19 research outputs found

    Antifungal activity of essential oils from Cinnamomum cassia, Myristica fragrans and Syzygium aromaticum against Rhodotorula mucilaginosa

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    Rhodotorula genus comprises yeasts from Sporidiobolaceae family. Considered as non-pathogenic until the last two decades, different species of Rhodotorula are emerging as pathogens in humans, with R. mucilaginosa being the most commonly involved in infections, ranging from simpler clinical conditions such as skin manifestations to more severe cases such as meningitis and endocarditis. The major facilitating agents for the emergence of these infections are invasive procedures such as catheter implants. The primary drugs of choice used to treat these infections are amphotericin B and fluconazole. However, some strains of this yeast show different degrees of resistance to these substances, thus justifying the search for new therapeutic agents. Considering this, the present study aims the investigation of the antifungal activity of the essential oils of Cinnamomum cassia (cinnamon), Syzygium aromaticum (clove) and Myristica fragrans (nutmeg) against clinical isolates of R. mucilaginosa. The essential oils were obtained by hydrodistillation and characterized by GC-MS. The investigation of the antifungal action activity was performed by the agar disc-diffusion test followed by the Minimum Inhibitory Concentration (MIC) determination. All the essential oils were species present their oil characterized by the presence of phenylpropanoids, with eugenol (77.6 to 94.4%) as the main compound of clove and E-cinnamaldehyde (90.4 to 100%) of cinnamon. Nutmeg oil is characterized by the presence of showed as main compounds the myristicin (1.8 a 12.8%) and elemicin (4.3 a 11.1%) phenylpropanoids, besides sabinene (28.2 to 44.4%) and terpinen-4-ol (16.0 to 19.5%) monoterpenes. In the investigation of antifungal activity, all the oils showed potential action against clinical isolates of R. mucilaginosa, with MICs ranging from 8 to 500 µg/mL. The results demonstrate that these oils are promising candidates in the search for new anti-Rhodotorula agents, enabling the treatment of aforementioned infections

    CONSERVAÇÃO DA DIVERSIDADE GENÉTICA DE FEIJÃO COMUM ASSOCIADA A ERRADICAÇÃO DA FOME NO MEIO RURAL.

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    O feijão comum é uma das culturas de maior importância econômica, nutricional e cultural no Brasil. A cultura é tradicionalmente cultivada por agricultores familiares em pequenas áreas sem grandes investimentos tecnológicos. O cultivo na maioria das vezes é realizado com sementes próprias, sendo uma parte da produção reservada para o plantio da safra seguinte. Neste processo, novas variedades são produzidas regularmente dada a fecundação cruzada que ocorre na espécie, ainda que em pequena frequência. As distintas formas e cores de grãos que surgem são facilmente identificadas e selecionadas pelos agricultores, dando origem a novas variedades autóctones. Apesar da relativa facilidade existente em multiplicar feijão, muitos agricultores não possuem o hábito de compartilhar sementes com os vizinhos, principalmente quando a quantidade é pequena o que de certa forma representa um risco para as variedades, que facilmente podem ser perdidas, assim como as combinações gênicas únicas e fundamentais à viabilização do sistema produtivo em ambientes ecologicamente restritivos. Sendo assim, o presente trabalho teve como objetivo multiplicar cultivares de feijão comum, ofertar sementes à agricultores familiares para fortalecer o processo de conservação da diversidade genética da espécie e estreitar a relação entre agricultores e os estudantes do curso de Agronomia. Para tal, foram multiplicadas 30 variedades de feijão comum na área experimental do curso de Agronomia do IFC - Concórdia. Cada variedade foi multiplicada numa área de 30 m². A partir da multiplicação foram avaliados alguns caracteres agronômicos como o hábito de crescimento, número de dias do ciclo, resistência as principais doenças e o potencial produtivo. Essas informações foram utilizadas para elaborar uma cartilha, que acompanhou as sementes que foram doadas aos interessados durante a Tecnoeste, em fevereiro de 2022. Por meio da doação de sementes e uma cartilha contendo informações agronômicas sobre as variedades de feijão comum, associado ao diálogo que teve com os visitantes, majoritariamente agricultores, foi possível fortalecer a rede de conservação da espécie e estreitar a relação do curso com a sociedade

    Atividade in vitro da secreção de Lucilia cuprina frente à Leishmania amazonensis, Ttrypanosoma cruzi e linhagens celulares / In vitro activity of larval secretions from Lucilia cuprina against Leishmania amazonensis, Trypanosoma cruzi and cell lines

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    As pesquisas com produtos naturais representam um valioso recurso, pois são fonte de compostos biologicamente ativos que podem ter atividade contra uma variedade de patógenos que afetam a saúde humana e animal. Os dípteros da espécie Lucilia cuprina, pertencente à família Calliphoridae, conhecidos como moscas varejeiras, são cosmopolitas e têm importante função na natureza devido ao desenvolvimento de suas larvas em matéria orgânica em decomposição. Alguns estudos chegaram à conclusão de que a produção de enzimas digestivas secretadas pelas larvas são importantes para o estabelecimento e  sobrevivência desses insetos no hospedeiro e no ambiente  devido a sua  secreção ter ação bactericida, antiparasitária e antifúngica e ao hábito alimentar necrobiontófago, esses dipteros têm sido utilizados em bioterapia e pesquisas contra vários patógenos, entretanto, são poucos os estudos com foco na secreção desta espécie. Portanto, o objetivo deste trabalho foi verificar a atividade da secreção larval in vitro de L. cuprina, extraída de larvas L3 em diferentes concentrações por um período de 24 horas, frente à Leishmania amazonensis, Trypanosoma cruzi, linhagem tumoral de melanoma B16-F10 e HFF-1 de fibroblasto humano. Evidenciou-se uma redução na viabilidade de promastigotas de L. amazonensis nos tratamentos com secreção larval de 0,25%, 1% e 2% (viabilidade reduzida para 43,33%, 60% e 37,33% respectivamente). No ensaio com T. cruzi as concentrações 0,25% e 0,5% de secreção larval foi ativa mostrando diminuição de viabilidade de epimastigotas para 35,28% e 43,07%. A secreção larval mostrou capacidade citotóxica para as células tumorais. A concentração de 2% foi significativa em todos os ensaios, MTT, Vermelho Neutro (NR) e Crystal Violeta (VC), com redução de viabilidade para 79,3%, 85% e 85,6%, respectivamente. O tratamento a 1% mostrou diferença significativa tanto para NR (viabilidade de 74%) como VC (viabilidade de 83,6%). A concentração de 0,5% no NR diminuiu viabilidade para 80,6%. Nos ensaios com linhagem não tumoral a secreção mostrou baixa toxicidade, demonstrando segurança. O ensaio fluorimétrico realizado para quantificação de dsDNA (Picogreen) indicou um aumento de 14% à 25% de DNA extracelular. Os resultados fluorimétricos com o marcador 2,7’-diclorofluoresceína (DCFH-DA) mostraram um aumento de 20% e 22% de espécies reativas nas concentrações de 0,25 e 2%, sendo indicativo de um possível mecanismo de morte celular por radicais livres. Os resultados revelam que a secreção larval de L. cuprina, em diferentes concentrações, demonstrou atividade antiprotozoária e citotóxica na linhagem tumoral

    Anticorpo policlonal anti-BCG no diagnóstico dos granulomas imunológicos cutâneos

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    Introdução: O emprego de técnicas de interpretação imunológica de agentes infecciosos, de uma maneira geral, confere maior sensibilidade e especificidade ao exame histopatológico; o anticorpo policlonal anti-BCG tem sido testado como uma coloração imunoistoquímica de triagem para espécimes de biópsias cutâneas, com suspeita de origem infecciosa; em casos de infecções fúngicas e bacterianas, os resultados mostraram-se claramente superiores aos conseguidos pelas técnicas histoquímicas convencionais. Objetivos: Verificar a positividade da reação imunoistoquímica com o anti-BCG em granulomas imunológicos cutâneos, que não puderam ter o seu diagnóstico etiológico definido pelos métodos histoquímicos usuais de coloração para agentes infecciosos (Grocott e Ziehl-Neelsen) e também descrever a sensibilidade e especificidade deste anticorpo, através da comparação com os exames culturais para fungos e micobactérias. Metodologia: Procedeu-se à técnica imunoistoquímica com o anti-BCG em 33 biópsias cutâneas com granulomas imunológicos, com colorações de Grocott e Ziehl-Neelsen negativas. Também foram selecionados 13 casos de hanseníase virchowiana e 11 de granulomas por degeneração do colágeno, para que servissem de controles positivos e negativos, respectivamente. A leitura das lâminas foi realizada por dermatopatologista do HCPA que não tinha conhecimento dos dados clínicos dos pacientes. Não foi realizada a quantificação do antígeno nos cortes. Resultados: Dos 33 casos estudados, 13 (39,4%) apresentaram imunoistoquímica positiva com o anti-BCG, os diagnósticos finais foram: 4 casos (12,12%) de tuberculose, 4 casos de esporotricose, 1 caso (3.03%) de cromomicose, 1 caso de hanseníase tuberculóide e 3 casos (9.09%) que não puderam ter o diagnóstico conhecido, pois perderam o acompanhamento médico. A sensibilidade do anti-BCG quando comparado com a cultura para fungos foi de 57,1% e a especificidade de 66,7%; na comparação com a cultura para micobactérias a sensibilidade foi de 100%, porém só haviam 2 exames positivos, e a especificidade foi de 67,7%. Nos casos de hanseníase virchowiana, a sensibilidade e a especificidade foi de 100%. Conclusão: A técnica imunoistoquímica com o anticorpo anti-BCG é relativamente fácil, rápida e de baixo custo e mostrou ser útil na identificação de microorganismos que não foram prontamente visualizados com as colorações de Grocott e Ziehl-Neelsen. Entretanto, o pequeno número de controles pode ter influenciado no desempenho do método

    Anticorpo policlonal anti-BCG no diagnóstico dos granulomas imunológicos cutâneos

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    Introdução: O emprego de técnicas de interpretação imunológica de agentes infecciosos, de uma maneira geral, confere maior sensibilidade e especificidade ao exame histopatológico; o anticorpo policlonal anti-BCG tem sido testado como uma coloração imunoistoquímica de triagem para espécimes de biópsias cutâneas, com suspeita de origem infecciosa; em casos de infecções fúngicas e bacterianas, os resultados mostraram-se claramente superiores aos conseguidos pelas técnicas histoquímicas convencionais. Objetivos: Verificar a positividade da reação imunoistoquímica com o anti-BCG em granulomas imunológicos cutâneos, que não puderam ter o seu diagnóstico etiológico definido pelos métodos histoquímicos usuais de coloração para agentes infecciosos (Grocott e Ziehl-Neelsen) e também descrever a sensibilidade e especificidade deste anticorpo, através da comparação com os exames culturais para fungos e micobactérias. Metodologia: Procedeu-se à técnica imunoistoquímica com o anti-BCG em 33 biópsias cutâneas com granulomas imunológicos, com colorações de Grocott e Ziehl-Neelsen negativas. Também foram selecionados 13 casos de hanseníase virchowiana e 11 de granulomas por degeneração do colágeno, para que servissem de controles positivos e negativos, respectivamente. A leitura das lâminas foi realizada por dermatopatologista do HCPA que não tinha conhecimento dos dados clínicos dos pacientes. Não foi realizada a quantificação do antígeno nos cortes. Resultados: Dos 33 casos estudados, 13 (39,4%) apresentaram imunoistoquímica positiva com o anti-BCG, os diagnósticos finais foram: 4 casos (12,12%) de tuberculose, 4 casos de esporotricose, 1 caso (3.03%) de cromomicose, 1 caso de hanseníase tuberculóide e 3 casos (9.09%) que não puderam ter o diagnóstico conhecido, pois perderam o acompanhamento médico. A sensibilidade do anti-BCG quando comparado com a cultura para fungos foi de 57,1% e a especificidade de 66,7%; na comparação com a cultura para micobactérias a sensibilidade foi de 100%, porém só haviam 2 exames positivos, e a especificidade foi de 67,7%. Nos casos de hanseníase virchowiana, a sensibilidade e a especificidade foi de 100%. Conclusão: A técnica imunoistoquímica com o anticorpo anti-BCG é relativamente fácil, rápida e de baixo custo e mostrou ser útil na identificação de microorganismos que não foram prontamente visualizados com as colorações de Grocott e Ziehl-Neelsen. Entretanto, o pequeno número de controles pode ter influenciado no desempenho do método
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