21 research outputs found

    GEOGRAPHICAL DISTRIBUTION OF EREMOTHERIUM (XENARTHRA, MEGATHERIIDAE) RECORDS IN MIDWEST BRAZIL

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    The aim of this article was to present the current fossil record and geographical distribution of Eremotherium in midwest Brazil. The methodology employed here included a bibliographic survey and mapping of specimens. On the last years, new information has been revealed on these ground sloths mainly due to new fossil discoveries in the western region of Goiás and Mato Grosso states. The temporal distribution shows that these records range from the Pliocene to Holocene. This taxon is an important representative of the Brazilian megafauna, and despite its wide Pan-American distribution during the Pliocene-Holocene, there are few known Eremotherium records from this large geographic region of Brazil

    GEOGRAPHICAL DISTRIBUTION OF EREMOTHERIUM (XENARTHRA, MEGATHERIIDAE) RECORDS IN MIDWEST BRAZIL

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    The aim of this article was to present the current fossil record and geographical distribution of Eremotherium in midwest Brazil. The methodology employed here included a bibliographic survey and mapping of specimens. On the last years, new information has been revealed on these ground sloths mainly due to new fossil discoveries in the western region of Goiás and Mato Grosso states. The temporal distribution shows that these records range from the Pliocene to Holocene. This taxon is an important representative of the Brazilian megafauna, and despite its wide Pan-American distribution during the Pliocene-Holocene, there are few known Eremotherium records from this large geographic region of Brazil

    Fitólitos como indicadores de mudanças ambientais durante o Holoceno na costa norte do estado do Espírito Santo (Brasil)

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    Um testemunho de 12 metros de profundidade e idade de ~47260 anos cal AP na sua base foi coletado na planície deltaica do litoral norte do estado do Espírito Santo. Esse trabalho teve como principal objetivo a caracterização do conjunto de fitólitos, auxiliado pelas fácies sedimentares, dados isotópicos (C e N) e datações 14C para reconstituir o paleoambiente. Os valores de carbono orgânico total - COT (0,16% a 3,28%), nitrogênio total - N total (0,01% a 0,09%), δ13C (-4,25‰ a -28,06‰), δ15N (-6,19‰ a 15,75‰) e da razão C/N (7,8 a 99) mostraram em linhas gerais que a matéria orgânica sedimentar foi originada a partir de fitoplâncton, e da mistura de plantas C3 e C4. A análise de fitólitos foi efetuada ao longo de 1,50 metros do perfil, e a partir dos agrupamentos por similaridade foi possível o estabelecimento de três intervalos que refletem mudanças na vegetação e provavelmente no clima a partir de ~7589 anos cal AP. No intervalo 1 (~7589 anos cal AP a ~5441 anos AP – idade interpolada), a assembléia fitolítica e os índices estatísticos de fitólitos calculados refletem uma vegetação composta pela mistura de árvores e gramíneas C3 e C4, semelhante e/ou comparável à vegetação de restinga, provavelmente sob clima quente e úmido. A análise de fitólitos do intervalo 2 (~5441 anos AP – idade interpolada a ~143 anos cal AP) sugeriu a presença de uma vegetação em mosaico provavelmente constituída por diferentes formações da restinga, sob influência de clima quente e sazonal, com períodos de estresse hídrico. A diminuição da densidade arbórea, assinalada pelo índice D/P, e a formação da vegetação semelhante à atual, herbácea e com sinais de antropização, ocorreu nos últimos ~200 anos (Intervalo 3), sob clima quente e úmido. Os dados de fitólitos são inéditos para a costa do Espírito Santo e mostram o potencial destes bioindicadores em estudos de reconstituição paleoambiental

    Bootcamp de Algoritmos: hands-on de programac¸ao

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    Bootcamps are, in general, an intensive study of certain content, with the aim of absorbing it, this approach having great appeal for its optimization of study time. This article aims to describe the “Algorithm Bootcamp” extension project conducted by the PET X group. This project aimed to improve the teaching of second-year Computer Science students, who had difficulties in absorbing Algorithm content during the period of remote classes, caused by the COVID-19 pandemic. The project obtained positive feedback, evidenced by indicators from forms and questionnaires applied for evaluation and diagnostic purposes.Bootcamps são, em geral, um estudo intenso sobre determinado conteúdo, com o intuito de absorvê-lo, sendo tal didática altamente atrativa ao otimizar o tempo de estudo. O presente artigo tem como objetivo descrever o projeto de extensão "Bootcamp de Algoritmos'' realizado pelo grupo PET X. Este projeto teve como objetivo condicionar um melhor ensino aos alunos do segundo ano de Ciência da Computação, que apresentaram dificuldades em absorver o conteúdo de Algoritmos durante o período de aulas remotas, ocasionada pela pandemia do COVID-19. O projeto obteve feedbacks positivos, evidenciado por indicadores vindos de formulários e questionários aplicados com fins avaliativos e diagnósticos

    Mudanças na vegetação do litoral Leste da ilha de Marajó durante o Holoceno Superior

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    The integration of palynological, chemical, isotopic and stratigraphic data with radiocarbon dating, obtained from two cores, allowed the identification of two periods during the last millennium in the coastal plain of the Soure in Marajó Island. The first period, from 1275- 1165 cal yr BP to 760-480 cal years BP, indicates the expansion of herbaceous vegetation, characterized by the presence of the Cyperaceae, Poaceae and Fabaceae. During this period it was recorded the largest continental influence through the relationship δ 13C (-30 and -25 ‰) and C/N ratio (20-40). During the last 500 years the mangrove vegetation has expanded, being represented by the Rhizophora and Avicennia pollens. The C/N ratio decreased to values <20, indicating an increase in the contribution of aquatic organic matter (phytoplankton). This aquatic influence was observed on the lithology and sediment structure, indicated by the predominance of silt-clay sediments with parallel-laminated and some millimetrics lens of clay, which may have their origin associated to tidal flat. This trend during the last centuries on the Marajó Island may be associated to the eustatic sea-level rise, changes in the Amazon rivers discharge due to climatic changes or tectonic effects.CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e TecnológicoFAPESPA - Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e PesquisasA integração de dados polínicos, químicos, isotópicos e estratigráficos com datação 14C, a partir de dois testemunhos coletados na planície costeira de Soure, Ilha de Marajó (PA), permitiu a identificação de dois períodos distintos durante o último milênio. O primeiro revelou um período de expansão da vegetação herbácea, caracterizada pela presença das famílias Cyperaceae, Poaceae e Fabaceae, que se desenvolveram pelo menos desde 1275- 1165 cal anos AP até 760-480 cal anos AP. Neste período foi possível observar uma forte influência continental por meio da relação δ 13C (-30 e -25 ‰) e a razão C/N (20-40). A partir de aproximadamente 500 anos ocorreu uma fase mais intensa na expansão dos Manguezais, com predomínio de Rhizophora e Avicennia, sendo possível observar também uma diminuição nos valores da razão C/N (< 20), que indica um aumento na contribuição de matéria orgânica de origem aquática (fitoplanctônica). O aumento da influência aquática neste período pode ser observado também por meio da coluna estratigráfica que apresenta um predomínio de sedimentos silto-arenosos com estratificação plano-parelela e algumas lentes milimétricas de argila. A origem dessas estruturas pode ser atribuída aos processos ocorrentes nas planícies de intermaré. O aumento da influência aquática durante as últimas centenas de anos no litoral marajoara pode estar relacionado com uma tendência de aumento do nível do mar eustático no oceano Atlântico, oscilações na descarga dos rios amazônicos decorrentes das flutuações climáticas ou subsidência da região de estudo

    Desenvolvimento da vegetação e morfologia da foz do Amazonas-PA e rio Doce-ES durante o Quaternário tardio

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    This work compares the vegetation and morphological changes occurred along the littoral of the Marajó Island, Amazonian littoral, and the coastal plain of the Rio Doce, southeastern Brazil, during the Holocene and late Pleistocene/Holocene, respectively, focused specifically on the response of mangroves to sea-level fluctuations and climate change, which have been identified in several studies along the Brazilian coast. This integrated approach combined radiocarbon dating, description of sedimentary features, pollen data, and organic geochemical indicators (δ13C, δ1₵N and C/N). On coastal plain of the Doce River between ~47,500 and ~29,400 cal yr BP, a deltaic system was developed in response mainly to sea-level fall. The post-glacial sea-level rise caused a marine incursion with invasion of embayed coast and broad valleys, and it favored the evolution of a lagoonal/estuary system with wide tidal mud flats occupied by mangroves between at least ~7400 and ~5100 cal yr BP. Considering the Marajó Island during the early and middle Holocene (~7500 and ~3200 cal yr BP) mangrove area increased over tidal mud flats with accumulation of estuarine/marine organic matter. It was a consequence of the marine incursion caused by post-glacial sea-level rise, further driven by tectonic subsidence. Dry conditions in the Amazon region during this time led to a rise is tidal water salinity and contributed to mangrove expansion. Therefore the effect of relative sea-level (RSL) rise was determinant to the mangrove establishment in the southeastern and northern region. During the late Holocene (~3050 – 1880 cal yr BP) the mangroves in both regions were retracted to a small area, with some areas replaced by freshwater vegetation. This was caused by the increase in river discharge associated to a wet period recorded in the Amazon region, and considering the coastal plain of the Doce River (southeastern Brazil), the mangroves shrank in response to an increase in fluvial sediment input associated to a sea-level fall.CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e TecnológicoFAPESPA - Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e PesquisasEste trabalho compara as mudanças morfológicas e vegetacionais ocorridas ao longo da zona costeira da Ilha de Marajó, litoral amazônico, e da planície costeira do Rio Doce, sudeste do Brasil, durante o Holoceno e Pleistoceno tardio/Holoceno, respectivamente, com foco especificamente sobre a resposta dos manguezais para as flutuações do nível do mar e mudanças climáticas, já identificadas em vários estudos ao longo da costa brasileira. Esta abordagem integra datações por radiocarbono, descrição de características sedimentares, dados de pólen, e indicadores geoquímicos orgânicos (δ13C, δ1₵N e C/N). Na planície costeira do Rio Doce entre ~47.500 e 29.400 anos cal AP, um sistema deltaico foi desenvolvido em resposta principalmente à diminuição do nível do mar. O aumento do nível do mar pós-glacial causou uma incursão marinha com invasão da zona costeira, favorecendo a evolução de um sistema estuarino/lagunar com planícies lamosas ocupadas por manguezais entre pelo menos ~7400 e ~5100 anos cal AP. Considerando a Ilha de Marajó durante o Holoceno inicial e médio (entre ~7500 e ~3200 anos cal AP) a área de manguezal aumentou nas planícies de maré lamosas com acúmulo de matéria orgânica estuarina/marinha. Provavelmente, isso foi resultado da incursão marinha causada pela elevação do nível do mar pós-glacial associada a uma subsidência tectônica da região. As condições de seca na região amazônica durante o Holoceneo inicial e médio provocou um aumento da salinidade no estuário, que contribuiu para a expansão do manguezal. Portanto, o efeito de subida do nível relativo do mar foi determinante para o estabelecimento dos manguezais na sua atual posição nas regiões norte e sudeste do Brasil. Entretanto, durante o Holoceno tardio (~3050-1880 anos cal AP) os manguezais em ambas as regiões retrairam para pequenas áreas, com algumas delas substituídas por vegetação de água doce. Isso foi causado pelo aumento da vazão dos rios associada a um período mais úmido registrado na região amazônica, enquanto que na planície costeira do Rio Doce, os manguezais encolheram em resposta a um aumento da entrada de sedimento fluvial associado a uma queda no nível relativo do mar

    Maturação fisiológica de sementes de abóbora (Curcubita moschata Duch) produzidas no semiárido

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    Objetivou-se com esse trabalho avaliar a qualidade fisiológica das sementes de abóbora cultivar Jacarezinho nas condições do Vale do São Francisco durante o processo de maturação. O cultivo desta cucurbitácea foi realizado no campus experimental de hortaliças da Universidade Estadual da Bahia, em Juazeiro, no período de dezembro de 2010 a março de 2011. As sementes foram colhidas de frutos em intervalos regulares, do 15º dia até 60º dia após a antese (DAA), cujo trabalho foi instalado em delineamento experimental inteiramente casualizado, com seis tratamentos (15, 25, 30, 40, 50 e 60 DAA) e quatro repetições. Para cada época, os frutos foram avaliados visualmente e determinado o peso médio e, as sementes extraídas dos frutos foram avaliadas pelos seguintes testes e/ou determinações: grau de umidade, massa da matéria seca das sementes, germinação, condutividade elétrica, emergência de plântulas em campo e índice de velocidade de emergência. As sementes atingiram a maturidade fisiológica aos 50 dias após a antese, embora a melhor época para realizar a colheita de frutos desta cultivar na região semiárida seja no período de 50 a 60 dias, quando as sementes se encontram com menor grau de umidade
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