28 research outputs found

    Tratamento imunossupressor com ciclosporina e prednisona na anemia aplástica

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    Resumo: O tratamento imunossupressor é a melhor alternativa para aqueles pacientes com Anemia aplástica (AA) sem doadores aparentados compatíveis ou com idade > 40 anos. Desde 1988, pela irregularidade de distribuição da globulina anti-timocítica (ATG) em nosso meio, foi implementado um protocolo alternativo com ciclosporina (CSA) e prednisona (PRD). Este estudo visa mostrar os resultados deste tratamento, quanto à qualidade da resposta, sobrevida global e possíveis fatores preditores de resposta ao tratamento imunossupressor. Trezentos e oitenta e quatro pacientes com diagnóstico de AA foram avaliáveis através de registro em prontuário médico, no período de 12/1988 a 12/2008. As avaliações de resposta foram realizadas com 3, 6, 12 meses e então anualmente. A sobrevida global foi de 61% (±3), com mediana de seguimento de 7 anos (2 meses - 23 anos). Resposta ao tratamento: 51% tiveram algum grau de resposta, com vida normal e independente de transfusões (143 pacientes com resposta completa e 53 com resposta parcial). 36 pacientes não obtiveram resposta e 152 restantes incluem 96 óbitos e perda de seguimento. A maioria dos pacientes respondeu entre 3 e 6 meses do tratamento. Na análise multivariada o número de neutrófilos ? 200/?L (p= 0,009), plaquetas ? 12.000/?L (p=0,018), reticulócitos ? 0,5 % (p< 0,001) e início do tratamento após o ano de 1997 (p= 0,002) apresentaram impacto na sobrevida global. Já os pacientes com 15 ou mais transfusões (p=0,006) e idade ? 40 anos (p=0,003) tiveram sobrevida inferior quando comparados. De acordo com a severidade, a sobrevida global no subgrupo com a forma severa foi 63% (±4) e 42% (±6%) nas formas muito severas (p< 0,001). A incidência cumulativa de recaída foi de 28% (±4) com mediana de 4,4 anos e possibilidade de recuperação com novo protocolo imunossupressor. A taxa de evolução clonal foi de 7,81% (16 pacientes com HPN , 9 com mielodisplasia e 5 casos de leucemia mielóide aguda). Menos de 10% tinham clone HPN ao diagnóstico, com 36,6% dos pacientes apresentando HLA-DR15 (versus 20% população normal). Não houve correlação com resposta ou sobrevida com as alterações citogenéticas ao diagnóstico, a presença de clone HPN ou a presença de HLA-DR15. Este estudo demonstra que a sobrevida global utilizando CSA e prednisona é similar sem o uso de ATG, com período longo de seguimento. A sobrevida foi influenciada pela contagem de neutrófilos, plaquetas, reticulócitos, bem como número de transfusões e idade do paciente ao diagnóstico, além do ano de início do tratamento

    A influência do método pilates na autopercepção da satisfação corporal de mulheres hipertensas

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    Introduction: Body dissatisfaction leads people to seek improvement in appearance, which increases the demand for exercise programs, including Pilates. Objective: To evaluate the impact of 15 weeks of Pilates training (floor and apparatus) on self-perception and body image satisfaction (CI). Materials and methods: In this descriptive study and qualitative-quantitative approach, 14 adult women, hypertensive medicated and non-obese, participated. Semi-structured interviews and the application of the silhouette scale were carried out before and after training. The six participant observations occurred during the training were recorded in field diaries. Interviews and diaries were analyzed by content analysis (CA). From the self-identification of the current silhouette (AS) and desired silhouette (SD), self-perception and body dissatisfaction were identified. Results and Discussion: CA resulted in three thematic categories: 1) “Barriers, facilitators and motivations”, in which women highlight working as the main barrier to adopting an active lifestyle and seeking mental well-being and physical as motivations. 2) “Nobody is ever satisfied, right?”, in which all initially reported dissatisfaction with the body corroborated by the difference between SA and SD; 3) “Pilates Experiences”: Pilates generated a change in self-perception, with less discrepancy between real BMI and SD (p=0.029) and satisfaction (43%) with their CI. 4) “Food and Pilates”: motivating potential for positive dietary changes. Conclusion: Participation in Pilates training had a positive effect on satisfaction and self-perception of body image.Introducción: La insatisfacción corporal lleva a las personas a buscar la mejora en la apariencia, lo que aumenta la demanda de programas de ejercicios, incluido Pilates. Objetivo: Evaluar el impacto de 15 semanas de entrenamiento de Pilates (suelo y aparato) en la autopercepción y satisfacción con la imagen corporal (IB). Materiales y métodos: En este estudio descriptivo con enfoque cuali-cuantitativo participaron 14 mujeres adultas, hipertensas medicadas y no obesas. Se realizaron entrevistas semiestructuradas y la aplicación de la escala de silueta antes y después del entrenamiento. Las observaciones de los seis participantes realizadas durante el entrenamiento se registraron en diarios de campo. Las entrevistas y los diarios se analizaron mediante análisis de contenido (CA). A partir de la autoidentificación de la silueta actual (SA) y silueta deseada (SD), se identificaron la autopercepción y la insatisfacción corporal. Resultados y Discusión: El CA resultó en tres categorías temáticas: 1) “Barreras, facilitadores y motivaciones”, en la que las mujeres señalan el trabajo como la principal barrera para la adopción de un estilo de vida activo y su búsqueda del bienestar mental y físico como motivaciones 2) “Nadie está nunca satisfecho, ¿verdad?”, en el que, inicialmente, todos relataron insatisfacción corporal corroborada por la diferencia entre AS y SD; 3) “Experiencias con Pilates”: Pilates generó cambios en la autopercepción, con menor discrepancia entre el IMC real y la DE (p=0,029) y satisfacción (43%) con su IC. 4) “Alimentación y Pilates”: potencial motivador para cambios dietéticos positivos. Conclusión: La participación en el entrenamiento de Pilates tuvo un efecto positivo en la satisfacción y autopercepción de la imagen corporal.Introduzione: l'insoddisfazione del corpo porta le persone a cercare il miglioramento dell'aspetto, il che aumenta la domanda di programmi di esercizi, incluso il Pilates. Obiettivo: valutare l'impatto di 15 settimane di allenamento Pilates (a terra e attrezzo) sulla percezione di sé e sulla soddisfazione dell'immagine corporea (BI). Materiali e metodi: In questo studio descrittivo con un approccio quali-quantitativo, hanno partecipato 14 donne adulte, ipertese medicate e non obese. Le interviste semi-strutturate e l'applicazione della scala della silhouette sono state eseguite prima e dopo l'allenamento. Le sei osservazioni dei partecipanti fatte durante la formazione sono state registrate nei diari di campo. Interviste e diari sono stati analizzati utilizzando l'analisi del contenuto (CA). Dall'autoidentificazione della silhouette attuale (SA) e della silhouette desiderata (SD), sono state identificate la percezione di sé e l'insoddisfazione corporea. Risultati e discussione: L'AC ha prodotto tre categorie tematiche: 1) "Barriere, facilitatori e motivazioni", in cui le donne indicano nel lavoro il principale ostacolo all'adozione di uno stile di vita attivo e alla loro ricerca del benessere mentale e fisico come motivazioni. 2) “Nessuno è mai soddisfatto, vero?”, in cui, inizialmente, tutti riportavano insoddisfazione corporea corroborata dalla differenza tra AS e DS; 3) “Esperienze con Pilates”: Pilates ha generato cambiamenti nella percezione di sé, con minore discrepanza tra BMI reale e SD (p=0,029) e soddisfazione (43%) per il proprio CI. 4) “Cibo e Pilates”: potenziale motivante per cambiamenti dietetici positivi. Conclusione: la partecipazione all'allenamento di Pilates ha avuto un effetto positivo sulla soddisfazione e sull'auto-percezione dell'immagine corporea.Introdução: A insatisfação corporal leva as pessoas a buscarem melhora na aparência, o que aumenta a procura por programas de exercícios, dentre eles, o Pilates. Objetivo: Avaliar o impacto de 15 semanas de treinamento de Pilates (solo e aparelho) na autopercepção e satisfação da imagem corporal (IC). Materiais e métodos: Neste estudo descritivo e abordagem quali-quantitativa, participaram 14 mulheres adultas, hipertensas medicadas e não-obesas. Entrevistas semiestruturadas e a aplicação da escala de silhuetas foram realizadas antes e após o treinamento. As seis observações participantes realizadas durante o treinamento foram registradas em diários de campo. Entrevistas e diários foram analisados pela análise de conteúdo (AC). A partir da autoidentificação da silhueta atual (SA) e silhueta desejada (SD) identificou-se a autopercepção e a insatisfação corporal. Resultados e Discussão: A AC resultou em três categorias temáticas: 1) “Barreiras, facilitadores e motivações”, na qual as mulheres apontam o trabalho como principal barreira para a adoção de um estilo de vida ativo e sua busca pelo bem-estar mental e físico como motivações. 2) “Ninguém nunca está satisfeita, né?”, na qual, inicialmente todas relataram a insatisfação com o corpo corroborada pela diferença entre SA e SD; 3) “Vivências no Pilates”: o Pilates gerou mudança na autopercepção, com menor discrepância entre o IMC real e o da SD (p=0,029) e satisfação (43%) com sua IC. 4) “Alimentação e Pilates”: potencial motivador para mudanças alimentares positivas. Conclusão: A participação no treinamento Pilates teve efeito positivo na satisfação e autopercepção da imagem corporal.Introdução: A insatisfação corporal leva as pessoas a buscarem melhora na aparência, o que aumenta a procura por programas de exercícios, dentre eles, o Pilates. Objetivo: Avaliar o impacto de 15 semanas de treinamento de Pilates (solo e aparelho) na autopercepção e satisfação da imagem corporal (IC). Materiais e métodos: Neste estudo descritivo e abordagem quali-quantitativa, participaram 14 mulheres adultas, hipertensas medicadas e não-obesas. Entrevistas semiestruturadas e a aplicação da escala de silhuetas foram realizadas antes e após o treinamento. As seis observações participantes realizadas durante o treinamento foram registradas em diários de campo. Entrevistas e diários foram analisados pela análise de conteúdo (AC). A partir da autoidentificação da silhueta atual (SA) e silhueta desejada (SD) identificou-se a autopercepção e a insatisfação corporal. Resultados e Discussão: A AC resultou em três categorias temáticas: 1) “Barreiras, facilitadores e motivações”, na qual as mulheres apontam o trabalho como principal barreira para a adoção de um estilo de vida ativo e sua busca pelo bem-estar mental e físico como motivações. 2) “Ninguém nunca está satisfeita, né?”, na qual, inicialmente todas relataram a insatisfação com o corpo corroborada pela diferença entre SA e SD; 3) “Vivências no Pilates”: o Pilates gerou mudança na autopercepção, com menor discrepância entre o IMC real e o da SD (p=0,029) e satisfação (43%) com sua IC. 4) “Alimentação e Pilates”: potencial motivador para mudanças alimentares positivas. Conclusão: A participação no treinamento Pilates teve efeito positivo na satisfação e autopercepção da imagem corporal

    PERFIL DAS MULHERES COM ALTERAÇÃO NO EXAME PAPANICOLAU NO SUL DO PAÍS

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    O câncer de colo uterino apresenta maior incidência nos países menos desenvolvidos, o Brasil tem um risco estimado de 15,33 casos a cada 100 mil. Apesar da alta incidência, se detectado precocemente, apresenta grande potencial de cura. Objetivo: conhecer o perfil sociodemográfico e ginecológico das mulheres com alteração no exame Papanicolau na cidade do Rio Grande – RS. O estudo de abordagem quantitativa, realizado a partir do recorte da macro pesquisa intitulada “Itinerário terapêutico das mulheres com alterações cervicais no citopatológico em Rio Grande”. Foi desenvolvido em Rio Grande - RS, a partir dos exames citopatológicos alterados realizados no sistema público de saúde, no período de janeiro de 2010 e julho de 2011. A análise dos dados foi realizada por meio do método de estatística descritiva simples. O estudo obteve a anuência do Comitê de Ética em Pesquisa na Área da Saúde da FURG, Parecer 83/2011. A faixa etária predominante foi de 21 a 30 anos (33,3%); 64,5% das mulheres entrevistadas tinham companheiro; 39,5% estudou até a 4ª série; 70,8% não utilizava preservativo; a iniciação sexual predominou na idade de 16 anos ou mais com 52%; 35,4% já tiveram de três a quatro parceiros sexuais; 58,3% tiveram a menarca entre 12 e 14 anos; 72,9% das mulheres não faziam uso de anticioncepcionais orais e 70,8% das mulheres eram multíparas. Estes resultados forneceram maior conhecimento para os profissionais da saúde, favorecendo o subsídio de melhor atendimento as mulheres com alterações no referido exame

    Perfil epidemiológico do estado de Alagoas relacionado com à arbovirose dengue / Epidemiological profile of the state of Alagoas related to arbovirose dengue

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    Segundo o Ministério da Saúde a Dengue pode ser definida como uma doença febril aguda, dinâmica e sistêmica, de notificação compulsória (BRASIL, 2016). De acordo com indicador Proporção de imóveis visitados, em 2016 apresentou uma cobertura de 63,7% dos domicílios, onde o esperado seria uma cobertura de 80% ou mais, logo o estado se encontra abaixo da meta que é esperada, isto reflete diretamente nos índices encontrados. O agente de combate de endemias (ACE) é fundamental no SUS, atua nas ações de combate e controle da dengue, realizando inúmeras atividades dentre elas visita aos domicílios procurando possíveis focos da doença, alertando e orientando a população, este profissional se encontra na Atenção Básica de Saúd

    Pervasive gaps in Amazonian ecological research

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    Biodiversity loss is one of the main challenges of our time,1,2 and attempts to address it require a clear un derstanding of how ecological communities respond to environmental change across time and space.3,4 While the increasing availability of global databases on ecological communities has advanced our knowledge of biodiversity sensitivity to environmental changes,5–7 vast areas of the tropics remain understudied.8–11 In the American tropics, Amazonia stands out as the world’s most diverse rainforest and the primary source of Neotropical biodiversity,12 but it remains among the least known forests in America and is often underrepre sented in biodiversity databases.13–15 To worsen this situation, human-induced modifications16,17 may elim inate pieces of the Amazon’s biodiversity puzzle before we can use them to understand how ecological com munities are responding. To increase generalization and applicability of biodiversity knowledge,18,19 it is thus crucial to reduce biases in ecological research, particularly in regions projected to face the most pronounced environmental changes. We integrate ecological community metadata of 7,694 sampling sites for multiple or ganism groups in a machine learning model framework to map the research probability across the Brazilian Amazonia, while identifying the region’s vulnerability to environmental change. 15%–18% of the most ne glected areas in ecological research are expected to experience severe climate or land use changes by 2050. This means that unless we take immediate action, we will not be able to establish their current status, much less monitor how it is changing and what is being lostinfo:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Pervasive gaps in Amazonian ecological research

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    TRY plant trait database – enhanced coverage and open access

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    Plant traits - the morphological, anatomical, physiological, biochemical and phenological characteristics of plants - determine how plants respond to environmental factors, affect other trophic levels, and influence ecosystem properties and their benefits and detriments to people. Plant trait data thus represent the basis for a vast area of research spanning from evolutionary biology, community and functional ecology, to biodiversity conservation, ecosystem and landscape management, restoration, biogeography and earth system modelling. Since its foundation in 2007, the TRY database of plant traits has grown continuously. It now provides unprecedented data coverage under an open access data policy and is the main plant trait database used by the research community worldwide. Increasingly, the TRY database also supports new frontiers of trait‐based plant research, including the identification of data gaps and the subsequent mobilization or measurement of new data. To support this development, in this article we evaluate the extent of the trait data compiled in TRY and analyse emerging patterns of data coverage and representativeness. Best species coverage is achieved for categorical traits - almost complete coverage for ‘plant growth form’. However, most traits relevant for ecology and vegetation modelling are characterized by continuous intraspecific variation and trait–environmental relationships. These traits have to be measured on individual plants in their respective environment. Despite unprecedented data coverage, we observe a humbling lack of completeness and representativeness of these continuous traits in many aspects. We, therefore, conclude that reducing data gaps and biases in the TRY database remains a key challenge and requires a coordinated approach to data mobilization and trait measurements. This can only be achieved in collaboration with other initiatives

    Pervasive gaps in Amazonian ecological research

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    Biodiversity loss is one of the main challenges of our time,1,2 and attempts to address it require a clear understanding of how ecological communities respond to environmental change across time and space.3,4 While the increasing availability of global databases on ecological communities has advanced our knowledge of biodiversity sensitivity to environmental changes,5,6,7 vast areas of the tropics remain understudied.8,9,10,11 In the American tropics, Amazonia stands out as the world's most diverse rainforest and the primary source of Neotropical biodiversity,12 but it remains among the least known forests in America and is often underrepresented in biodiversity databases.13,14,15 To worsen this situation, human-induced modifications16,17 may eliminate pieces of the Amazon's biodiversity puzzle before we can use them to understand how ecological communities are responding. To increase generalization and applicability of biodiversity knowledge,18,19 it is thus crucial to reduce biases in ecological research, particularly in regions projected to face the most pronounced environmental changes. We integrate ecological community metadata of 7,694 sampling sites for multiple organism groups in a machine learning model framework to map the research probability across the Brazilian Amazonia, while identifying the region's vulnerability to environmental change. 15%–18% of the most neglected areas in ecological research are expected to experience severe climate or land use changes by 2050. This means that unless we take immediate action, we will not be able to establish their current status, much less monitor how it is changing and what is being lost

    Pervasive gaps in Amazonian ecological research

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    Biodiversity loss is one of the main challenges of our time,1,2 and attempts to address it require a clear understanding of how ecological communities respond to environmental change across time and space.3,4 While the increasing availability of global databases on ecological communities has advanced our knowledge of biodiversity sensitivity to environmental changes,5,6,7 vast areas of the tropics remain understudied.8,9,10,11 In the American tropics, Amazonia stands out as the world's most diverse rainforest and the primary source of Neotropical biodiversity,12 but it remains among the least known forests in America and is often underrepresented in biodiversity databases.13,14,15 To worsen this situation, human-induced modifications16,17 may eliminate pieces of the Amazon's biodiversity puzzle before we can use them to understand how ecological communities are responding. To increase generalization and applicability of biodiversity knowledge,18,19 it is thus crucial to reduce biases in ecological research, particularly in regions projected to face the most pronounced environmental changes. We integrate ecological community metadata of 7,694 sampling sites for multiple organism groups in a machine learning model framework to map the research probability across the Brazilian Amazonia, while identifying the region's vulnerability to environmental change. 15%–18% of the most neglected areas in ecological research are expected to experience severe climate or land use changes by 2050. This means that unless we take immediate action, we will not be able to establish their current status, much less monitor how it is changing and what is being lost

    Paroxysmal nocturnal hemoglobinuria clone in 103 Brazilian patients: diagnosis and classification

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    Background: Paroxysmal nocturnal hemoglobinuria is an acquired chronic hemolytic ane- mia, which often manifests as peripheral blood cytopenias and thrombosis. Objective: The aim of this study is to describe a Brazilian population of paroxysmal nocturnal hemoglobinuria patients. Methods: One hundred and three paroxysmal nocturnal hemoglobinuria cases were retrospectively reviewed and the clinical presentation, thrombosis, survival, and clone size were assessed. Diagnosis was established by flow cytometry. Results: Fifty-two male and 51 female patients with a median age of 24.1 years (5.5-62 years) were studied. Clinical symptoms included hemoglobinuria (18.4%), infection (46.6%) and thrombosis (16.5%), and 80.6% had pancytopenia. Patients were classified as classic parox- ysmal nocturnal hemoglobinuria (10), paroxysmal nocturnal hemoglobinuria with aplastic anemia (39), and paroxysmal nocturnal hemoglobinuria with subclinical features and aplas- tic anemia (54). There were significant differences in terms of median age, size of clone, clinical symptoms, and peripheral blood cell counts between the three subcategories. The clone size in erythrocytes and granulocytes were respectively 0.04% (range: 0-18%) and 7.3% (range: 0.3-68.7%) in patients with subclinical features and aplastic anemia, 15.8% (range: 0-99.7%) and 63.0% (range: 1.7-99.8%) in patients with aplastic anemia alone, and 82.2% (range: 0-99.85%) and 98.0% (81.3-100.0%) in Classic disease. Statistical differences were identified for platelets (p-value = 0.001), lactate dehydrogenase (p-value = 0.002) and the clone size (p-value < 0.001) in patients who suffered thrombotic events compared to those who did not. Overall survival was 81.7%, with patients with subclinical features and aplastic anemia having lower overall survival (76.5%). Conclusion: This retrospective review of 103 patients over an 11-year period represents the largest collection of paroxysmal nocturnal hemoglobinuria cases from a single center in Brazil. Flow cytometry showed that a larger clone was associated with classical symptoms and increased risk of thrombosis, even in patients with bone marrow failure, whereas a smaller clone was associated with bone marrow aplasia
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