10 research outputs found

    Corporate Governance and determinants of capital structure: empirical evidence from Brazilian markets

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    Este estudo investiga empiricamente a influência das práticas de Governança Corporativa [GC] das empresas sobre sua estrutura de capital. A qualidade da governança é mensurada por um índice abrangente proposto em pesquisa anterior e construído para uma amostra de empresas brasileiras com ações negociadas na Bovespa. Modela-se explicitamente, ademais, a possível causalidade bidirecional entre os construtos de interesse, na medida em que, como sugere a literatura especializada, a estrutura de capital pode influenciar a adoção pela empresa de certas práticas de GC. Os sistemas de equações propostos também incluem diversos determinantes potenciais tanto da estrutura de capital quanto da qualidade da GC sugeridos por pesquisas anteriores e são estimados pelos métodos TOBIT, Mínimos Quadrados Ordinário e Mínimos Quadrados de Três Estágios. Os resultados revelam significativa influência, com sentido positivo, das práticas de governança sobre a alavancagem financeira, em particular daquelas relacionadas com a dimensão estrutura de propriedade e conselho de administração, sugerindo que a GC pode ser determinante relevante da estrutura de capital. Os resultados não são conclusivos; por outro lado, quanto à influência da alavancagem sobre o índice completo de GC e sobre dois subíndices dele derivados.This study empirically investigates the influence of a firm's Corporate Governance practices [CG] over its capital structure. Governance quality is measured by a broad index proposed in previous research and constructed for a sample of Brazilian publicly traded companies. We explicitly model the possible bidirectional causality between the constructs of interest, because, as suggested by the specialized literature, capital structure can influence the adoption of certain CG practices by the firm. The postulated systems of equations also include various potential determinants of both capital structure and GC quality suggested by prior research. The equations were estimated by the TOBIT, Ordinary Least Squares, and Three-Stages Least Squares methods. Our results show a significant positive influence of CG practices over financial leverage, in particular of those practices related to the dimension ownership structure and board of directors, suggesting that CG can be an important determinant of capital structure. The results are not conclusive, on the other hand, regarding the influence of leverage over the full CG index and over two sub-indices derived from it

    Decisões corporativas em grupo: Uma abordagem comportamental

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    Important organizational decisions are commonly made within groups. Within financial institutions, it is not rare for credit concessions to be decided by committees. In the government sphere, fundamental decisions, such as defining the economy’s primary interest rate, are also made in collegiate. In large private companies, the board of directors is at the top of the organizational hierarchy and has the final word on investment strategies, financing, and mergers and acquisitions. However, the peculiarities of the group decision process are widely ignored in finance literature, which usually considers the group as if it were an individual. For example, studies in the field of behavioral corporate finance emphasize the cognitive processes and biases of the individual decision maker, but pay little attention to how these processes interact to make a group decision (For a literature review, see Baker & Wurgler, 2013). In this essay, I present, in a concise, selective manner, the current state of the emerging multidisciplinary discussion on the decision process in small groups and emphasize its behavioral aspects. First, I cover the advantages and difficulties of the group decision compared with the individual decision. Then, I present recent contributions indicating that the quality of group decisions depends on the context and on how small changes in the decision environment can have important consequences.É comum que decisões organizacionais importantes sejam tomadas em grupo. Nas instituições financeiras, não raro, as concessões de crédito são decididas em comitês. Na esfera governamental, decisões fundamentais, tais como a definição da taxa de juros básica da economia, também são tomadas em colegiado. Nas grandes empresas privadas, o conselho de administração (CA) está no topo da hierarquia organizacional e tem a palavra final sobre estratégias de investimento, financiamento e fusões e aquisições. Todavia, as peculiaridades do processo decisório grupal são largamente ignoradas na literatura de finanças, efetivamente tratando-se o coletivo como se fosse um indivíduo. Por exemplo, as pesquisas no campo de finanças corporativas comportamentais enfatizam os processos cognitivos e vieses do decisor individual e dão pouca atenção a como esses processos interagem para produzir a decisão do grupo (para uma revisão dessa literatura, vide Baker & Wurgler, 2013). Neste ensaio, apresento, de maneira concisa e seletiva, o estado atual da discussão multidisciplinar emergente sobre o processo decisório em pequenos grupos, com ênfase em seus aspectos comportamentais. Primeiramente, abordo as vantagens e dificuldades da decisão em grupo em comparação com a decisão individual. Em seguida, apresento contribuições recentes que mostram como a qualidade da decisão do grupo depende do contexto e como pequenas alterações do ambiente decisório podem ter consequências relevantes

    Financing and investment decisions of firms by overconfident and optimistic managers

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    Esta pesquisa investiga empiricamente as possíveis influências de gestores cognitivamente enviesados sobre as decisões de financiamento e de investimento das empresas. Especificamente, dois vieses cognitivos amplamente documentados na literatura comportamental e psicológica são enfocados: o otimismo e o excesso de confiança. As hipóteses de pesquisa são derivadas de um crescente corpo de teorias dedicadas à exploração das implicações para a empresa da presença destes traços psicológicos nos seus gestores. Embora o otimismo e o excesso de confiança tendam a se manifestar conjuntamente, é possível tratá-los separadamente para fins analíticos. Genericamente, o otimismo costuma ser modelado como uma superestimação da probabilidade de ocorrência de eventos favoráveis, ao passo que o excesso de confiança reflete-se na subestimação da volatilidade ou do ruído de processos que envolvem incerteza. Argumenta-se que uma predição central emerge do conjunto dos modelos considerados, qual seja, empresas geridas por indivíduos otimistas e/ou excessivamente confiantes são mais propensas ao endividamento, ceteris paribus. Alguns modelos que enfocam apenas o viés do otimismo também sugerem que estas empresas são mais propensas a adotar uma hierarquização de preferências por fontes de financiamento conhecida como pecking order. Quanto ao impacto destes vieses sobre o valor de mercado e sobre as decisões de investimento das empresas os resultados teóricos são ambíguos. O estudo oferece duas contribuições principais. A primeira é o teste pioneiro das predições referidas acima e a segunda é a proposição de uma estratégia inovadora de identificação destes vieses entre os gestores. Especificamente, sólidas evidências empíricas apoiadas por argumentos teóricos diversos sugerem que os indivíduos que gerenciam o seu próprio negócio (empreendedores) são particularmente propensos a exibir excesso de confiança e otimismo exacerbado em seus julgamentos. Alternativamente, estes vieses são identificados com base no padrão de posse de ações da própria empresa por parte dos seus gestores. Utiliza-se uma amostra de 153 empresas brasileiras observadas entre os anos de 1998 e 2003. Diferentes métodos foram empregados para estimar os parâmetros dos modelos empíricos, com destaque para o procedimento baseado no Método dos Momentos Generalizado conhecido como GMM Sistêmico, sempre com o objetivo de controlar os problemas de endogeneidade relacionados, em particular, com variáveis omitidas, erros de mensuração e com a provável determinação simultânea de algumas variáveis. Os dados não mostram evidências favoráveis à hipótese da hierarquização de fontes de financiamento. Tampouco é possível divisar qualquer impacto sistemático das variáveis substitutas do otimismo/excesso de confiança dos gestores sobre medidas do valor de mercado e do volume geral de investimentos das empresas. Um resultado bastante significativo emerge, não obstante, da análise empírica: empresas geridas por indivíduos classificados como otimistas/excessivamente confiantes revelam-se, depois de isolados diversos fatores intervenientes, substancialmente mais alavancadas financeiramente do que as demais. Esta evidência, compatível com a predição central do conjunto de teorias comportamentais consideradas, é robusta a variações do método de estimação, da especificação do modelo empírico e da definição operacional escolhida para os vieses de interesse. A significância econômica aliada à significância estatística da influência observada sugere que otimismo e o excesso de confiança dos gestores podem exercer impacto significativo sobre decisões corporativas e, em especial, podem ser importantes determinantes da estrutura de capital das empresas.This research empirically investigates the possible impacts of cognitively biased managers on firms\' financing and investment decisions. Specifically, two cognitive biases that are widely recorded in the behavioral and psychological literature are considered: optimism and overconfidence. The testable hypotheses are derived from a growing body of theories that focus on the implications of biased managers for firms. Although optimism and overconfidence tend to appear together, it is possible to treat them separately for analytical purposes. Generically, optimism is usually modeled as an overstatement of the probability of occurrence of favorable events and overconfidence is reflected in the understatement of the volatility or of the noise of processes that involve uncertainty. It is argued that one central prediction emerges from the set of models considered, namely, that companies managed by optimistic and/or overconfident individuals are more inclined towards debt financing, ceteris paribus. Some models that focus on the bias of optimism alone suggest, in addition, that these companies are more prone to establishing an ordering of preferences for alternative sources of financing known as pecking order. When it comes to the impact of these biases on the firm\'s market value and on its investment decisions the theoretical results are more ambiguous. The study offers two main contributions. Firstly, it pioneers in testing the above mentioned predictions. Secondly, it proposes a novel strategy for identifying these biases among managers. Specifically, solid empirical evidence supported by diverse theoretical arguments suggests that people who run their own business (entrepreneurs) are particularly prone to showing overconfidence and optimism in their judgments. Alternatively, these biases were identified based on the amount of firm\'s stock owned by its manager. The available sample comprises 153 Brazilians firms observed from years 1998 to 2003. Different methods were applied for estimating the parameters of the empirical models, emphasizing a procedure based on the Generalized Method of Moments and known as System GMM, aiming at controlling endogeneity problems related to omitted variables, measurement errors and the likely simultaneous determination of some variables. The empirical evidence obtained does not favor the pecking order hypothesis. It is also not possible to distinguish any systematic impact of the proxies for managerial optimism/overconfidence on indicators of firm\'s market value or of its general level of investments. A quite significant result emerges from the empirical analysis, nevertheless: firms managed by individuals that were classified as optimists/overconfident reveal themselves, after intervening factors have been isolated, to be substantially more financially leveraged. This evidence is compatible with the central prediction of the set of theories considered and is robust to variations of the estimation method, specification of the empirical model and to differing operational definitions for the cognitive biases of interest. The economic significance allied to the statistical significance of the observed impact suggests that managerial optimism and overconfidence can indeed play a role in corporate decision making and, specifically, they may be important determinants of firms\' capital structure

    Financing and investment decisions of firms by overconfident and optimistic managers

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    Esta pesquisa investiga empiricamente as possíveis influências de gestores cognitivamente enviesados sobre as decisões de financiamento e de investimento das empresas. Especificamente, dois vieses cognitivos amplamente documentados na literatura comportamental e psicológica são enfocados: o otimismo e o excesso de confiança. As hipóteses de pesquisa são derivadas de um crescente corpo de teorias dedicadas à exploração das implicações para a empresa da presença destes traços psicológicos nos seus gestores. Embora o otimismo e o excesso de confiança tendam a se manifestar conjuntamente, é possível tratá-los separadamente para fins analíticos. Genericamente, o otimismo costuma ser modelado como uma superestimação da probabilidade de ocorrência de eventos favoráveis, ao passo que o excesso de confiança reflete-se na subestimação da volatilidade ou do ruído de processos que envolvem incerteza. Argumenta-se que uma predição central emerge do conjunto dos modelos considerados, qual seja, empresas geridas por indivíduos otimistas e/ou excessivamente confiantes são mais propensas ao endividamento, ceteris paribus. Alguns modelos que enfocam apenas o viés do otimismo também sugerem que estas empresas são mais propensas a adotar uma hierarquização de preferências por fontes de financiamento conhecida como pecking order. Quanto ao impacto destes vieses sobre o valor de mercado e sobre as decisões de investimento das empresas os resultados teóricos são ambíguos. O estudo oferece duas contribuições principais. A primeira é o teste pioneiro das predições referidas acima e a segunda é a proposição de uma estratégia inovadora de identificação destes vieses entre os gestores. Especificamente, sólidas evidências empíricas apoiadas por argumentos teóricos diversos sugerem que os indivíduos que gerenciam o seu próprio negócio (empreendedores) são particularmente propensos a exibir excesso de confiança e otimismo exacerbado em seus julgamentos. Alternativamente, estes vieses são identificados com base no padrão de posse de ações da própria empresa por parte dos seus gestores. Utiliza-se uma amostra de 153 empresas brasileiras observadas entre os anos de 1998 e 2003. Diferentes métodos foram empregados para estimar os parâmetros dos modelos empíricos, com destaque para o procedimento baseado no Método dos Momentos Generalizado conhecido como GMM Sistêmico, sempre com o objetivo de controlar os problemas de endogeneidade relacionados, em particular, com variáveis omitidas, erros de mensuração e com a provável determinação simultânea de algumas variáveis. Os dados não mostram evidências favoráveis à hipótese da hierarquização de fontes de financiamento. Tampouco é possível divisar qualquer impacto sistemático das variáveis substitutas do otimismo/excesso de confiança dos gestores sobre medidas do valor de mercado e do volume geral de investimentos das empresas. Um resultado bastante significativo emerge, não obstante, da análise empírica: empresas geridas por indivíduos classificados como otimistas/excessivamente confiantes revelam-se, depois de isolados diversos fatores intervenientes, substancialmente mais alavancadas financeiramente do que as demais. Esta evidência, compatível com a predição central do conjunto de teorias comportamentais consideradas, é robusta a variações do método de estimação, da especificação do modelo empírico e da definição operacional escolhida para os vieses de interesse. A significância econômica aliada à significância estatística da influência observada sugere que otimismo e o excesso de confiança dos gestores podem exercer impacto significativo sobre decisões corporativas e, em especial, podem ser importantes determinantes da estrutura de capital das empresas.This research empirically investigates the possible impacts of cognitively biased managers on firms\' financing and investment decisions. Specifically, two cognitive biases that are widely recorded in the behavioral and psychological literature are considered: optimism and overconfidence. The testable hypotheses are derived from a growing body of theories that focus on the implications of biased managers for firms. Although optimism and overconfidence tend to appear together, it is possible to treat them separately for analytical purposes. Generically, optimism is usually modeled as an overstatement of the probability of occurrence of favorable events and overconfidence is reflected in the understatement of the volatility or of the noise of processes that involve uncertainty. It is argued that one central prediction emerges from the set of models considered, namely, that companies managed by optimistic and/or overconfident individuals are more inclined towards debt financing, ceteris paribus. Some models that focus on the bias of optimism alone suggest, in addition, that these companies are more prone to establishing an ordering of preferences for alternative sources of financing known as pecking order. When it comes to the impact of these biases on the firm\'s market value and on its investment decisions the theoretical results are more ambiguous. The study offers two main contributions. Firstly, it pioneers in testing the above mentioned predictions. Secondly, it proposes a novel strategy for identifying these biases among managers. Specifically, solid empirical evidence supported by diverse theoretical arguments suggests that people who run their own business (entrepreneurs) are particularly prone to showing overconfidence and optimism in their judgments. Alternatively, these biases were identified based on the amount of firm\'s stock owned by its manager. The available sample comprises 153 Brazilians firms observed from years 1998 to 2003. Different methods were applied for estimating the parameters of the empirical models, emphasizing a procedure based on the Generalized Method of Moments and known as System GMM, aiming at controlling endogeneity problems related to omitted variables, measurement errors and the likely simultaneous determination of some variables. The empirical evidence obtained does not favor the pecking order hypothesis. It is also not possible to distinguish any systematic impact of the proxies for managerial optimism/overconfidence on indicators of firm\'s market value or of its general level of investments. A quite significant result emerges from the empirical analysis, nevertheless: firms managed by individuals that were classified as optimists/overconfident reveal themselves, after intervening factors have been isolated, to be substantially more financially leveraged. This evidence is compatible with the central prediction of the set of theories considered and is robust to variations of the estimation method, specification of the empirical model and to differing operational definitions for the cognitive biases of interest. The economic significance allied to the statistical significance of the observed impact suggests that managerial optimism and overconfidence can indeed play a role in corporate decision making and, specifically, they may be important determinants of firms\' capital structure

    FACTS ABOUT FOSTER KIDS Greenville County

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    From 2003-2007, the South Carolina Foster Care Review Board at the Office of Executive Policy and Programs published a fact sheet with data about children in foster care for every county in the state. The summary provides demographics, areas of concern, progress measures, and overall assessment

    Determinants of corporate governance quality of brazilian listed companies

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    Este artigo investiga os determinantes da qualidade da governança corporativa das companhias abertas brasileiras, isto é, os fatores que fazem com que algumas empresas apresentem um nível de governança corporativa maior do que outras submetidas a um mesmo ambiente contratual. Construiu-se um índice de governança corporativa com base em quatro dimensões consideradas importantes pela literatura para avaliação das práticas de governança: acesso às informações; conteúdo das informações; estrutura do conselho de administração; e estrutura de propriedade e controle. Regressões múltiplas foram aplicadas utilizando-se uma amostra de 161 empresas e um conjunto de variáveis explicativas selecionadas com base na literatura sobre o tema. Os resultados sugerem que a estrutura de propriedade influencia o nível de governança corporativa. Especificamente, encontrou-se uma relação negativa significante entre o direito de controle do acionista controlador e a qualidade da governança corporativa. A mesma relação negativa foi obtida entre o excesso de direito de controle em relação ao direito sobre o fluxo de caixa em posse do controlador e a qualidade da governança corporativa. Em outras palavras, os resultados indicam que, quanto maior o poder do acionista controlador, principalmente em companhias onde o mesmo possui um percentual bem maior de ordinárias do que possui sobre o total de ações, pior a qualidade da governança corporativa. Os resultados indicam ainda que as empresas maiores, emissoras de ADRs e com melhor desempenho apresentam, em média, melhor nível de governança. A adesão aos níveis diferenciados de governança corporativa da Bovespa não parece influenciar o nível de governança das empresas.This paper investigates the determinants of firm-level corporate governance of Brazilian listed companies, trying to uncover which firm’s characteristics lead some companies to have higher corporate governance ratings than others in the same contractual environment. A corporate governance index was built based on four dimensions considered important by the literature for evaluating governance practices: access to information; information content; Board of Directors’ structure; and ownership and control structure. A multiple regression analysis was conducted using cross-sectional data from a sample of 161 companies and a set of explanatory variables whose choice was based on the relevant literature. The results suggest that ownership structure influences corporate governance ratings. Specifically, it was found a significant negative relation between control rights held by controlling shareholders and the corporate governance level of quality. A similar negative relation was obtained between control rights in excess of cash flow rights of controlling shareholders and the corporate governance rating. Furthermore, the results indicate that larger companies, ADR issuers, and firms with better performance display, on average, better corporate governance. The adhesion to Bovespa's corporate governance differentiated levels does not seem to influence firm’s governance ratings

    Análise dos Erros de Previsão em Empresas de Capital Aberto para os Mercados de Argentina, Brasil, Chile e México entre os Anos de 2003 a 2009

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    Uma das mais importantes atividades dos analistas do mercado de capitais é projetar os lucros e resultados das empresas. Com base nessas projeções, os analistas estimam uma importante variável para os modelos de precificação e avaliação de ações que é a relação do lucro por ação. Projeções precisas e/ou acuradas deste resultado são requisitos importantes para uma melhor avaliação do preço justo de uma ação e também para a avaliação do valor de mercado das empresas. Tomando como base as informações disponíveis no sistema I/B/E/S, o objetivo deste artigo é determinar qual o erro de previsão cometido pelos analistas de mercado para avaliação do lucro por ação dos papéis negociados nas bolsas de valores da Argentina, Brasil, Chile e México, durante o período compreendido entre os anos de 2003 e 2009, para previsões com defasagens de um, dois e três anos. A partir da metodologia adotada e com base nos resultados obtidos foi possível observar que não somente para o mercado brasileiro, mas também nos principais mercados da America Latina, como Argentina, Chile e México, os analistas de mercados são extremamente otimistas nas avaliações de suas previsões, apresentando fraco desempenho em termos de acurácia e precisão em suas análises

    O ativismo dos fundos de pensão e a qualidade da governança corporativa

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    Os Fundos de Pensão são investidores institucionais de grande relevância para o mercado de capitais, tanto no exterior quanto no Brasil. À medida que as participações acionárias desses fundos crescem, também cresce a preocupação de se monitorar a atuação dos gestores das empresas que recebem os recursos. Utilizando a prerrogativa de grandes acionistas, os fundos de pensão podem passar a exercer essas atividades de monitoração de forma mais ativa. Assim, o objetivo principal deste artigo é analisar a relação entre a participação acionária dos fundos de pensão e a qualidade da governança corporativa das empresas em que aqueles investem seus recursos. O resultado da pesquisa mostra uma relação negativa entre essas variáveis, sugerindo um possível tradeoff entre a participação acionária e a governança corporativa como forma de alinhamento entre os fundos de pensão e as empresas

    Endogeneidade em regressões com dados em painel:: Um guia metodológico para pesquisa em finanças corporativas

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    Purpose – To describe the use of specific lags (and/or temporal differences) of the original regressors as instrumental variables in a succinct and practical way, showing, by means of a theoretical discussion illustrated by an original simulation exercise, how combining these with adequate modeling of firm and time fixed effects can address not only the dynamic endogeneity problem, but also those derived from the presence of omitted variables, measurement errors, and simultaneity between dependent and independent variables. Design/methodology/approach – Monte Carlo simulation Findings – The traditional OLS, RE, and FE estimators may be inconsistent in the presence of endogeneity problems that are quite plausible in the context of corporate finance. On the other hand, the estimation methods for panel data based on GMM that use assumptions of sequential exogeneity of the regressors present alternatives that are capable of effectively overcoming all the problems listed (provided these assumptions are valid) even if the researcher does not have good instrumental variables that are external to the model Originality/value –The paper discusses and illustrates a greater number of endogeneity problems, showing how they are addressed by different estimators for panel data, using less technical and more accessible language for researchers not yet initiated in the intricacies of estimating dynamic models for panel dataObjetivo – Descrever de forma sucinta e prática o uso de defasagens (e/ ou diferenças temporais) dos regressores como variáveis instrumentais, mostrando, por meio da discussão teórica ilustrada por um exercício original de simulação, como sua combinação com a adequada modelagem dos efeitos fixos da empresa e do tempo pode endereçar não apenas o problema da endogeneidade dinâmica mas também aqueles decorrentes da presença de variáveis omitidas, erros de mensuração e simultaneidade entre variáveis dependentes e independentes. Metodologia – Simulação de Monte Carlo. Resultados – Os tradicionais métodos de MQO, EA e EF podem ser inconsistentes na presença de problemas de endogeneidade bastante plausíveis no contexto de finanças corporativas. Por outro lado, os métodos de estimação para dados em painel baseados no GMM que se utilizam de suposições de exogeneidade sequencial dos regressores apresentam-se como alternativas capazes de contornar eficazmente todos os problemas elencados (desde que as premissas adotadas sejam válidas), mesmo que o pesquisador não disponha de bons instrumentos externos ao modelo. Contribuições – Discutir e ilustrar via simulações de Monte Carlo um número maior de problemas de endogeneidade, mostrando como eles são endereçados por diferentes estimadores para dados em painel, utilizando uma linguagem menos técnica e mais acessível para pesquisadores ainda não iniciados nos meandros da estimação de modelos dinâmicos para dados em painel
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