26 research outputs found

    Algumas estratégias de apresentação e fixação de vocabulário na aula de latim

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    Considerando os contínuos avanços alcançados pela Linguística Aplicada nas últimas décadas quanto às técnicas de apresentação e fixação de vocabulário em línguas estrangeiras, julgamos pertinente avaliar como e em que medida estratégias similares de ensino poderiam ser incorporadas às aulas de latim, sem negligenciar as peculiaridades de uma língua clássica. Para tanto, consultamos algumas obras de referência para o ensino de inglês (Brown, 2002; Penny, 2009; Scrivener, 2005; Woolard, 2005), as quais estão sendo utilizadas, até o presente momento, em cursos de treinamento e seleção de professores para escolas de idiomas tradicionais no Brasil, como a Cultura Inglesa. Nosso foco, neste levantamento preliminar, foram atividades sugeridas pelos autores para uma abordagem lexical que favoreça a interação entre grupos de aprendizes iniciantes e intermediários, entre elas: mapa semântico (brainstorm), rede lexical (word web), ilustrações situacionais, composição morfológica (word building), leitura familiar (identifying words we know), eliminar a palavra estranha (odd one out), completar as lacunas (fill the gaps with a ‘pool’ of answers), distinções lexicais (word distinctions), palavras-cruzadas, relacionar as colunas (matching entre palavras latinas e definições em língua materna, sinônimos e antônimos, frases e personagens, prefixos e raízes, substantivos e figuras), jogo da memória, caça-palavras, bingo de vocabulário, forca, STOP etc.

    ALGUMA EXTEMPORANEIDADE NO RISO: PIADAS ANTIGAS, CIRCUNSTÂNCIAS NOVAS, EFEITOS SIMILARES

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    RESUMO: A partir de cinco exemplos de situações cômicas relatadas por Quintiliano na Antigüidade, cotejados com outras anedotas modernas equiparáveis, procuramos mostrar que o humor pode ser mais transcultural do que se costuma pensar e que, dessa forma, mesmo piadas produzidas em circunstâncias distantes do nosso contexto (cronológica, geográfica e lingüisticamente) podem ser e, na maior parte das vezes, são engraçadas para nós. ABSTRACT: From five examples of comic situations related by Quintilian in the Antiquity, compared with other similar modern anecdotes, we are trying to show that the humour can be more transcultural than we are used to believe and, so, even jokes produced in distant circumstances of our context (chronological, geographically and linguisticly) they can be and, most of the times, are funny for us

    Alguma extemporaneidade no riso: piadas antigas, circunstâncias novas, efeitos similares

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    O objetivo deste trabalho é apontar certa constância nos temas que suscitam o riso, bem como algumas estratégias linguísticas que estruturam anedotas narradas pelo gramático Quintiliano (30-96 d.C.), sublinhando a sincronia que nos permite, hoje, relativizar o pressuposto comumente aceito de que o humor é cultural e se realiza de maneira peculiar para cada época, país ou língua. A partir de seis exemplos de situações cômicas relatadas por Quintiliano na Antiguidade (Institutio oratoria, ca. 95 d.C.), cotejados com outras anedotas modernas equiparáveis, procuramos mostrar que o humor pode ser mais transcultural do que se costuma pensar e que, dessa forma, mesmo piadas produzidas em circunstâncias distantes do nosso contexto (cronológica, geográfica e linguisticamente) podem ser e são, na maior parte das vezes, engraçadas para nós. Se nós, brasileiros do século 21, ainda nos rimos da comicidade tal como descrita por Quintiliano, é provável que algumas de nossas piadas tenham preservado mecanismos humorísticos semelhantes aos das piadas latinas

    Teaching latin at São Paulo state public universities and the method Reading Latin: a case study

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    Orientador: Marcos Aurelio PereiraDissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da LinguagemResumo: A observação do atual panorama do ensino de língua latina em algumas universidades brasileiras, conforme traçado por vários autores, permite constatar que grande parte dos problemas aí encontrados se devem, entre outras causas, a uma metodologia originária de concepções incertas quanto aos objetivos do ensino de uma língua com as características do latim. Partindo da análise de um método de ensino dessa língua, considerado dos mais completos à disposição atualmente, inclusive no que tange à consideração nele feita da própria cultura clássica (Reading Latin, criado há duas décadas pelos professores Peter Jones [University of Newcastle Upon Tyne, U.K.] e Keith Sidwell [St. Patrick¿s College, Irlanda] e utilizado em universidades como a Federal do Paraná [UFPR] e a Estadual de Campinas [UNICAMP]), pretende-se justamente investigar as razões e a metodologia que têm levado os estudantes das universidades públicas do Estado de São Paulo, em especial, a estudar e aprender latim. Concebido, pois, o emprego de um método produzido em língua diferente do português em universidades brasileiras, nossa pesquisa toca em questões fundamentais, relativas (1) às perspectivas do ensino de latim para o nível superior, (2) aos pressupostos lingüísticos e culturais que animam o método e (3) ao papel da língua materna na aprendizagem de uma língua ''estrangeira'', observadas as particularidades que distinguem as línguas clássicas das vernáculasAbstract: The look at the current Latin language teaching panorama at some Brazilian universities, according to several authors, allows one to ascertain that the most part of the problems within this panorama is due to, among other factors, a methodology stemming from uncertain conceptions regarding the teaching goals of a language such as Latin. Having as a starting point the analysis of a teaching method of this language, which is considered one of the most complete ones nowadays, including what is taken into account concerning the classical culture (Reading Latin, conceived two decades ago by Peter Jones [University of Newcastle Upon Tyne, U.K.] and Keith Sidwell [St. Patrick¿s College, Ireland] and applied in Universities like Paraná Federal [UFPR] and the State University of Campinas [UNICAMP]), we seek to investigate the reasons and the methodology that have led students, in special those from São Paulo state public universities, to study and learn LatinMestradoMestre em Linguístic

    O INCONSCIENTE INTERTEXTUAL

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    Créditos da tradução   A tradução deste artigo foi realizada pelo curso de Letras-Bacharelado em Tradução da Universidade Federal de Juiz de Fora, no âmbito do Estágio Supervisionado de Tradução-Inglês, coordenado e supervisionado pela Profª. Drª. Sandra Aparecida Faria de Almeida, do Departamento de Letras Estrangeiras Modernas, e dela participaram os alunos: Carla Amorim Pereira, Gabriela Detoni Rodrigues, Gabriela Ragazzi Baptista Bulgarelli, Isadora Souza Aruante, Luana Campos Leal Rodrigues, Paulo Henrique Migliorelli Ribeiro e Vinicius Moraes Tiago. O estabelecimento do texto final e a revisão técnica foram realizados pela Profª. Drª. Charlene Martins Miotti, do Departamento de Letras da Universidade Federal de Juiz de Fora

    APRESENTAÇÃO E EDITORIAL

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    Editorial da 29ª edição (v. 16, n. 1) da Darandina Revisteletrônica

    O ELEMENTO LÚDICO NO ENSINO DA CULTURA CLÁSSICA: POR QUE NÃO SE PODE APRENDER COISAS SÉRIAS BRINCANDO? | THE LUDIC ELEMENT IN TEACHING CLASSICAL CULTURE: WHY CAN’T WE LEARN SERIOUS THINGS PLAYING?

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    Este artigo apresenta os resultados do projeto de iniciação científica “Letras Clássicas na Escola” (FAPEMIG 02135-13, de fevereiro de 2014 a 2016), cujo objetivo, ratificada a importância da cultura clássica na formação identitária dos jovens brasileiros, foi apresentar alternativas para que o contato com esta cultura seja feito de maneira lúdica na escola básica. Abstract: This article presents results from the project “Classical Studies at School” (FAPEMIG 02135-13, from February 2014 to 2016). The aim of this project, which attests to the importance of classical culture in the development of identity in Brazilian children, was to present alternative ways in which this culture could be introduced in elementary school through playful activities

    CULTURA CLÁSSICA E ENSINO: UMA REFLEXÃO SOBRE A PRESENÇA DOS GREGOS E LATINOS NA ESCOLA

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    Embora as diretrizes curriculares nacionais para o Ensino Fundamental e Médio não façam referência específica ao lugar da cultura clássica greco-romana na escola, tais documentos sugerem uma abordagem interdisciplinar de conteúdos, que fomente a formação crítica e cidadã dos alunos. Neste artigo, apresentamos algumas propostas de inclusão de temas clássicos no currículo escolar, cujo principal objetivo é oferecer um tratamento crítico, interdisciplinar e diversificado da herança clássica, constituinte da nossa cultura, a qual, paradoxalmente, tem sido muito explorada pela indústria de entretenimento (cinema, jogos, best sellers etc.) e negligenciada em contexto escolar. Para isso, apresentamos o conceito de “clássico”, a partir das reflexões de Calvino (1981 [2011]), Cairus (2011) e Hartog (2011), para, em seguida, nos determos na legislação pertinente ao currículo da Educação Básica (LDB, PCNs, Diretrizes Curriculares), e, finalmente, descrevermos algumas propostas de atividades que envolvam a cultura clássica greco-romana na escola

    QUINTILIANO E A EDUCAÇÃO CÊNICA: AS LIÇÕES DO COMOEDUS

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    Preocupado com a atuação dos oradores de seu tempo e, particularmente, com certo excesso de dramaticidade que constatava nos discursos públicos, Quintiliano propõe uma formação sui generis ao oferecer, como parte de sua educação oratória, a observação do ator dramático, etapa de aprendizado, até onde se sabe, instituída e discutida com rigor de detalhes apenas na Institutio oratoria. Este artigo tem por objetivo mostrar que a tradução do undécimo capítulo do primeiro livro da Institutio oratoria, onde se pode encontrar os preceitos escolares do comoedus, evidenciou similaridades entre bons atores e bons oradores quanto aos objetivos, às técnicas, e à própria atuação

    O intertexto desconhecido

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    Em nome dos meus colegas do Departamento de Francês e Filologia Românica, dou boas-vindas aos participantes deste simpósio. Gostaria também de expressar nossos agradecimentos ao amigo Karl Uitti; é por sua iniciativa que nos encontramos aqui reunidos e que Princeton e Columbia acolhem juntas os membros deste colóquio. Somos-lhe especialmente gratos por ter ambicionado relembrar, optando por nosso campus em vez do seu, a influência que Columbia exerceu no desenvolvimento dos estudos medievais nos Estados Unidos. Poucos homens contribuíram tanto para tal feito quanto Lawton P. G. Peckham, que acabamos de perder, e a cuja memória este colóquio é dedicado. Sua própria carreira simboliza a colaboração de nossas duas universidades, visto ter feito seu doutorado em Princeton antes de vir lecionar literatura medieval em Columbia, tendo atuado como “chairman” e diretor da Faculdade de Artes e de Ciências. Nós, que nos beneficiamos de sua erudição e ensino, permaneceremos fiéis a seu exemplo e à lembrança de sua amizade. Gostaria ainda de salientar o que a evolução da revista que publicamos possui de significativo: há muito considerada a equivalente americana de Romania, nossa Romanic Review se concentra agora na teoria da literatura e na aplicação da semiótica à análise textual, sem, no entanto, abandonar a Idade Média. Nada de surpreendente nisso: os medievalistas estiveram entre os primeiros a renovar seus métodos à luz da poética moderna. O tema do colóquio de hoje reflete essa renovação, e vou usá-la como desculpa para acrescentar algumas palavras sobre um problema que a voga atual da intertextualidade levanta
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