Caracterização do perfil de participantes, para início de uma intervenção grupal em educação nutricional / Characterization of the participants' profile, for the beginning of a group intervention in nutrition education

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    A transição epidemiológica, vivenciada pelo Brasil e o rápido envelhecimento, trás como consequência o crescimento das doenças crônicas. Observa-se a importância do trabalho grupal, com atividades de educação nutricional. Contudo devemos conhecer o perfil socioeconômico e nutricional do público para dar início a intervenção. Trata-se de um recorte de trabalho de conclusão da residência em saúde da família, tem caráter exploratório, descritivo e abordagem qualitativa. O estudo foi desenvolvido de outubro a novembro de 2017, em Sobral – CE, com 11 mulheres do grupo de práticas corporais. Para caracterização da amostra utilizamos entrevista individual, abordando aspectos socioeconômicos e nutricionais. As participantes foram do sexo feminino, com idade entre 32 e 65, quanto à ocupação, oito donas de casa, duas comerciantes e uma confeiteira, o estado nutricional: oito obesas, quatro apresentavam sobrepeso e duas eutróficas. A partir da caracterização, visualizamos as potencialidades e fragilidades, e assim desenvolvemos estratégias baseadas no perfil encontrado.

    Síndrome de Cimitarra: Scimitar Syndrome

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    INTRODUÇÃO: A síndrome de Cimitarra é uma condição rara na qual ocorre o retorno venoso de forma anômala do pulmão direito para a veia cava inferior (VCI), podendo estar associada a outras malformações. APRESENTAÇÃO DO CASO: Paciente do sexo masculino, 2 anos, acompanhado da genitora, proveniente do interior do Amapá, relata que o menor há 1 ano começou a apresentar cansaço, fadiga, dificuldade para realizar pequenas atividades do dia, tontura e pneumonias repetidas. Relata, também,  que procurou atendimento na Unidade básica de saúde do seu bairro, e que o menor apresentou, ao exame físico, sopro sistólico ejetivo na borda esternal direita alta e B2 desdobrada constante e fixa com P2 normal. DISCUSSÃO: A forma infantil da síndrome de Cimitarra tem pior prognóstico e sintomas mais graves associados à hipertensão pulmonar e a cardiopatias congênitas. O diagnóstico é feito inicialmente a partir de uma radiografia de tórax que evidencia a veia pulmonar anômala, de configuração curva e paralela a borda direita do coração, que forma uma imagem hipotransparente e remete a espada turca (cimitarra). O tratamento em pacientes assintomáticos, com pressão arterial pulmonar normal e com pequeno shunt esquerda-direita, pode ser conservador. Já em pacientes sintomáticos, é indicada cirurgia de acordo com os dados hemodinâmicos. CONCLUSÃO: Esta síndrome é considerada rara e com diferentes graus de acometimentos, mas, de forma ampla, a sobrevida dos pacientes permanece boa, após correção cirúrgica. Dessa forma, fica clara a necessidade do diagnóstico precoce, ainda intra útero, para um parto e suporte ao recém-nascido adequados

    Síndrome de Gerstmann: Gerstmann's syndrome

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    Introdução: A Síndrome de Gerstmann (SG) foi primeiramente descrita pelo neurologista austríaco Joseph Gerstmann, no ano de 1924, descrevendo o caso de um paciente de 53 anos, com a tétrade de sintomas: agrafia, acalculia, desorientação direita e esquerda, agnosia. Apresentação do caso: Paciente do sexo masculino, 60 anos de idade, branco, hipertenso, com histórico de fibrilação atrial em acompanhamento irregular, foi admitido na enfermaria de neurologia com alteração de linguagem e hemiparesia sensório-motora de início súbito. Apresentava-se hemodinamicamente estável. Discussão: A SG não possui cura, sendo necessária a investigação plena para tratar e intervir em qualquer intercorrência que possa se assemelhar com o quadro apresentado, a  conduta terapêutica irá se aplicar focalizando no alívio dos sintomas, fornecendo apoio multidisciplinar, a fim de se obter uma melhora na qualidade de vida do paciente, obtendo uma melhora nos sintomas e diminuição nas limitações trazidas pela síndrome. Conclusão: Percebe-se a importância de novos estudos a respeito da mesma, em busca de um diagnóstico precoce e acompanhamento eficaz. &nbsp

    Prevalence, associated factors and outcomes of pressure injuries in adult intensive care unit patients: the DecubICUs study

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    Funder: European Society of Intensive Care Medicine; doi: http://dx.doi.org/10.13039/501100013347Funder: Flemish Society for Critical Care NursesAbstract: Purpose: Intensive care unit (ICU) patients are particularly susceptible to developing pressure injuries. Epidemiologic data is however unavailable. We aimed to provide an international picture of the extent of pressure injuries and factors associated with ICU-acquired pressure injuries in adult ICU patients. Methods: International 1-day point-prevalence study; follow-up for outcome assessment until hospital discharge (maximum 12 weeks). Factors associated with ICU-acquired pressure injury and hospital mortality were assessed by generalised linear mixed-effects regression analysis. Results: Data from 13,254 patients in 1117 ICUs (90 countries) revealed 6747 pressure injuries; 3997 (59.2%) were ICU-acquired. Overall prevalence was 26.6% (95% confidence interval [CI] 25.9–27.3). ICU-acquired prevalence was 16.2% (95% CI 15.6–16.8). Sacrum (37%) and heels (19.5%) were most affected. Factors independently associated with ICU-acquired pressure injuries were older age, male sex, being underweight, emergency surgery, higher Simplified Acute Physiology Score II, Braden score 3 days, comorbidities (chronic obstructive pulmonary disease, immunodeficiency), organ support (renal replacement, mechanical ventilation on ICU admission), and being in a low or lower-middle income-economy. Gradually increasing associations with mortality were identified for increasing severity of pressure injury: stage I (odds ratio [OR] 1.5; 95% CI 1.2–1.8), stage II (OR 1.6; 95% CI 1.4–1.9), and stage III or worse (OR 2.8; 95% CI 2.3–3.3). Conclusion: Pressure injuries are common in adult ICU patients. ICU-acquired pressure injuries are associated with mainly intrinsic factors and mortality. Optimal care standards, increased awareness, appropriate resource allocation, and further research into optimal prevention are pivotal to tackle this important patient safety threat

    NEOTROPICAL XENARTHRANS: a data set of occurrence of xenarthran species in the Neotropics

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    Xenarthrans—anteaters, sloths, and armadillos—have essential functions for ecosystem maintenance, such as insect control and nutrient cycling, playing key roles as ecosystem engineers. Because of habitat loss and fragmentation, hunting pressure, and conflicts with domestic dogs, these species have been threatened locally, regionally, or even across their full distribution ranges. The Neotropics harbor 21 species of armadillos, 10 anteaters, and 6 sloths. Our data set includes the families Chlamyphoridae (13), Dasypodidae (7), Myrmecophagidae (3), Bradypodidae (4), and Megalonychidae (2). We have no occurrence data on Dasypus pilosus (Dasypodidae). Regarding Cyclopedidae, until recently, only one species was recognized, but new genetic studies have revealed that the group is represented by seven species. In this data paper, we compiled a total of 42,528 records of 31 species, represented by occurrence and quantitative data, totaling 24,847 unique georeferenced records. The geographic range is from the southern United States, Mexico, and Caribbean countries at the northern portion of the Neotropics, to the austral distribution in Argentina, Paraguay, Chile, and Uruguay. Regarding anteaters, Myrmecophaga tridactyla has the most records (n = 5,941), and Cyclopes sp. have the fewest (n = 240). The armadillo species with the most data is Dasypus novemcinctus (n = 11,588), and the fewest data are recorded for Calyptophractus retusus (n = 33). With regard to sloth species, Bradypus variegatus has the most records (n = 962), and Bradypus pygmaeus has the fewest (n = 12). Our main objective with Neotropical Xenarthrans is to make occurrence and quantitative data available to facilitate more ecological research, particularly if we integrate the xenarthran data with other data sets of Neotropical Series that will become available very soon (i.e., Neotropical Carnivores, Neotropical Invasive Mammals, and Neotropical Hunters and Dogs). Therefore, studies on trophic cascades, hunting pressure, habitat loss, fragmentation effects, species invasion, and climate change effects will be possible with the Neotropical Xenarthrans data set. Please cite this data paper when using its data in publications. We also request that researchers and teachers inform us of how they are using these data

    NEOTROPICAL ALIEN MAMMALS: a data set of occurrence and abundance of alien mammals in the Neotropics

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    Biological invasion is one of the main threats to native biodiversity. For a species to become invasive, it must be voluntarily or involuntarily introduced by humans into a nonnative habitat. Mammals were among first taxa to be introduced worldwide for game, meat, and labor, yet the number of species introduced in the Neotropics remains unknown. In this data set, we make available occurrence and abundance data on mammal species that (1) transposed a geographical barrier and (2) were voluntarily or involuntarily introduced by humans into the Neotropics. Our data set is composed of 73,738 historical and current georeferenced records on alien mammal species of which around 96% correspond to occurrence data on 77 species belonging to eight orders and 26 families. Data cover 26 continental countries in the Neotropics, ranging from Mexico and its frontier regions (southern Florida and coastal-central Florida in the southeast United States) to Argentina, Paraguay, Chile, and Uruguay, and the 13 countries of Caribbean islands. Our data set also includes neotropical species (e.g., Callithrix sp., Myocastor coypus, Nasua nasua) considered alien in particular areas of Neotropics. The most numerous species in terms of records are from Bos sp. (n = 37,782), Sus scrofa (n = 6,730), and Canis familiaris (n = 10,084); 17 species were represented by only one record (e.g., Syncerus caffer, Cervus timorensis, Cervus unicolor, Canis latrans). Primates have the highest number of species in the data set (n = 20 species), partly because of uncertainties regarding taxonomic identification of the genera Callithrix, which includes the species Callithrix aurita, Callithrix flaviceps, Callithrix geoffroyi, Callithrix jacchus, Callithrix kuhlii, Callithrix penicillata, and their hybrids. This unique data set will be a valuable source of information on invasion risk assessments, biodiversity redistribution and conservation-related research. There are no copyright restrictions. Please cite this data paper when using the data in publications. We also request that researchers and teachers inform us on how they are using the data

    NEOTROPICAL CARNIVORES: a data set on carnivore distribution in the Neotropics

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    Mammalian carnivores are considered a key group in maintaining ecological health and can indicate potential ecological integrity in landscapes where they occur. Carnivores also hold high conservation value and their habitat requirements can guide management and conservation plans. The order Carnivora has 84 species from 8 families in the Neotropical region: Canidae; Felidae; Mephitidae; Mustelidae; Otariidae; Phocidae; Procyonidae; and Ursidae. Herein, we include published and unpublished data on native terrestrial Neotropical carnivores (Canidae; Felidae; Mephitidae; Mustelidae; Procyonidae; and Ursidae). NEOTROPICAL CARNIVORES is a publicly available data set that includes 99,605 data entries from 35,511 unique georeferenced coordinates. Detection/non-detection and quantitative data were obtained from 1818 to 2018 by researchers, governmental agencies, non-governmental organizations, and private consultants. Data were collected using several methods including camera trapping, museum collections, roadkill, line transect, and opportunistic records. Literature (peer-reviewed and grey literature) from Portuguese, Spanish and English were incorporated in this compilation. Most of the data set consists of detection data entries (n = 79,343; 79.7%) but also includes non-detection data (n = 20,262; 20.3%). Of those, 43.3% also include count data (n = 43,151). The information available in NEOTROPICAL CARNIVORES will contribute to macroecological, ecological, and conservation questions in multiple spatio-temporal perspectives. As carnivores play key roles in trophic interactions, a better understanding of their distribution and habitat requirements are essential to establish conservation management plans and safeguard the future ecological health of Neotropical ecosystems. Our data paper, combined with other large-scale data sets, has great potential to clarify species distribution and related ecological processes within the Neotropics. There are no copyright restrictions and no restriction for using data from this data paper, as long as the data paper is cited as the source of the information used. We also request that users inform us of how they intend to use the data
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