8 research outputs found

    Hepatites em pessoas privadas de liberdade: revisão sistemática / hepatites in private persons of freedom: systematic review

    Get PDF
    Introdução:As hepatites virais B e C e seus vírus HBV e HCV, respectivamente, são graves problemas de saúde pública mundial. A população carcerária está em alto risco de adquirir hepatites virais, devido ao fato de estarem sempre enclausurados, em ambientes pequenos e compartilhando obejetos de higiene pessoal, também associada à atividade sexual desprotegida, e o uso de drogas intravenosas. O objetivo deste estudo é analisar o que a literatura atual traz sobre hepatites em pessoas privadas de liberdade e facilitar o acesso a informação para profissionais de saúde e a população em geral.Método:Trata-se de uma revisão sistemática da literatura. A busca foi realizada nas fontes de dados eletrônicas (MEDLINE/PubMed) e Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), por meio da combinação de descritores“hepatitis” AND “prisoners”. Essa revisão sistemática seguiu as recomendações do PreferredReportingItems for SystematicReviewsand Meta-Analyses-PRISMA. Foram incluídos os artigos encontrados nas bases de dados, realizados em seres humanos, publicados nos últimos 05 anos. A coleta de dados foi realizada nos meses de dezembro de 2017, janeiro e fevereiro de 2018.Resultados e Discussão:Todos os estudos analisados trouxeram algum grau de relevância e mostratam que a população carcerária tem uma prevelência maior do gênero masculino em relação ao feminino, tanto de infecção por HBV, como por HCV, sendo que a taxa de prevalência de HCV entre prisioneiros é maior que a global. Como fatores de risco associados para HCV temos o uso de drogas injetáveis, associação com tatuagens, atividade sexual com parceiro HCV positivo e coinfecção por HIV, já para o HBV há o sexo desprotegido e compartilhamento de objetos pessoais. Conclusão: O principal fator de risco para adquirir infecções por HBV e HCV é história de uso de drogas, principalmente do tipo injetáveis para HCV. Coinfecções como o HIV e fibrose hepática são muito comuns para ambas as hepatites virais. Testes sorológicos poderiamconfirmar o diagnóstico e dar início ao tratamento dos presos na cadeia, que posteriormente dariam seguimento em liberdade. Haveria melhoria na saúde da população, diminuição da morbilidade, mortalidade, diminuição com o custo de potencias complicações, como fibrose hepática e até mesmo um transplante hepático.

    Generalidades sobre o quadro clínico da Rinossinusite: uma revisão narrativa de literatura: Generalities about the clinical picture of Rhinosinusitis: a narrative literature reviewv

    Get PDF
    A rinossinusite é um processo inflamatório da mucosa dos seios paranasais e da cavidade nasal. O sistema nasossinusal é responsável pelo balanço adequado entre a fabricação e o clearence de muco nas cavidades paranasais. A fisiologia deste é de vital importância para a proteção das vias aéreas superiores. No advém, determinados fatores podem acarretar um desbalanço nesse complexo, consequentemente um processo inflamatório. Qualquer fator que altere a drenagem, seja por obstrução, maior produção ou espessamento do muco, como processo infecciosos ou alérgicos, haverá uma impactação de secreções e a facilitação de colonização bacteriana, dando início ao processo infeccioso. A identificação da inflamação do nariz e seios paranasais é basicamente clínica. A suspeição desta ocorre através da manifestação de dois ou mais sintomatologias. As quais são o bloqueio ou obstrução nasal, a descarga nasal, pressão ou dor facial e redução ou perda do olfato. De modo geral, é essencial à prevenção básica das rinossinusites agudas é barrar a infecção viral. O suporte inclui medidas gerais de higiene, alimentação e hidratação, imunização para o combate de vírus respiratórios , administração de fármacos para turbinar o sistema imune se necessário

    The impact of surgical delay on resectability of colorectal cancer: An international prospective cohort study

    Get PDF
    AIM: The SARS-CoV-2 pandemic has provided a unique opportunity to explore the impact of surgical delays on cancer resectability. This study aimed to compare resectability for colorectal cancer patients undergoing delayed versus non-delayed surgery. METHODS: This was an international prospective cohort study of consecutive colorectal cancer patients with a decision for curative surgery (January-April 2020). Surgical delay was defined as an operation taking place more than 4 weeks after treatment decision, in a patient who did not receive neoadjuvant therapy. A subgroup analysis explored the effects of delay in elective patients only. The impact of longer delays was explored in a sensitivity analysis. The primary outcome was complete resection, defined as curative resection with an R0 margin. RESULTS: Overall, 5453 patients from 304 hospitals in 47 countries were included, of whom 6.6% (358/5453) did not receive their planned operation. Of the 4304 operated patients without neoadjuvant therapy, 40.5% (1744/4304) were delayed beyond 4 weeks. Delayed patients were more likely to be older, men, more comorbid, have higher body mass index and have rectal cancer and early stage disease. Delayed patients had higher unadjusted rates of complete resection (93.7% vs. 91.9%, P = 0.032) and lower rates of emergency surgery (4.5% vs. 22.5%, P < 0.001). After adjustment, delay was not associated with a lower rate of complete resection (OR 1.18, 95% CI 0.90-1.55, P = 0.224), which was consistent in elective patients only (OR 0.94, 95% CI 0.69-1.27, P = 0.672). Longer delays were not associated with poorer outcomes. CONCLUSION: One in 15 colorectal cancer patients did not receive their planned operation during the first wave of COVID-19. Surgical delay did not appear to compromise resectability, raising the hypothesis that any reduction in long-term survival attributable to delays is likely to be due to micro-metastatic disease

    Central blood obtainment technique in rats

    No full text
    Universidade do Estado do Pará. Laboratório de Cirurgia Experimental. Belém, PA, Brasil.Universidade do Estado do Pará. Laboratório de Cirurgia Experimental. Belém, PA, Brasil.Universidade do Estado do Pará. Laboratório de Cirurgia Experimental. Belém, PA, Brasil.Universidade do Estado do Pará. Laboratório de Cirurgia Experimental. Belém, PA, Brasil.Universidade do Estado do Pará. Laboratório de Cirurgia Experimental. Belém, PA, Brasil.Ministério da Saúde. Fundação Nacional de Saúde. Instituto Evandro Chagas. Belém, PA, Brasil.Introdução: Há muitos métodos descritos para obtenção de sangue em ratos, entre eles a técnica da punção das veias da cauda, da artéria aorta e da veia jugular: Objetivo: Descrever um procedimento para obtenção de sangue central, em dois intervalos regulares, sem necessidade de eutanásia. Método: Utilizaram-se 10 ratos da linhagem Wistar; fêmeas adultas pesando entre 200 e 250 gramas, sendo realizada uma incisão oblíqua, seguida de dissecção da veia femoral. Realizou-se, inicialmente, a punção da veia femoral, através de uma seringa hipodérmica de 1 ml, contendo 0,2 ml de solução de heparina a 5%, para heparinização sistêmica do animal. Seguiu-se, então, punção venosa para a coleta de 1,5 ml de sangue, introduzindo-se um cateter Angiocath n° 24 pelo mesmo orifício criado na heparinização. Fez-se, em seguida, a ligadura definitiva do vaso e o fechamento da ferida operatória com fio Mononylon 3-0. No intervalo de sete dias repetiu-se o procedimento na veia femoral contralateral. Observaram-se os seguintes critérios: incisão, dissecção, heparinização, punção, presença de infecção no pós-operatório e material utilizado, sendo os dados coletados e analisados descritivamente. Resultados: Verificou-se que, em 100% dos animais, a incisão oblíqua foi satisfatória para visibilização do feixe vásculo nervoso femoral; em 60% das punções não houve espasmo venoso; 100% dos animais apresentaram heparinização satisfatória; em 70% foi possível a coleta de 1,5 ml de sangue; 80% não apresentaram abscessos e em 100% dos ratos a utilização do angiocath n° 24 foi adequada. Conclusão: Portanto, o procedimento mostra-se satisfatório, para o objetivo proposto.lntroduction:lhere are many methods for obtainment of central blood in rats, among them,' there are lhe technique ofpunchfrom veins ofthe tail, aorta artery andjugularvein. Objective: describe lhe procedure for obtainment of central blood, at two regular reGesses, without euthanasia. Method: lhere were used 10 (Wistar) adult, female rats, weighting between 200-250 g. An oblique incision was carried out, followed by dissection of femoral vein. First It was dane a systemic heparinization with 5% in femoral vein, followed by venous punch in arder to collect 1,5 mL of blood, introducing an Angiocath catheter n° 24. Then, a definitive ligature of lhe femoral vein was made and after that lhe surgical was sutured using Mononylon 3-0. lhe same procedure was made in a recess of seven days on lhe other thigh. lhe following criteria were observed: incision, dissection, heparinization, punch, post-surgical infection and used material, after that those data were collected and statistically analyzed. Results: It was noticed that in 100% of animaIs lhe oblique incision was adequate to lhe visibiliry of vascularnervous femoral bundle, in 60% there were no vein constrictions, 100% with an acceptable heparinization, in 70% of rats lhe 1,5 mL blood collection was possible, 80% did not show abscesses and in 100% of animaIs lhe use of Angiocath n024 was appropriate. Conclusion: lherefore, lhe procedure has been satisfactful for lhe study of central blood elements

    The impact of surgical delay on resectability of colorectal cancer: An international prospective cohort study

    Get PDF
    AimThe SARS-CoV-2 pandemic has provided a unique opportunity to explore the impact of surgical delays on cancer resectability. This study aimed to compare resectability for colorectal cancer patients undergoing delayed versus non-delayed surgery.MethodsThis was an international prospective cohort study of consecutive colorectal cancer patients with a decision for curative surgery (January-April 2020). Surgical delay was defined as an operation taking place more than 4 weeks after treatment decision, in a patient who did not receive neoadjuvant therapy. A subgroup analysis explored the effects of delay in elective patients only. The impact of longer delays was explored in a sensitivity analysis. The primary outcome was complete resection, defined as curative resection with an R0 margin.ResultsOverall, 5453 patients from 304 hospitals in 47 countries were included, of whom 6.6% (358/5453) did not receive their planned operation. Of the 4304 operated patients without neoadjuvant therapy, 40.5% (1744/4304) were delayed beyond 4 weeks. Delayed patients were more likely to be older, men, more comorbid, have higher body mass index and have rectal cancer and early stage disease. Delayed patients had higher unadjusted rates of complete resection (93.7% vs. 91.9%, P = 0.032) and lower rates of emergency surgery (4.5% vs. 22.5%, P ConclusionOne in 15 colorectal cancer patients did not receive their planned operation during the first wave of COVID-19. Surgical delay did not appear to compromise resectability, raising the hypothesis that any reduction in long-term survival attributable to delays is likely to be due to micro-metastatic disease

    The impact of surgical delay on resectability of colorectal cancer: An international prospective cohort study

    Get PDF
    The SARS-CoV-2 pandemic has provided a unique opportunity to explore the impact of surgical delays on cancer resectability. This study aimed to compare resectability for colorectal cancer patients undergoing delayed versus non-delayed surgery
    corecore